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domingo, 18 de maio de 2014

Astrofísica: Astrônomos descobrem planeta cor-de-rosa

 

Denominado GJ 504b, o novo planeta é o de menor massa já descoberto com o uso de imagens, e orbita uma estrela parecida com o Sol


Concepção artística do planeta GJ 504b que, segundo pesquisadores, tem cor de flores de cerejeira e magenta (NASA's Goddard Space Flight Center/S. Wiessinger)
Um planeta cor-de-rosa, que orbita uma estrela parecida com o Sol, foi descoberto por uma equipe internacional de astrônomos. Denominado GJ 504b, o corpo celeste tem quatro vezes a massa e aproximadamente o mesmo tamanho de Júpiter, e é o planeta de menor massa já descoberto com o uso de imagens — foi utilizado o Telescópio Subaru, localizado no Havaí.
“Se pudéssemos viajar para esse planeta, veríamos um mundo ainda brilhando com o calor de sua formação, com uma cor que lembra flores de cerejeira, um magenta escuro”, afirma Michael McElwain, pesquisador do Centro de Voo Espacial Goddard da Nasa, em Maryland, Estados Unidos, que participou da descoberta.
A estrela ao redor da qual o planeta orbita, denominada GJ 504, é um pouco mais quente do que o Sol, e pode ser vista a olho nu, na constelação de Virgem.  Os pesquisadores estimam que esse sistema (estrela e planeta) tenha 160 milhões de anos de idade, o que o torna jovem — estima-se que o nosso sistema solar tenha se formando há 4,5 bilhões de anos.
Sistemas solares jovens são alvos interessantes para estudos de imagem, porque seus planetas ainda não perderam muito do calor de sua formação, o que melhora a visibilidade. “O Sol está por volta da metade de sua vida de produção de energia. Estudar esses sistemas é como ver o nosso próprio sistema solar quando jovem”, diz McElwain.

Problema teórico — O fato do planeta estar muito distante da estrela em que orbita desafia algumas teorias atualmente aceitas sobre a formação de planetas gigantes.
Segundo o modelo aceito, planetas como Júpiter e o GJ 504b se formam no disco de gás que cerca estrelas jovens. Colisões entre asteroides e cometas produzem um núcleo que, ao atingir massa suficiente, passa a atrair para si o gás desse disco, formando o planeta. Porém, para essa teoria funcionar, o planeta deve estar distante de sua estrela no máximo até a distância que Netuno está do Sol, cerca de 30 vezes a distância entre a Terra e o Sol. Já o novo planeta apresenta uma distância em relação a sua estrela que é mais de 43 vezes a distância entre a Terra e o Sol.
“Este é um dos planetas mais difíceis de explicar segundo a teoria tradicional. Sua descoberta implica a necessidade de considerar seriamente teorias alternativas de formação, ou talvez rever alguns conceitos básicos na teoria atual”, afirma Markus Janson, integrante da equipe de pesquisadores. Um artigo descrevendo a descoberta foi aceito para publicação pelo periódico The Astrophysical Journal.

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