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domingo, 26 de março de 2017

Espiritualidade: Gol dá R$ 4 milhões a índios por 'danos espirituais' em acidente

O cacique Megaron Txucarramae auxiliou as equipes militares no resgate dos corpos das vítimas (Foto: José Cícero da Silva/Agência Pública)

Destroços estão na mata até hoje e, para a tribo que vive ali, a terra ficou contaminada pelo querosene do avião e marcada pelo sangue das vítimas.


Quase 11 anos se passaram desde que um boeing da Gol se chocou contra um jato Legacy, em Mato Grosso, matando 154 pessoas. Os destroços estão na mata até hoje e, para os índios que vivem ali, a terra ficou contaminada pelo querosene do avião e marcada para sempre pelo sangue das vítimas. A questão levou a um acordo judicial inédito e milionário: a Gol vai pagar aos índios R$ 4 milhões por perdas materiais e espirituais. Conheça os detalhes na reportagem do Fantástico.

Fantástico 26/03/2017 -Gol dá R$ 4 milhões a índios por 'danos espirituais' em acidente com Legacy


domingo, 19 de março de 2017

Religião e espiritualidade: Quais são os sete líderes do Inferno, segundo a demonologia?

ILUSTRAS André Toma - ESSA MATÉRIA FAZ PARTE DA REPORTAGEM O UNIVERSO DOS ANJOS E DEMÔNIOS.

Segundo teorias demonologistas, estes são os líderes do Inferno (e causadores dos sete pecados capitais)



 As ilustrações desta matéria são inspiradas na obra Dicttionaire Infernal, publicada em 1818, e que traz descrições e desenhos de 69 demônios.

Belzebu

Em 1589, o teólogo e bispo alemão Peter Binsfield associou cada demônio a um pecado. Este aqui causaria a gula. Sua imagem veio do deus da fertilidade Baal, idolatrado pelos cananeus, mas considerado um falso ídolo pelos cristãos. Textos de 1613 do inquisidor francês Sebastien Michaelis, porém, o consideram a origem do orgulho.


Mamon

O nome é aramaico e significa “riqueza”. Não por acaso, Binsfield o remete à avareza. Aparece em dois Evangelhos, de Lucas e Mateus. Neste último, é citado no versículo “Você não pode servir a Deus e a Mamon”, também traduzido, algumas vezes, como “Você não pode servir a Deus e ao dinheiro”. Não é mencionado por Michaelis.

Azazel

Binsfield dizia que esse era o líder de um grupo de anjos caídos que faziam sexo com mulheres mortais. Foi ele quem teria ensinado aos homens como fabricar armas de guerra – por isso, está ligado à ira. Michaelis discorda: ele propõe que esse pecado era causado pelo ex-príncipe dos querubins Baalberith, que transformava homens em assassinos.

Lúcifer

Para Binsfield, Lúcifer era o orgulho, já que foi sua soberba perante Deus que causou sua desgraça. Segundo Michaelis, ele seria também o líder da “primeira esfera” do inferno, reservada a ex-querubins, serafins e tronos. (Belzebu seria seu braço direito e segundo em comando).

Asmodeus

É um espírito do mal cuja origem, na verdade, remete a uma religião persa chamada zoroastrismo. Ele foi absorvido pelo judaísmo, que o associa ao rei de Sodoma (aquela cidade bíblica cheia de exageros sexuais, destruída por Deus no Velho Testamento). Daí sua conexão com a luxúria. Também é um ex-serafim.

Leviatã

Também um ex-serafim, é um dos capetas mais poderosos, responsável por fazer os homens tornarem-se hereges. Habita o fundo do mar, é mencionado na Bíblia e tem várias aparências: dragão marinho, serpente, baleia e até crocodilo. Binsfield afirma que ele promove inveja e leva à obsessão pelos bens materiais.

Belfegor

Extraído da mitologia assíria. Ele teria uma aparência atlética, grande estatura e chifres de carneiro. Seus inventos engenhosos trariam riqueza fácil aos homens, tornando-os vítimas da preguiça. Na análise de Michaelis, porém, esse vício seria causado por outra criatura maligna, Astaroth, ex-membro da classe dos tronos.
AS OUTRAS ESFERAS
Conheça os habitantes dos setores restantes

Para Michaelis, a segunda esfera pertencia aos demônios que, um dia, foram virtudes, dominações ou potestades. Entre eles:
– Carreau: endurece o coração dos homens
– Carnivean: provoca a obscenidade
– Belias: torna as mulheres vaidosas
– Oeillet: causa violações nos votos de pobreza
Na terceira esfera ficam ex-principados, arcanjos e anjos:
– Olivier: ligado à crueldade
– Luvart: faz os humanos adorarem outros deuses

CONSULTORIA Volney Berkenbrock, doutor em teologia pela Universidade de Bonn, na Alemanha, e professor de pós-graduação em ciência da religião da Universidade Federal de Juiz de Fora, e Gary E. Gilley, doutor em teologia pela Universidade de Cambridge
FONTES Livro Satã – Uma Biografia, de Henry Ansgar Kelly, documentários Satanás, Príncipe das Trevas e Portões para o Inferno e tese acadêmica Speak of the Devil: A Brief Look at the History and Origins of Iconography of the Devil from Antiquity to the Renaissance, de Eric Williams

sábado, 18 de março de 2017

História, religião e arte: Como Michelangelo pintou o teto da Capela Sistina?

ILUSTRA: Sattu

Utilizando uma técnica chamada afresco, em que a pintura é feita sobre uma argamassa de cal e areia


https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Carlinhos+Lima&search-alias=books

Utilizando uma técnica chamada afresco, em que a pintura é feita sobre uma argamassa de cal e areia. Como esse tipo de trabalho seca rápido, antes de botar a mão na massa o italiano teve de estudar bastante quais imagens planejava recriar. A tarefa completa levou quatro anos, de 1508 a 1512 – mas tornou-se uma das mais importantes obras-primas da história e é, hoje, uma das maiores atrações do Vaticano. O que pouca gente sabe é que, a princípio, Michelangelo não queria o serviço. Primeiro, porque considerava a pintura uma arte inferior. Ele gostava mesmo era de esculpir. Segundo, porque não se dava bem com o papa Júlio II, que fez a encomenda. Em 1505, ele se envolveu com a construção de um túmulo papal e ficou oito meses na cidade de Carrara, famosa por seus mármores, selecionando pedras para a obra. Só que outro escultor, Bramante (1444-1514) caiu nas graças da Igreja e assumiu o projeto. Michelangelo topou decorar a Sistina para provar a todos do que era capaz.

TORCICOLO MERECIDO
Michelangelo pintou, praticamente sozinho, 680 m² em quatro anos



1) Bíblia em quadrinhos - Um dos toques de genialidade de Michelangelo foi decidir cobrir os 680 m² do teto da capela com uma única composição de várias cenas do Antigo Testamento, da Bíblia. Estão lá a criação do homem, a expulsão do Jardim do Éden e o dilúvio 2) Mãos firmes -  O afresco é uma técnica antiga, que resiste bem ao tempo. Antes de receber a tinta, a superfície é preparada com uma argamassa de cal queimada e areia umedecida (daí a origem do nome). Ela seca rápido, o que exige pinceladas precisas e bem planejadas 3) Nariz empinado - Às vezes, o artista trabalhava deitado. Mas, na maior parte do tempo, ficava de pé olhando para cima, o que lhe rendeu muitas dores. Meses após o serviço, tinha dificuldade em baixar a cabeça para ler. Precisava colocar o texto acima dos olhos 4) Passou por cima - Quando Michelangelo chegou, a Capela Sistina já tinha pinturas feitas por outros grandes nomes da época, realizadas entre 1481 e 1483. Com seus retratos bíblicos, ele cobriu um céu estrelado assinado por Píer Matteo d’Almelia. 5) Intrigas da oposição - A extensão do teto era tão impressionante que Ascanio Condivi, aprendiz e biógrafo de Michelangelo, chegou a escrever que o convite para a tarefa havia sido feito por rivais de seu mestre – que torciam, claro, para que ele não conseguisse cumprir a missão michelangelo 4 6) Escraviários -  Michelangelo recusou ajuda na pintura. Aceitou pouquíssimos aprendizes, que faziam toda a parte “burocrática”: montavam andaimes, preparavam pigmentos, limpavam pincéis e ampliavam os originais que o gênio desenhava em menor escala



Fonte:mundoestranho.abril.com.br/historia/

domingo, 12 de março de 2017

Contra os aproveitadores da fé! ‘Ameaça espiritual’ é considerada crime de extorsão pelo STJ

  considerada crime de extorsão pelo STJ
Conheça a Umbanda Astrológica - últimos exemplares: https://www.zoom.com.br/livros/umbanda-astrologica-os-senhores-do-destino-e-a-coroa-astrologica-de-orumila-lima-carlinhos-9788598647067

Que sirva de alerta aos trapaceiros


Em decisão unânime, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou que a ameaça de uso de "forças espirituais" para constranger alguém a entregar dinheiro configura crime de extorsão - ainda que não tenha havido violência física ou outro tipo de ameaça. O caso aconteceu em São Paulo. Segundo o processo, a vítima contratou os serviços da acusada para realizar "trabalhos espirituais de cura". A ré teria induzido a vítima a erro e, por meio desses atos de curandeirismo, obtido vantagens financeiras de mais de R$ 15 mil. Tempos depois, quando a vítima passou a se recusar a dar mais dinheiro, a mulher a ameaçou. Segundo a denúncia do Ministério Público, a acusada pediu R$ 32 mil para desfazer "alguma coisa enterrada no cemitério" contra seus filhos. A ré foi condenada a 6 anos e 24 dias de reclusão, em regime semiaberto. No STJ, a defesa pediu sua absolvição ou a desclassificação das condutas para o crime de curandeirismo, ou ainda a redução da pena e a mudança do regime prisional. Segundo a defesa, não houve nenhum tipo de grave ameaça ou uso de violência que pudesse caracterizar o crime de extorsão. Tudo não teria passado de "algo fantasioso, sem implicar mal grave apto a intimidar o homem médio". Para o ministro Rogerio Schietti, relator da ação, os fatos narrados são suficientes para configurar crime de extorsão, previsto no artigo 158 do Código Penal. "A ameaça de mal espiritual, em razão da garantia de liberdade religiosa, não pode ser considerada inidônea ou inacreditável", disse. "Para a vítima e boa parte do povo brasileiro, existe a crença na existência de forças sobrenaturais, manifestada em doutrinas e rituais próprios, não havendo falar que são fantasiosas e nenhuma força possuem para constranger o homem médio", escreveu Schietti. Em relação à desclassificação das condutas para curandeirismo, previsto no artigo 284 do Código Penal, o ministro destacou o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo de que a intenção da ré era, na verdade, enganar a vítima e não curá-la de doença. O STJ negou a revisão da pena da curandeira e determinou, ainda, sua execução imediata. Para Schietti, o tribunal paulista acertou ao considerar, no cálculo da pena, a fragilidade da vítima e os prejuízos psicológicos causados. por Júlia Affonso e Fernanda Yoneya | Estadão Conteúdo

Comentário: Não tenho dúvida que o tribunal tomou a decisão correta. Está cheio de aproveitadores que enganam as pessoas todos os dias no Brasil e no mundo. Mas, espero que esta decisão também sirva para os aproveitadores da fé, que usam a Bíblia pra ficarem ricos. Estou cansado de ver na TV, programas de igrejas evangélicas, amedrontando as pessoas e quase intimando essas pessoas a doarem seu dinheiro, pra que só assim sejam felizes e tenham luz... Espero que essa sentença não valha apenas pra algumas parcelas das religiões ou dos falsos religiosos, que possa punir todos que usam a fé pra ficarem ricos!
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