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segunda-feira, 8 de junho de 2020

Estudos revelam por que coronavírus atacaria mais os homens calvos



Coronavírus representaria ameaça acrescida para quem sofre de calvície? Pesquisas mostrando elevada taxa de calvos entre pacientes COVID-19 levam cientistas a ligar o hormônio androgênico à doença.

Os homens carecas podem estar em maior risco de sofrer de formas graves de COVID-19, segundo revelam novos estudos.
Os dados estatísticos são tão fortes que alguns cientistas já lhe deram o nome de "sintoma de Gabrin", em homenagem ao primeiro médico a morrer de COVID-19 nos Estados Unidos, Frank Gabrin, que também era careca, informa o jornal britânico The Telegraph.
"Nós realmente consideramos a calvície como uma predisposição clara para a doença", disse o professor Carlos Wambier, da Universidade Brown (EUA), em um comentário ao Telegraph.

Hormônios androgênicos na mira

Dados coletados desde o início do surto em Wuhan, na China, em janeiro, mostraram que os homens têm mais probabilidade de morrer depois de infectados pelo novo coronavírus e que os homens em idade de trabalhar eram duas vezes mais propensos a falecer após terem sido diagnosticados com a COVID-19, refere o Telegraph.
Até recentemente, os cientistas desconheciam a razão de isso acontecer, apontando fatores como estilo de vida, tabagismo e diferenças no sistema imunológico entre os sexos.
Mas os cientistas acreditam cada vez mais que andrógenos – hormônios sexuais masculinos como a testosterona – poderiam desempenhar um papel não só na queda de cabelo, mas também no aumento da capacidade do coronavírus de atacar células.
Os cientistas sugerem uma ligação entre os hormônios androgênicos masculinos, dos quais a calvície muitas vezes depende, e a capacidade do organismo de combater o vírus.
"Achamos que andrógenos ou hormônios masculinos são definitivamente a porta de entrada do vírus em nossas células", afirmou Wambier.
Isto sugere que o tratamento para suprimir estes hormônios – prescrito para a calvície e doenças como o câncer de próstata – poderia ser usado para deter o vírus e dar ao paciente tempo para combatê-lo.

Estudos

Carlos Wambier liderou dois estudos sobre a temática. Um deles apurou que 79% dos homens internados em três hospitais de Madri, na Espanha, e que sofriam de COVID-19 eram carecas. A pesquisa envolveu 122 pacientes, com média de idade de 62,5 anos.
Outro estudo, envolvendo 41 pacientes em outros hospitais espanhóis, deu uma taxa de 71%. O índice de calvície em homens brancos de idade semelhante à dos pacientes estudados situa-se somente entre 31 e 53 por cento, refere o Telegraph.

Solução

Os especialistas em câncer de próstata estão familiarizados com o papel que os andrógenos podem desempenhar na doença, porque na próstata os hormônios estimulam uma enzima, a TMPRSS2, que fomenta o crescimento cancerígeno.
Em abril, pesquisadores mostraram que a enzima TMPRSS2 também está envolvida em infecções pelo novo coronavírus, informa o Telegraph.
Para infectar uma célula, os coronavírus – incluindo o novo SARS-CoV-2, que causa a COVID-19 – utilizam o que é chamado de proteína de espícula ou espigão, que se liga à membrana da célula, um processo que é ativado por uma enzima. Neste caso, parece que a TMPRSS2 poderia ser essa enzima.
Os cientistas ainda não sabem se a enzima responde da mesma forma aos andrógenos nos pulmões como responde na próstata, mas outras evidências parecem apoiar a ligação potencial, refere o Telegraph.
Um estudo recente efetuado em Veneto, na Itália, com 9.280 pacientes, descobriu que homens com câncer de próstata e em terapia de privação de androgênio – com recurso a medicamentos que reduzem os níveis de testosterona – tinham apenas um quarto das probabilidades de contrair COVID-19 comparando com os restantes pacientes, informa o Telegraph.
Contudo, segundo Karen Stalbow, chefe do Centro do Câncer da Próstata do EUA, citada pelo Telegraph, "muito mais evidências são necessárias antes de podermos saber se essas terapias hormonais seriam um meio eficaz para tratamento da COVID-19".

Plantas percebem sons e são capazes de comunicar entre si, revela estudo



Plantas estão longe de ser tão insensíveis a seu meio ambiente quanto se julga. Estudos mostram que percebem ações exercidas sobre elas, como agressão de herbívoros, vento ou som da água correndo.

O mundo vegetal esconde muitos segredos: as plantas são capazes de perceber sons e podem até se comunicar umas com as outras, pelo ar ou através de fungos em rede com raízes.
Quem o afirma é o biólogo e professor do Museu Nacional de História Natural de Paris Marc-André Selosse em entrevista à France Inter.

Plantas sentiriam o meio que as rodeia?

Para Selosse, a resposta é definitivamente sim. O especialista acaba de publicar um livro que lança luz sobre a sensibilidade das plantas apoiado em inúmeros estudos biológicos e botânicos.
Segundo ele, as plantas reagem fisiologicamente a estímulos externos. Elas não são apenas capazes de perceber sinais, como também podem enviá-los.
Por outras palavras, elas se comunicam umas com as outras. Para Selosse, a comunicação das plantas é um sistema de pequenas moléculas relativas que passam pelo ar ou fungos no solo que colonizam as raízes das plantas, conectando-as em rede.

Plantas seriam inteligentes?

Para provar a capacidade de comunicação, o biólogo aponta o caso das acácias, que não só produziram substâncias tóxicas contra os pequenos antílopes que as comiam, como também alertaram as vizinhas.
Face às investidas dos predadores, e não podendo fugir, as acácias começaram a acumular taninos, moléculas tóxicas e indigestas.
Na década de 80, manadas de antílopes foram dizimadas em parques naturais da África do Sul porque todas as acácias se haviam tornado venenosas.
"Descobrimos que as acácias emitiam moléculas que avisavam as plantas vizinhas da presença de antílopes. Estas plantas, por sua vez, começaram a acumular toxinas, apesar de não terem sido atacadas", afirmou o especialista.
As referidas moléculas, chamadas de etileno ou ácido salicílico, são moléculas voláteis que circulam através do ar.
Em outras palavras, "as acácias atacaram, reagiram, mas também alertaram vizinhos que ainda não haviam sido atacados por antílopes", sintetizou Selosse.

Para além do ar, plantas comunicam pelas raízes

Para se comunicarem pelas raízes, as plantas precisam de intermediários. São fungos no solo – colonizam suas raízes e as ajudam a se alimentar – que vão intervir, sobretudo porque o mesmo fungo pode colonizar várias plantas.
Foram efetuados experimentos em vasos que mostram que, se uma planta é atacada por um vírus ou um pulgão, plantas em seu redor, igualmente colonizadas pelo mesmo fungo em suas raízes, são capazes de montar as mesmas respostas contra pulgões ou vírus.
Não havendo fungos, não há resposta comum, pelo que ficou demonstrado que é o fungo quem conecta as plantas em rede, referiu o especialista.
Contudo, "não sabemos ainda como a molécula transita, se através da superfície do fungo ou de um sinal elétrico", assinalou Selosse.

Plantas captam som

Por mais surpreendente que possa parecer, as plantas são capazes de captar sons.
Um experimento mostrou que quando se reproduziu o ruído de água caindo como em uma cachoeira, as raízes começaram a crescer na direção do som.
"O som é uma vibração, e as plantas são sensíveis às vibrações", disse Selosse, relembrando que quando há muito vento na costa, as plantas crescem na direção abrigada do vento.
Apesar de todas estas descobertas, Salosse é da opinião que seria descabido falar sobre inteligência das plantas. Para o especialista, trata-se de uma questão de adaptação.
"As plantas, de fato, percebem seu ambiente, porque é absolutamente essencial que elas respondam a ele – ainda mais do que nós, porque não podem se mover [...] Mas, na verdade, o que está por trás disto tudo é adaptação", concluiu Marc-André Selosse.

Mais vistas da semana

'Imagem invertida' do Sol e da Terra teria sido encontrada nas profundezas do espaço



Pesquisadores alemães e norte-americanos descobriram um exoplaneta potencialmente habitável e sua estrela anfitriã, que seriam uma "imagem invertida" da Terra e do Sol.

A informação foi divulgada no dia 4 de junho pelo Instituto Max Planck para pesquisa do Sistema Solar.
O exoplaneta KOI-456.04 tem pelo menos o dobro do tamanho da Terra e orbita a aproximadamente três mil anos-luz do Sistema Solar, em torno da Kepler-160, uma estrela similar ao Sol.
Segundo pesquisadores, o KOI-456.04 está localizado em uma região da zona estelar habitável – faixa de distância ao redor de uma estrela que admite água superficial líquida em um planeta similar à Terra – que se compara à posição da Terra ao redor do Sol.
"O KOI-456.01 é relativamente grande comparado com muitos outros planetas considerados potencialmente habitáveis. Porém é a combinação deste tamanho [...] e sua estrela anfitriã do tipo solar que o torna tão especial e familiar", detalhou o pesquisador principal, René Heller.
Além disso, a quantidade de luz que recebe o planeta de sua estrela anfitriã é de aproximadamente 93% da luz solar recebida na Terra.
 
 
 
A Lua, a Terra e o Sol (imagem referencial)
"Se o KOI-456.04 possui uma atmosfera inerte com um leve efeito estufa similar ao da Terra, então sua temperatura superficial seria de cinco graus Celsius em média, sendo aproximadamente 10 graus a menos que a temperatura global em média da Terra", cita estudo publicado na revista Astronomy and Astrophysics.
No entanto, especialistas também ressaltaram que é preciso mais dados para declarar formalmente o KOI-456.04 como planeta.
"Atualmente, não podemos descartar completamente que o KOI-456.04 seja, de fato, um erro estatístico ou um erro de medição sistemático no lugar de um verdadeiro planeta", cita especialista.

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