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segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Bióloga alerta para envelhecimento prematuro depois da COVID-19

 


O envelhecimento prematuro pode ser uma das consequências da COVID-19, mesmo depois de uma forma leve da doença.

A professora Ancha Baranova, da Escola de Biologia Sistemática da Universidade George Mason, alertou em entrevista à Sputnik para a possibilidade de envelhecimento prematuro entre pacientes com coronavírus.

A cientista chamou atenção para os resultados da pesquisa de um grupo de médicos que estudou o estado de pacientes que tiveram COVID-19 nas formas leve e moderada.

"Até entre as pessoas que tiveram doença em forma muito leve, 70% delas tiveram patologias de alguns órgãos internos. Mas a patologia principal não era cardíaca, mas principalmente esteatose hepática [afeta o fígado] e degenerações gordurosas do tecido pancreático", explicou Baranova.

Normalmente, as pessoas de 60 anos têm estas diagnoses, no entanto, as pessoas recuperadas da COVID-19 têm esses problemas já na idade de 40 anos.

A cientista concluiu que o coronavírus "pega recursos e aproxima a velhice". As consequências da doença devem ser estudadas mais detalhadamente, acrescentou.

"É preciso começar estudos de coorte longos de doentes recuperados do coronavírus e estudá-los detalhadamente: fazer análises, por mais de uma vez, ver o que está passando", acrescentou Baranova.

A cientista destacou que já começaram a ser realizadas tentativas deste tipo de estudos.

 

Revelado segredo de estátuas mais antigas do planeta

 


Os cientistas comprovaram que estatuetas de Vênus refletem a visão de povos antigos sobre a figura feminina ideal.

Durante muito tempo se considerou que as estatuetas de Vênus eram imagens da deusa-mãe, um símbolo de fertilidade e reprodução.

Cientistas dos Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos comprovaram que as estatuetas provavelmente refletem a visão de povos antigos sobre a figura feminina ideal, de acordo com estudo publicado na revista Obesity.

Pesquisadores do Centro de Ciências Médicas da Universidade do Colorado notaram que as figuras das estatuetas representam de maneira realista demais figuras de mulheres com problemas de obesidade ou mulheres grávidas.

O tamanho destas estatuetas é de 6 a 16 centímetros. São feitas de ossos, presas de mamute, rochas maleáveis, chifres ou barro. Algumas têm orifícios para serem usadas como colares.

"Algumas das obras de arte mais antigas no mundo são estatuetas misteriosas de mulheres com sobrepeso do tempo dos caçadores-coletores da Idade do Gelo na Europa, onde ninguém esperaria ver obesidade", segundo o chefe de pesquisa, professor Richard Johnson, citado no comunicado de imprensa. "Comprovamos que estas estatuetas correlacionam a tempos de estresse nutricional extremo."

Comparando os dados antropométricos das estatuetas, como a proporção entre cintura e o quadril e ombros, os cientistas descobriram que as que foram encontradas mais perto do gelo eram mais obesas em comparação com as que foram encontradas mais ao sul.


 
 © AFP 2020 / Helmut Fohringer
Estatueta de Vênus

A obesidade entre os povos do norte se tornou um estado desejável, segundo cientistas. Para as mulheres mais anafadas era mais fácil carregar o bebê durante a gravidez em tempos de déficit alimentar que para as mulheres magras. As estatuetas eram uma espécie de amuleto para proteção durante a gravidez, parto e amamentação.

Muitas estatuetas são bem desgastadas, o que indica que seriam relíquias familiares. As mulheres, ao entrar na puberdade, poderiam recebê-las de suas mães como votos de vida em abundância e partos bem-sucedidos, sugerem cientistas.

 

 

Cientistas fazem descoberta impressionante sobre a vida em Marte

 


Em estudo publicado na revista Science Advances, um grupo de cientistas chegou à conclusão que a região mais habitável para a vida em Marte teria sido até vários quilômetros abaixo de sua superfície.

Publicação de pesquisadores do Rutgers University-New Brunswick, do Dartmouth College, da Louisiana State University e do Planetary Science Institute pode ajudar a resolver o que é conhecido como o paradoxo do jovem Sol fraco, questão chave para entender a origem da vida em Marte.

O paradoxo do jovem Sol fraco trata da contradição aparente entre observações de água líquida no início da história da Terra (e também de Marte), e a predição astrofísica de que o brilho do Sol na época era de apenas 70% em relação ao presente, insuficiente para manter água no estado líquido.

A publicação parte do entendimento de que nosso Sol é um enorme reator de fusão nuclear, que gera energia pela fusão de hidrogênio em hélio. Com o tempo, o astro aqueceu a superfície dos planetas em nosso sistema solar. Porém, cerca de quatro bilhões de anos atrás, o Sol estava muito mais fraco, então o clima do início de Marte deveria ser congelante.

Os pesquisadores sustentam, no entanto, que a superfície de Marte tem muitos indicadores geológicos, como leitos de rios antigos, e indicadores químicos, como minerais relacionados à água, que sugerem que o planeta vermelho tinha água líquida abundante há cerca de 4,1 bilhões.

Essa aparente contradição entre o registro geológico e os modelos climáticos é onde está o paradoxo do jovem Sol fraco na questão envolendo a vida no planeta vermelho.

"Mesmo que gases de efeito estufa como dióxido de carbono e vapor d'água sejam bombeados para a atmosfera marciana em simulações de computador, os modelos climáticos ainda lutam para sustentar um Marte quente e úmido de longo prazo", disse a autora Lujendra Ojha, professora assistente do Departamento de Ciências da Terra e Planetárias na Escola de Artes e Ciências da Rutgers University-New Brunswick.


 
 © NASA . NASA/JPL-Caltech/MSSS
Foto da superfície de Marte tirada pela sonda Curiosity
Em planetas rochosos como Marte, Terra, Vênus e Mercúrio, elementos produtores de calor como urânio, tório e potássio geram calor por decaimento radioativo.

Em tal cenário, a água líquida pode ser gerada através do derretimento no fundo de espessas camadas de gelo, mesmo se o Sol estiver mais fraco do que agora. Na Terra, por exemplo, o calor geotérmico forma lagos subglaciais em áreas do manto de gelo da Antártica Ocidental, Groenlândia e Ártico canadense.

Para os cientistas que publicaram o estudo, é provável que um derretimento semelhante possa ajudar a explicar a presença de água líquida em Marte há quatro bilhões de anos. Independentemente da natureza real do antigo clima marciano, a subsuperfície (abaixo da terra) teria sido a região mais habitável de Marte.


 
 © Foto / NASA/JPL/University of Arizona
Fluxos da água em Marte
Os cientistas examinaram vários conjuntos de dados de Marte para ver se o aquecimento via calor geotérmico teria sido possível neste período. Eles mostraram que as condições necessárias para o derretimento subterrâneo seriam onipresentes.

Mesmo se Marte tivesse um clima quente e úmido há quatro bilhões de anos, com a perda do campo magnético, afinamento atmosférico e subsequente queda nas temperaturas globais ao longo do tempo, a água líquida pode ter sido estável apenas em grandes profundidades. Portanto, a vida, se alguma vez se originou em Marte, pode ter seguido a água líquida a profundidades progressivamente maiores.

"Em tais profundidades, a vida poderia ter sido sustentada por atividade hidrotérmica (aquecimento) e reações rocha-água", disse Ojha. "Portanto, a subsuperfície pode representar o ambiente habitável de vida mais longa em Marte".


 
Vista de antiga rede fluvial em Marte

 

Astrônomos mapeiam 1 milhão de galáxias previamente desconhecidas (VÍDEO)

 


Cerca de um milhão de galáxias previamente desconhecidas para além da Via Láctea foram adicionadas a um mapa detalhado de seção de espaço.

Pesquisas sobre o espaço normalmente demoram anos para serem completas, mas um novo estudo usando radiotelescópio australiano ASKAP, desenvolvido e operado pela Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade das Nações (CSIRO, na sigla em inglês), a agência científica nacional da Austrália, demorou menos que duas semanas.

Os dados recolhidos contêm imagens cinco vezes mais sensíveis e duas vezes mais detalhadas que as anteriores. Os resultados foram publicados no periódico Publications of the Astronomical Society of Australia.

A divisão de Astronomia e Ciência Espacial da CSIRO conseguiu estudar 83% do céu em 300 horas, ou 12,5 dias.

Durante o estudo foram produzidas 903 imagens, cada uma delas requerendo 15 minutos de exposição. Essas imagens foram adicionadas a um único mapa cobrindo todo o céu do sul.

O panorama feito é extraordinário, dado que a maioria dos pontos brilhantes são galáxias inteiras, não apenas estrelas individuais. Os amantes de astronomia podem explorar o céu do sul por si mesmo, fazendo um tour virtual.

​Hoje é um dia especial para astronomia porque lançamos os resultados de nosso estudo do telescópio ASKAP do céu do sul. O que demorou anos, agora pode ser feito em dias, revelando mais sobre Universo, milhão de vezes mais!

Os cientistas identificaram cerca de três milhões de galáxias no mapa do céu, muito mais do que durantes um estudo similar anteriormente realizado pela Universidade de Sydney, Austrália, que identificou 260 mil galáxias.

Este novo estudo dá oportunidade de seguir quaisquer diferenças entre as galáxias encontradas.

"Este censo do Universo será usado pelos astrônomos em todo o mundo para explorar o desconhecido e estudar tudo, desde a formação de estrelas até como as galáxias e seus buracos negros supermassivos evoluem e interagem", comentou o autor principal do estudo e astrônomo da CSIRO, dr. David McConnell, citado no comunicado de imprensa.

O novo estudo da CSIRO só foi possível devido aos grandes saltos recentes em tecnologias espaciais. Os engenheiros instalaram receptores de rádio com antenas faseadas e processadores de sinais digitais de alta velocidade produzidos especificamente para o telescópio ASKAP.

 

 

Astrônomos registraram mais de mil objetos redondos estranhos no espaço (FOTO)

 


Cientistas descobriram no espaço círculos estranhos de emissão de rádio, possuindo características únicas que não cabem em nenhuma categoria de objetos conhecidos.

O radiotelescópio australiano ASKAP descobriu no final de 2019 estranhos objetos redondos quando recolhia dados para o Mapa Evolucionário do Universo (EMU, na sigla em inglês).

Os círculos de emissão de rádio estavam suspensos no céu como se fossem círculos cósmicos de fumaça. Foram chamados de "círculos de rádio estranhos" (ORC, na sigla em inglês).

No início, os cientistas pensaram que os círculos seriam erros de processamento de software, mas a existência de ORC foi confirmada por outros radiotelescópios.

Os objetos são vistos apenas em ondas de rádio, e não é possível detectá-los em frequências ópticas, de raios X ou infravermelhas.

Pesquisadores do projeto EMU analisaram todos os dados do telescópio ASKAP e encontraram cerca de mil ORC, de acordo com resultados do estudo.

Atualmente, os cientistas estão criando apenas hipóteses sobre a origem dos círculos. Não se sabe qual é a distância entre a Terra e esses objetos e se estão dentro de nossa galáxia. Seu tamanho também é um enigma.


 
Círculos de rádio estranhos (ORC, na sigla em inglês)

Os cientistas têm certeza de que os círculos estranhos não são restos de uma supernova, dado que estão longe da maioria de estrelas da Via Láctea e são numerosos demais.

Também não devem ser "pétalas" de radiogaláxias, criadas por fluxos de elétrons provenientes dos arredores de um buraco negro supermassivo. Os ORC são redondos, ao contrário das nuvens de radiogaláxias.

Os cientistas estão procurando radiotelescópios capazes de continuar a observar os ORC para entender sua origem.

"Não é um trabalho fácil, porque os sinais dos ORC são muito fracos e são difíceis de encontrar", comentou ao site The Conversation o professor Ray Norris, da Universidade do Oeste de Sydney, Austrália. "A maioria das pesquisas astronômicas têm como objetivo a clarificação de nossos conhecimentos sobre o Universo ou verificação de teorias. Muito raramente podemos encontrar um novo tipo de objeto, que ninguém viu antes, e tentar perceber o que é isso."

Os cientistas sugerem como versão de trabalho que os círculos de rádio estranhos são ondas de choque depois de explosões em galáxias distantes, rajadas rápidas de rádio ou de colisão de uma estrela de nêutrons com um buraco negro.

 

 

Mistério de galáxia desprovida de matéria escura é revelado

 


As observações astronômicas apontam para forças de "maré" e comportamento "canibal" de uma galáxia vizinha, que explicariam a escassez deste componente invisível.

Se alguma galáxia é pobre em matéria escura, pode ser devido a uma interação com outra galáxia vizinha e de maiores dimensões, provocando um fenômeno chamado de "perturbação por maré". Trata-se de um processo que priva a galáxia de grande parte de sua massa "antes de afetar as estrelas", segundo estudo publicado na The Astrophysical Journal.

A matéria escura segue sendo um mistério para os astrônomos, embora estes estejam seguros de que é imprescindível para que as galáxias se formem no universo.

Em 2018, um grupo de astrônomos descobriu em nossa vizinhança espacial uma galáxia praticamente desprovida de matéria escura, designada NGC 1052-DF2, localizada a 42 milhões de anos-luz, na constelação da Baleia.

Posteriormente, uma segunda galáxia, denominada NGC 1052-DF4, foi encontrada a 45 milhões de anos-luz da Terra.

O novo estudo explica a interação da NGC 1052-DF4 com outra galáxia descoberta anteriormente, que é maior e mais elíptica, designada NGC 1035.


 
 © NASA . ESA/Hubble & NASA/ Judy Schmidt
Imagem de galáxias tirada pela sonda (imagem referencial)

Ao observar a luz procedente da galáxia NGC 1052-DF4, os astrônomos encontraram evidências de algumas caudas de maré, formadas por um material visível se afastando da galáxia.

Também foi estudado o alinhamento do material galáctico e ambas as observações confirmaram a ideia de uma "perturbação por maré".

Uma análise adicional concluiu que as partes centrais da galáxia permanecem intactas, porém cerca de 7% de sua massa estelar são "arrastados" nesta cauda de maré.

A matéria escura é menos densa que as estrelas e foi a primeira a "ser arrancada" da galáxia. Agora, o componente estelar externo está mais conturbado pois parece estar sendo sugado.

O astrofísico Ignacio Trujillo, que faz parte da equipe de pesquisadores, comparou o comportamento com o canibalismo e, em um comentário à NASA, afirmou que, com o tempo, a galáxia NGC 1052-DF4 "será canibalizada pelo grande sistema ao redor da NGC 1035", deixando algumas de suas estrelas "flutuando livremente no espaço profundo".

A descoberta da perturbação que priva uma galáxia de sua matéria escura resolve o enigma astrofísico e alivia os cientistas, que não precisarão revisar a compreensão da origem das galáxias e das leis da gravidade.

 

 

Mistério sobre formação da Lua pode ter sido desvendado por supercomputador (VÍDEO)



 

Astrônomos deram um passo importante para entender como o satélite natural da Terra pode ter se formado a partir de uma colisão entre a Terra primitiva e outro objeto massivo há 4,5 bilhões de anos.

Cientistas da Universidade Durham, no Reino Unido, utilizaram um supercomputador para realizar simulações de um planeta do tamanho de Marte, chamado Theia, colidindo com a Terra primitiva. Os resultados mostram que tal colisão poderia suceder um corpo orbital que potencialmente evoluiria para um objeto semelhante à Lua. A descoberta foi publicada nesta sexta-feira (4) na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

 

 

As simulações rastrearam o material da Terra primitiva e de Theia por quatro dias após a colisão e, em seguida, executaram outras simulações depois de girar Theia como uma bola de sinuca. O supercomputador produziu resultados diferentes dependendo do tamanho e da direção do giro inicial de Theia.

Em um extremo, a colisão fundiu os dois objetos, enquanto no outro extremo houve um impacto de vai-e-volta. Mas entre esses resultados houve vários em que um aglomerado é criado e se estabelece em uma órbita ao redor da Terra após o impacto. Essa aglomeração simulada também tem um pequeno núcleo de ferro, semelhante ao da Lua, com uma camada externa de materiais composta da Terra primitiva e de Theia.

"É emocionante que algumas de nossas simulações tenham produzido esse aglomerado orbital de material que não é muito menor do que a Lua, com um disco de material adicional ao redor da Terra pós-impacto que ajudaria o aglomerado a crescer em massa com o tempo. Eu não diria que esta é a Lua, mas certamente é um lugar muito interessante para continuar procurando", afirmou Sergio Ruiz-Bonilla, autor principal do estudo, citado pelo portal Phys.org.

A equipe de cientistas agora planeja realizar mais simulações alterando a massa, velocidade e taxa de rotação da Theia e da Terra primitiva para observar o efeito que isso tem na formação de uma potencial Lua.


 
 © Foto / astrogalaxy1.narod.ru
Lua e Terra
"Pode haver uma série de possíveis colisões que ainda precisam ser investigadas que podem nos levar ainda mais perto de entender como a Lua se formou em primeiro lugar", explica Vincent Eke, couator do estudo.

Acredita-se que a nossa Lua se formou há cerca de 4,5 bilhões de anos após uma colisão que envolveu a Terra primitiva e um planeta antigo de nosso Sistema Solar, mas até agora não existiam muitos dados para corroborar essa tese. Embora os pesquisadores tenham o cuidado de dizer que esta não é uma prova definitiva da origem da Lua, eles acrescentam que pode ser um estágio promissor para entender como nosso satélite natural pode ter se formado.

 

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