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Planetas e Orixás regentes de 2023

sábado, 24 de abril de 2021

Tenha autoestima, seja original e não se humilhe pela atenção ou amor de ninguem



 
 
Uma palavra que todos tentam se desviar é rejeição. E de alguma forma, sejam pobres ou ricos, feios ou bonitos, todo mundo passará por ela ao longo de sua vida. Algumas pessoas convivem com ela até demais, são rejeitados por natureza! Grande parte por ter a estima baixa e outra parte, por ter uma encarnação muito difícil. Também, tem os que só tomam atitudes erradas e só vivem correndo atrás de quem não merece. Tem também aquelas pessoas que só querem companhia das pessoas maluquinhas, que fazem, aprontam e acontecem. E assim muitos acabam perdendo a própria essência para ser simplesmente uma sombra dos outros. Muitos nem crescem, continuam infantis pro resto da vida, ou na barra da saia da mamãe, sem assumir seus reais compromissos e identidade original...

Mas, quando encontrarmos esse tipo de gente, o melhor é que também nos afastemos delas, pois loucura pega! E se elas querem nos rejeitar, não nos humilhemos, rejeitemos elas primeiro... E não é uma questão de vingança ou cisma, é que o melhor é manter nossa integridade e autoestima que pegar alucinações de quem só quer viver de baderna.

Se alguma dessas pessoas ignora tua amizade, tuas mensagens, teu carinho e não tá nem ai pra seu olhar, seus elogios, sua atenção, simplesmente esqueça, pois ela só merece a si mesma e as amizades loucas que certamente deve ter, pois esse tipo de gente apenas vai onde outros loucos vão...

O amor se oferece, mas, com limites do bom senso. Amor não é humilhação, misericórdia não é obsessão, amizade não se joga no lixo e atenção só devemos dar a quem merece ou faz por merecer nossa atenção. Se alguém não te da o devido valor, te ignora, não te responde e faz de conta que você é um zero a esquerda, faça o mesmo com ela...

Se mesmo você dando atenção, elogios, amor e carinho, a pessoa prefere rejeitar sua companhia, deixe-la seguir seu caminho. Geralmente pessoas egoístas só procuram amigos humildes, quando precisam de favores...

"A adversidade é um trampolim para a maturidade." C.C. Colton 
 "A alegria é o segredo da beleza. Sem entusiasmo não há beleza que seja atraente." Christian Dior 
 "A alegria que nos falta, não raro, é a alegria que negamos aos outros." 

"A humildade de coração não exige que te humilhes. Mas que te abras. É o segredo das permutas. Somente então poderás dar e receber." S. Exupéry 
 "A pior verdade custa apenas um grande desgosto. A melhor mentira custa muitos pequenos desgostos e, no fim, um desgosto grande" Jacinto Benavente
 "A verdadeira riqueza de um homem é o bem que ele faz neste mundo." Maomé 

"As horas que precedem a vitória são com freqüência as mais difíceis."
 "A amargura dos nossos inimigos serve-nos bem mais que a doçura dos nossos amigos: Os inimigos dizem sempre a verdade; os amigos não." Catão 
 "A arte de viver consiste em tirar o maior bem do maior mal." Machado de Assis "A beleza é uma carta de recomendação a curto prazo." Ninon Lenclos 
 "A benevolência gera amizade; a verdade, o ódio." Terêncio 

Muitos vão querer interferir nas suas escolhas, que são só suas, você é o dono do caminho que quer seguir, você decide se vira a direita ou se vai pela esquerda, é claro que quando se está em grupo as ideias podem se misturar, se entrelaçar, mas você nunca poderá interferir nas escolhas dos outros, por que assim como você, elas também tem escolhas, entretanto temos que viver juntos e ao mesmo tempo separado, alguns vão interpretar como desapego outros porém vão enxergar qualidade de vida. Se sentir que está ficando difícil demais a vida te ensinará algo com isso, se achar que está fácil demais a vida também te dará uma resposta, nada é tão ruim e nada pode ser tão bom, o bom mesmo é tentar equilibrar o que acontece de bom com o que acontece de ruim, por que você estará nos dois lados e conhecerá os dois caminhos, em momentos ruins saberá como se erguer ou não, em momentos bons saberá curtir ao máximo, sempre esteja preparado para as duas ocasiões, e é claro lutar sempre por que a vida é uma guerra! O mundo é um lugar em que você terá várias escolhas, acho que todo mundo já conseguiu observar isso ou algum dia vai poder observar, de escolha em escolha nós vamos criando o nosso próprio mundo, os nossos objetivos de vida, claro que isso terá um preço e uma palavra sempre te acompanhará. 

Tenha sempre um momento para refletir na vida, um momento só seu, medite na vida, ore, suplique, tenha fé, a obra sem fé está morta, portanto faça obras, leve uma palavra amiga para quem precisa, fique triste com a tristeza de outros, se preocupe com as pessoas mas não se torne escravos delas, saiba reconhecer quando alguém precisa realmente de ajuda, entenda o problema do outro mas não se envolva com o problema, observe de longe, fique por perto mas nunca se envolva, ajude sem querer ajudar.

O desamor traz a amargura e com ela um desejo inconteste de querer que o Outro pague pelo mal que lhe fez. É como se uma vingança surda ecoasse lá dentro e você a escondesse de todo mundo. Todo mal-amado reage assim com relação a um amor não correspondido. Você tenta embotar um lado que todo ser humano tem. A linha é muito tênue entre bem e mal. Ele vai se dar mal não porque você quer. Você não tem tanto dom assim. Ele (ela) vai rolar como as pedras porque, simplesmente, será mais um, entre tantos, a amargar a lei do retorno. Semeou vai colher de acordo com o que plantou. Pura constatação. Pode até levar um tempinho, mas o retorno acontece. Às vezes até mais rápido do que você possa imaginar. Tire de si a culpa. A força do seu pensamento não chega a tanto. Ele (ela) vai pagar porque o universo sempre conspira a favor daqueles que fazem o bem. Amou e recebeu em troca o desamor. Essa conta vai ser paga por alguém que, lógico, não será você.

Agora, não adianta dar um basta, dar um não ao Outro se você não está realmente fortalecido (a). Se não tiver um grande preparo psicológico, nos primeiros dias a recaída vem. Aí tudo volta a ser como era antes. Talvez ainda pior: você fortalece o poder de domínio do Outro sobre você e torna-se cada vez mais refém do desamor. Quando você começa a tomar consciência de todas as maldades que o Outro fez, começa a se recuperar. Começa a se descobrir, começa a se amar.

Você deixa de enxergar o lado colorido do mundo e os olhos parecem ganhar uma venda. Você só enxerga a vida do Outro. A sua é deixada de lado, fica à margem. Você esquece de si. Uma das primeiras coisas que passam a fazer parte da rotina de um mal-amado é a ausência de prazer. É como se você vivesse por viver levado (a) apenas pelo tempo. E se o Outro sumisse, desaparecesse de uma vez por todas. Parar de sofrer. É tudo que se quer quando se está vivendo o desamor. É como se você fosse o (a) diferente no universo. Você se acha bonzinho (boazinha) demais, faz tudo o que o Outro quer, faz tudo para agradá-lo, faz tudo para ter a aprovação dele (dela). Deixa se levar na estrada da ilusão que o Outro trilha para você. Ele promete e você espera. Espera que ele (ela) mude. Mas a mudança não chega nunca.

Desamor tem tudo a ver com perdão. Perdoando você se liberta e se reconstroi. Exige uma tomada de consciência e um longo tempo. O tempo necessário para você ser mais você. Quando se descobre o desamor é porque está na hora de tentar descobrir qual a próxima lição a ser aprendida. A vida está precisando de bons alunos. Não adianta cobrir o Outro com ouro, insenso e mirra. Ele não vai entender a linguagem do amor. Não se preparou para compreendê-la e interpretá-la. Esteve acenando o tempo todo com a luz cinza do desamor. Você que não conseguiu decifrá-la. Ele (ela) nem sabe o que é mirra. Faltou ao Outro preparo espiritual, psicológico e afetivo. Principalmente. Você insistiu nesse vazio que se prenunciou bem antes e que agora tomou todos os espaços.

Como na relação a dois, o desamor pode estar ao seu redor desde muito tempo. Você que só percebeu neste exato momento. Tomou o pé na bunda sem fazer nenhum esforço para amar a si mesmo. Você é o amor da sua própria vida. Desamor também exige um exercício de espiritualidade. Para sair dele não bastam apenas lições de psicologia. É necessário uma fé incomensurável. Dobrar os joelhos no chão e rezar. A cura pode demorar, mas vem. Despertar na luz de um novo dia e renovar, apagando da memória, dos sentidos, o tanto desamor que a vida lhe ensinou. 
 
9/12/2013
 
 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Famosa rajada rápida de rádio revela magnetosfera 'dançante' em estrela de nêutrons, diz estudo

 


Dois novos estudos holandeses revelam informações sobre a famosa rajada rápida de rádio FRB20180916B. Embora os artigos forneçam detalhes antes desconhecidos, eles também levantam questões inéditas.

Duas equipes internacionais de astrônomos publicaram dois artigos científicos com novas informações sobre a famosa rajada rápida de rádio identificada na comunidade científica pelo código FRB20180916B. Um deles foi publicado no Astrophysical Journal Letters, tendo os pesquisadores medido a radiação das explosões nas frequências mais baixas possíveis. Já na publicação da Nature Astronomy, cientistas examinaram as explosões nos maiores detalhes possíveis. Embora os artigos forneçam novas informações, eles também levantam novas questões.

A primeira rajada rápida de rádio (FRB, na sigla em inglês) foi descoberta em 2007. Mas o que exatamente causa as explosões ainda não era claro. Desde 2020, os cientistas suspeitam de uma conexão com estrelas de nêutrons fortemente magnéticas chamadas magnetares. Uma das rajadas rápidas de rádio mais conhecidas é a do referido código estudado pelos cientistas.

Esta FRB foi descoberta em 2018 e está a apenas 500 milhões de anos-luz de distância de nós em outra galáxia. Ela é a mais próxima a ser estudada até agora e tem um padrão de rajada que se repete a cada 16 dias: quatro dias de rajadas, 12 dias de relativo silêncio. Essa previsibilidade a torna um objeto ideal para os pesquisadores estudarem.

Sinais de rádio mais baixos de todos os tempos

Uma equipe internacional liderada por Ziggy Pleunis, que se graduou na Universidade de Amsterdã e agora está na Universidade McGill de Montreal, Canadá, estudou a FRB com a rede europeia de radiotelescópios LOFAR. Eles sintonizaram as antenas LOFAR nas frequências mais baixas possíveis do equipamento entre 110 e 188 MHz, e assim capturaram 18 rajadas.

Algo inesperado pelos cientistas já que as FRB geralmente transmitem em altas frequências. Com isso, a FRB20180916B quebrou o recorde de baixa frequência. E gerou nos pesquisadores a suspeita que possa haver emissão de radiação em frequências ainda mais baixas.


 
 
 © Foto / Daniëlle Futselaar / ASTRON / HST
Representação artística do telescópio alemão Effelsberg apontando sua antena para uma galáxia a 500 milhões de anos-luz da Terra

Além dos registros, as observações também fornecem novas percepções. A emissão de rádio de baixo nível foi bastante limpa e chegou mais tarde do que rajadas com maior emissão de rádio.

"Em momentos distintos, vemos rajadas de rádio com frequências de rádio diferentes. Possivelmente, a FRB é parte de uma estrela binária, visão diferente em momentos diferentes de onde essas explosões enormemente poderosas são geradas", disse o coautor Jason Hessels, do Instituto Holandês de Radioastronomia ASTRON e da Universidade de Amsterdã, ao portal Phys.Org.

No outro estudo, a equipe de pesquisadores liderada por Kenzie Nimmo, também do Instituto ASTRON e da Universidade de Amsterdã, usou a rede europeia de radiotelescópios VLBI, que inclui um dos 12 telescópios Westerbork da ASTRON em Drenthe e o telescópio Effelsberg de 100 metros na Alemanha.

Eles observaram os melhores detalhes de todos os tempos da chamada microestrutura polarizada das erupções. Os astrônomos viram que o padrão de explosão da famosa FRB20180916B variou de microssegundo a microssegundo. A explicação mais lógica para a variação parece ser uma magnetosfera "dançante" envolvendo uma estrela de nêutrons.

 

 

Descoberta mais antiga inscrição de alfabeto desconhecido no Oriente Médio (FOTO)

 


Arqueólogos encontraram em Israel fragmento de jarro do século XV a.C. com caracteres de alfabeto desconhecido.

Pesquisadores afirmam ter encontrado "o elo perdido", uma escrita transitória entre símbolos do Antigo Egito e as letras de alfabetos da antiguidade da região do Levante (que compreende Síria, Jordânia, Israel, Palestina, Líbano e Chipre). Os resultados da pesquisa foram publicados na revista científica Antiquity.

Os primeiros caracteres surgiram no Egito no século XIX a.C., enquanto o alfabeto fonético mais comum para nós surgiu no Oriente Médio por volta do século XIII a.C. Até agora, pesquisadores não tinham encontrado evidências materiais relacionadas ao período transitório de seis séculos que divide estas duas etapas mais importantes para o desenvolvimento da escrita.

Pelo visto, a lacuna foi finalmente preenchida. Arqueólogos austríacos e israelenses liderados por Felix Hoflmayer, do Instituto Arqueológico da Áustria, encontraram, durante escavações no sítio arqueológico israelense de Tel Lachish, um fragmento de jarro de cerâmica com uma inscrição feita cerca de 3.450 anos atrás.

"Datada do século XV a.C., esta é atualmente a mais antiga inscrição alfabética datada com segurança do Levante meridional", de acordo com autores da pesquisa.

 
 
Caracteres de antigo alfabeto escritos em um pedaço de jarro são encontrados no sítio arqueológico israelense de Tel Lachish

O fragmento de cerâmica é bem pequeno, e as letras estão escritas na diagonal. Dá para identificar duas linhas, tendo cada uma delas três letras. Dois caracteres adicionais são vistos à direita da linha acima e mais um – entre as linhas.

Todas essas letras, segundo especialistas, fazem parte de um antigo alfabeto semítico que outrora era utilizado na península Arábica. Algumas delas, com poucas alterações, ainda existem na língua hebraica, por exemplo, a letra Ayin representada pelo hieróglifo parecido a um olho.

"Como na maioria das inscrições alfabéticas antigas do Levante meridional, esta letra tem forma de círculo, semelhante a uma íris sem pupila", notam os autores da pesquisa.

No entanto, os arqueólogos ainda não têm certeza o que significam as palavras no jarro. É bem possível que façam parte de palavras ou de nomes mais longos.

Perto do jarro, os arqueólogos encontraram vestígios de grãos de cevada, com ajuda dos quais foi determinada a idade da descoberta.

 

 

NASA revela 1ª visualização de buracos negros binares (VÍDEO)

 


Um astrofísico da NASA criou uma visualização do processo de passagem de um buraco negro supermassivo em frente de outro. O vídeo da NASA mostra como os buracos negros distorcem e redirecionam a luz que sai do gás quente, que forma os discos de acreção ao redor de cada um deles.

Para criar a visualização, o astrofísico Jeremy Schnittman do Centro de Voos Espaciais Goddard, nos EUA, usou o supercomputador Discover. Tendo calculado o caminho percorrido pelos feixes de luz dos discos de acreção de dois buracos negros supermassivos, com massas de 200 milhões e 100 milhões de vezes a massa solar, Schnittman criou uma animação que mostra como os feixes de luz passam pelo espaço-tempo deformado à volta dos buracos negros.

Os cientistas supõem que no espaço existem tais sistemas binares de buracos negros que podem manter discos de acreção durante milhões de anos, mas até agora não se sabia como seria seu aspecto.

O vídeo mostra como os buracos negros distorcem e redirecionam a luz proveniente do turbilhão de gás quente (o disco de acreção) que cerca cada um deles.

"Visto de perto do plano orbital, cada disco de acreção obtém o aspeto característico de duas corcovas. Mas à medida que um passa em frente do outro, a gravidade do buraco negro em primeiro plano transforma seu parceiro em uma sequência de arcos em rápida mudança. Estas distorções aparecem quando a luz de ambos os discos navega pelo tecido emaranhado de espaço-tempo perto dos buracos negros", segundo informou a NASA.

A visualização mostra o efeito Doppler, efeito da teoria da relatividade de Einstein, em que o gás que se move em direção ao espectador parece mais brilhante que o gás que se afasta. Além disso, é possível observar o fenômeno chamado de aberração relativista, quando os buracos negros parecem menores à medida que se aproximam do espectador e parecem maiores quando se afastam.

Estes efeitos desaparecem quando o sistema é visto de cima, mas outros novos fenômenos aparecem. Ambos os buracos negros produzem imagens de pequenas cópias do seu parceiro, que circulam em torno deles cada um em sua órbita. Olhando mais de perto, torna-se claro que essas imagens são na realidade vistas desde a borda do disco de acreção.

 


 

Para sua criação, a luz dos buracos negros deve ser redirecionada em 90 graus, o que significa que estamos observando os buracos negros de duas perspectivas diferentes, de frente e da borda, ao mesmo tempo.

Os astrônomos esperam que no futuro próximo possam descobrir ondas gravitacionais produzidas pela fusão de dois buracos negros supermassivos em um sistema muito parecido com o de Schnittman.

 

 

O CATIMBÓ e seus mestres


 
 
Usando uma mitologia e ritualismo bem empobrecidos, os "altares" do Catimbó representam a perda de valores iniciáticos dos indígenas brasileiros, que passam a ser substituídos pela miscigenação religiosa e apresentam, lado a lado, estampas e estátuas de santos católicos, charutos, aguardente, pequenos arcos e flechas, flautas e chocalhos indígenas, além de ervas e animais secos, objetos que são portadores dos poderes da força mística indígena "Mana", da "Benção" Católica e da "Mandinga" Banto, pois que o "Ase" Sudanês ainda não havia aportado no Brasil. Mas, embora tenham abandonado o pó de tabaco insuflado diretamente nas narinas para obtenção do transe místico, ainda existia a lembrança de seu uso ancestral como "erva sagrada", através dos "charutos" e da "Princesa": nos altares do Catimbó estava a "Princesa", uma cuia de cobre ou vasilhame raso de barro, a qual sempre repousava sobre um "rolo de fumo", o qual era cercado por um pano branco que nunca tinha sido e nem nunca seria usado para outra finalidade, como a atestar sua pureza e santidade. 

O conjunto denominado por "Princesa" constituía-se na ligação com o passado indígena, pois era nela que era moída e infusa a raiz da árvore "Jurema", uma bebida levemente alucinógena que então induzia a descida dos "espíritos" invocados para provocar o transe mediúnico, ainda chamado de "Estado de Santidade". Os negros bantos-congoleses aceitaram esta nova concepção religiosa, sobretudo, em termos de "culto aos mortos", pois os Pajés e os Catimbozeiros, através dos Maracás e das Cunhãs, dos Encantados, do Petun e da Jurema, quiçá agora também da "Diamba" introduzida pelos africanos, comunicavam-se com o "Além", ou seja, o lugar místico e/ou mítico em que os brancos, os índios, os negros e os mestiços de todos, igualmente situavam a existência de seus antepassados. 

Desta adaptação do negro fugitivo ao novo meio ambiente, até por ser a única opção, nasceram, de acordo com a maior ou menor negritude de seus participantes, as variações de cultos miscigenados indígenas-cristãos-africanos, tais como o "Toré", o "Tambor de Minas", o "Babassuê" e o "Batuque". Entretanto, era o Catimbó já prenunciava a futura "Umbanda", apresentando-se dividido em "Sete Reinos Espirituais" : "Vajucá", "Tigre", "Canindé", "Urubá", "Juremal", "Josafá" e "Fundo do Mar". E, note-se bem: seus principais Espíritos-Chefes são indigenas brasileiros : "Itapuã", "Xaramundy", "Muçurana", "Iracema", "Turuatã", as "Moças d'água" ou "Yaras" e somente muito mais tarde, aparecem alguns "espíritos" isolados de "catimbozeiros" de descendência africana: pai Joaquim, etc. 
3/12/2011 

Não fale do que não entende!



 
A cartomancia de um modo geral, caiu por muito tempo no descrédito, mas sempre conseguiu sobreviver.
Vemos que até mesmo em programas de TV e novelas ,este tema é tratado com ironia, com pessoas vestidas de cigano, com sotaque " Portunhol" e com intuito de demonstrar claramente que é so enrolação.
Mas mesmo, com tantas tentativas de desconhecidos,que tentam levar ao descrédito, conhecimentos esotéricos , os próprios imbecis que se utilizam mal dos conhecimentos ou na grande maioria nem conhecimentos essas pessoas trambiqueiras têm.
O tarô vive e muito bem, não só em meio aos esotericos que hoje são muito mais aprimorados; Mas tambem vendendo muito no mercado editorial.
A Astrologia felizmente hoje tem um reconhecimento muito mais respeitavel reconhecida como Cosmoanálise.
Já o Tarô, foi bem mais banalizado e pessoas sem conhecimento querem insistir em desmoraliza-lo sem nem saber realmente do que se trata.
Hoje o tarô pode ser muito mais respeitado e ter alta aceitabilidade, por que os tarologos investem em conhecimento.
Os praticantes leêm muito, estudam constantemente, fazem cursos, palestras e lançam estudos importantes sobre este fantastico oraculo.
A cartomancia moderna não suporta mais trambiques e tem a seriedade como uma de suas principais bases.
Outra coisa muito importante que se aprendeu hoje, é que não se adivinha numa consulta aos Arcanos, mas tenta se interpretar todas as energias reveladas pelo conjunto do jogo, ou seja: os simbolos, as energias mentais e mediunicas, como tambem torna-se uma interação psiquica e espiritual entre o Tarologo e o consulente.
Por essa razoa, gostaria que se reconhecesse a profissão tanto de tarologo, como de cartomante pelo nome profissional de simbologistas; Pois é isso que somos na verdade, interprete de uma gama de simbolos, tanto visiveis, quanto invisiveis, usando o poder mental e mediunico.

Carlos Lima - Astrologo e Tarologo. 7/9/2008
 
 

domingo, 11 de abril de 2021

Simulação computadorizada revela mistério das auroras polares de Júpiter (FOTO)

 


Diferentemente da Terra, onde as linhas magnéticas nas regiões polares são abertas, nas zonas polares de Júpiter há tanto linhas abertas quanto fechadas, segundo estudo.

Se na Terra as auroras ocorrem apenas em altas latitudes, mas não nos próprios polos, em Júpiter ocorrem também sobre as zonas junto aos polos.

Esta particularidade pode ser explicada pela configuração única do campo magnético do gigante gasoso, opinam os autores do estudo publicado na revista Science Advances.

As auroras são emissões de partículas carregadas que se precipitam na atmosfera a partir do espaço, um processo que está estritamente vinculado à magnetosfera do planeta.

Visto que, na Terra, as linhas magnéticas se abrem nas regiões polares e se interconectam com o campo magnético interplanetário, os elétrons que caem na atmosfera nesta área não possuem suficiente energia para provocar as auroras.


 
 
 © Foto / NASA / JPL-Caltech
Aurora polar em Júpiter

Em Júpiter, as auroras não possuem "áreas escuras", porém sua distribuição tampouco é uniforme. Particularmente, no planeta foi registrado um anel com um brilho mais forte, semelhante ao terrestre. Contudo, a suposição de que Júpiter tenha as linhas magnéticas fechadas não pode explicar o fenômeno.

Recorrendo à simulação computadorizada, os pesquisadores concluíram que a configuração da magnetosfera que melhor se ajusta à situação observada em Júpiter combina linhas magnéticas abertas e fechadas.

"Isso nunca me passou pela cabeça. Acho que ninguém na comunidade poderia ter imaginado esta solução. No entanto, esta simulação pôde fazê-lo. [...] Para mim, esta é uma grande mudança de paradigma na forma como entendemos as magnetosferas", disse em comunicado um dos autores do estudo, Peter Delamere, professor de física espacial no Instituto Geofísico da Universidade do Alasca em Fairbanks.

Nós, como comunidade, tendemos a ter opiniões polarizadas – as linhas magnéticas ou são abertas ou são fechadas - e não podíamos imaginar uma solução em fosse um pouco de ambas", disse Delamere, que vem estudando Júpiter desde 2000. "No entanto, em retrospectiva, era exatamente isso que a aurora nos revelava", adicionou.

Ainda não se conhecem as causas desta configuração da magnetosfera de Júpiter. A descoberta "levanta diversas questões sobre como o vento solar interage com a magnetosfera de Júpiter e influi na sua dinâmica", indica Delamere.

 

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Astrônomos descobrem caminho percorrido por exoplaneta que 'fugiu' do local de origem

 


Astrônomos aprimoram técnicas de análises e encontram pela primeira vez evidências de que o primeiro exoplaneta identificado em trânsito, o HD 209458b, e sua estrela podem ter migrado do local original de nascimento.

A análise da atmosfera do planeta por uma equipe que inclui cientistas da Universidade de Warwick, na Inglaterra, identificou a "impressão digital química" de um planeta que se formou muito mais longe de seu sol do que atualmente reside. Isso confirma o pensamento anterior de que o planeta mudou para sua posição atual após a formação, a meros 7 milhões de quilômetros de seu sol ou o equivalente a 1/20 da distância da Terra ao nosso Sol.

As conclusões foram publicadas na quarta-feira (7) na Nature por uma equipe internacional de astrônomos. A Universidade de Warwick liderou a modelagem e interpretação dos resultados que marcam a primeira vez que até seis moléculas na atmosfera de um exoplaneta foram medidas para determinar sua composição.

É também a primeira vez que astrônomos usam essas seis moléculas para apontar definitivamente o local em que esses planetas gigantes e quentes se formam graças à composição de suas atmosferas. Com telescópios novos e mais poderosos entrando em operação em breve, a técnica também poderá ser usada para estudar a química de exoplanetas que podem potencialmente hospedar vida.


 
 
O exoplaneta HD 209458b transita por sua estrela

Esta última pesquisa usou o telescópio Galileo em La Palma, Espanha, para adquirir espectros de alta resolução da atmosfera do exoplaneta HD 209458b enquanto ele passava na frente de sua estrela hospedeira em quatro ocasiões distintas. A luz da estrela é alterada à medida que passa pela atmosfera do planeta e, analisando as diferenças no espectro resultante, os astrônomos podem determinar quais substâncias químicas estão presentes e suas abundâncias.

Pela primeira vez, os astrônomos foram capazes de detectar moléculas baseadas em carbono como cianeto de hidrogênio, metano, amônia, acetileno, monóxido de carbono e baixas quantidades de vapor d'água na atmosfera do HD 209458b. A abundância inesperada dessas moléculas sugere que exoplaneta orbitou muito mais longe de sua estrela quando se formou originalmente, provavelmente a uma distância semelhante a Júpiter ou Saturno em nosso próprio Sistema Solar.

Siddharth Gandhi, do Departamento de Física da Universidade de Warwick, disse: "Os principais produtos químicos são as espécies portadoras de carbono e nitrogênio. Se essas espécies estiverem no nível em que as detectamos, isso é indicativo de uma atmosfera enriquecida em carbono em comparação com oxigênio. Usamos essas seis espécies químicas pela primeira vez para definir onde em seu disco protoplanetário ele teria se formado originalmente."

Os cientistas usaram modelos de formação planetária para comparar a impressão digital química do HD 209458b com o que eles esperariam ver em um planeta desse tipo.

Matteo Brogi, membro da equipe do estudo acrescenta: "Aumentando essas observações, seremos capazes de dizer que classes de planeta temos em termos de localização de formação e evolução inicial. […] Detectar o maior número de moléculas possível é útil quando passamos a testar esta técnica em planetas com condições que são propícias para hospedar vida, porque precisaremos ter um portfólio completo de espécies químicas que possamos detectar."

Paolo Giacobbe, pesquisador do Instituto Nacional Italiano de Astrofísica (INAF) e principal autor do artigo, ainda indagou se "é realmente possível que todas as outras espécies esperadas da teoria não deixaram algum vestígio mensurável", reforçando que "descobrir que é possível detectá-los, graças aos nossos esforços no aprimoramento das técnicas de análise, abre novos horizontes a serem explorados".

 

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Astrônomos descobrem raras estrelas azuis a ponto de explodir em nova região da Via Láctea (FOTO)

 

Astrofísicos espanhóis descobriram recentemente uma nova região da Via Láctea e constataram que ela está cheia de estrelas azuis brilhantes e escaldantes que estão prestes a explodir.

Os pesquisadores estavam criando o mapa mais detalhado dos braços espirais pontilhados de estrelas de nossa vizinhança galáctica com o telescópio Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) quando descobriram a região, que chamaram de esporão de Cepheus. A descoberta foi publicada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Aninhado entre o Braço de Orion – onde está nosso Sistema Solar – e a constelação de Perseu, o esporão é um cinturão entre dois braços espirais preenchido com estrelas enormes três vezes o tamanho do Sol e de cor azul por causa de seu calor escaldante.

Os astrônomos chamam essas estrelas gigantes azuis de estrelas OB devido aos comprimentos de onda de luz predominantemente azuis que emitem. Eles são as estrelas maiores, mais raras, mais quentes e de vida mais curta de toda a galáxia.


 
 
 © Depositphotos / Alexmit
O esporão de Cepheus, na Via Láctea, tem estrelas enormes com três vezes o tamanho do Sol e a cor azul é explicada por seu calor escaldante

Segundo os cientistas, as violentas reações nucleares que ocorrem nos corações das estrelas as tornam seis vezes mais quentes que o Sol. E as enormes explosões estelares que as destroem, as supernovas, espalham os elementos pesados essenciais para a vida complexa por toda a galáxia.

"Estrelas OB são raras, em uma galáxia de 400 bilhões de estrelas pode haver menos de 200 mil", disse o coautor do estudo Michelangelo Pantaleoni González, pesquisador do Centro de Astrobiologia (CAB) espanhol a Live Science. Onde houver estrelas azuis, isso significa que são as regiões mais ativas e mais "vivas" da galáxia, de acordo com os pesquisadores.

Usando uma técnica de mapeamento, junto com dados do telescópio Gaia da ESA, a equipe pôde encontrar estrelas em áreas do espaço que se pensava estarem vazias.

"Após meses de trabalho, vimos este belo mapa pela primeira vez", disse Pantaleoni González. "Eu me senti como um explorador da iluminação, traçando os primeiros mapas precisos de nosso mundo – mas agora em outra escala. Eu me senti extremamente humilde e minúsculo vendo o quão vasta é nossa vizinhança estelar", contou.

Os cientistas provaram que a nova região era uma parte do disco galáctico espiral que compreende a maior parte do material de nossa galáxia. Eles também suspeitam que olhar para a posição do esporão, que está ligeiramente acima do disco galáctico, pode fornecer algumas dicas tentadoras sobre o passado da Via Láctea.

O próximo passo para os pesquisadores será colocar estrelas OB adicionais em um mapa mais preciso, no intuito de produzir ainda mais percepções sobre as estruturas de nossa galáxia.

 

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