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Planetas e Orixás regentes de 2023

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Umbanda Astrologica e o poder da intuição

 

 
Intuição e mediunidade são termos normalmente associados ao Espiritismo no entanto podem existir bons médiuns, mesmo ignorando as obras de Allan Kardec e que professem outras crenças como o Catolicismo, o Protestantismo, a Teosofia, o Esoterismo, o Budismo, o Islamismo, o Hinduísmo e o Judaísmo ou que pertençam à diversas ordens iniciáticas como a Maçonaria, Rosa-Cruz, Templários, etc. e que possuem alto critério espiritual, mesmo alheios aos postulados espíritas.

Isso porque todas as pessoas possuem um certo grau de mediunidade, sabendo ou não deste fato. Há vários tipos desse dom do ser humano, o mais comum e que cada um de nós já pôde experimentar algum dia é a intuição. Intuição é uma palavra de origem latina "In tueri" que significa "olhar para dentro". 
 
Todo mundo nasce com essa vocação, o difícil é coloca-la em prática. Na correria do dia a dia, quase ninguém tem tempo, vontade e paciência para ouvir os sinais da intuição, e sem esses ingredientes , não é possível captar as mensagens enviadas por ela antes de tomar uma decisão. 
 
 A mediunidade permite o intercâmbio entre as duas dimensões principais que formam a nossa vida : a material ( Corpo ) e a imaterial ( Espírito ). A intuição não é truque, ela faz parte da natureza humana e age no lado direito do cérebro, responsável pelas emoções. Quando uma mensagem intuitiva brota na mente, o lado direito do cérebro encaminha essa mensagem para o lado esquerdo, que é ligado ao intelecto e a razão. No momento em que essa informação é interpretada, o organismo libera substâncias químicas, que estimulam a atividade cerebral. Por isso a pessoa tem a impressão de que algo vai acontecer. Nesse instante, sente o coração bater mais rápido, pode suar e ficar com a pele avermelhada. Esse processo é defendido pela neurologia, a área da medicina que estuda o funcionamento do cérebro. Porém os místicos têm outra explicação; para eles, a intuição é "soprada" pelo plano Divino, seja por meio dos Anjos ou de "Espíritos do Bem". Esses seres de luz beneficiam as pessoas com a capacidade de intuir para que elas se apeguem menos aos bens materiais e possam reconhecer a importância dos valores espirituais para a evolução da alma. 
 
 Os místicos vão mais além , segundo eles, é possível não apenas usar a intuição para receber auxílio no presente, como também recorrer a esse dom para lembrar de acontecimentos experimentados em outras vidas, corrigindo os erros do passado. Quantas vezes você já foi apresentado a uma pessoa e teve a impressão de que o rosto dela lhe é familiar ? Pode ser obra de sua intuição, que o(a) desperta para uma outra época em que você e essa pessoa compartilharam momentos, sejam eles bons ou ruins. Por algum motivo, a sua memória é ativada para que juntos, possam "acertar as contas" na existência atual e prosseguir no desenvolvimento espiritual. Os sonhos também podem ser canais de expressão da sua intuição, muitas vezes, forças espirituais transmitem conselhos ou avisos durante o sono. 
 
Quem sonha com a morte de uma pessoa querida e esse fato se confirma, deve aceitar esse aviso como uma preparação emocional para aquele acontecimento. Mas os sonhos não são apenas mensageiros de eventos infelizes, muitos cientistas fizeram grandes descobertas por meio de mensagens recebidas enquanto dormiam. Friedrich Kekulé em 1865, sonhou com uma estranha cadeia molecular, acordou assustado, porque o sonho havia lhe revelado a fórmula do benzeno, utilizado na fabricação de inseticidas e plásticos em geral. Você pode "ouvir" o que os seus sonhos dizem. Habitue-se a anotar num caderno as imagens trazidas pelo inconsciente assim que acordar. 
 
Dessa forma, ficará mais próximo(a) das suas emoções e, portanto sensível ao poder da sua intuição. A história está repleta de fatos curiosos que atestam a validade da intuição. Júlio Rasec tecladista dos Mamonas Assassinas, deixou gravado em vídeo o seu mal pressentimento em relação ao acidente que se confirmou em março de 1996, onde ele e os amigos perderam a vida em um acidente de avião. James Dean, ignorou o alerta feito por um amigo de que sofreria um acidente automobilístico, uma semana depois bateu com seu Porshe que havia comprado há uma semana e morreu na hora. 
 
É preciso estar preparado para conviver com uma intuição forte, pois como podemos constatar nem sempre as mensagens são agradáveis. Ficamos deprimidos quando reconhecemos a nossa impotência diante de fatos que conseguimos prever, mas que não podemos evitar. Muitas vezes ficamos com a impressão de que fomos nós que provocamos aquele fato, o que não é verdade. Por essa razão é preciso praticar diariamente rituais e exercícios espirituais, como : mantras, orações, meditação e boas leituras, para que nosso espírito possa suportar a carga emocional que acompanha essas premonições. 
 
O êxito do trabalho intuitivo e mediúnico depende muito mais de renúncia, desinteresse, humildade e ternura de seus praticantes do que de qualquer manifestação fenomênica espetacular, que empolga os sentidos físicos mas que não converte o espírito ao Bem. Freqüentemente nos perguntam se intuição é apenas um dom ou pode ser desenvolvida, e a resposta é : Intuição é um dom que precisa ser exercitado para desenvolver-se. Saiba que todo mundo tem um pouco de intuição, basta exercitá-la, acredite mais nos seus pressentimentos e saiba que nem tudo no Universo tem explicação científica. Para ativar o seu dom, fique algum tempo só, não seja tão racional e preste mais atenção à sua voz interior. Você descobrirá um Universo maravilhoso no seu interior! 
 
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarólogo e Pesquisador. 
 
 
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Os Guias dos mediuns


 
 
 
O médium de Umbanda possui um e somente um guia de cabeça. O guia é a entidade responsável pela faixa vibratória do médium; é aquele que comanda e autoriza o trabalho espiritual das outras entidades que, porventura, o médium incorporar, e pode ser um (a) caboclo (a) ou um (a) preto (a)-velho (a). As demais entidades do médium são chamadas de protetores o guia de frente. O guia nem sempre se apresenta no início do desenvolvimento mediúnico do aparelho (médium). Às vezes, outra entidade, chamada desenvolvedora, se apresenta e desenvolve o aparelho até que ele tenha boas condições de sintonizar a vibração do guia chefe. Só após ter certeza da presença do guia chefe, confirmado pelo pai no santo ou dirigente do trabalho, é que o médium poderá realizar o ritual de Feitura no Santo ou Feitura de cabeça, onde ele assume um compromisso definitivo com a religião umbandista.

Na Umbanda, os médiuns, são envolvidos por espíritos de luz, ou seja, entidades evoluídas que realizam trabalhos de orientação espiritual, cura e ajuda nos problemas de ordem física e ou espiritual. Estas entidades incorporadas pelos médiuns são, salvo algumas exceções, os chamados Guias. Na Umbanda, ao contrário do Candomblé, não se incorporam Orixás. São incorporados os ditos falangeiros, espíritos que estão ligados a uma das sete vibrações dos Orixás. Este fator costuma causar alguma confusão nas casas(templos), pois muitas entidades se identificam com o nome do Orixá, ao invés de citar que é um falangeiro. A incorporação dos Orixás é uma característica e conceituação do Candomblé e não da Umbanda. 
 
Os Guias têm diferentes grupamentos, formando falanges de entidades afins, de mesma característica e roupagens. Estão divididos, principalmente segundo a especialidade do trabalho, tanto no astral como a que estarão desempenhando junto ao grupo de trabalho do meio físico(médiuns). Assim temos os chamados grupamentos na Umbanda. 
 
 
 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Ogum e Oxóssi - e as filhas de orixá


 

 

A filha de Oxossi, dependendo do par vibratório e dos odús em formação, é a mulher perfeita pra casar, boa cozinheira, gosta de cuidar do lar, de cuidar do jardim e dos filhos. É a mais fiel, compromissada e tudo que toca tem fertilidade. Com as bençãos de Oxossi, o homem paciente que sabe agradecer as dadivas, ao casar com uma filha de Oxossi prospera e tera um lar feliz...

 

As filhas de Ogum, que quase em sua totalidade tem Maria Padilha de Frente ou atuando na sua vida material e sexual, são destemidas, tem características bem semelhantes as de Iansã, são sinceras, sensuais mas, menos envolventes que as filhas de Oxum ou até de Iansã. Na verdade tudo depende da formação do par vibratório e dos odús como um todo. Mas, geralmente são mulheres guerreiras, que quando em energias e axé negativos, podem ser mulheres adulteras, mentirosas e ligadas a prostitução. No entanto, num plano bem positivo e espiritualizado, são protetoras, boas amigas e muito corajosas. Capazes de dar a vida por um ente querido e capazes de matar quando estão com raiva. São pessoas de muita energia, que odeia serem traídas, invejadas ou desafiadas... Salve Ogum, salve Maria Padilha! 

 

 


Babalawos e o Ser Supremo

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Os Yorubas acreditavão na múltiplicidade das Divindades do Panteão Africano, seres sobrenaturais, que conhecemos no Brasil como os Orixas. Para os Ilú Ulkumy, Yorubas ou Nagos, a existência transcorria em dosi grandes planos: 1- Âiyé ou Mundo Natural. 2- Ôrun ou Mundo Sobrenatural. Para o povo Yoruba o Mundo Natural e o Sobrenatural possuem uma profunda e estreita relação, são considerados complementares entre si, um e ligado ao outro. Estes planos de existência não eram tão distintos assim, as Divindades do Panteão Nago, já haviam vivido sobre a Terra no Ôdé Âiyé (lugar das divindades sobre a terra), quando vieram realizar a criação do mundo Material, da nossa grande Mãe/Pai a Terra. Olórun, Olódùmarè, Deus Supremo e Criador de todos os Orixas e de todas as coisas, vive no lugar mais alto do Mésêêsan Ôrun, chamado de Ajal' Ôrun (Teto do Além). Olórun, o Incriado e Criador, o Deus Supremo e aquele (O), que tem (Li), o Além (Ôrun). Òrúnmìlà-Ifá é uma divindade primordial que acompanhou Òrìsànlá na criação do mundo nagô. Os Yorubas acreditavam também que tudo que existe ou até existira no Âiyé (terra), foi plasmado no Ôrun (além), e lá possui seu exato Duplo ou Doble. 
 
Para os Yorubas as Divindades do panteão Yoruba vivem no Mésêêsán Ôrun (nove Aléns), ou os noves planos de Existência do Credo Yoruba. O Mundo Natural o nosso Ilé (Terra), esta situado no eixo central, ponto de passagem e de retorno. Uma das mais importantes divindades do Credo Yorubá, representante do princípio da sabedoria. Interpreta os desejos de Olódùmarè, e os transmite através das diversas práticas divinatórias, Òrúnmìlà-Ifá é o Deus dos Destinos. O Jogo de Búzios, Ifa-Opele, Ikin-Ifá dentre outros sistemas divinatorios do povo Yoruba, são elementos de transmição de ordens divinas e são atribuídos a Orunmila-Ifá, seu intérprete por excelência. 
 
Sua saldação é: Òrùnmìlà Bàbà Ifá. A religião Africana e uma religião de caráter MONOTEÍSTA. Possui um deus supremo, que criou todas as coisas e preside o destino de todos em nosso Universo. Na Genêses Africana OLÓÓRUN (Deus Criador) criou a terra e tudo que existe em quatro dias, (a semana africana possuía quatro dias) e, depois, descansou, deixando-a, a responsabilidade das soluções dos problemas imediatos do mundo a ministros ou delegados das divindades do panteão Africano os Orixás. Segundo a tradição oral antiga, a hierarquia da religião dos Orixás era a seguinte: Em primeiro lugar estaria o Babalawo (Pai do Segredo), sacerdote supremo, do culto de Òrúnmìla Baba Ifá, que possuía o seu culto à parte, dos cultos do Ilê (casa) Orixá e Ilê Egun (ancestrais). 
 
Nações de : Ketú, Jêje, Angola, Nagô. Foi por volta de 1830 que três negras da costa africana, fundaram o primeiro templo na região da Bahia. Òrùnmìlà pode também ser difinido pelos titulos e designativos que lhe são atribuídos: Gbàyé Gbórun - Aquele que vive tanto na terra como no céu. Elérìí Ìpìn - Testemunha dos destinos. Alátúnse Aìyé - O que coloca o mundo em ordem. Òrùnmìlà esteve presente quando o universo foi criado por Olódùmarè, conhece o presente, passado e o futuro. Também foi testemunha da escolha do destino e da reencarnação de cada individuo ou pessoa que retorna a Terra, possui as respostas para os problemas dos seres humanos, é também o porta voz dos Orixas na terra. O BABA LI ÁWO. "Qualquer que seja a soma que agrade alguém, é aquela pela qual recebemos para jogar Ifá." 
 
Infelizmente o Culto dos Orixás no Brasil tem um custo muito elevado, para que as pessoas o pratiquem, os sacerdotes hoje em dia se preocupam mais com seus bolsos, do que com as pessoas que o procuram, esquessem a lei da caridade que é uma lei universal, estes maus sacerdotes negam-se a atender pessoas que não tem recursos para poder se consultar e muito menos para se tratar, o sacerdote sério tem obrigação de atender todas as pessoas que o procuram sem destinguir, raça, cor e poder econôomico. Òrúnmìla-Ifá é o dono do Jogo Oracular de Ifá (Deus do Destino), utilizavam os jogos chamados, Eridinlogun, Ikin-Ifá e o Opele-Ifá. Em uma de suas lendas, Òrúnmìla também teria autorizado a divindade Osun a jogar o tradicional Jogo de Búzios, hoje utilizado nos Ilês de Orixás e Egun. 
 
Os Omo Ifá (filhos de Ifá), também tinham uma iniciação diferente das do Ilê Orixás, era uma consagração intelectual, não é feita raspagem para este Orixá, apenas consagração e não a transe de possessão. Era uma sociedade secreta aonde, até nos dias de hoje só entra homens, apenas os homens podem manusear os objetos de adivinhação sagrada de Ifa, o Opele-Ifá e o Ikin-Ifá. As mulheres Omo-Ifá, que hoje em dia adentrão no culto, só manuseiam o jogo Dilogum, Ifá-Olokum, ou Erindinlogun (Jogo de 16 Búzios). Eram os Babalawos que jogavam para saber qual era o destino reservado, e qual o Orixá ele deveria cultuar encaminhando a pessoa ao Ilê Orixá que a pessoa deveria cultuar. 
 
Só os Babalawos podiam utilizar o sistema de adivinhação sagrada dos Ikin-Ifá. Os Omo Ifá (filhos de Ifá), aprendizes do Babalawo, podiam manusear o Opele-Ifá e o Erindinlogun (jogo de Búzios). Os Babalawos eram obrigados também a estudar profundamente os outros sistemas Ilê Orixá e Ilê Egun. As Yalorixas e os Babalorixas ou zeladores de Orixás, sacerdote supremo do Ilê Orixá, seu culto é diferente, assim como sua iniciação, e, existe o Elegum (medium, aquele que é montado) que entra em transe de possessão. Os BabaEguns ou zeladores dos ancestrais que praticavam o culto dos Orixás, não a transe de possessão. 
 
Na ilha de Itaparica, as roupas dos ancestrais, dividamente preparadas levantam sozinhas, sem aver nada dentro, falam com voz metálicas e dançam. Em cuba o culto de Òrumìla ainda é vivo, os escravos que aportaram em cuba a sua maioria vieram de Ilê-Ife. No Brasil sacerdotes que se interessam pelos assuntos de Òrúnmíla estão resgatando o seu culto através de iniciações feitas em África e em Cuba. Segundo os mais antigos foi por volta de 1943 que faleceu o ultimo Babalawo sacerdote supremo do culto de Òrúnmìla no Brasil, autorizado a manusear os Ikin-Ifa, restando alguns Omo-Ifá autorizados a jogar o Opele-Ifá. Mas, não foi só no Brasil que quase se extinguiu o culto de Òrúnmíla, na África Islamizada, pesquisadores afirmam que hoje em dia apenas existam em torno de 20 Babalawos, que em eras passadas o sacerdote supremo vivia na cidade sagrada Ilê-Ife. Mas, já sabemos hoje através de pesquisas profundas, esotericas, espiritulizadas e isentas, que os verdadeiros Babalwos, tem origens mais distantes, que os conhecimentos magisticos africanos, tem muito mais segredos do que imaginamos e que suas raizes, são muito mais profundas do que pensavamos. 
 
 
 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Escorpianos filhos de Ogum




Astrologia - Escorpião/Oxumaré e Nanã
23/10 a 21/11


Não se deixe levar pelo preconceito. Se você cruzar com um tipo honesto, corajoso, íntegro, intenso, magnético, profundo, reservado, perspicaz, enigmático e fiel até que a morte os separe, corra e agarre esta oportunidade, porque você terá topado com um escorpionino. Seu astrólogo diz que os escorpiões são traiçoeiros? Mude de astrólogo, porque o escorpião/Oxumaré/Nanã tem um senso de lealdade só comparável ao de um mafioso siciliano - se você mantiver sua palavra, ele manterá a dele até debaixo de uma saraivada de balas. Sua melhor amiga diz que os escorpiões são don-juans incuráveis? Troque de amiga, porque o escorpião, embora tremendamente ligado ao sexo, é tão seletivo que prefere uma vida monástica a transar com qualquer um. Você andou lendo que o escorpião é um dissimulado? Largue esse livro pelo último de Agatha Christie, pois a notória reserva escorpionina não tem nada a ver com hipocrisia.
Um escorpião nunca mente, só omite - e na maior parte das vezes está repleto de razões, porque sua fabulosa antena psíquica pescou que o interlocutor em questão não é lá muito confiável. Um escorpionino tem um faro imcomparável para imposturas, o que lhe torna difícil a vida em sociedade. Isto o transforma, muitas vezes, num introspectivo de cenho franzido: sua capacidade de captar algo de podre no reino da Dinamarca não tem paralelo, em todo zodíaco e em qualquer estatística. Mas se o escorpião saca tudo, inclusive o pior de cada um, é porque tem uma sensibilidade que chega às raias do insuportável. O que o torna, também, muito solidário com o sofrimento alheio - nada de estranhar que Ghandi tenha ascendente em escorpião. Um escorpião nunca foge de problemas. Não fuja dele, portanto, a não ser que você queira passar o resto da vida bocejando entediado.
DOENÇAS:

É sensível a doenças nos órgãos genitais, reprodutores e excretores (bexiga, uretra, intestino grosso, glândulas sexuais) e no nariz. Outros problemas podem ser a dificuldade de eliminação, disfunções no aparelho sexual, inflamações e ulcerações em geral. Eles geram descontentamento com as relações sociais, emocionalidade tensa, dispersão mental e tendência à destrutividade.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

Tarô e Punição

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O Tarô também é muito claro quando ao movimento da vida. E que ao contrario do que muitos pensam, eu acredito piamente na frase que diz: "Quem deve paga, quem merece recebe". Assim não se vanglorie hoje do seu irmão porque você conseguiu dar uma rasteira nele! As Leis do Senhor são justas sim. E ao contrario do que muitos pregam por ai o Senhor pune sim aqueles que cometem iniquidades. Porque ele não seria bom se não fosse justo. E o tarô mostra sim que o carma age em nossas vidas. Vemos claramente no Arcano 16, que Deus pune aqueles que pecam com muita veemência. Sabemos sim que ele é capaz de perdoar, porque é um Deus de bondade e rico em misericórdia. Mas, acima de tudo é um Deus de Justiça! O Tarô não se esquece disso e por isso, tem em sua concepção o Arcano 8, além disso, vemos que o homem pode ser condenado a perambular pelas doze casas do Zodíaco para se aprimorar. Podemos detectar isso no Arcano 12, que nos mostra um homem pendurado pelo pé sob dois troncos com doze ramificações, sendo 6 em cada tronco. 
 
Vemos que ele é pendurado pelo pé, como forma de punição por ele ter caminhado em tantos lugares sombrios. Tendo agora um tempo pra pensar quieto até tomar a decisão certa. E a opção errada, o levara a Morte (Arcano 13). Percebemos ainda que aqueles que se deixam dominar por seus desejos, serão pra sempre aprisionados pelo Diabo, com um laço tão forte que eles nem conseguem mais senti-lo e começam a achar aquilo normal. 
 
E Aqui uma alusão as pessoas que se deixam dominar por uma sexualidade suja, escravisante e anormal. Mas, o tarô apesar de não nos mostrar cenas claras de sexo, ele não recrimina, um sexo que nasce do amor, da beleza e da paixão entre dois seres. Isso é o que nos mostra o Arcano 19. Já o Arcano 6, mostra que relacionamentos que gera confusões é acima de tudo um gerador de conflitos mentais, indecisão e magoas, pois nem sempre nossas escolhas serão a contento. Mas, sabemos que todas as configurações, podem ser amenizadas, modificadas e esclarecidas, quando alinhadas aos Arcanos Menores, que trazem os mistérios, para um plano mais físico com mais percepção de nossa consciência. 
 
Carlos Lima - Tarólogo.
 
 
 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

A mistica de Umbanda Astrologica

 
O AMOR é a principal via para a experiência mística, onde o objeto deste AMOR é o Ser Supremo. Quando nos unimos misticamente a OGUN ou OXALÁ, também estamos nos unindo á DEUS, pois, OGUN, OXALÁ e todos os outros Orixás estão EM DEUS. Assim temos na Umbanda ou no Candomblé a incorporação de Orixá como algo que transcende o fenômeno mediúnico, pura e simplesmente, a incorporação de Orixá é também um fenômeno místico e uma experiência única. Mas, que não se constitui no único caminho, sendo apenas uma dessas atribuições. Neste caminho místico um outro Orixá pode nos ajudar e muito, EXU, mas já é assunto para um outro texto... É com essa importância que venho revelando os segredos da Umbanda Astrológica, que não vê a Umbanda num contexto mítico, lendário ou espiritualista apenas embasado nos cultos Ancestrais, mas, que vê o universo como um todo, obra da criação e que espalha todas as energias cósmicas por todo Cosmo, pelo Canal dos 7 Raios, mas, com o trabalho de Todos os Orixás e não apenas 7. 
 
A umbanda nunca poderá se fechar, cada vez que se alia a outras ciências ela fica mais forte. O lema de Satanás é: “Dividir pra governar”. Já o do verdadeiro Mestre é somar, pra governar. Assim, a contribuição, do Tarô, da Astrologia, da Numerologia e de vários outros oráculos, só vem a contribuir com á verdadeira Umbanda. Chega de querer pregar por ai, que os orixás só se comunicam através dos búzios; chega de pregar por ai, que Umbanda é diferente, ou melhor, que Candomblé, Catimbó, ou Quimbanda. 
 
Na verdade tudo tem a mesma origem e podemos sim subtrair tudo que for bom de todos esses seguimentos! Amor e bem a todos os irmãos. Assim pude observar teoricamente e na prática o sentido do que, a rigor, não se explica a experiência mística, que transcende qualquer forma de expressão. Pelo fato das palavras não serem suficientes para traduzir o que se vive na prática é que “O Místico” busca se expressar por metáforas, símbolos e alegorias ou pelo silêncio. Após estudar a Umbanda com uma nova visão astrológica vejo que o sentido espiritual propõe uma nova abordagem para uma Mitologia Umbandista, assim notamos numa conversa mítica em que Oxalá conversa com Olorum. 
 
 Que poderemos ser mais metafórico que esta conversa, no entanto além da alegoria está conotação interpretativa e o que o dialogo oculta ou revela, tem muita importância, pois nos ajuda a decifrar o pensamento mágico, com base na simbologia cósmica. Já que esta é também uma das funções de um Mito, revelar o sagrado aos iniciados (aos preparados, a quem tem olhos para ver) ao mesmo tempo em que o oculta dos olhares profanos (os não iniciados que poderiam dar mau uso ao conhecimento). O Mito evita que pérolas sejam jogadas aos porcos, assim como nas parábolas, assumem entendimentos diversos segundo o grau e a condição que cada um tem em interpretá-lo. 
 
Na conversa entre esses dois orixás vemos que Oxalá através de um ato de pensar tenta nos passar algo que superficialmente parece simples, mas que visto de um sentido bem aprofundado tem sim uma grande mensagem. Assim o mito nos fala que Oxalá Pôs-se a pensar. E no seu pensar ele fechou-se em si mesmo. – Isso é o que chamamos de meditação, coisa de suma importância, não só para os mestres, mas, pra qualquer iniciado. 
 
Oxalá pensou, pensou e pensou! E tanto Oxalá pensou que se tornou um pensar em si mesmo; e seu pensar tornou-se pensamento puro e sua mente alcançou o âmago de Olorum, que é pensamento puro e puro pensar. E assim o pensamento mostrado nesse ato de Oxalá mostra que ele busca a conexão com o criador. Ao contrario do que muitos pensam por ai, ele não tenta usar a força do seu pensamento pra decifrar nada, ou alcançar uma força que lhe dê superpoderes, só o que ele quer é se conectar. E nessa conexão ele visa se tornar puro e iluminado como o Criador. Ele não quer poder, mas, sim harmonia com o Poder Supremo. No seu pensar, Oxalá transcendeu a si mesmo, à matriz geradora de matrizes que o gerara e alcançou o âmago de Olorum. 
 
O seu pai e seu criador que o criara no seu pensar e o gerara em sua matriz geradora da plenitude, que era ele em si mesmo. E Olorum pensava por meio de Oxalá e este pensava em Olorum o seu Criador... Está é a conexão que se busca no Pensamento Positivo, tão cultuado hoje em dia nos meios esotéricos. Ou seja, visa-se na verdade a harmonia com as forças do Cosmo. Assim vemos que o mito nos passa, no instante de uma busca de conexão ao Sagrado, é acima de tudo obediência e não que, alcançaremos um enorme poder de realizar o que quisermos. 
 
 A Bíblia nos deixa claro que Deus não tolera desobediência, é por isso que ao erramos constitui-se o pecado. Se fôssemos mesmo livres pra escolhermos o que nos dê na telha, o que seria pecado? Alguém iria me dizer que pecados é o excesso! Mas, se somos livres pra crescer, podemos passar por cima de tudo e de todos, já que a Lei não nos impede de fazer nada! Besteira, na verdade, nós nascemos debaixo do jugo da Lei e nada passara despercebido. _ No âmago do meu pai, eu sou o meu pai, e o meu pai realiza-se em mim... Em mim, o meu pai é Oxalá, mas, no meu pai, eu sou Olorum, pois com ele me torna uno!... Vemos nessa conectividade a mesma intenção passada a nós pelo sentido mostrado na Santíssima Trindade, onde três pessoas fazem parte de um Deus Único. “Pai e filho são a mesma coisa, ainda que o filho tenha sido criado no pensar do seu pai, este está por inteiro nele, pois traz em si o pensamento que o criou”... Vemos no Evangelho de São João logo no Capitulo 1 uma das mais belas passagens da Bíblia, onde ele fala de perfeita harmonia do Verbo com o Criador. 
 
Nada mais místico que o “relacionamento” entre Olorum e Oxalá onde um se confunde no outro. E é ai onde entra o Grande Elegbara, decifrando a Língua dos deuses e trazendo a mensagem dos orixás aos homens. Não se preocupe, pois apenas nos perdendo de nós mesmos é que podemos ser encontrados ou pescados, por aquele que pesca nossos corações. Por isso Cristo foi Meditar no Deserto, como fez Buda, Moises e muitos outros. E nesse contexto entra Exu, o grande revelador do pensamento mágico. Como Fé e Plenitude são, em si, a presença de Deus, Oxalá é Deus em nós. Já no dialogo mítico entre outros dois orixás: um "diálogo" entre Ogum e Olorum, que da mesma forma nos leva a um pensar de forma mística: Ogum ao abraçar Olorum deixa correr lágrimas, de tanto que o amava. 
 
E nesse abraço recebeu de seu pai todos os fatores que precisaria gerar para bem exercer suas funções divinas na morada exterior. Mas algo mudou em Ogum naquele momento tão angustiante para ele, que era a separação de seu pai Olorum. Ogum de repente deixa de ter a sua visão e passou a ter a visão de Olorum; deixou de sentir a si próprio e passou a sentir Olorum; assim Ogum deixou de sentir suas emoções e passou a sentir as de Olorum; deixou de pensar por sua mente e passou a pensar pela mente de Olorum. E, Ogum passou a vibrar intensamente o desejo de ficar abraçado ao seu pai por todo o sempre, de tanto que o amava, que Olorum passou a viver em Ogum, ainda que ambos continuassem a ser o que eram. Pai e filho! Criador e Criatura se tornam num só unidos pelo amor, pelo sentimento. Vemos aqui que o amor é sim a força mais capacitada a nos unir perfeitamente ao Criador. Só o amor é puro o bastante, pra nos conectar ao Pai. E ai é que o pensamento entre como ferramenta importante. 
 
Oxalá é o Orixá que melhor representa esta união enquanto Orixá da Plenitude. Sincretizado com Cristo, Oxalá é confundido com Deus, pois no Catolicismo Cristo é Deus, a segunda pessoa da trindade, o filho. Pouco explorado este aspecto católico mostra o quanto Cristo praticou e viveu a união mística, colocada em palavras: “Eu e o Pai somos UM”. Oxalá é conhecido como o mais velho dos Orixás (segundo Exu há controvérsias) e também como Pai dos Orixás que mais uma vez o aproxima do criador. 
 
Na mitologia nagô-yorubá é Oxalá quem cria e modela os homens. Oxalá está em toda parte, é o Sol visto da Terra e a Terra vista do Sol. Das cores ele é o branco, que traz em si todas as cores; Cada Orixá tem um magnetismo próprio e Oxalá é o próprio magnetismo, assim ele é a base da criação. Mas, Exu, como Senhor dos Caminhos, é que tem controle desse eletromagnetismo, controlando o giro das órbitas dos planetas. Por isso é o Grande Responsável, pela fecundação em todos os níveis. Isso é fantástico. Eu e meu pai, só sentimos a plenitude interior quando estamos por inteiro no senhor e deixamos de ser uma de suas partes e tornamo-nos o senhor por inteiro. A real função do pensar positivo é essa, nos conectar ao Pensamento Mágico Criador. A plenitude exterior, todos a alcançarão como fruto do próprio esforço em construí-la em sua volta. Mas a plenitude interior, só no Criador será alcançada. 
 
Então Oxalá pensa: _Por que sou seu primogênito-unigênito, meu pai? E Olorum responde: _ Porque antes de gerar todos os seus irmãos e irmãs, eu o gerei na matriz geradora de matrizes... “Em você eu estou por inteiro em todos os meus aspectos. Mas, neles (nos outros Orixás) eu estou por inteiro nos aspectos que eles manifestam, pois sem mim, nada poderia ser feito.” E neste “diálogo” entre o Maior dos Orixás e o Criador Olorum observamos a união entre Deus-Olorun e sua Divindade - Oxalá, que quando verbalizado é um modelo de união mística entre o filho e o pai, modelo que pode e deve ser seguido por quem busca pela plenitude. Por isso não tenho duvida que o pensamento positivo nada mais é que uma importante ferramenta de busca para encontrar a conectividade com o Pensamento Mágico Criador. Porque ao pensar positivo nos tornaremos positivos. Mas, veja que o amor age nesse mito, como força doadora, dirigida ao Pai, e assim receberemos do mesmo modo, do Pai direcionada a nós. 
 
Nunca que o amor agira perfeitamente com ego inflamado, ao tentarmos direcionar a força do pensamento, pra alcançar coisas a nosso bel prazer. Mas, que se faça sim a vontade do Pai! Ainda temos que nos lembrar que o amor também se revela no sofrimento e na dor, por isso muito dos segredos são revelados em momentos de provação e não de alegria. Cristo teve sua grande experiência e certeza após jejuar no deserto. O Apóstolo Paulo, encontrou sua missão espiritual após ficar cego. Assim como no mito, após ficar cego de seus desejos, passa a captar sensitivamente a energia de seu pai. Por isso nem sempre pensar positivo resolve as coisas. Às vezes seremos forçados a pensar corretamente em momentos de dor, de agonia e aflição. E é ai onde o Criador mais revela, nos momentos de tribulação. 
 
O que vemos aqui é o modelo de como se manifestam as divindades de Deus onde não há diferença entre a vontade do criador e a vontade de suas divindades, sejam os Orixás ou qualquer outra divindade em outras culturas. A Divindade ocupa um Plano ou realidade divina onde ela é a manifestação viva e plena das qualidades, atributos e atribuições do Criador. Este é o modelo para o crescimento e a evolução dos seres onde somos imagem e semelhança de Deus, quanto mais nos afinar à vontade divina ou a perfeição. Mais próximos de Deus estamos. Temos que buscar gerar união e não divisão entre os irmãos! 
 
 Carlos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
 
 

domingo, 19 de dezembro de 2021

Quebrando os Arcanos em sua essência

Justificar
 
Observando o tarô há muitos anos, sempre me interessei pela parte simbólica dele. Dai cheguei a uma conclusão. Ele não abrange com totalidade todos os fenômenos da vida com muita clareza. Digo isso porque noto sempre a dificuldade de iniciantes em se adaptar com o tarô. E é por isso que nunca nos devemos se apegar a métodos de terceiros e a simples simbologia. Essa critica que faço aqui, não é contra os cursos, que alias eu considero que são fundamentais para os iniciantes. Inclusive minha grande colega Marcela Alves está preparando um ótimo curso de Tarô Egípcio para o mês de agosto. E você que quer iniciar nesse mundo fantástico dos arcanos, não deve perder esta chance especial, pois ela é uma das melhores tarólogos que conheço na atualidade e está preparando um ótimo curso pra quem quer conhecer este excelente tarô. 
 
 A minha critica aqui é não para o tarô, mas, para limitações que certos mestres impõem as pessoas em captar a essência dos arcanos. É justamente por causa disso que muitos tipos de tarô são lançados todos os anos pelo mercado editorial. Porque Tarólogos, encontram dificuldade em se adaptar ao tarô tradicional e criam seus próprios métodos e cartas, numa tentativa de aprender com maior facilidade. Eu particularmente acho isso muito positivo, porque os Arcanos são apenas os pilares e a criatividade humana pode sim trazer novos métodos que melhor se adapte a consciencia de cada um. O que não pode é limitar as pessoas impondo seus métodos, mas deixar o astrólogo fluir. Em meus contatos com buscadores, percebo que cada um tem uma inclinação a certa direção. Por isso o "Mestre", não pode bloquear o ditar de quer forma aquela pessoa tenha que captar a essência dos arcanos. 
 
O melhor a fazer é quebrar a energia dos arcanos pra que as pessoas possam se infiltrar com facilidade no mundo da simbologia oculta do tarô tornando-se uma só com ele. Unindo sua energia mental e espiritual, com o poder oculto do tarô. Tem pessoas por exemplo que captam mais facilmente a energia sexual das cartas do que outras que tentam ver esse lado como sujo, obscuro ou demoníaco. Assim, ao interpretar o Arcano 15, esta pessoa cheia de bloqueios e preconceitos nunca sentirá o poder do Arcano em sua totalidade e todas as dicas dele nunca serão sentidas. Isso também acontece por que os arcanos de modo geral foram montados numa simbologia muito seca e quase inatingível. Por exemplo, ao buscar amor nas cartas dos Arcanos Maiores, fica muito difícil de perceber essa essência com amplitude, porque está muito ocultado pelo ocultismo empregado nas cartas. É por isso que diversos autores tentaram ao longo do tempo, traz um novo perfil a cada baralho, captando cenários e personagens diferentes. Mas, na verdade ninguém nunca conseguiu mudar isso, nem mesmo Osho com todo seu excentrismo
 
Para encontrar uma cena de amor quase que explicita só vamos ver na verdade, lá no fim no Arcano 19 onde namorados se encontram sob a luz do Sol, mas que no baralho tradicional, nem se tocam com caricias ou demonstrações de amor. Usa-se muito o Arcano 6 para se referir ao amor, mas ele mostra uma situação meio desconfortável mais ligado a traição do que amor puro. Sendo mais confusão e indecisão do que amor propriamente dito. O que quebra o amplifica na verdade o teor do Arcano Maior é sua sincronicidade com os Arcanos Menores. Alias, eu recomendo sempre que se faça consultas usando ambos. 
 
Nos demais arcanos vemos até sinais de amor, mas em todos temos figuras sozinhas, olhando para o nada, como, imperadores, imperatrizes, magos, etc. Apenas se salvando o Arcano 5 onde vemos um Sacerdote abençoando um casal, que não sabemos ao certo se são mesmo amantes, ou apenas fieis que buscam seu mestre. Tudo dependerá do sentido dado a ele. É por isso que o método de ensino e a sensibilidade do seu mestre e consultor, é de fundamental importância. Acima de tudo saibam de uma coisa fundamental! O tarô não tem só que ser interpretado, nos manuais, em seu simbolismo seco. Ele requer, uma sensibilidade fina, uma conexão mental e até sentimental com os Arcanos. E acima de tudo, a prudência, o respeito as cartas e o amor são fundamentais sempre. Namaste a todos!  
 
Carlos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
 
 

As influências de Exu

O HOMEM DE EXÚ 
 
 
Exu, o Orixá do sexo, da procriação e da fertilidade, faz de seus filhos homens com enorme poder de sedução. Afinal, cabe a ele o papel de dar continuidade à espécie. Mas justamente por ser extremamente sensual , e também por ser versátil, será capaz de agir dessa forma com várias pessoas ao mesmo tempo. Há também um grande risco, tanto para os que são filhos deste orixá, e que obviamente, precisam ser firmados com um outro orixá, (geralmente Ogum), como também para os que adotam essa entidade como sendo dona de sua cabeça. O risco de confusão, de abrir demais o inconsciente e perder sua própria personalidade. Assim que tá dominado, ou é dominado por essa entidade, mente muito não só para os outros, mas, pra si próprio. E assim ele mente, em especial em matéria de amor, jogos, interesses pelo poder, finanças e sexo! Ele quer sempre levar vantagens e é ai onde se enrosca porque vai perdendo os limites. 
 
E é dessa manjedoura cósmica que vão nascendo as prostitutas, cafetões, exploradores, estupradores, maníacos sexuais, ninfomaníacos, viciados, traficantes, matadores e os mais variados, desregrados e sem limites da sociedade. Mas, nem sempre trabalhar com exu em sua forma masculina ou feminina é ruim. Como já diz o ditado muito conhecido no meio médico o que diferencia o remédio do veneno é a dose. E essa diferença é muito bem captada e seguida pelo verdadeiro mago, iniciado ou medium iluminado. Que acima de tudo sabe dos seus limites e que tem que usar prudência sempre que for necessária. O mais interessante de tudo é que esses que vivem sob a regência de Exu dificilmente se afasta definitivamente das mulheres com quem manteve vínculos amorosos e sexuais. Por esta razão, não é difícil reconquistá-lo, principalmente se ele se deu bem sexualmente com essa parceira interessada em tê-lo de volta.  
 
A MULHER DE EXÚ 
Assim como o homem de Exú, a mulher é dotada de muita sensualidade. Mas esta é uma característica que ela não deixa transparecer com facilidade. Pelo contrário, tentará escondê-la atrás de uma imagem bastante reservada. A diferença entre cada uma vai de uma configuração geral que todo seu horóscopo, odús ou carma é tutor. Uma filha de Pombagira por exemplo, nem sempre será vulgar, chegada a vícios, a se prostituir ou a manter relacionamentos brigamos. Na verdade dependerá da Linha a que ela pertence. O certo é que na grande maioria dos casos, todas adorarão sexo, mas, conforme o orixá que pertença e forme o Odú, ela vai demonstrar e seguir esse interesse de forma própria, totalmente particular. Uma mulher filha de um Exu de água será sempre mais sensual, melosa, romântico, apegada e doce do que uma filha de um Exu de ar, e assim por diante. 
 
Poderá também uma filha de Exu de terra, esconder sua sensualidade durante toda vida se não se sentir segura com seu companheiro. E segurança emocional para uma filha de Exú significa encontrar um homem que desenvolva com ela uma grande cumplicidade. Aí sim ela se soltará e se mostrará como realmente é: extremamente sensual. Só que para revelar-se plenamente deverá ser conduzida, porque a filha de Exú costuma ser passiva nas artes do amor. No entanto volto a frisar mais uma vez a descendência cósmica desse ser, isso porque há as que gostam de parceiros submissos e outras de ser submissas. E isso é revelado pela vibração a que elas pertencem. Exú ou Esú (em Yorubá) é a divindade da fertilidade, ("Crescei e multiplicai-vos"). É o regulador do cosmos, aquele que esteve no nosso planeta desde o princípio, que coloca barreiras e traça os caminhos a serem seguidos: Exu é na verdade o intermediário entre os seres humanos; e o mundo astral. 
 
Cultos Afro-brasileiros, ele é "o elemento dinâmico de tudo o que existe e o princípio da comunicação e expansão. É também o princípio da vida individual". Não é dele a responsabilidade de decidir sobre o certo ou o errado do que lhe é pedido pelos seres humanos, já que a estes foi dado o livre-arbítrio.Tamanha é a importância de Exu em suas funções de contato entre o real e o supra - real, que é este o responsável em transmitir a resposta dos orixás ao Babalorixá na leitura de Búzios, assim como é dele a função de abrir caminho para a entrada dos "eguns" no reino dos mortos e iniciar qualquer cerimônia, trabalho ou festa nos cultos afro-brasileiros. Ele não é somente o "Senhor dos Caminhos materiais", mas também liga o Consciente ao inconsciente atraves do subconsciente. 
 
 
 
CARLINHOS LIMA ESTUDOS E PESQUISAS.
 
 
 

A Beleza da Cartomancia

 
A origem da cartomancia é incerta. Só há um consenso entre os estudiosos do assunto: as civilizações mais antigas da humanidade já usavam as cartas e seus equivalentes da época tanto como diversão lúdica quanto para vislumbrar o passado, o presente e o futuro dos consulentes. Indícios de cartas são encontrados no Egito, no Extremo Oriente e na Índia, mas a maioria dos pesquisadores considera mais plausível que as cartas que conhecemos tenham se originado no Egito. As mais antigas pistas da existência de baralhos de cartas na Europa remontam ao século XI, mas só 200 anos depois elas começaram a ser citadas de maneira mais consistente. A princípio elas se disseminaram entre a nobreza e o clero, para só posteriormente atingir as classes mais baixas. Naquela época a maioria dos relatos que se referiam às cartas era para proibir seu uso.

As Relações das Cartas Um baralho comum é composto de 52 cartas -- 40 referentes a números de um (ás) até dez e 12 referentes a figuras (rei, dama e valete). Elas estão divididas em quatro naipes -- ouros, paus, copas e espadas, cada um com 13 cartas. Tais números permitem associações simbólicas dos mais variados tipos. Dias, semanas, estações e anos - As 52 cartas são relacionadas às 52 semanas do ano, e os quatro naipes, às quatro estações: Ouros: Primavera Paus: Verão Copas: Outono Espadas: Inverno Alguns estudiosos do tema consideram que os quatro naipes também podem ser associados aos períodos de um dia ou de uma vida, sendo atribuída a cada um deles a regência de ¼ dessas extensões do tempo. O ás de cada naipe rege a primeira semana da estação do ano a ela relacionada. O rei tem a segunda semana sob sua influência, seguida pela dama, que rege a terceira. As regências se sucedem na ordem decrescente, até o dois, que domina a última semana da estação.  
 
Elementos - Os naipes representam os quatro elementos da natureza e os signos zodiacais a eles relacionados. Ouros, por exemplo, estão ligados ao ar (signos de Gêmeos, Libra e Aquário); Paus, ao fogo (Áries, Leão e Sagitário); Copas, à água (Câncer, Escorpião e Peixes); Espadas, à terra (Touro, Virgem e Capricórnio). Também estão associados à classificação estabelecida por filósofos a Antiguidade quanto à natureza humana: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico (hoje em dia, respectivamente, inteligência, intuição, compaixão e depressão).  
 
Dualidade - cartas vermelhas e pretas - As cartas vermelhas são geralmente associadas às características femininas, passivas, yin; as pretas relacionam-se, em geral, às características, masculinas, ativas, yang. O número 12 - As 12 cartas contendo figuras são ligadas aos 12 seguidores encontrados em religiões e mitologias ao redor do mundo (os 12 apóstolos, os 12 deuses do Olimpo). O número 13 - As 13 cartas de cada naipe representam os 13 meses lunares do ano, as 13 semanas de cada estação e os 12 meses anuais adicionados à unidade do ano. A tríade - As três figuras -- rei, dama e valete -- são associadas simbolicamente às trindades existentes em várias religiões, como a egípcia (Osíris, Isis e Hórus) e a céltica (Belinis, Taranis e Hesus). Quarenta - As 40 cartas numeradas do baralho remetem-nos a numerosas passagens da Bíblia. Moisés liderou seu povo numa viagem de 40 anos até a Terra Prometida e passou 40 dias no monte Sinai; Elias isolou-se por 40 dias, mesmo período que Jesus usou perambulando pelo deserto. Cristo pregou ao longo de 40 meses e também permaneceu 40 horas na tumba, antes de ressuscitar. Além disso, 40 semanas são, normalmente, o período de gestação da mulher até dar à luz ao bebê. A princípio, pode parecer que as cartas do baralho comum são apenas uma versão mais pobre do tarô, de onde seriam eliminados todos os arcanos maiores e os cavaleiros. O estudos atuais, porém, levam a uma conclusão diferente: trata-se de dois produtos com identidades próprias. Não é necessário, por exemplo, jogar o tarô com os arcanos menores - o simbolismo dos arcanos maiores já fornece respostas suficientemente completas, e nesse caso as demais cartas servem apenas para enfatizar certos significas. 
 
O baralho comum, por sua vez, é fundamentalmente lúdico ao trabalhar com sequências de números e séries de naipes. Além disso, há várias características simbólicas ligadas às quantidades numéricas expressas pelo baralho comum - 52 cartas divididas em quatro naipes, com 13 cartas cada uma, etc. Por tais razões, imagina-se que os arcanos maiores teriam sido acoplados às cartas do baralho comum (às quais se adicionaram mais quatro lâminas), por volta dos séculos XIV e XV, como forma de disfarçar seu flagrante conteúdo simbólico e divinatório das garras da Inquisição.  
 
A preparação para a leitura A consulta a qualquer oráculo requer alguns cuidados especiais. Toda leitura deve se realizar em ambiente tranqüilo, reconfortante e que transmita ao consulente a mais absoluta confiança. É aconselhado o uso de incenso para "limpar" o ambiente. Quando se faz uso de um oráculo, o que buscamos são meios de estabelecer contato com nossa porção inconsciente, que na verdade possui as respostas a todas as nossas dúvidas. 
 
 A escolha do baralho Todos os estudiosos são unânimes em afirmar que o baralho utilizado na cartomancia deve ser empregado exclusivamente com essa finalidade. Convém que seja um jogo novo e que também seja manuseado apenas pelo cartomante e por seus consulentes; não deve ser emprestado, pois, assim como deixamos nas cartas nossas impressões digitais, também as deixamos marcadas com nossas "impressões psíquicas". 
 
O baralho usado com fins divinatórios deve ser guardado num lugar fixo, preferencialmente uma gaveta ou prateleira escura, envolvido num pano ritual (que serve de toalha para as leituras) ou numa bolsa de pano cosida à mão. Esses "campos magnéticos" mantêm a sabedoria das cartas revelada a cada leitura. Alguns estudiosos recomendam a confecção de uma caixa de madeira com a finalidade exclusiva de servir de estojo ao baralho divinatório. Antes de usar um baralho pela primeira vez, convém que o consultor embaralhe-o e corte-o por diversas vezes para "despertá-lo". Quanto mais intimidade houver entre o cartomante e as cartas, melhor estas responderão a suas perguntas. Todas as vezes que empreender uma leitura, o consultor deverá embaralhar as cartas para dissipar qualquer influência energética da leitura anterior. 
 
O Simbolismo das Cartas Cada uma das 52 cartas que compõem o baralho comum possui um significado peculiar, embora familiarizado com as demais cartas do naipe em que se insere. Essas características individuais fornecem ao cartomante, ou consultor, ferramentas aptas a atendê-lo em qualquer circunstância, desde perguntas que envolvam um panorama geral da situação vivida pelo consulente até questões bastante específicas. As figuras são, no total, 12 - rei, dama e valete, que se repetem nos quatro naipes - e representam pessoas e certas qualidades; As 40 cartas numeradas - ás a 10, nos quatro naipes - ligam-se a situações ou estados particulares. Todas essas cartas, encabeçadas pelos naipes - ouros (primavera), paus (verão), copas (outono) e paus (inverno) são explicadas segundo três subdivisões: o simbolismo numérico (ou da figura), o prático e o psicológico. A disposição das lâminas nesta apresentação se inicia pelo ás (aqui considerado a última carta, embora também possa ser visto como a primeira), passa pelas figuras (rei, dama e valete) e segue decrescendo de 10 a 2. Toda a semana a Planeta na Web apresentará um método de tiragem e interpretação de jogos e o simbolismo de um grupo de lâminas.  
 
Escolha das Cartas 
 O baralho é sempre oferecido para o consulente, que embaralha as cartas novamente, coloca-as no centro da mesa e corta-as três vezes, preferencialmente com a mão esquerda (alguns estudiosos fazem essa recomendação porque a mão esquerda estaria ligada ao hemisfério direito do cérebro, mais intuitivo, além de ser o lado esquerdo considerado o lado "do coração"). O consultor recolhe-as num único maço e as dispõe em leque, com as figuras voltadas para baixo. O consulente vai retirando as cartas que escolhe e colocando-as uma sobre a outra, com os desenhos voltados para baixo, em número suficiente para responder às suas questões. Em seguida, entrega ao cartomante as restantes, que são postas de lado e, por fim, o maço com as cartas escolhidas (pode-se também usar o baralho todo). 
 
O cartomante procede então à leitura, puxando as cartas estritamente pela ordem que foram escolhidas pelo consulente, ou seja, a última carta do maço (com a face voltada para baixo) e suas subsequentes responderão à primeira pergunta, depois à segunda e assim por diante (para cada questão será usado um determinado número de cartas, de acordo com o método de leitura escolhido pelo cartomante). Para eleger a carta que representará o consulente, podemos nos valer das seguintes características: o rei simboliza o homem maduro; a dama, a mulher de qualquer idade; o valete o homem jovem. Para leituras gerais, baseando-se apenas no aspecto físico do consulente, as cartas de ouros representam pessoas bem claras, com cabelos loiro-claros, olhos azuis ou verdes, tipos nórdicos; o naipe de copas revela pessoas claras, mas cabelos castanho-claros ou avermelhados, olhos azuis, cinza ou castanho-claros; também as pessoas roliças ou muito apegadas à família são típicas desse naipe. 
 
As cartas de paus representam pessoas de cabelos castanho-escuros, olhos castanhos e pele bronzeada; as de espadas representam as pessoas de pele bem escura, com cabelos e olhos negros. Em se tratando de assuntos específicos, o simbolismo dos naipes pode mudar um pouco. O naipe de ouros se relaciona ao trabalho, à carreira, às promoções, às ambições, propriedades e atividades artísticas como a representação, a escrita e a pintura. São exemplos desse naipe as pessoas práticas, os executivos, todos os que exercem atividade intelectual, os atores, escritores e pintores. O naipe de copas se refere a problemas emocionais, assuntos amorosos e relativos ao casamento; pessoas preocupadas com a família e os que "pensam" com o coração são típicos de copas. 
 
As figuras de paus se referem a questões financeiras, dívidas, falências, problemas com os negócios; simbolizam os banqueiros/bancários, todos aqueles que lidam com dinheiro ou que estejam em dificuldades financeiras. O naipe de espadas representa os desesperançados, com problemas que julgam insolúveis, seja uma doença, uma questão judicial, uma desilusão amorosa; os juízes, advogados e pessoas que exercem autoridade também são representados por esse naipe. Na análise do caráter de uma pessoa, o naipe de ouros representa as pessoas positivas, inteligentes, extrovertidas e de boas ideias; o de copas, os emotivos, sensíveis, introvertidos e compassivos; o de paus, os determinados, ambiciosos, que gostam de ser reconhecidos; os de espadas, os pessimistas e deprimidos. 
 
Vejamos na prática como isso funciona: se o consulente o procura para uma leitura geral, o primeiro aspecto a ser observado pelo consultor é o físico, já que ele não dispõe de outras informações adicionais. Se o consulente tem cabelos e olhos castanhos, tipo robusto e idade madura, pode ser identificado com o rei de copas. Mas se a mesma pessoa identifica de pronto ao cartomante que vem buscar na leitura o alívio para uma questão de falência que o está preocupando, a carta a ser sacada por este deve ser o rei de paus, e não o de copas. 
 
Da mesma maneira, uma mulher loiríssima e de olhos azuis, pele clara, pode ser representada pela dama de copas se apresenta um problema amoroso, e não pela dama de ouros. A carta que representa o consulente pode ser depositada sobre a mesa apenas para "integrá-lo" ao restante do baralho ou, depois de eleita, ser colocada pelo próprio consulente num lugar aleatório do maço que ele mesmo formou, escolhendo uma a uma as cartas, conforme descrito anteriormente. Neste último caso, ele vai aparecer em resposta a uma das questões que serão formuladas ao consultor, o que deve ser observado com muita atenção por ambos para posterior reflexão.  
 
Métodos de Consulta Na cartomancia, assim como em outras artes divinatórias, há vários métodos de tiragem das cartas. Apresentaremos aqui métodos a partir do sistema inglês que utiliza as 52 cartas do baralho. Há também o sistema denominado continental, que usa apenas 32.  
 
A Cruz Mística [Photo] O cartomante elege a carta da figura pessoal, conforme explicado na preparação. Em seguida, procede-se ao embaralhamento e corte; o consultor recolhe as cartas e as dispõem em leque, com as figuras voltadas para baixo. O consulente passa a escolher 12 cartas, que vão sendo postas com a face desenhada para baixo, de modo que a primeira escolhida é a última do maço que se forma. Aleatoriamente ou por livre escolha, em qualquer posição que queira, o consulente encaixa no maço a carta da figura pessoal. 
 
O consultor toma as 13 cartas escolhidas e as dispõe em forma de cruz, conforme a figura 1 , a partir da primeira escolhida. A linha vertical representa a situação atual; a horizontal, os fatos que influenciarão essa situação, o futuro. Se a carta da figura pessoal estiver na vertical, os fatos têm mais poder sobre a situação do que a vontade do consulente; se estiver na horizontal, este é capaz de dominar a situação, independente do que venha a ocorrer. Se estiver no centro da cruz, é certeza da melhor solução, segundo o desejo do consulente. Em seguida, se interpreta a carta do centro (se essa não for a da figura pessoal), que representa o que há de mais importante em relação ao problema proposto. Depois, a cartas da linha vertical são interpretadas individualmente, da primeira à sétima, e seus significados relacionados de modo a esboçar um panorama geral da situação presente. Por fim, interpretam-se as cartas da linha horizontal, analisando-as como as influências que poderão, no futuro, alterar a situação presente.  
 
As Chaves Ocultas O CURINGA Embora seja usualmente considerado uma carta "extra", sem valor pré-definido, o curinga tem um simbolismo divinatório todo próprio. Por isso, se ele está presente no baralho utilizado para a leitura e for selecionado, deve também ser interpretado. Veja suas características: Simbolismo da figura - Tradicionalmente é associado ao zero, signo que abrange os extremos - o tudo e o nada, a alegria e a dor, a sabedoria e a loucura. Com frequência é representado como um bobo da corte, encarregado de divertir o rei. Um bobo da corte não é obrigatoriamente um tolo ou louco, o que associa inevitavelmente essa imagem ao disfarce, ao inesperado, às intenções veladas e por isso mesmo surpreendentes. Simbolismo prático - Significa um potencial latente que cada um de nós possui, e que pode ou não se manifestar ao longo de nossas vidas. Pode parecer a princípio um sinal de ingenuidade, candura ou até mesmo pura palhaçada, mas as surpresas são uma qualidade inerente a esta carta. 
 
É uma espécie de "toque de varinha de condão": do dia para a noite, dinamiza enormemente as áreas por onde passa, proporcionando novas perspectivas sobre elas e revigorando os setores que se encontram em baixa; tudo isso possibilita ao indivíduo pensar e agir com muito mais liberdade e descontração. As questões práticas e financeiras são favorecidas por uma ilimitada reserva de energia, que as impulsiona no rumo mais propício. O lado intelectual e acadêmico é brindado com um sortimento extra de brilho e originalidade. Um fato inesperado traz novas luzes às relações no terreno emocional; amizades provavelmente surgirão de repente. 
 
Os problemas de saúde podem ter recuperação bem mais rápida do que a esperada. Acontecimentos inesperados e ilógicos, eventualmente cômicos, não devem ser descartados nesse período. Existe a possibilidade, também, de que em certas circunstâncias esta carta simbolize um desperdício da inesgotável energia a ela relacionada. Simbolismo psicológico - Trata-se de um outsider, uma pessoa com rasgos de genialidade que se defronta com um paradoxo: Não gosta da sociedade e deseja transformá-la, mas nada pode fazer sem antes fazer parte dela. A surpresa, porém, é a sua tônica, e dele tudo pode se esperar - inclusive algo inesperado para si próprio... Quero alertar no entanto que é de suma importância que o cartomante escolha o método com o qual ele mais se adapta e compreenda. Além do mais muitas das cartas são vistas com outras características e descrições simbólicas quando vistas na visão de uma outra filosofia. Seja qual for o método escolhido, o importante é estudar, pesquisar e meditar profundamente. 
 
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador
 
 
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