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quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Fragmentos 'exóticos' são encontrados em rochas lunares coletadas por missão chinesa

 


Aproximadamente 10% do material lunar coletado pela sonda Chang'e-5 tem uma composição química "exótica", segundo Yuqi Qian, estudante de doutorado da Universidade de Geociências da China.

Em um estudo apresentado por Yuqi Qian durante a reunião virtual Europlanet Science Congress (EPSC) 2021, que ocorreu entre 13 e 24 de setembro, ele afirma que a descoberta poderia fornecer indícios dos tipos de rochas espaciais que impactaram contra a superfície lunar ao longo de milhões de anos.

O Chang'e-5 é uma missão chinesa de exploração lunar não tripulada, composta por um módulo e um veículo de retorno de amostras. Ela pousou na Lua em 1º de dezembro 2020.

No dia 16 de dezembro desse ano, a Chang'e-5 se tornou a primeira missão chinesa a retornar com êxito trazendo a bordo fragmentos de rochas e poeira lunar.

Segundo Qian, 90% dos materiais coletados pela Chang'e-5 provavelmente procedem do local de pouso e regiões ao redor.

Trata-se de rochas vulcânicas que são visíveis a partir da Terra, já que formam as áreas cinzentas mais escuras da Lua.

Após processamento dos resultados, os cientistas obtiveram a imagem mais detalhada da superfície da Lua feita desde a Terra. A imagem tem 1,4 bilhão de pixels e resolução de cinco metros por cinco metros
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Além disso, são materiais de idade geológica muito recente (aproximadamente dois bilhões de anos) e constituem as rochas lunares mais jovens jamais trazidas para análise em laboratórios da Terra.

No entanto, o mais interessante são os 10% restantes coletados por Chang'e-5. Estes fragmentos, de acordo com Qian, possuem composições químicas "exóticas", que poderiam conservar registros de outras partes da superfície lunar, bem como indícios dos tipos de rochas espaciais que impactaram contra a Lua durante milhões de anos.

Qian analisou estes fragmentos "exóticos" e determinou que, possivelmente, tiveram origem em chaminés vulcânicas, agora extintas, conhecidas como Rima Mairan e Rima Sharp, localizadas a aproximadamente 230 e 160 quilômetros ao sudeste e nordeste da área de pouso do Chang'e-5.

"Todos os materiais locais e exóticos entre as amostras trazidas pela Chang'e-5 podem ser utilizados para responder a uma série de perguntas científicas adicionais", afirmou Qian.

 

 

 

Cientistas explicam como se formaram vales fluviais em Marte mudando superfície do planeta

 


Cientistas norte-americanos revelam que grandes inundações afetaram a formação da superfície de Marte. Os fluxos de água, que surgiram devido a transbordamento de lagos de cratera, formaram até um quarto de todos os vales no Planeta Vermelho.

Acredita-se que os leitos de rios na superfície de Marte se formaram em resultado de uma erosão fluvial lenta há 3,5 - 3,7 bilhões de anos, quando no Planeta Vermelho houve um ciclo hidrológico de águas superficiais. Tal como na Terra, os rios levavam a água para as crateras, onde se formavam lagos.

Pesquisadores dos EUA liderados por Timothy Goudge analisaram as imagens de 262 crateras em Marte onde houve antigamente lagos e concluíram que nem todos os rios do planeta desaguavam em lagos, ao contrário, alguns rios corriam a partir deles.

Os vales destes rios se formaram em pouco tempo devido ao transbordamento dos lagos de crateras, segundo um estudo publicado na revista Nature.

"Se pensarmos de como a precipitação se movia pela paisagem de Marte na antiguidade, as enchentes como resultado do transbordamento de lagos eram na verdade um processo importante à escala planetária", disse Goudge.

"Descobrimos que pelo menos um quarto do volume total de erosão nos vales marcianos foi esculpido por inundações após transbordamento de lagos. Este número elevado é particularmente impressionante considerando que os vales formados por inundações constituem apenas 3% de comprimento total de vales de Marte", disse o coautor do estudo, Alexander Morgan.

O cientista explica que essa discrepância se deve ao fato de os cânions serem muito mais profundos do que os outros vales. As inundações teriam moldado a topografia de Marte, afetando as vias de fluxo em outros vales.

Já era conhecido há algum tempo que alguns vales marcianos foram formados a partir de inundações em resultado de transbordamento de lagos. O novo estudo é a primeira análise global deste fenômeno.

 

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