Oferendas: ofertar ao Sagrado Supremo é sinal de gratidão, amor e contemplação |
Oferendas, não é apenas costume da Umbanda e Candomblé. É prática de todos que tem fé no Criador e nos seres de luz!
Baseado na Porção Ki Tavô (כי תבא, ao entrares) - Deuteronômio 26:1 - 29:8, podemos ver, que ofertar ao Sagrado é não só uma forma de reverência, gratidão e fé, mas, também amor e capacidade de contemplar ao belo e ao bom!
As pessoas tendem a ver o pior das coisas, o pior nos outros e o pior em si mesmos. Muita gente entra em uma casa, um local público ou olham uma pessoa, sem prestar atenção a sua parte esplendorosa, a sua beleza e encantos, mas a primeira coisa que percebe é o defeito que houver, o lado mais "feio" e aquilo que ela acha que não deveria ser do jeito que ela vê. Em vez de se sentirem gratas pelas várias bênçãos que têm na vida, essas pessoas se amarguram pelo que lhes falta.
A porção desta semana começa mencionado as leis das primícias, os primeiros produtos da terra, que deveriam ser oferecidos ao Eterno. O Meam Loez ensina que as pessoas que traziam as primícias não estavam apenas cumprindo um mandamento, também estavam internalizando valores importantes. Eles estavam, acima de tudo, aprendendo a serem gratos pelo que a vida lhes oferecia.
A própria Torá descreve o estado mental ideal em que devia estar a pessoa oferecendo as primícias: “E tu te alegrarás por todo o bem que o Eterno, teu D’us, deu a ti e a tua família, a ti, ao levita e ao estrangeiro que habita entre vós” (Deuteronômio 26:11). Assim, a essência desse mandamento é fazer com que a pessoa sinta alegria – uma alegria bastante específica, decorrente de olharmos ao nosso redor e nos sentirmos gratos pelo que temos.
É com essa alegria também que os fiéis ofertam seus ancestrais em diversas religiões, como por exemplo, no Candomblé, na Umbanda e outros seguimentos afro-brasileiros ou afro-ameríndios. É a gratidão que faz as pessoas agradecerem aos seus antepassados, aos seus protetores espirituais, aos anjos, aos orixás e a seu Deus. Mas, pessoas intolerantes, preferem julgar, estigmatizar e perseguir, ao invés de ver o que há de belo, sagrado e litúrgico por trás da fé e costumes dos outros.
A alegria aqui está associada a uma sensação de apreciação pelas bênçãos concedidas a nós. As pessoas que constantemente veem falhas e problemas, aquelas que estão sempre insatisfeitas ou com queixas a fazer, não estão oferecendo as primícias como devem. Essas pessoas estão escolhendo conscientemente viver uma vida de infelicidade.
Somos nós que podemos e devemos fazer com que a vida valha a pena ser vivida. Diante de uma realidade mundana difícil, é muito importante que deixemos pelo menos um espacinho de nossa mente dedicado aos valores e pensamentos positivos e a uma visão otimista das coisas. Claro que podemos ser “realistas” e reconhecer que existem coisas difíceis no mundo, mas não podemos fazer disso um hábito rotineiro e nosso único modo de ver as coisas, pois esse é um caminho seguro para sermos infelizes. Devemos parar de operar no modo mental que só vê o ruim da vida, e, sempre que possível, tentar ser gratos por tudo de bom que nos acontece.
As oferendas na Umbanda ou Candomblé, é sinal acima de tudo de gratidão, mas, além disso, de reverência, temor e amor, pelo Criador, que nos dá a vida e nos mantém vivos.
As pessoas tendem a ver o pior das coisas, o pior nos outros e o pior em si mesmos. Muita gente entra em uma casa, um local público ou olham uma pessoa, sem prestar atenção a sua parte esplendorosa, a sua beleza e encantos, mas a primeira coisa que percebe é o defeito que houver, o lado mais "feio" e aquilo que ela acha que não deveria ser do jeito que ela vê. Em vez de se sentirem gratas pelas várias bênçãos que têm na vida, essas pessoas se amarguram pelo que lhes falta.
A porção desta semana começa mencionado as leis das primícias, os primeiros produtos da terra, que deveriam ser oferecidos ao Eterno. O Meam Loez ensina que as pessoas que traziam as primícias não estavam apenas cumprindo um mandamento, também estavam internalizando valores importantes. Eles estavam, acima de tudo, aprendendo a serem gratos pelo que a vida lhes oferecia.
A própria Torá descreve o estado mental ideal em que devia estar a pessoa oferecendo as primícias: “E tu te alegrarás por todo o bem que o Eterno, teu D’us, deu a ti e a tua família, a ti, ao levita e ao estrangeiro que habita entre vós” (Deuteronômio 26:11). Assim, a essência desse mandamento é fazer com que a pessoa sinta alegria – uma alegria bastante específica, decorrente de olharmos ao nosso redor e nos sentirmos gratos pelo que temos.
É com essa alegria também que os fiéis ofertam seus ancestrais em diversas religiões, como por exemplo, no Candomblé, na Umbanda e outros seguimentos afro-brasileiros ou afro-ameríndios. É a gratidão que faz as pessoas agradecerem aos seus antepassados, aos seus protetores espirituais, aos anjos, aos orixás e a seu Deus. Mas, pessoas intolerantes, preferem julgar, estigmatizar e perseguir, ao invés de ver o que há de belo, sagrado e litúrgico por trás da fé e costumes dos outros.
A alegria aqui está associada a uma sensação de apreciação pelas bênçãos concedidas a nós. As pessoas que constantemente veem falhas e problemas, aquelas que estão sempre insatisfeitas ou com queixas a fazer, não estão oferecendo as primícias como devem. Essas pessoas estão escolhendo conscientemente viver uma vida de infelicidade.
Somos nós que podemos e devemos fazer com que a vida valha a pena ser vivida. Diante de uma realidade mundana difícil, é muito importante que deixemos pelo menos um espacinho de nossa mente dedicado aos valores e pensamentos positivos e a uma visão otimista das coisas. Claro que podemos ser “realistas” e reconhecer que existem coisas difíceis no mundo, mas não podemos fazer disso um hábito rotineiro e nosso único modo de ver as coisas, pois esse é um caminho seguro para sermos infelizes. Devemos parar de operar no modo mental que só vê o ruim da vida, e, sempre que possível, tentar ser gratos por tudo de bom que nos acontece.
As oferendas na Umbanda ou Candomblé, é sinal acima de tudo de gratidão, mas, além disso, de reverência, temor e amor, pelo Criador, que nos dá a vida e nos mantém vivos.