O que as bruxas e bruxos fazem:
- Plantam ervas em seu quintal para fins curativos e culinários.
- Conversam e se comunicam com as plantas e animais.
- Celebram a virada das estações do ano.
- Celebram as fases da Lua.
- Relacionam a sua menstruação às fases lunares.
- Honram todos os alimentos, de carnes a vegetais.
- Têm seu corpo como sagrado.
- Sexo por amor e por prazer, por ser algo natural.
- Bruxas acreditam em reencarnação.
- Bruxas honram deuses e deusas.
- Bruxas respeitam todos os seres vivos em igual importância.
- Bruxas repudiam o proselitismo.
- Bruxas servem à Terra.
- Bruxas repudiam qualquer forma de preconceito.
- Bruxas são cidadãs.
Muitas pessoas torturadas pelo Inquisição, retornaram em uma outra vida, mais elevada e conhecendo um verdadeiro poder, pois dons foram concedidos pra que seu espírito se libertasse da dor. Uma verdadeira bruxa é reconhecida em seu mapa natal, aquela que tem a missão de defender o Meio Ambiente, o amor e a procriação. As casas mágicas do mapa natal de uma pessoa, mostram isso claramente, como também pelos indicadores de magia configurados ao seu espírito, seu Orí e seus odús.
Tem muita menina nessas igrejas da moda, com a Bíblia na mão, porque os pais, deixaram elas bibliolatras, mas, que seu coração é puramente mágico, a mediunidade sensitiva é aflorada, e por isso vai se tornar uma pessoa frustrada, pois não conseguiu liberar sua verdadeira essência. E isso se dá em todas as classes, culturas e cantos do mundo! A magia tá na alma.
Embora tenha começado no fim da Idade Média , a caça às bruxas européia foi bem mais um fenômeno da Idade Moderna, período em que a taxa de mortalidade foi bem maior. Foi uma perseguição religiosa e social que começou no final da Idade Média e atingiu seu apogeu na Idade Moderna . Antigas religiões pagãs e matriarcais eram tidas como satânicas. Mulheres eram queimadas em fogueira sob o menor pretexto. Um tipo de paranóia social. O mais famoso manual de caça às bruxas é o Malleus Maleficarum, ou "martelo das feiticeiras", de 1486.
Nem velhas, nem feias e muito menos com verruga no nariz. “As bruxas nunca foram feias e representantes do mal, mas sim, grandes mulheres na sociedade que ameaçavam os homens necessitados de poder. Foi a mentalidade machista que reprimiu e distorceu a imagem delas, assim como, até hoje, são rotuladas as mulheres batalhadoras como feministas feias e mal-amadas”, comenta Isabel Vasconcellos, 62, escritora com mais de 11 obras publicadas, entre elas, o livro “Todas as Mulheres são Bruxas”, em sua segunda edição, pela Editora Barany.
No livro, a autora explica que a figura milenar está por todas as partes, e, ao contrário do que se pensa, elas são belas, atraentes e bem-sucedidas. “Sempre fui feminista e então estudei a história das mulheres. O fato de elas terem sido queimadas pela Inquisição, sempre me incomodou muito. Fui, então, entender quem eram elas e percebi, pelos relatos da tradição e da história, que tudo que elas tinham nós também temos: a intuição, a sensibilidade”, diz Isabel, que durante 30 anos esteve à frente de programas voltados para a mulher nas TV’s Gazeta, de São Paulo, Record, Rede Mulher de Televisão e, por último, um programa sobre sexo, na TV Bandeirantes. As bruxas retomam no imaginário popular com a proximidade do Hallowenn, festa pagã, comemorada no próximo dia 31. “O que hoje é conhecido por Halloween, há muitos séculos, era uma festa religiosa comemorada sempre no último dia do verão, mais ou menos em 31 de outubro. Nesse dia, acreditava-se que uma porta entre o mundo espiritual e o material abria-se para saudar e guiar os espíritos dos mortos. Para que não ficassem presos e sem rumo no mundo dos vivos, geralmente eles eram orientados por abóboras iluminadas e outros objetos até hoje existentes nas festas em celebração à data”, comenta Isabel. Origem. A autora passeou pela história e concluiu que “as únicas mulheres que viveram em igualdade de direitos com os homens foram as da sociedade celta. A civilização celta, um dos povos classificados como bárbaros pelo Império Romano, floresceu por muitos séculos, desde cerca de 400 a.C. até a Baixa Idade Média. No mundo dos celtas não havia diferença entre os sexos. Tanto mulheres quanto homens exerciam as diversas funções sociais, da política à religião. O sexo não era um tabu, era livre e fazia parte, inclusive, das festividades promovidas em prol da fertilidade da terra”. Sendo assim, “essas mulheres sexualmente tão livres quanto os homens, que tinham poder político e sacerdotal e sabiam manipular ervas e criar medicamentos, não combinavam com a visão que os romanos cristãos tinham da mulher. O cristianismo (não como filosofia de vida, mas enquanto instituição) via e vê a mulher como a detentora do pecado, a que precisa ser domada na sua excessiva sensibilidade pela racionalidade do homem, seu amo e senhor. Enquanto a sociedade romana predominou sobre a celta, as mulheres livres foram sendo sistematicamente perseguidas amaldiçoadas e queimadas nas fogueiras da Inquisição. Os católicos passaram seis séculos queimando mulheres”, observa a autora.
Com o tempo, a sabedoria das mulheres celtas foi sendo eliminada e esquecida. “Mulheres sábias, em nome da repressão dos antigos católicos, foram rotuladas como bruxas, feiticeiras, demoníacas. Muito da tradição, da sabedoria, do domínio da intuição, se perdeu, espalhou-se nas cinzas das fogueiras da matança. Hoje, as mulheres precisam resgatar a bruxa dentro delas. É preciso lembrar que podemos ter os mesmos direitos que os homens na sociedade, mas que somos diferentes deles”, propõe Isabel. - fonte: http://www.otempo.com.br/interessa/bruxas-s%C3%A3o-belas-e-modernas-1.738065
A bruxa sempre foi uma mulher moderna! Costumavam se estregar ao desconhecido e aprender a manusear o poder de ervas e toda a energia ao seu redor. A Wicca surgiu no período Neolítico, em várias regiões da Europa, onde hoje se localiza a Irlanda, Inglaterra, País de Gales, Escócia, indo até o Sudoeste da Itália e a região da Britânia na França. Quando os Celtas invadiram a Europa, quase mil anos antes de Cristo, trouxeram suas próprias crenças, que, ao se misturarem às crenças da população local, originaram o sistema que deu nascimento à Wicca. Foi somente na Idade Média que a Bruxaria foi relegada às sombras com o domínio da Igreja Católica e a criação da Inquisição, cujo objetivo era eliminar de vez as antigas crenças.
O rabino Moisés de Viena gostava de contar aos amigos sobre o dia em que estivera na cidade de Rosenburg, na Áustria. Mal havia chegado e um mensageiro bateu à sua porta, dizendo: "Um homem está morrendo e quer um pouco de seu vinho". Ele achou o pedido um tanto estranho, mas atendeu sem fazer perguntas. Mais tarde, descobriu do que se tratava. Corria a lenda, na Idade Média, de que os judeus dominavam as artes ocultas, sendo capazes de invocar anjos e demônios. Também se acreditava que o vinho usado em cerimônias judaicas tinha poderes mágicos e era capaz de curar doenças. O moribundo, como deduziu o rabino, pedira a bebida na esperança de escapar da morte. Superstições como essas eram comuns no período medieval. Naquela época, o imaginário coletivo estava povoado por bruxas, magos e demônios. E, se alguma crença destoasse da religião dominante, o cristianismo, logo surgiam especulações, boatos e crendices. Era o caso da cabala ma’asit ou cabala prática, que muita gente via com medo e desconfiança. Segundo os estudiosos do misticismo judaico, essa corrente teria se desenvolvido paralelamente à cabala tradicional. Mas, em vez de estudar ou meditar sobre as forças divinas, seus adeptos propunham maneiras práticas de experimentá-las. "A mística judaica sempre incluiu rituais de magia", diz Michel Schlesinger, rabino da Congregação Israelista Paulista. "Encantamentos, exorcismos e outras práticas eram realizados por essas pessoas. Hoje, esses rituais são vistos pela comunidade judaica apenas como objeto de estudo e curiosidade." Apesar do caráter mágico, os praticantes da ma’asit rejeitavam a alcunha de magos. Eles eram chamados de ba’alem shem, do hebraico "mestres do Nome". Para entrar em contato com o mundo sobrenatural, esses cabalistas do truque usavam uma série de métodos secretos. O mais importante consistia na recitação dos chamados nomes divinos. Retiradas das escrituras sagradas, eram palavras utilizadas tradicionalmente para se referir a Deus e a seus atributos. Os cabalistas acreditavam que, se essas palavras fossem declamadas no momento certo e seguindo determinados rituais, podiam interferir no curso dos acontecimentos.
A rotina dos adeptos da ma’asit incluía rituais que teriam o poder de alterar a matéria. Esses rituais eram transmitidos de mestre para aluno, geração após geração: estudiosos acreditam que sua origem está na Antiguidade, em regiões como o Egito e a Pérsia. "O que se tornou conhecido como cabala prática era, na verdade, um conjunto de todas as práticas mágicas encontradas no judaísmo desde o período talmúdico até a Idade Média", diz o historiador Gershom Scholem, no livro A Cabala e Seu Simbolismo. A maioria desses procedimentos se perdeu com o tempo: somente alguns deles foram registrados em livros e tratados de magia. Entre os poucos exemplares conhecidos do gênero está o Sefer ha-Razim ("Livro dos Segredos" ou "Livro dos Amuletos"), do século 4, que ensina como invocar anjos. O Harba de Moshe ("A Espada de Moisés"), organizado entre os séculos 1 e 4, apresenta uma lista de nomes de anjos que teria sido transmitida diretamente a Moisés, o patriarca bíblico. Seu autor ensina a utilizá-los em todo tipo de encantamento, desde poções para atrair o amor e curar doenças até fórmulas secretas para conseguir andar sobre a água. Os encantamentos, por sinal, eram muito populares entre os cabalistas mágicos. Acreditava-se que, fazendo uso de determinados comandos verbais, lidos em voz alta, seria possível conjurar entidades sobrenaturais. Essas práticas se baseavam na crença em uma dimensão invisível - chamada de mundo intermediário ou mundo do meio - habitada por milhares de anjos e demônios. Mas, para invocar tais entidades, era necessário usar os elementos certos e recitar as palavras adequadas no número de vezes indicado. Do contrário, o feitiço poderia dar errado e despertar forças incontroláveis.
como vemos o que há é uma tremenda hipocrisia, naqueles que usam as Escrituras Judáicas para atacar os outros. Todos os conhecimentos rabinicos sobre magia, nada mais é que bruxaria como a de outras religiões e crenças, mas, eles não se intitulam magos ou bruxos, para não se enquadrarem nos preconceitos de sua religião. Como também por causa do ego inflamado e por se acharem mais especiais que os outros. Querem passar uma alusão de que os "milagres" ocorrem pelo poder de Deus, mesmo utilizando rituais mágicos, enquanto as práticas dos outros seriam feitos "pelo Diabo". Tudo hipocrisia profunda e descarada...
Wych em saxão e Wicce em inglês arcaico significam "girar, dobrar, moldar". Uma palavra radical indo-européia ainda mais antiga, Wic, ou Weik, também significa "dobrar ou moldar". A palavra "Witch" também pode ter a origem na antiga raiz germânica Wit – Saber. A palavra "Wicca", que tem a mesma raiz que "Witch" - vem do inglês antigo "wicce", proveniente da raiz saxônica "wic'" e hoje está relacionada com religião e magia. Assim: Wicca era uma palavra do Inglês Antigo (pronunciava-se 'witcha') que significava homem sábio ou xamã sendo ‘wicce’ a forma feminina.
A crença em anjos e demônios tinha como base alguns trechos específicos do Zohar. Segundo o livro sagrado da cabala, haveria 3 classes de demônios: um grupo parecido com os seres humanos, outro que lembraria anjos e um terceiro em forma de animais. A mais temida, no lado das trevas, era Lilith, a rainha dos demônios, que teria sido a primeira mulher de Adão. Lilith, dizia-se, era casada com Asmodeu e gerenciava suas hordas de uma caverna no fundo do mar. Para identificar a presença de um deles, os praticantes sugeriam afastar as camas e, sobre o chão empoeirado, procurar pegadas semelhantes às de pássaros. A tradição contava que alguns desses seres tinham pés de aves e, mesmo quando disfarçados de humanos, esse aspecto permanecia inalterado. Durante séculos, essas lendas e rituais foram deixados de lado. Quando a cabala se popularizou e se tornou acessível a todos, no século 20, alguns deles voltaram a ganhar espaço, mas de maneira bastante simplificada. É o caso das recitações ou visualizações de letras e palavras hebraicas, com intuito de atrair equilíbrio e saúde para o praticante - o que não deixa de ser um tipo de magia. "No fim das contas, pouco importa se esses rituais, magias, superstições são reais ou não, se são fatos ou lendas", diz Schlesinger. "Se o real e a fantasia enriquecem a nossa vida de alguma maneira, se nos fazem pessoas melhores, isso é o mais importante".
Para invocar anjos e demônios, a origem foi descrito na Chave de Salomão, famoso livro de magia produzido entre os séculos 14 e 15. A obra era muito popular na Itália durante o Renascimento, quando diversos pensadores passaram a ler e produzir tratados sobre cabala e ocultismo. Os ingredientes • Roupas brancas, de linho ou seda • Sapatos brancos • Uma coroa branca. O ritual - É um ritual longo e complexo. Depois de vestir as roupas indicadas, escreva os nomes de Deus na coroa e coloque-a na cabeça. Trace no chão dois círculos, um dentro do outro.
Os nomes de Deus devem ser novamente escritos entre um círculo e outro. O iniciado entra no círculo (no qual estará protegido) e profere uma série de orações e palavras mágicas para que a invocação ocorra. A entidade chamada realizará as tarefas que forem ordenadas. Para voar e levitar Origem - Não se sabe a origem ritual, mas dizem que era praticado pelos cabalistas desde a Antiguidade. Foi registrado no livro Grimório do Poder, atribuído a Aptolcater, um mestre dessa tradição que teria vivido na Turquia do século 17. Os ingredientes - • Madeira branca e vermelha • Óleo e neve • Vesícula de carneiro • Um livro - O ritual Acenda uma fogueira com a madeira branca e vermelha. Aqueça um punhado de neve com óleo e guarde a mistura em um saco feito com a vesícula de um carneiro. Em seguida, lance o saco nas chamas e deixe-o queimar. O material, por fim, deve ser triturado e transformado em pó. Quando desejar levitar ou voar, sente no chão e pense no local onde deseja estar naquele momento. Você será transportado para onde quiser, voando mais rápido do que um falcão. Para transformar metal em ouro - Origem - Este procedimento, também encontrado no livro de Aptolcater, lembra as práticas da alquimia. Os ingredientes - • Pedaço de madeira, pedra ou metal • Mercúrio, pó preto e pó vermelho • Recipiente de barro - O ritual: Desenhe, sobre um pedaço de madeira, pedra ou metal, uma sequência específica de números e letras, dispostos na forma de um quadrado. A figura funcionará como amuleto de proteção: use-a durante o procedimento. Misture o mercúrio, pó preto e pó vermelho ao chumbo durante 8 dias e noites. Depois, lance a mistura em um vaso de barro. No exterior do recipiente, desenhe as letras consideradas mágicas e espere mais algum tempo. Ao abri-lo, segundo a tradição, encontrará ouro puro.
O golem de Praga - Criar a vida usando barro era uma das metas dos adeptos da cabala ma’asit. A tradição conta que vários rabinos teriam conseguido esse feito, usando seus poderes para criar um tipo de criatura chamada golem (a palavra vem do hebraico gelem, que significa "matéria crua"), que obedeceria às ordens de seu criador. Eles seriam semelhantes aos seres humanos, mas só na aparência, pois não teriam intelecto nem personalidade. O rabino Yehuda Leow, que viveu em Praga entre os séculos 16 e 17, ficou conhecido como o criador do mais famoso golem. Seu intuito, dizem, era usar a criatura para proteger os judeus que viviam na cidade. Mas, com o tempo, ela teria ficado violenta e se voltado contra o mestre. O golem de Praga virou estátua (foto acima) e foi tema de um filme rodado em 1936 (abaixo, à esquerda). A lenda cabalista também foi citada em um episódio da série de TV Arquivo X chamado Kaddish (abaixo, à direita). Fonte/http://super.abril.com.br/religiao/
O distante Olorum, isolado em sua condição de supremacia, acabou ficando a ver navios. Nas culturas tradicionais africanas, os meros mortais nunca se relacionaram diretamente com ele, mas com os orixás, como Xangô, Ogum, Iansã e Iemanjá. O mesmo aconteceu no Brasil, onde a mitologia ioruba desembarcou junto com os escravos trazidos do continente africano, a partir de 1559. Candomblé, pará, macumba, cambinda, batuque, umbanda, quimbanda, catimbó, babaçuê, tambor-de-mina... Em todas essas crenças, a primazia é deles. A ação dos orixás está sempre envolta numa aura fantástica. "São religiões mágicas, que pressupõem o uso de forças sobrenaturais para a intervenção neste mundo", diz o antropólogo Antônio Flávio Pierucci, professor da Universidade de São Paulo (USP). Os babalorixás e ialorixás - pais e mães-de-santo, respectivamente - são os responsáveis pelos cultos. A intervenção mágica dos orixás pode ser benévola ou malévola, e depende muito da troca de favores - ou das relações de amizade e inimizade - entre humanos e divindades. Vem daí a tradição de oferecer presentes às entidades, assim como banquetes de louvação e sacrifícios. Incluam-se nessa lista os feitiços do tipo "despacho", geralmente colocados no cruzamento de duas ruas. No início do século 20, o popular cronista carioca João do Rio escreveu: "Para matar um cavalheiro, basta torrar-lhe o nome, dá-lo com algum milho aos pombos e soltá-los numa encruzilhada". Os orixás, contudo, também são bondosos e oferecem proteção aos seus filhos. É o que explica o uso de amuletos e talismãs. Fonte/http://super.abril.com.br/religiao
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