A Dimensão arquetípica dos orixás O culto dos Orixás atravessou o oceano, vindo no coração dos povos negros escravizados, e fincou fortes raízes em solo brasileiro. Aqui estes deuses encontraram-se com outros que vieram de Portugal, através da religiosidade popular do colonizador, e não pela teologia oficial da Igreja: bem como enlaçaram-se das práticas indígenas da pajelança.
Neste contexto histórico, a religiosidade brasileira desenvolveu formas, cores, ritos e símbolos, dos quais podemos citar a Umbanda como o mais representativo culto de desenvolvimento sincrético.
Neste sentido, podemos afirmar que as divindades do Candomblé e Umbanda povoam a psique simbólica da maioria dos brasileiros, aproximadamente como os deuses helênicos povoavam a dinâmica simbólica da antiga Grécia.
O conhecimento do conteúdo simbólico contido nos cultos de Orixá fornece chaves de entendimento para processos psiquicos, sejam estes individuais ou coletivos. Isto só é possível graças às analogias míticas, que podemos traçar entre os deuses de várias culturas. Por exemplo, deuses que têm por elemento o raio e o trovão: Zeus, Tupã e Xangô. E assim como a astrologia estas divindades se sincronizam muito bem com os deuses das mais variadas mitologias. Mas, a mitologia africana, é muito boa através de suas muitas lendas para nos ajudar a compreender a ação de todos eles sobre o home.
Em um contexto de população fortemente influenciada pelos cultos afro-brasileiros, é de vital importância que o conteúdo mítico-simbólico destes cultos sejam conhecidos e compreendidos em seu sentido psicológico. Os símbolos e deuses cultuados nos cultos afro-brasileiros são mitologias vivas, pois que a religião está viva, diferentemente dos deuses e mitos helênicos, que na atualidade só podem ser compreendidos através de um exercício de interpretação cognitiva, visto estar o helenismo, como religião do povo, morto.
Uma das possibilidades de utilização desta mitologia viva é a compreensão de vivências pessoais, de símbolos e de sonhos através da amplificação. Buscar o sentido psicológico do símbolo e entender qual a sua mensagem é uma das metas do psicólogo que atua em clínica, sem perder de vista o contexto sócio-cultural de quem o procura, e isto inclui a vivência religiosa do sujeito em questão. O universo religioso de quem busca ajuda psicoterapêutica deve ser respeitado e compreendido como um meio de expressão da psique individual, seja esta uma expressão patológica ou criativa.
Uma figura bem conhecida do panteão africano, é a figura mítica de Obaluaê, o médico ferido, análogo à Quiron, o centauro. Esta imagem serviu de elemento simbólico sintetizador de seu conflito, e através de sua amplificação e integração, pode a paciente abandonar os medos de rejeição e vivenciar uma relação íntima criativa e realizadora. O estudo dos símbolos religiosos de nossa população oferecerão, como já têm oferecido, um inestimável auxílio para a compreensão da psique brasileira. E a Umbanda-Astrologica vem me ajudando muito a interpretrar dodos estes simbolos. Eu me espanto a cada dia com o crescimento e aceitação desse novo seguimento da Umbanda Brasileira muito bem mesclada com a Astrologia e fincada em bases do Esoterismo milenar do Oriente. Axé a Todos!
Neste contexto histórico, a religiosidade brasileira desenvolveu formas, cores, ritos e símbolos, dos quais podemos citar a Umbanda como o mais representativo culto de desenvolvimento sincrético.
Neste sentido, podemos afirmar que as divindades do Candomblé e Umbanda povoam a psique simbólica da maioria dos brasileiros, aproximadamente como os deuses helênicos povoavam a dinâmica simbólica da antiga Grécia.
O conhecimento do conteúdo simbólico contido nos cultos de Orixá fornece chaves de entendimento para processos psiquicos, sejam estes individuais ou coletivos. Isto só é possível graças às analogias míticas, que podemos traçar entre os deuses de várias culturas. Por exemplo, deuses que têm por elemento o raio e o trovão: Zeus, Tupã e Xangô. E assim como a astrologia estas divindades se sincronizam muito bem com os deuses das mais variadas mitologias. Mas, a mitologia africana, é muito boa através de suas muitas lendas para nos ajudar a compreender a ação de todos eles sobre o home.
Em um contexto de população fortemente influenciada pelos cultos afro-brasileiros, é de vital importância que o conteúdo mítico-simbólico destes cultos sejam conhecidos e compreendidos em seu sentido psicológico. Os símbolos e deuses cultuados nos cultos afro-brasileiros são mitologias vivas, pois que a religião está viva, diferentemente dos deuses e mitos helênicos, que na atualidade só podem ser compreendidos através de um exercício de interpretação cognitiva, visto estar o helenismo, como religião do povo, morto.
Uma das possibilidades de utilização desta mitologia viva é a compreensão de vivências pessoais, de símbolos e de sonhos através da amplificação. Buscar o sentido psicológico do símbolo e entender qual a sua mensagem é uma das metas do psicólogo que atua em clínica, sem perder de vista o contexto sócio-cultural de quem o procura, e isto inclui a vivência religiosa do sujeito em questão. O universo religioso de quem busca ajuda psicoterapêutica deve ser respeitado e compreendido como um meio de expressão da psique individual, seja esta uma expressão patológica ou criativa.
Uma figura bem conhecida do panteão africano, é a figura mítica de Obaluaê, o médico ferido, análogo à Quiron, o centauro. Esta imagem serviu de elemento simbólico sintetizador de seu conflito, e através de sua amplificação e integração, pode a paciente abandonar os medos de rejeição e vivenciar uma relação íntima criativa e realizadora. O estudo dos símbolos religiosos de nossa população oferecerão, como já têm oferecido, um inestimável auxílio para a compreensão da psique brasileira. E a Umbanda-Astrologica vem me ajudando muito a interpretrar dodos estes simbolos. Eu me espanto a cada dia com o crescimento e aceitação desse novo seguimento da Umbanda Brasileira muito bem mesclada com a Astrologia e fincada em bases do Esoterismo milenar do Oriente. Axé a Todos!
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.