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terça-feira, 9 de março de 2021

Telescópio Hubble resolve mistério do 'desaparecimento' de estrela hipergigante (FOTO)

 


Anteriormente, a supergigante vermelha Betelgeuse se "apagou" no céu, contudo recuperou seu brilho mais tarde, intrigando os astrônomos.

Na ocasião, a pesquisa indicou que esta recuperação ocorreu devido a uma projeção de gás que pode ter formado poeira, ocultando brevemente parte da luz da estrela, e consequentemente, criando o efeito de escurecimento.

Este mistério foi resolvido por uma equipe de astrofísicos da Universidade de Minnesota, em um estudo publicado na The Astronomical Journal.

"Na VY Canis Majoris vemos algo semelhante, mas em uma escala muito maior. Ejeções maciças de material correspondem ao seu escurecimento muito profundo, que provavelmente é devido à poeira que bloqueia temporariamente a luz da estrela", explicou a astrofísica Roberta Humphreys, da Universidade de Minnesota, citada pela NASA.

De acordo com o estudo, a hipergigante VY Canis Majoris, que é maior e 300.000 vezes mais brilhante do que o nosso Sol, atraiu a atenção dos especialistas devido ao fato de estar atravessando um processo semelhante ao da Betelgeuse.

"A VY Canis Majoris se parece muito com a Betelgeuse, sempre em grande mudança [...] Esta estrela é fantástica. É uma das maiores que conhecemos e uma supergigante vermelha muito evoluída. Teve diversas erupções gigantes", disse ela.


 
Combinação de imagens e representação artística da VY Canis Majoris fornecida pelo Telescópio Hubble

Os cientistas descobriram que certos processos que ocorrem muito próximas da estrela podem ter menos de um século de idade. Usando o telescópio Hubble para determinar as velocidades e movimentos dos nós de fechamento de gás quente e outras características, Humphreys e sua equipe foram capazes de datar estas erupções com mais precisão. O que eles encontraram foi notável: os nós identificados na estrela estavam ligados a episódios múltiplos ocorridos nos séculos XIX e XX, quando a VY Canis Majoris perdeu brilho, ficando com apenas um sexto de sua luz.

De acordo com Humphreys, a origem destes episódios de elevada perda de massa na VY Canis Majoris e Betelgeuse é provavelmente causada pela atividade superficial em grande escala, grandes células convectivas como no Sol. Mas, na VY Canis Majoris, as células podem ser tão grandes quanto o Sol inteiro ou maiores.

A equipe de estudo acredita que a VY Canis Majoris possa estar em um estado evolutivo único que a diferencia das outras estrelas.

 

 

Periferia da Via Láctea já foi mais propícia à vida do que localização central da Terra, diz estudo

 


Em uma nova análise da história da Via Láctea, pesquisadores italianos afirmam que o melhor momento e lugar para o surgimento da vida foi há mais de seis bilhões de anos na periferia da galáxia, antes mesmo do surgimento da Via Láctea.

Há mais de seis bilhões de anos, a periferia da galáxia Via Láctea teria sido a melhor localização no espaço e no tempo para proporcionar o surgimento de um mundo habitável e com a melhor proteção contra as explosões de raios gama e supernovas que explodiam gerando radiação mortal, de acordo com novo estudo realizado por cientistas italianos.

Somente depois, cerca de quatro bilhões de anos atrás, é que as regiões centrais da galáxia, onde fica o nosso Sistema Solar, tornaram-se mais seguras do que as periferias para o surgimento da vida, afirma a pesquisa publicada na Astronomy & Astrophysics.

"Nosso trabalho mostra que, até seis bilhões de anos atrás, excluindo as regiões periféricas da Via Láctea, que tinham relativamente poucos planetas, devido à alta formação de estrelas e baixa metalicidade, os planetas estavam sujeitos a muitos eventos explosivos capazes de desencadear uma extinção em massa", explicou o astrônomo Riccardo Spinelli, da Universidade de Insubria e do Instituto Nacional de Astrofísica, na Itália.

Explosões cósmicas são eventos incrivelmente energéticos, tão intenso é o resultado que pode ser mortal para a vida. Explosões de raios gama, que são muito mais raras, mas muito mais poderosas do que as supernovas, seriam igualmente devastadoras. Ambos os eventos estão ligados aos ciclos de vida das estrelas e resultam em uma explosão massiva de material estelar no espaço.

Acredita-se que as explosões de raios gama sejam lançadas de estrelas em colapso em estrelas de nêutrons ou buracos negros, e sabemos que podem ocorrer quando as estrelas de nêutrons se fundem. Tais eventos nunca foram detectados na Via Láctea, apenas em outras galáxias a milhões de anos-luz de distância.

Os cientistas acreditam que uma explosão de raios gama 450 milhões de anos atrás poderia ter desencadeado a extinção em massa do Ordoviciano, antes da era dos dinossauros.

"As supernovas são mais frequentes em regiões de formação estelar, onde estrelas massivas são formadas", disse o astrônomo Giancarlo Ghirlanda, do Instituto Nacional de Astrofísica, na Itália.

Para descobrir os lugares mais seguros para a vida, a equipe de pesquisa modelou cuidadosamente a história evolutiva da Via Láctea, prestando atenção ao surgimento de regiões com maior probabilidade de abrigar supernova ou atividade de explosão de raios gama.

O modelo deles previu que as regiões internas da galáxia teriam se formado mais rapidamente do que as periferias. Com o tempo, a taxa de formação de estrelas na região interna diminuiu, mas aumentou nas regiões externas da galáxia. À medida que as estrelas viveram e morreram, a região central da Via Láctea tornou-se mais rica em elementos e metais pesados. Por sua vez, isso teria reduzido a frequência das explosões de raios gama, tornando a região central mais segura do que antes.

De acordo com a análise da equipe, nos últimos 500 milhões de anos, os arredores da Via Láctea provavelmente teriam sido esterilizados por duas a cinco longas explosões de raios gama. A localização do nosso Sistema Solar, por outro lado, tornou-se mais segura do que nunca.

Mas mesmo o perigo relativo e a exposição repetida a explosões cósmicas podem ter sido fortuitos para nós. "Notamos que a própria existência de vida no planeta Terra hoje demonstra que extinções em massa não necessariamente excluem a possibilidade de desenvolvimento de vida complexa", escreveram os pesquisadores em seu artigo.

"Ao contrário, as extinções em massa ocorrendo no ritmo certo poderiam ter desempenhado um papel fundamental na evolução de formas de vida complexas em nosso planeta natal." Portanto, talvez a "segurança" deva ser vista com cautela.

 

FOTO do Hubble mostra impressionante berçário estrelar na constelação de Gêmeos

 


A imagem foi tirada com a câmera WFC3, a bordo do Observatório Hubble. A formação estelar fica na constelação de Gêmeos, que fica a cerca de 380 milhões de anos-luz da Terra.

O telescópio espacial Hubble, da agência espacial norte-americana NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA), capturou uma foto impressionante da região de formação estelar AFGL 5180. AFGL 5180, também conhecido como IRAS 06058+2138 e GAL 188.95+00.89, reside na constelação de Gêmeos, a cerca de 380 milhões de anos-luz de distância.

 


A imagem da semana desta semana apresenta AFGL 5180, um lindo berçário estelar localizado na constelação de Gêmeos

"No centro da imagem, uma estrela massiva está se formando e abrindo cavidades através das nuvens com um par de jatos poderosos, estendendo-se para a parte superior direita e inferior esquerda da imagem", lê-se no comunicado da ESA.

"A luz desta estrela está escapando e nos alcançando principalmente ao iluminar essas cavidades, como um farol atravessando as nuvens de tempestade", acrescentam os cientistas.

A imagem foi tirada com a câmera WFC3 a bordo do Observatório Hubble. Esta câmera permite capturar imagens detalhadas em luz visível e infravermelha, o que significa que as estrelas jovens escondidas em vastas regiões de formação estelar, como AFGL 5180, podem ser vistas com muito mais clareza.

"As estrelas nascem em ambientes empoeirados e, embora essa poeira crie imagens espetaculares, pode impedir que os astrônomos vejam estrelas embutidas nela", explicam os cientistas.

Em 2020, o telescópio Hubble celebrou 30 anos. Hubble foi lançado pela NASA em 24 de abril de 1990, tornando-se a primeira de quatro missões de NASA atribuídas a Grandes Observatórios Espaciais.

 

 

Pedaço de protoplaneta encontrado na Argélia é mais antigo que a Terra (FOTO)

 


Um pedaço de meteorito encontrado nas areias do deserto da Argélia poderia ser um pedaço de um protoplaneta que nunca chegou a ser planeta.

Análises feitas da composição da rocha encontrada levaram à conclusão de que Erg Chech 002 (ou apenas EC 002), como foi chamado, não só é mais antigo que a Terra, como também foi formado vulcanicamente. Tal fato sugere que possa ter sido parte da crosta de um objeto celeste conhecido como protoplaneta, revela a Science Alert.

O EC 002 foi encontrado em maio do ano passado no mar de areia de Erg Chech no sudoeste da Argélia, pesando cerca de 32 quilogramas. Foi imediatamente percebido que ele não era como os meteoritos comuns, sendo por isso classificado como acondrito, ou seja, um meteorito supostamente feito de material vulcânico, originado em um corpo que teve fundição interna para diferenciar o núcleo da crosta, um dos estados intermédios da formação planetária.

 
Pedaço do meteorito Erg Chech 002, cujos cientistas acreditam ter sido parte de um protoplaneta mais antigo que a Terra

A maioria dos acondritos tem composição basáltica, o que significa que não podem contar muito sobre a diversidade de protoplanetas nos primeiros estágios de vida do nosso Sistema Solar. Porém, o EC 002 não é basáltico, e, sim, constituído por outra rocha vulcânica, andesito, conforme determinou uma equipe de cientistas conduzida pelo geoquímico Jean-Alix Barrat, da Universidade de Western Brittany na França. Tal característica faz com que o EC 002 seja bastante raro, o que abre outra via de estudo da formação dos planetas.

De acordo com as análises levadas a cabo pela equipe, a rocha em causa é antiga, uma vez que a decadência radioativa dos isótopos de alumínio e magnésio sugerem que estes dois minerais tenham se cristalizado há cerca de 4,565 bilhões de anos. Logo, em comparação com o planeta Terra, formado há aproximadamente 4,54 bilhões de anos, o EC 002 é um pouco mais velho.

"Este meteorito é a rocha magmática mais antiga analisada até hoje, jogando luz sobre a formação das crostas primordiais que cobririam os protoplanetas", escreveram os cientistas em seu estudo, publicado pelo PNAS.

Deste modo, é ainda possível que os irmãos protoplanetários do EC 002 tivessem ajudado no processo de formação da Terra. O meteorito em estudo poderia, assim, vir a fornecer mais informação sobre como o nosso sistema surgiu de poeira espacial.

 

Meteorito recém-descoberto no Reino Unido participou de etapa precoce do Sistema Solar (FOTO)



 

Foi descoberto o primeiro meteorito no Reino Unido em 30 anos, sendo o do tipo raro condrito carbonáceo, que se formou nos primeiros dias do Sistema Solar. O Museu de História Natural de Londres, que possui o meteorito, descreveu a descoberta como um "grande evento para a ciência britânica".

Milhares de pessoas relataram terem visto uma luz brilhante cruzando o céu às 21h54 (18h54 horário de Brasília) no dia 28 de fevereiro. O evento também foi capturado por uma série de câmeras especiais operadas pela UK Fireball Alliance, instituição que visa recuperar meteoritos recém-caídos no Reino Unido.

As informações das câmeras permitiram encontrar a provável área da queda dos destroços do meteorito. Um pedaço foi descoberto na pequena cidade de Winchcombe, segundo a emissora BBC

Os cientistas britânicos estavam tão emocionados pela descoberta rara que o dr. Richard Greenwood, pesquisador de meteoritos da Open University (Londres), disse que suas pernas começaram a tremer depois que um homem, que desejava permanecer anônimo, mostrou a ele uma pequena pedra preta bizarra encontrada perto de sua garagem.

 

New footage of the #fireball tonight. Sent by Katie Parr

 

​Novo vídeo do meteorito nesta noite. Envido por Katie Parr

O fragmento achado do meteorito é uma rocha negra, que tem apenas alguns centímetros. A análise do pedaço mostrou que é o meteorito do tipo condrito carbonáceo. Sua composição química é parecida com a da nebulosa solar que originou nosso Sistema Solar. Existem cerca de 65 mil meteoritos em coleções em todo o mundo e apenas 51 deles são do tipo condrito carbonáceo.

"Os condritos carbonáceos são particularmente especiais porque são essencialmente os blocos de construção de nosso Sistema Solar que sobraram. Muitos contêm compostos orgânicos simples e aminoácidos, alguns deles contêm minerais formados pela água, então, todos os ingredientes existem para entender como você faz um planeta habitável como a Terra", disse a dra. Ashley King, do Museu da História Natural, acrescentando que nada parecido havia sido registrado no Reino Unido antes.

 
Fragmento do meteorito descoberto na cidade de Winchcombe, Reino Unido
Os pesquisadores dizem que o estudo do meteorito fornecerá uma visão de como era nosso Sistema Solar antes que os planetas existissem.

Os cientistas sugerem que mais fragmentos desse meteorito serão descobertos, já que pediram às pessoas na área onde o corpo celeste caiu para ficarem atentas.

 

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