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Planetas e Orixás regentes de 2023

segunda-feira, 9 de agosto de 2021

NASA registra 'sinfonia' de estrelas gigantes vermelhas

 


Contando com a ajuda das observações da sonda Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS), a NASA descobriu uma quantidade inédita de gigantes vermelhas pulsantes no espaço.

A agência espacial identificou mais de 158 mil estrelas em fase avançada de evolução, o que permitirá compreender a estrutura interna destes corpos celestes.

 

 

Além disso, a TESS também detectou oscilações estelares, produzidas por ondas sonoras, o que explica o apelido de "exploração sinfônica" dado pela agência.

"Nosso resultado inicial mostra que podemos determinar as massas e tamanhos destas gigantes oscilantes com tamanha precisão que apenas tende a melhorar à medida que o TESS continuar [seu trabalho]", afirmou Marc Hon, bolsista do programa Hubble da NASA, em comunicado.

De acordo com a NASA, uma estrela oscila quando o gás quente sobe para perto da superfície, despois esfria e desce, aquecendo-se novamente, gerando mudanças de pressão que podem ser traduzidas em ondas.

 


 

Além disso, a oscilação de cada estrela depende de sua estrutura interior, massa e tamanho.

A partir das novas informações, os cientistas pretendem medir as massas desses corpos celestes através do céu.

 

Atividade magnética de estrelas pode ser chave para hospedar vida em planetas, diz estudo

 


Estrelas "frias" espalhadas pelo cosmos parecem diferentes, mas podem ser mais parecidas do que se pensava no que diz respeito à explicação de condições para gerar vida, segundo pesquisadores.

Um novo trabalho de modelagem feito por cientistas da da Universidade Rice, no Texas, EUA, mostra que estrelas "frias" parecidas com o sol compartilham os comportamentos dinâmicos da superfície que influenciam seus ambientes energéticos e magnéticos. Esta atividade magnética estelar é a chave para saber se o sistema solar de uma estrela pode hospedar planetas que poderiam suportar vida.

O trabalho da pesquisadora de pós-doutorado da Universidade Rice, Alison Farrish, e dos astrofísicos David Alexander e Christopher Johns-Krull, que foi publicado no The Astrophysical Journal, relaciona a rotação de estrelas "frias" com o comportamento de seu fluxo magnético de superfície, que por sua vez impulsiona a luminosidade de raios-X da estrela, de uma forma que pode ajudar a prever como a atividade magnética afeta quaisquer exoplanetas em seus sistemas.

Sistema estelar HR 8799 (representação artística)
Sistema estelar HR 8799 (representação artística)

O estudo segue outro liderado por Farrish e Alexander, que mostrou que "todas as estrelas giram para baixo ao longo de suas vidas à medida que perdem o momento angular e, como resultado, ficam menos ativas", explicou Farrish ao site universitário.

"Achamos que o sol no passado era mais ativo e isso pode ter afetado a química atmosférica inicial da Terra. Portanto, pensar sobre como as emissões de energia mais altas das estrelas mudam em longas escalas de tempo é muito importante para os estudos de exoplanetas", contou.

Modelos estelares

Os pesquisadores se propuseram a modelar como são estrelas longínquas com base nos dados limitados disponíveis. Seus modelos sugerem que o "clima espacial" de cada estrela funciona da mesma maneira, influenciando as condições em seus respectivos planetas.

"O estudo sugere que as estrelas - pelo menos as estrelas frias - não são muito diferentes umas das outras", disse Alexander. "Isso também sugere algo muito mais interessante para a física estelar estabelecida, que o processo pelo qual um campo magnético é gerado pode ser bastante semelhante em todas as estrelas frias. Isso é uma surpresa", disse ele. Isso pode incluir estrelas que, ao contrário do sol, são convectivas até o núcleo.

"Mas estrelas com menos de um terço da massa do sol não têm uma zona radiativa, elas são convectivas em todos os lugares", explicou ele. Já Alison Farrish enfatiza que "essas estrelas são interessantes porque podem fornecer ambientes mais hospitaleiros para os planetas".

Aglomerado estelar aberto NGC 3603 situado no braço espiral de Carina-Sagitário, na Via Látea, a cerca de 20 mil anos-luz de distância do Sistema Solar
© NASA . NASA, ESA
Aglomerado estelar aberto NGC 3603 situado no braço espiral de Carina-Sagitário, na Via Látea, a cerca de 20 mil anos-luz de distância do Sistema Solar

"Temos que deixar claro que não estamos simulando nenhuma estrela ou sistema específico", destaca ela.

Johns-Krull acredita que o modelo ainda será útil de várias maneiras. "Uma das minhas áreas de interesse é estudar estrelas muito jovens, muitas das quais são, como estrelas de baixa massa, totalmente convectivas", relevou.

"Muitas delas têm material de disco ao seu redor e ainda estão formando planetas. A forma como elas interagem é mediada, pensamos, pelo campo magnético estelar", detalhou.

"Portanto, o trabalho de modelagem de Alison [Farrish] pode ser usado para aprender sobre a estrutura em grande escala de estrelas muito magneticamente ativas e isso pode nos permitir testar algumas idéias sobre como essas estrelas jovens e seus discos interagem", conclui ele.

 

Observatórios espaciais revelam FOTO de buraco negro rodeado de anéis gigantes de poeira

 


Graças ao Observatório de Raios X Chandra e ao Observatório Neil Gehrels Swift, da NASA, foi possível capturar uma imagem mostrando um conjunto espetacular de anéis em redor de um buraco negro.

As imagens de raios X dos anéis gigantes revelam informações sobre a poeira localizada em nossa galáxia, usando um princípio semelhante ao dos raios X utilizados em consultórios médicos e aeroportos, informa o Phys.org.

O buraco negro foi descoberto em 5 de junho de 2015 pelo Swift e é parte de um sistema binário chamado V404 Cygni, localizado a cerca de 7.800 anos-luz de distância da Terra. Ele está puxando ativamente material de uma estrela vizinha – com cerca da metade da massa do Sol – para um disco rodeando o objeto invisível. Este material brilha em raios X, pelo que os astrônomos se referem a esses sistemas como "binários de raios X".

Em vez de ondas sonoras, os ecos de luz em torno do V404 Cygni foram produzidos quando uma explosão de raios X do sistema do buraco negro ricocheteou nas nuvens de poeira entre o V404 Cygni e a Terra. A poeira cósmica, porém, não é como a poeira doméstica, mas antes como fumaça, consistindo de partículas sólidas minúsculas.
Imagem de conjunto de anéis em volta do buraco negro V404 Cygni capturada pelo Observatório de Raios X Chandra e pelo Observatório Neil Gehrels Swift, da NASA
Imagem de conjunto de anéis em volta do buraco negro V404 Cygni capturada pelo Observatório de Raios X Chandra e pelo Observatório Neil Gehrels Swift, da NASA

Na imagem obtida, os raios X do Chandra (em azul claro) foram combinados com dados ópticos do telescópio Pan-STARRS, no Havaí, que mostram as estrelas no campo de visão. A imagem contém oito anéis concêntricos separados, sendo que cada anel foi formado por raios X das explosões do V404 Cygni observadas em 2015 refletidas em diferentes nuvens de poeira.

Se a nuvem estiver mais próxima da Terra, o anel parecerá maior. Os ecos de luz aparecem como anéis estreitos em vez de anéis largos, pois a explosão de raios X durou apenas um período de tempo relativamente curto.

Os cientistas também usaram os anéis para estudar as propriedades das próprias nuvens de poeira. Ao que parece, diferentes composições de poeira resultam em diferentes quantidades de raios X de baixa energia que são absorvidos, logo isso os impede de serem detectados usando o Chandra. Este é um princípio semelhante ao modo como diferentes partes de nosso corpo absorvem diferentes quantidades de raios X, fornecendo informações sobre sua estrutura e composição, de acordo com a mídia.

A equipe determinou que a poeira provavelmente contém misturas de grãos de grafite e silicato. Adicionalmente, analisando os anéis internos com o Chandra, os pesquisadores descobriram que as densidades das nuvens de poeira não são uniformes em todas as direções, algo que já teria sido presumido em estudos anteriores.

 

 

Enorme estrutura de gás é descoberta na Via Láctea e pode ser um novo braço espiral

 


Da posição da Terra dentro da Via Láctea, muito de seu tamanho, conteúdo e estrutura são realmente difíceis de decifrar. Entretanto, com as tecnologias cada vez mais avançadas, descobertas como essa ajudam a montar o quebra-cabeça do Universo.

Segundo um estudo publicado no The Astrophysical Journal, astrônomos detectaram uma enorme trilha de gás na borda de nossa galáxia chamada Taboa. 

A gigante recém-descoberta está localizada a 71.754 anos-luz do centro da Via Láctea, e os astrônomos dizem que pode ser um braço espiral anteriormente não identificado.

Taboa foi encontrada usando um radiotelescópio esférico de abertura de 500 metros, enquanto os pesquisadores procuravam por nuvens de hidrogênio neutro atômico em uma região do céu localizada 4.566 anos-luz de distância do Sol.

Os autores do estudo detectaram um corpo de gás viajando a uma velocidade média de 150 quilômetros por segundo. A princípio, eles calcularam que a estrutura tem 3.588 anos-luz de comprimento, tornando-a o maior e mais distante filamento gigante da galáxia conhecido até agora.

Após comparação de dados, foi percebido que o filamento colossal é na verdade muito maior do que as estimativas iniciais, com um comprimento 16.310 anos-luz.

Embora Taboa possa ser simplesmente um filamento de gás superdimensionado, ela não segue muitas das regras que essas estruturas tendem a obedecer. 

Portanto, os astrônomos continuarão a pesquisar para ter a certeza se essa descoberta faz parte da Via Láctea, sendo um dos seus braços, ou se é uma estrutura gigante externa.

 

'Fantasmas dançantes': astrônomos detectam estranho fenômeno a 1 bilhão de anos-luz da Terra (FOTO)

 


Astrônomos da Universidade de Sydney Ocidental e da agência governamental de pesquisa cientifica da Austrália (CSIRO, na sigla em inglês) descobriram estranhas nuvens de elétrons a cerca de um bilhão de anos-luz da Terra.

Em uma primeira fase, os pesquisadores observaram concentrações com aspeto parecido a dois "fantasmas dançantes", escreve uma nota divulgada pela universidade.

As análises das semanas seguintes permitiram associar o fenômeno a duas galáxias responsáveis por fluxos de elétrons que deixam a impressão dessa "dança".

"Nunca tínhamos visto nada assim antes e não fazíamos ideia do que era", disse uma das participantes da pesquisa, Jayanne English, em um artigo publicado no jornal The Conversation. No final do estudo, a equipe concluiu que se tratava de duas radiogaláxias com buracos negros supermassivos em seus centros. Estes centros galácticos estariam ejetado jatos de elétrons, os quais que o vento intergaláctico teria "torcido", obtendo estas figuras singulares.
Nuvens de elétrons cercando galáxias no espaço profundo
Nuvens de elétrons cercando galáxias no espaço profundo

"Mas de onde vem o vento intergaláctico? Por que ele está tão emaranhado? E o que está provocando os fluxos de emissão de rádio?", questiona a cientista.

Os astrônomos ainda não têm as respostas para descrever com precisão o fenômeno e Jayanne English reconhece que será necessário fazer mais observações e realizar modelagens antes que se possa encontrar uma resposta.

A "dança" foi detectada ao lado da bem estudada galáxia IC 5063, que se localiza muito mais perto do nosso Sistema Solar, a 156 milhões de anos-luz.

Os cientistas nunca haviam suspeitado da presença destas radiogaláxias que são das maiores conhecidas, tendo em conta que os seus jatos de elétrons medem quase cinco milhões de anos-luz de comprimento.

 

NASA descobre estela a 30 anos-luz que parece 'versão jovem' do Sol (FOTO)

 


Nova pesquisa liderada pela NASA fornece informações detalhadas de uma estrela próxima que se assemelha a nosso Sol na "adolescência".

No estudo, publicado na revista The Astrophysical Journal, cientistas fazem descrição pormenorizada de uma estrela próxima que acreditam ser muito parecida com nosso Sol na juventude e, por conseguinte, a pesquisa poderia ajudar a entender como era nosso astro quando tinha uma idade semelhante e como poderia ter moldado a atmosfera da Terra e o desenvolvimento da vida.

O análogo solar, denominado pela NASA de Kappa 1 Ceti, se localiza a cerca de 30 anos-luz de nosso planeta. Na escala espacial essa distância equivale à da casa de seu vizinho que vive do outro lado da rua.

Astrônomos estimam que o astro tenha entre 600 milhões e 750 milhões de anos, aproximadamente a mesma idade que o Sol tinha quando a vida estava se desenvolvendo na Terra.
Ilustração de como o Sol poderia ter sido há 4 bilhões de anos, durante o período em que a vida se desenvolveu na Terra
Ilustração de como o Sol poderia ter sido há 4 bilhões de anos, durante o período em que a vida se desenvolveu na Terra

A massa de Kappa 1 Ceti e a temperatura de sua superfície também se assemelham com as do Sol e tudo isso a torna um gêmeo de nossa estrela, mas com menos idade, sendo assim um importante alvo de estudo, escreve NASA.

O astro no centro de nosso Sistema Solar tem cerca de 4,65 bilhões de anos e é considerado uma estrela de meia-idade.

No âmbito da pesquisa, os cientistas desenvolveram um modelo novo da estrela vizinha com base nos padrões solares das ondas de Alfvén, utilizadas para modelar o clima espacial. Ao introduzir os dados conhecidos sobre o corpo celeste, como as informações sobre seu campo magnético e linhas de emissão ultravioleta, é possível prever a atividade do vento solar.

 

 

Novo estudo resolve enigma do 'crescimento desigual' do núcleo interno da Terra

 


Pesquisa sugere que metade do núcleo interno de nosso planeta, composto de metal sólido, pode estar crescendo mais rápido do que a outra metade.

De acordo com um artigo publicado no veículo de imprensa The Conversation, o núcleo terrestre, que começou a se cristalizar quando a temperatura no centro do planeta caiu "abaixo do ponto de fusão do ferro a pressões extremas", continua crescendo por cerca de um milímetro de raio por ano.

Agora, o novo estudo sugere uma hipóteses que este aumento de tamanho é realmente assimétrico e que a parte oriental do núcleo interno, localizada abaixo da Ásia, está crescendo mais rápido do que a parte ocidental do núcleo interno que se encontra sob as Américas.

Os autores do artigo, que não estiveram envolvidos na pesquisa, compararam esse "crescimento desigual" com o processo de produção de sorvete em um freezer "que só funciona em um lado", quando os cristais de gelo se formam apenas em um lado do produto.

"Na Terra, o crescimento desigual é causado pelo resto do planeta sugando calor mais rapidamente de algumas partes do núcleo interno do que outras", explicam.

"Porém, ao contrário do sorvete, o núcleo interno sólido está sujeito às forças gravitacionais, que distribuem o novo crescimento uniformemente através de um processo de rastreamento do fluxo interior que mantém a forma esférica do núcleo interno."

O estudo também fornece estimativas grosseiras sobre a idade do núcleo interior da Terra, colocando-o entre 500 milhões e 1,5 bilhão de anos atrás.

Mas, enquanto o estudo "apresenta um novo modelo poderoso do núcleo interno", "algumas das suposições físicas" feitas pelos autores da pesquisa "teriam que ser verdade para que isso fosse correto", avisa o artigo.

 

 

Oficina viking do século IX pode vir a comprovar existência das valquírias, diz estudo

 


De acordo com uma nova hipótese, as misteriosas estatuetas de mulheres com cabelos compridos, usando capacetes e vestidos longos, armadas com espadas e escudos, representavam mulheres reais e não figuras mitológicas.

Uma oficina de joalheria na Dinamarca, datada do século IX, no alvorecer da Era Viking, deu pistas de como as preciosas figuras eram feitas e o que representavam.

As mitológicas mulheres guerreiras tinham a missão de eleger os mais heroicos guerreiros mortos em batalha e conduzi-los ao Salão dos Deuses.

Entretanto, um estudo, publicado pela revista Medieval Archaeology, realizado com base nas novas descobertas em Ribe, na Dinamarca, indica que as figuras encontradas representam mulheres que desempenharam um papel central em festivais ou cerimônias viking.

As escavações revelaram um grande número de descobertas, incluindo a evidência de um raro barco funerário viking, e um segundo túmulo com armas, inclusive uma espada
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De acordo com Sindbæk, estas cerimônias podem ter tido um significado especial para as pessoas da Escandinávia da Era Viking.

Além disso, o estudo sugere que os papéis de gênero na era Viking na Escandinávia podem ter sido mais complexos do que se imaginava.

"As mulheres eram realmente proeminentes nestes rituais", disse Sindbaek.

"Isso não está mostrando um combate para nós, você não poderia ir para a batalha em um vestido de cauda longa [...] As guerreiras eram uma coisa, mas não é isso que as estatuetas estão nos mostrando", afirmou o arqueólogo Soren Michael Sindbaek.

Mais de sete mil fragmentos foram encontrados na oficina de Ribe. Aparentemente, as figuras eram esculpidas em moldes de argila, onde posteriormente o bronze derretido era derramado. Alguns dos fragmentos foram recriados usando escaneamento e reconstrução 3D.

"Usando um único modelo, você poderia fazer centenas de cópias", afirmou Sindbaek.

A Era Viking (793-1066) foi um período de conquistas por parte dos vikings, que estabeleceram assentamentos na Islândia, Irlanda, Ilhas Britânicas e Groenlândia, chegando até a América do Norte, que eles chamaram de Vinland.

 

 

A Magia é para os Mestres

 
MUITOS TEM PENSADO QUE A MAGIA PODE SER DEFINIDA EM RITUAIS, SIMBOLOS E ENCANTOS, MAS A MAGIA SE REVELA CONFORME O MOMENTO, O LOCAL E A NECESSIDADE. MUITOS MAGOS ARROGANTES FORMA DERROTADOS POR INICIANTES QUE TIVERAM HUMILDADE E CORAGEM. MUITOS ESCOLHIDOS SE DESVIAM PELOS CAMINHOS DO ORGULHO E POR ISSO SE ENFRAQUECEM, ENQUANTO OUTROS VÃO EVOLUINDO E SE SOBRESSAINDO. POR ISSO NÃO DEVEMOS PENSAR QUE NINGUEM É MAIS IMPORTANTE. O VERDADEIRO MAGO NÃO TEM ORGULHO, AVAREZA OU EMPAFIA. AO CONTRARIO TEM HUMILDADE, AMOR E RESPEITO ALIADOS A UMA GRANDE PRUDENCIA. 

A palavra magia deriva das raízes persas e gregas, magus e magos, termo para designar o sábio. Mag. ë a raiz lingüística da palavra, magia, significa igualmente a força e a grandeza. A pratica da magia não pertence a nenhuma cultura, sociedade ou tribo, ela e parte integrante da sabedoria universal. 
 
Os operadores da magia, através dos milênios e séculos, e em todas as filosofias e culturas desempenharam papeis similares. Foram chamados de, bruxas, xämas, sacerdote, sacerdotisas, sábios, feiticeiros, místicos ou curandeiros. Possuíam aptidões para curar os doentes, assistir nos partos, semear a terra, manejar o rebanho, estudaram as influencias das estrelas e dos planetas, conheciam os segredos da terra, e os poderes da luz, construíam templos e cômoros sagrados. Em todas as culturas possuem seu mago ou visionário. 
 
Prova disso poderemos encontrar, nas historias dos povos da, Índia, Sumeria, Tibete, Oriente Médio e na Sibéria. Na Europa eles apareceram como os Druidas, as sacerdotisas e os sacerdotes da raça celtica, os Celtas também possuiam a tradição familiar de Bruxaria, cuja a verdadeira idade e origem de seu povo estão envoltas nas brumas da Historia. A migração do povo celta, difundiu a sabedoria, magia e religão por toda a Europa.. Na arte, cultura, e metalurgia, poesia, esculturas e literatura, leis e costumes sociais, deixaram uma grande marca na cultura européia. 
 
Os seus costumes, tecnológico e espirituais muitos Bruxos e Magos modernos utilizam seus ensinamentos. Os celtas inventaram o arado de tração, os sistemas de campos retangulares e a rotação de culturas, assim como a teoria sobre a imortalidade da alma e a reencarnação. As raízes da magia, com certeza viveu uma idade de ouro, onde a única tradição primordial aportaram logo após a destruição de atlantes, onde puderam ser reconstituídos, pêlos sábios, os antigos ensinamentos. 
 
No decorrer dos séculos e milenios a ciencias dos magos, sofreram persequicöes, e proibições. Milhares de pessoas foram sacrificadas, queimadas, crucificadas vivas. Prova disso foi a chamada santa inquisição , ou aqueles que matavam em nome de Deus, os lideres religiosos comandaram uma enorme cruzada de Sangue, a comando da Santa Igreja Católica. No mediterrâneo os religiosos Islâmicas, Muçulmanos, Indianos entre outros povos brigam a milênios, também matam para defender seus pontos de vistas, muitas vezes ate indo contra as suas propias escrituras sagradas, deturpando seu compreendimento e seu significado. 
 
Os operadores da magia possuiam uma tradiçäo secreta, que so os iniciados tenham acesso aos conhecimentos e mistérios da magia. Magia uma tradição que a milênios transmite seus incinamentos ao pê do ouvido ou seja secretamente. Após a santa inquisição estas ordens secretas ficaram muito mais difíceis de se ingresar. Foram fundadas varias ordens iniciaticas e pequenos grupos que se reuniam para a pratica de magia. Os ensinamentos eram transmitidos de pai para filho, de mestre para discípulo. Muitas ordens secretas e filosoficas mantiveram muitos ensinamentos vivos ate os tempos modernos. Hoje estamos no tão esperado terceiro milênio, a era da comunicação, informação. Teólogos, Historiadores, homens da ciências, filósofos e pensadores de varias origens, alguns deles tentam negar a disciplina magica, que caminhou ao lado da religião, da ciência e da arte, através dos milênios. 
 
A tradição magica ocidental, especialmente a pratica da no Brasil hoje em dia recebeu influencia de povos de diversas origens, tais como as tradições: Celticas ( Os Druidas, Tradição Familiar), Hebraica ( Kabala), Hindu ( diversas escolas filosóficas e religiosas), Egípcia, Inca, Indígena, vincks, afro-bras, xamas e curandeiros, mestres e gurus do mundo todo. Dados que comprovam a existência dos magos ou operadores de Magia, poderemos encontrar na Historia e mitologia de povos antigos. A cidade de Hagmatana ( hoje Hamadan) era chamada pêlos Gregos de Ecbatana dos Magos e era habitada exclusivamente por astrólogos, Adivinhos, Intérpretes de sonhos e especialistas em oráculos. 
 
Os Ritos de Magia. Era, entre todas as existentes na antigüidade, uma das mais belas e profundas. A sua lei fora escrita originalmente em mil peles de bois. Segundo essas antiquíssimas crenças, o mundo fora criado por " Ahura Mazda", " A Luz Viva", e por " Angra Manyu", o " Deus do Mal", que combatiam sem cessar o domínio de todo o universo. O mago era o mediador destas forças e desses gigantesco poderes para fins nobres. Em toda parte, apesar das diferentes crenças relativas a natureza intima dos seres vivos, do macro ao microcosmo, a teoria e pratica da magia tiverem uma rápida evolução, reservada, naturalmente a casta sacerdotal por excelência. 
 
As tradições magicas antigas se dividem em duas: tradição Patriarcal e a Matriarcal. A arqueologia encontrou templos ou cômoros sagrados, aonde eram cultuada, a grande mãe ou deusa mãe, criando e gerando a vida. As mais antigas obras de arte que representam figuras humanas são mães, datam de 35000 a 10000 anos antes da era crista. Foram descobertas por toda a Europa ate a África, estatuetas de Vênus, como foram chamadas pelos arqueólogos, demostram a plenitude da maternidade e a maturidade da natureza feminina. Foram esculpidas em osso, e pedra ou moldadas em barros. Estas estatuetas, eram confeccionadas, com grandes ventres, seios grandes e com coxas bem fortes, não eram simplesmente arte erótica da época. Estas estatuetas foram achadas em cômoros sagrados, suas posições em lugares sagrados e em sepulturas, estas estátuas representam lugares sagrados. Esta época o papel na concepção não era compreendido. É muito provável que o papel do pai na concepção só começasse a ser amplamente entendido a partir de cerca de 3500 anos da era Cristã. 
 
Nada tem de surpreendente que o papel do pai tivesse passado despercebido por tantos milênios. Como uma mulher não fica grávida em todo o ato de relacionamento sexual, e vem a saber que está grávida depois que se passaram dias ou semanas, a conexão entre concepção e atividade sexual com machos não era óbvia para o homem primitivo. Para nossos ancestrais, o macho abria a vagina, mas não a colocação da vida no ventre da mulher isso era obra do poder Divino, talvez a luz da lua, ou um espírito visitante. Os mitos mundiais acerca do partenogênese, talvez a mulher até pudesse produzir a vida pôr conta própria. Somente após o começo da civilização documentada é que a família patriarcal se estabeleceu, ou seja tarde na história humana. Os antropólogos encontraram muitas estatuetas de Vênus, e sepulturas Neanderthal, remontando à muitos milênios, com seus mortos enterrados em posição fetal, seus ossos pintados com ocra vermelha. Simbolicamente, os defuntos tinham reentrado no ventre da mãe terra. 
 
O vermelho simbolizava o sangue da mãe, e voltaram simbolicamente para o seu encontro. Completando, o que nossos ancestrais da idade glacial sabiam ser o grande ciclo da vida, de um ventre, de uma simples mãe para a Grande Mãe ou Deusa Mãe. A identificação estreita entre a mulher com a terra, e a terra com poderes divinos, os nossos ancestrais consideraram que o poder divino que presidia à criação era feminino. A velha religião com uma visão da vida matriarcal era uma Religião de êxtase. A arqueologia nos comprovam com desenhos e figuras humanas com olhos arregalados de assombro, seres humanos dançando com animais selvagens, alçando vôo com pássaros, dividindo domínios aquáticos com os peixes e as serpentes. 
 
Estas práticas religiosas e ritos xamânicos que sobrevivem até os dias de hoje entre povos indígenas também indicam experiências de êxtase religioso, danças, tambores, cânticos, que reencenam os mitos primevos da criação e induzem ao transe. Não tenho duvidas que o Universo foi criado com a Magia Mantrica empregando o poder do Sol. É por isso que pontos cantados, Salmos entoados ao som de harpa e cantos gregorianos são muito mais poderosos do que simplesmente narrados. Tambem encantos em linguas mortas tem muito mais poder, porque traz forças magicas de tempos remotos e a sabedoria dos antigos Ancestrais. 
 
É por isso que os Apostolos no Templo ao serem preenchidos pelo poder do Espirito Santo, falaram em linguas estranhas, porque entraram em contato com os primeiros dialetos da Era da da Magia Criadora. E assim tambem na Umbanda temos os pontos cantados, como no esoterismo temos os mantras. E em Umbanda-Astrologica eu acredito, que ao encontro de um atros com outro, na entrada de um planeta em um signo ou casa, ou mesmo num aspecto exato, uma nota musical é tocada e o som invisivel e imperceptivel aos ouvidos humanos sáo ecoados no Cosmos criando sempre uma nova onda criadora de eventos.  
 
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador. 14/10/2009



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