Todos
nós temos força física, força mental e força espiritual. E o nosso
poder interno é muito grande. Claro que mais em uns do que em outros. E
pra cada um, dependendo de seu orixá, anjo e ancestralidade, a cor é
diferente, a vibração é diferente, como também a intensidade. Alguns tem
chamas bem iluminadas, mas, outros tem a alma enegrecida pelo ódio,
malignidade e pecados. Por isso acaba afetando os outros com olho
grande, inveja desenfreada e energias que só jogam o próximo pra baixo.
Assim como tem quem cura, tem quem adoece os outros. Por isso é sempre
bom estar ligado!
Todos somos portadores da mediunidade natural que é o canal psíquico pelo qual recebemos as influências boas ou ruins que estimulam as experiências do Espírito na vida terrena. Porém, nem todos somos médiuns. Médium é todo aquele que sente a presença ostensiva dos Espíritos, seria aquele que serviria de ponte entre o mundo visível e o invisível. A prática da mediunidade é o intercâmbio entre o mundo físico e o mundo espiritual. A faculdade mediúnica liga-se a uma disposição orgânica, porém o uso que se faz.
Todos somos mais ou menos médiuns, pois todos possuem a mediunidade natural, canal psíquico através do qual somos estimulados ao crescimento. Entretanto, médiuns propriamente ditos são aqueles que recebem manifestações ostensivas dos Espíritos. E não se deve nunca iniciar um trabalho de intercâmbio espiritual sem estudar a mediunidade. Existem algumas pessoas que sentem influências dos Espíritos, em diversos graus de intensidade, e acham que, por isso, estão prontas para trabalhar nesse campo. Geralmente não aceitam a idéia de que precisam se instruir mais e mais. Vão às casas espíritas somente para trabalhar com mediunidade e se não a aceitam naquela, buscam outra, e assim permanecem por toda a vida.
Desde perturbações leves, até obsessões graves, o que infelizmente não é pouco freqüente, pela forma com que a mediunidade é tratada no Brasil. Todos somos suscetíveis às más influências devido às imperfeições próprias dos Espíritos que habitam os planetas de provas e expiações. Em muito maior escala são os médiuns que, se não cuidam do estudo e do preparo moral, funcionam como verdadeiras antenas e situam-se como focos freqüentes de perturbações espirituais. Se os médiuns não tiverem os cuidados necessários com a sua edificação e se colocarem a serviço do intercâmbio sem o devido preparo, poderão cair presas de Espíritos pouco adiantados de que está cheia a atmosfera. Todos somos Espíritos vivendo em planos diferentes da vida e estamos mergulhados na atmosfera fluídica que nos rodeia e serve de elemento de contato. Portanto, podemos nos comunicar com o mundo espiritual freqüentemente, seja através da mediunidade ostensiva consciente, dos fenômenos inconscientes, das preces ou intuições que recebemos constantemente do mundo espiritual.
No sentido semântico do termo não existe incorporação, pois nenhum Espírito conseguiria tomar o corpo de outra pessoa, assumindo o lugar da sua Alma. O que ocorre é que o médium e o Espírito se comunicam de perispírito a perispírito, ou seja mente a mente, dando a impressão de que o médium está incorporado. Na mediunidade equilibrada, o médium tem um maior controle de sua faculdade e o fenômeno mediúnico acontece mais a nível mental. Nos processos obsessivos graves (doenças mórbidas causadas por Espíritos inferiores), onde a mediunidade está perturbada, podem ocorrer crises nervosas. Observadores de pouco conhecimento podem achar que um Espírito mau apoderou-se do corpo do enfermo. Foi esse fenômeno que deu origem às práticas de exorcismo.
A vidência e a clarividência são essencialmente anímicas. Trata-se da visão que o próprio Espírito encarnado tem do mundo invisível. Não há interferência de Espíritos e por isso não deveria, ser considerada mediunidade. Mas, para fins de classificação, ele é tida como sendo uma mediunidade. Mesmo nos casos em que um Espírito amigo mostra um quadro projetado no ambiente astral, ainda assim, é o médium quem vê. Há ajuda na formação do quadro, mas não na visão propriamente dita. Vidência é a faculdade superficial. Clarividência, a mesma faculdade, mas com alcance mais profundo, podendo estender-se no espaço e (em alguns casos) no tempo. A dupla-vista é a clarividência, acompanhada da projeção do Espírito no mundo astral. Trata-se do chamado "desdobramento". Entendemos a mediunidade de audiência como aquela em que a voz aparece na intimidade do ser. A clariaudiência é diferente, por tratar-se de uma voz clara, exterior.
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).
Posto isso, os principais tipos de mediunidade são: .de efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam. .dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.
.médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos. .médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos. .médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.
.médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.
Tem ainda os .médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. .médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. .médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. .médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. fonte/http://www.oespiritismo.com.br/mediunidade.php
Nem todos os médiuns são como a americana Noreen Reiner. Há os que psicografam mensagens que viriam de espíritos, como o brasileiro Chico Xavier (1910-2002), os que pintam quadros inspirados por uma força que não conhecem e ainda aqueles que acreditam prever o futuro. “Médium”, que em latim significa “aquele que está no meio”, é a palavra usada pelo espiritismo para designar pessoas que seriam um elo entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Mas a figura ultrapassa a fronteira dessa religião.
Acredita-se que os médiuns façam parte da nossa cultura há pelo menos 100 mil anos, quando os homens de Neandertal começaram a enterrar seus mortos e, um pouco depois, quando os Homo sapiens inauguraram a noção de consciência de si mesmo, tornando-se capazes de se colocar um no lugar do outro. Quando surge a capacidade de imaginação e abstração, começam também a se criar mundos que não existem no plano visível. Como o mundo não era fácil para o homem pré-histórico, quem tinha alguma sensibilidade especial acabava virando um líder que ajudava na hora de enfrentar grandes períodos de chuva ou de seca, curar doenças ou arranjar comida. Assim surgiram os xamãs, profissionais dedicados a conversar com o lado de lá para resolver os problemas de cá – por meio de sacrifícios ou orações. A necromancia, a comunicação com os mortos, é um dos hábitos mais antigos que existem.
Hoje, a vida pode estar um pouco mais fácil, mas os médiuns seguem fascinando e tentando ajudar quem enfrenta problemas sem saída. A Bíblia conta que, ao subir no monte Sinai, Moisés falou diretamente com Deus e recebeu dele os 10 Mandamentos. Para os sociólogos da religião, o fenômeno foi o que chamamos de mediunidade. Os cientistas acreditam que o cérebro explica a mediunidade. mas não sabem dizer como. De repente, coisas estranhas ocorrem. A pessoa vê vultos inexplicáveis, ouve vozes de gente que não aparece ou faz previsões que, de tão acertadas, não parecem ser apenas coincidência. Entre os gregos, os oráculos faziam previsões sagradas. Os pajés guaranis conversavam com deuses, assim como os feiticeiros do candomblé ou os líderes bíblicos. É o caso de Moisés, que está na raiz do cristianismo, do islamismo e do judaísmo.
Os brasileiros que acreditam ter dons mediúnicos geralmente procuram centros espíritas – há 14 mil deles no país – e acabam conhecendo gente com histórias parecidas. Para os médiuns, o transe é o ponto alto de sua habilidade, quando conseguem incorporar um espírito. Para os psiquiatras, é um estado alterado de consciência, assim como a hipnose, que se atinge após um longo processo de concentração. Rituais com danças frenéticas, mantras, estímulos luminosos, jejum prolongado e até plantas alucinógenas fariam o participante sair de si. Símbolos e palavras específicas formam um mundo diferente do corriqueiro, que a pessoa passa a entender quando entra em transe.
Uma boa forma de desvendar a mediunidade é entender como rituais levam ao transe e como o transe resulta nos relatos de contato com os espíritos. Por isso, os cientistas tentam estudar o que acontece no cérebro durante esse momento único. A busca tem duas frentes. Numa delas há espíritas que tentam explicar e comprovar cientificamente a mediunidade. O ritual pode parecer caótico, mas na verdade tem regras e símbolos próprios. O indivíduo entra em um estado de consciência paralelo ao comum e se comporta da maneira adequada àquele contexto.
A grande pergunta é: há uma base única para todos os transes? O que a neuropsicologia tem indicado é que não. Sabemos que a cura espiritual pode acontecer, mas sempre orientamos as pessoas a que procurem ajuda médica. O tratamento que oferecemos é um coadjuvante. Hoje sabemos que o inconsciente pode levar o homem a fazer coisas extraordinárias, sem que a autoria precise ser atribuída a outros seres. No que psicólogos e médiuns concordam é que a psicografia pode servir de consolo para quem enfrentou a morte de um parente querido. Cartas psicografadas têm em comum mensagens de esperança, amparo à família, amor e perdão.
Os detetives mediúnicos usam uma técnica chamada pelos espíritas de psicometria: juntam o nome da vítima e a data do crime e, com a ajuda de algum objeto do morto, se colocam na pele da pessoa agredida e dão detalhes sobre local, causa da morte e culpados. Cabe aos policiais verificar as dicas. A relação tão próxima entre criminologia e espiritualidade nos EUA é mais comum do que se imagina. Apesar de quase não existirem estudos sobre o assunto (os investigadores não gostam de admitir que precisam desse recurso tão pouco científico para resolver crimes), uma pesquisa feita em 1993 com delegacias das 50 maiores cidades americanas indicou que 35% delas já tinham se valido de médiuns. Mas é tudo por baixo dos panos.
A maior crítica que se faz a esses profissionais é que eles não colhem informações por meio de um dom sobrenatural, mas por adivinhação. É muito comum médiuns darem dicas vagas, como “o corpo está num lugar deserto” ou “eu vejo água”. A partir de dados que a própria família da vítima passou, o vidente dá informações óbvias e mede a rea ção dos clientes. Assim, a pessoa se ilude e pensa que o médium está dizendo novidades.
Fonte de pesquisa super.abril.com.br/
Todos somos mais ou menos médiuns, pois todos possuem a mediunidade natural, canal psíquico através do qual somos estimulados ao crescimento. Entretanto, médiuns propriamente ditos são aqueles que recebem manifestações ostensivas dos Espíritos. E não se deve nunca iniciar um trabalho de intercâmbio espiritual sem estudar a mediunidade. Existem algumas pessoas que sentem influências dos Espíritos, em diversos graus de intensidade, e acham que, por isso, estão prontas para trabalhar nesse campo. Geralmente não aceitam a idéia de que precisam se instruir mais e mais. Vão às casas espíritas somente para trabalhar com mediunidade e se não a aceitam naquela, buscam outra, e assim permanecem por toda a vida.
Desde perturbações leves, até obsessões graves, o que infelizmente não é pouco freqüente, pela forma com que a mediunidade é tratada no Brasil. Todos somos suscetíveis às más influências devido às imperfeições próprias dos Espíritos que habitam os planetas de provas e expiações. Em muito maior escala são os médiuns que, se não cuidam do estudo e do preparo moral, funcionam como verdadeiras antenas e situam-se como focos freqüentes de perturbações espirituais. Se os médiuns não tiverem os cuidados necessários com a sua edificação e se colocarem a serviço do intercâmbio sem o devido preparo, poderão cair presas de Espíritos pouco adiantados de que está cheia a atmosfera. Todos somos Espíritos vivendo em planos diferentes da vida e estamos mergulhados na atmosfera fluídica que nos rodeia e serve de elemento de contato. Portanto, podemos nos comunicar com o mundo espiritual freqüentemente, seja através da mediunidade ostensiva consciente, dos fenômenos inconscientes, das preces ou intuições que recebemos constantemente do mundo espiritual.
No sentido semântico do termo não existe incorporação, pois nenhum Espírito conseguiria tomar o corpo de outra pessoa, assumindo o lugar da sua Alma. O que ocorre é que o médium e o Espírito se comunicam de perispírito a perispírito, ou seja mente a mente, dando a impressão de que o médium está incorporado. Na mediunidade equilibrada, o médium tem um maior controle de sua faculdade e o fenômeno mediúnico acontece mais a nível mental. Nos processos obsessivos graves (doenças mórbidas causadas por Espíritos inferiores), onde a mediunidade está perturbada, podem ocorrer crises nervosas. Observadores de pouco conhecimento podem achar que um Espírito mau apoderou-se do corpo do enfermo. Foi esse fenômeno que deu origem às práticas de exorcismo.
A vidência e a clarividência são essencialmente anímicas. Trata-se da visão que o próprio Espírito encarnado tem do mundo invisível. Não há interferência de Espíritos e por isso não deveria, ser considerada mediunidade. Mas, para fins de classificação, ele é tida como sendo uma mediunidade. Mesmo nos casos em que um Espírito amigo mostra um quadro projetado no ambiente astral, ainda assim, é o médium quem vê. Há ajuda na formação do quadro, mas não na visão propriamente dita. Vidência é a faculdade superficial. Clarividência, a mesma faculdade, mas com alcance mais profundo, podendo estender-se no espaço e (em alguns casos) no tempo. A dupla-vista é a clarividência, acompanhada da projeção do Espírito no mundo astral. Trata-se do chamado "desdobramento". Entendemos a mediunidade de audiência como aquela em que a voz aparece na intimidade do ser. A clariaudiência é diferente, por tratar-se de uma voz clara, exterior.
“Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. (...) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).
Posto isso, os principais tipos de mediunidade são: .de efeitos físicos: este tipo pode ser dividido em dois grupos, ou seja, os facultativos - que têm consciência dos fenômenos por eles produzidos - e os involuntários ou naturais, que são inconscientes de suas faculdades, mas são usados pelos espíritos para promoverem manifestações fenomênicas sem que o saibam. .dos médiuns sensitivos ou impressionáveis: são pessoas suscetíveis de sentirem a presença dos espíritos por uma vaga impressão. Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do espírito que se aproxima, mas até a sua individualidade.
.médiuns audientes ou clariaudientes: neste caso os médiuns ouvem a voz dos espíritos. O fenômeno manifesta-se algumas vezes como uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo. Outras vezes, dá-se como uma voz exterior, clara e distinta, semelhante a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, estabelecer conversação com os espíritos. .médiuns videntes ou clarividentes: são dotados da faculdade de ver os espíritos. Cabe salientar que o médium não vê com os olhos, mas é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos. .médiuns psicofônicos: neste tipo o médium serve como um instrumento pelo qual o espírito se comunica pela fala; assim, há a acoplação do perispírito do espírito comunicante no perispírito do médium, permitindo, assim, que o espírito utilize o aparelho fonador do médium para fazer uso da fala.
.médiuns de cura: Este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel. Porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico. No caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação.
Tem ainda os .médiuns mecânicos: Quem examinar certos efeitos que se produzem nos movimentos da mesa, da cesta, ou da prancheta que escreve não poderá duvidar de uma ação diretamente exercida pelo Espírito sobre esses objetos. .médiuns intuitivos: 180. A transmissão do pensamento também se dá por meio do Espírito do médium, ou, melhor, de sua alma, pois que por este nome designamos o Espírito encarnado. .médiuns semimecânicos: 181. No médium puramente mecânico, o movimento da mão independe da vontade; no médium intuitivo, o movimento é voluntário e facultativo. O médium semimecânico participa de ambos esses gêneros. .médiuns inspirados: 182. Todo aquele que, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas idéias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. fonte/http://www.oespiritismo.com.br/mediunidade.php
Nem todos os médiuns são como a americana Noreen Reiner. Há os que psicografam mensagens que viriam de espíritos, como o brasileiro Chico Xavier (1910-2002), os que pintam quadros inspirados por uma força que não conhecem e ainda aqueles que acreditam prever o futuro. “Médium”, que em latim significa “aquele que está no meio”, é a palavra usada pelo espiritismo para designar pessoas que seriam um elo entre o mundo dos vivos e o dos mortos. Mas a figura ultrapassa a fronteira dessa religião.
Acredita-se que os médiuns façam parte da nossa cultura há pelo menos 100 mil anos, quando os homens de Neandertal começaram a enterrar seus mortos e, um pouco depois, quando os Homo sapiens inauguraram a noção de consciência de si mesmo, tornando-se capazes de se colocar um no lugar do outro. Quando surge a capacidade de imaginação e abstração, começam também a se criar mundos que não existem no plano visível. Como o mundo não era fácil para o homem pré-histórico, quem tinha alguma sensibilidade especial acabava virando um líder que ajudava na hora de enfrentar grandes períodos de chuva ou de seca, curar doenças ou arranjar comida. Assim surgiram os xamãs, profissionais dedicados a conversar com o lado de lá para resolver os problemas de cá – por meio de sacrifícios ou orações. A necromancia, a comunicação com os mortos, é um dos hábitos mais antigos que existem.
Hoje, a vida pode estar um pouco mais fácil, mas os médiuns seguem fascinando e tentando ajudar quem enfrenta problemas sem saída. A Bíblia conta que, ao subir no monte Sinai, Moisés falou diretamente com Deus e recebeu dele os 10 Mandamentos. Para os sociólogos da religião, o fenômeno foi o que chamamos de mediunidade. Os cientistas acreditam que o cérebro explica a mediunidade. mas não sabem dizer como. De repente, coisas estranhas ocorrem. A pessoa vê vultos inexplicáveis, ouve vozes de gente que não aparece ou faz previsões que, de tão acertadas, não parecem ser apenas coincidência. Entre os gregos, os oráculos faziam previsões sagradas. Os pajés guaranis conversavam com deuses, assim como os feiticeiros do candomblé ou os líderes bíblicos. É o caso de Moisés, que está na raiz do cristianismo, do islamismo e do judaísmo.
Os brasileiros que acreditam ter dons mediúnicos geralmente procuram centros espíritas – há 14 mil deles no país – e acabam conhecendo gente com histórias parecidas. Para os médiuns, o transe é o ponto alto de sua habilidade, quando conseguem incorporar um espírito. Para os psiquiatras, é um estado alterado de consciência, assim como a hipnose, que se atinge após um longo processo de concentração. Rituais com danças frenéticas, mantras, estímulos luminosos, jejum prolongado e até plantas alucinógenas fariam o participante sair de si. Símbolos e palavras específicas formam um mundo diferente do corriqueiro, que a pessoa passa a entender quando entra em transe.
Uma boa forma de desvendar a mediunidade é entender como rituais levam ao transe e como o transe resulta nos relatos de contato com os espíritos. Por isso, os cientistas tentam estudar o que acontece no cérebro durante esse momento único. A busca tem duas frentes. Numa delas há espíritas que tentam explicar e comprovar cientificamente a mediunidade. O ritual pode parecer caótico, mas na verdade tem regras e símbolos próprios. O indivíduo entra em um estado de consciência paralelo ao comum e se comporta da maneira adequada àquele contexto.
A grande pergunta é: há uma base única para todos os transes? O que a neuropsicologia tem indicado é que não. Sabemos que a cura espiritual pode acontecer, mas sempre orientamos as pessoas a que procurem ajuda médica. O tratamento que oferecemos é um coadjuvante. Hoje sabemos que o inconsciente pode levar o homem a fazer coisas extraordinárias, sem que a autoria precise ser atribuída a outros seres. No que psicólogos e médiuns concordam é que a psicografia pode servir de consolo para quem enfrentou a morte de um parente querido. Cartas psicografadas têm em comum mensagens de esperança, amparo à família, amor e perdão.
Os detetives mediúnicos usam uma técnica chamada pelos espíritas de psicometria: juntam o nome da vítima e a data do crime e, com a ajuda de algum objeto do morto, se colocam na pele da pessoa agredida e dão detalhes sobre local, causa da morte e culpados. Cabe aos policiais verificar as dicas. A relação tão próxima entre criminologia e espiritualidade nos EUA é mais comum do que se imagina. Apesar de quase não existirem estudos sobre o assunto (os investigadores não gostam de admitir que precisam desse recurso tão pouco científico para resolver crimes), uma pesquisa feita em 1993 com delegacias das 50 maiores cidades americanas indicou que 35% delas já tinham se valido de médiuns. Mas é tudo por baixo dos panos.
A maior crítica que se faz a esses profissionais é que eles não colhem informações por meio de um dom sobrenatural, mas por adivinhação. É muito comum médiuns darem dicas vagas, como “o corpo está num lugar deserto” ou “eu vejo água”. A partir de dados que a própria família da vítima passou, o vidente dá informações óbvias e mede a rea ção dos clientes. Assim, a pessoa se ilude e pensa que o médium está dizendo novidades.
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