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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

'Pode impactar futuro da química quântica': equação de Schrodinger é resolvida por inteligência artificial (IA)

 


Objetivo da química quântica é prever propriedades químicas e físicas moleculares com base na posição de seus átomos, evitando experimentos caros e longos. Em princípio, isso pode ser solucionando a equação de Schrodinger.

Cientistas utilizaram inteligência artificial (IA) para calcular o estado fundamental da equação de Schrodinger em química quântica, que trata da função de onda, ou seja, um objeto matemático que especifica o comportamento dos elétrons em uma molécula. O método de aprendizado desenvolvido pelos pesquisadores pode alcançar uma combinação sem precedentes de eficiência e precisão computacional, de acordo com estudo publicado na revista científica Nature Chemistry.

"Em vez da abordagem padrão de compor a função de onda a partir de componentes matemáticos relativamente simples, projetamos uma rede neural artificial capaz de aprender os padrões complexos de como os elétrons estão localizados ao redor dos núcleos […]. Acreditamos que a nossa abordagem pode impactar significativamente o futuro da química quântica", afirma em comunicado Frank Noé, coautor do estudo.

A rede neural projetada pelos cientistas é uma nova maneira de representar as funções de onda dos elétrons. Jan Hermann, principal autor do estudo, projetou as principais características do método usado pelo estudo e comenta que a grande dificuldade encontrada foi abordar a antissimetria das funções de onda.

"Uma característica peculiar das funções de onda eletrônica é sua antissimetria. Quando dois elétrons são trocados, a função de onda deve mudar seu sinal. Tivemos que construir essa propriedade na arquitetura da rede neural para que a abordagem funcionasse", diz o cientista.

Ainda existem muitos desafios a serem superados antes que o método de Hermann e Noé esteja pronto para aplicação industrial. Noé destaca, todavia, que esta é uma pesquisa fundamental, "é uma abordagem nova para um problema antigo nas ciências moleculares e materiais, e estamos entusiasmados com as possibilidades que ela abre […]. Construir a física fundamental na IA é essencial para sua capacidade de fazer previsões significativas no campo. É aqui que os cientistas podem dar uma contribuição substancial à IA e é exatamente no que meu grupo está focado".

 

Achado 'fascinante': templo de Afrodite de 2.500 anos é descoberto na Turquia (FOTOS)



 

Durante a análise da superfície das cidades foram encontrados 35 assentamentos pré-históricos, mas o grande achado até o momento é um templo da deusa grega Afrodite do século VI a.C.

Uma equipe de cientistas e arqueólogos turcos descobriu os restos de um templo de Afrodite de 2.500 anos no oeste da Turquia. O achado é o resultado da análise de uma área de 1.600 metros quadrados que cobre trechos das cidades de Urla, Cesme e Seferihisar, e revelou ainda 35 assentamentos humanos da era pré-histórica, incluindo 16 do final do período Neolítico, reportou a agência Anadolu.


 

Templo de Afrodite de 2.500 anos é descoberto na Turquia​

"Durante nossa análise da superfície, detectamos o templo de Afrodite do século VI a.C. Afrodite [era] um culto comum naquela época [e esta] é uma descoberta fascinante e impressionante", comenta à mídia Elif Koparal, que lidera as escavações na área.

Afrodite é a antiga deusa grega da beleza, do amor e da sexualidade. Como ressaltou Koparal, o culto à Afrodite era bastante comum na Grécia Antiga e foi importado por partes da Ásia.



 

 

​Arqueólogos conduzindo pesquisas em Urla [Turquia] chegam às ruínas do templo de Afrodite de 2.500 anos

O pesquisador explica que foram identificados 460 povoamentos e elementos paisagísticos na região, onde existiam santuários, túmulos, caminhos pedonais, socalcos, aldeias e quintas utilizadas nos tempos antigos. Também foram obtidos dados sobre as relações econômicas e sociais dos moradores da região, cuja história remonta a 6 mil a.C.

 

 

Novo estudo põe ponto final em querela: saiba quantos anos têm o Universo

 


A partir de um observatório no topo do deserto do Atacama, no Chile, astrônomos analisaram a luz mais antiga que se conhece e chegaram a um veredicto sobre a idade do Universo.

Cerca de 14 bilhões de anos. Mais precisamente 13,77 bilhões de anos, mas com uma margem de erro de 40 milhões de anos para mais ou para menos. Esta é a idade do Universo de acordo com um estudo publicado recentemente na revista científica Journal of Cosmology and Astroparticle Physics.

Esta nova pesquisa vai de encontro com duas outras publicadas em 2019. Na primeira, uma equipe de cientistas mediu os movimentos das galáxias e calculou que o Universo deveria ser centenas de milhões de anos mais jovem do que a projeção atual. Na segunda, que também analisou a estrela mais antiga do Universo, conhecida como Matusalém ou HD 140283, foi descoberto que a estrela tem 14,5 bilhões de anos, ou seja, pelo menos 0,7 bilhão de anos mais velha do que o Universo.



 
 © NASA . NASA
Parte de nosso Universo

Essas discrepâncias sugeriam que um novo modelo para o Universo poderia ser necessário e gerou preocupações de que um dos conjuntos de medições poderia estar incorreto. Por isso, a importância do estudo divulgado recentemente.

A nova estimativa, realizada a partir de dados coletados pelo Telescópio de Cosmologia do Atacama (ACT, na sigla em inglês), no Chile, da Fundação Nacional da Ciência dos EUA, coincide com a fornecida pelo modelo padrão do Universo, assim como as medições da mesma luz feitas pelo satélite Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que mediu resquícios do Big Bang entre 2009 e 2013.

"Agora chegamos a uma resposta em que Planck e ACT concordam […]. Isso mostra o fato de que essas medições difíceis são confiáveis", comemora Simone Aiola, coautora do estudo, citada pelo portal Phys.org.

 

Cinco asteroides se aproximarão da Terra amanhã, 2 são maiores que Torre Eiffel



 

Ano novo chegou, mas as ameaças vindas do espaço que nosso planeta enfrenta continuam as mesmas. Segundo o Centro para Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS, na sigla em inglês) cinco asteroides passarão perto da Terra nesta quarta-feira (6).

Três dos asteroides são relativamente pequenos e representariam uma ameaça menor para o planeta se avançassem diretamente contra ele. Entretanto, os outros dois são maiores do que a Torre Eiffel.

O maior de todos é o 2008 AF4, que tem aproximadamente meio quilômetro de largura. Se essa rocha espacial colidisse com o planeta, o impacto seria de entre 25 a 50 megatons, o que pode ser comparado com as maiores bombas nucleares que existem atualmente.

O segundo maior objeto espacial é o asteroide 2016 CO247, que tem um diâmetro entre 210 e 470 metros e que passará a uma distância segura de 7,4 milhões de quilômetros da Terra.

O menor asteroide do grupo é o 2021 AJ. Este corpo celeste de apenas 19,5 m de largura voa a uma velocidade de 45.648 km/h, e em caso de colisão pode liberar tanta energia como a explosão da bomba de Hiroshima, ou seja, é capaz de eliminar uma cidade inteira se sua trajetória mudar, aponta portal Business Insider.

Segundo a NASA, nenhum dos asteroides representa uma ameaça iminente para o planeta.

 

 

 

Telescópio da NASA tira FOTO incrível de galáxia localizada a 130 milhões de anos-luz da Terra





A NASA divulgou uma imagem impressionante, captada pelo telescópio espacial Hubble, da galáxia NGC 5468, localizada na constelação de Virgem a uma distância de 130 milhões de anos-luz da Terra.

Alguns dos eventos mais dramáticos do Universo ocorrem quando determinadas estrelas morrem, explodindo catastroficamente durante este processo.
Tais explosões, conhecidas como supernovas, essencialmente ocorrem de duas maneiras. Em um dos cenários, uma estrela maciça esgota sua energia no final do seu tempo de vida, tornando-se dinamicamente instável e sendo incapaz de suportar a sua massa, fazendo com que a estrela colapse para dentro explodindo violentamente.
No entanto, existe outro cenário – uma estrela anã branca (restos muito densos de uma estrela outrora normal) de carbono-oxigênio agrega matéria bastante para alcançar a massa de cerca de 1,38 massa solar.
Ela não é capaz de suportar a carga do seu plasma através da pressão de degeneração eletrônica, e por isso entra em colapso, informa o portal Earth Sky.



© FOTO / ESA/ HUBBLE/ NASA/ W. LI ET AL.
Imagem captada pelo Hubble da galáxia espiral NGC 5468
Ambos os tipos de estrelas se transformam em objetos intensamente brilhantes no céu que podem competir com a luminosidade de uma galáxia inteira.
Nos últimos 20 anos, na galáxia NGC 5468 foram observadas uma série de supernovas de ambos os tipos.
 
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