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Planetas e Orixás regentes de 2023

terça-feira, 31 de março de 2020

Autoisolamento à medieval: que lições nos poderiam dar anacoretas?



Em tempos pandêmicos e de confinamentos, impostos ou voluntários, ficar retido em casa pode ser agradável ou depressivo. O exemplo dos anacoretas medievais pode nos ser bem útil.

Anacoretas eram eremitas, homens e mulheres, que viviam em retiro solitário, dedicando-se à oração e leitura de textos litúrgicos, a fim de alcançar um estado de graça e pureza da alma através da comunhão com Cristo.
Os anacoretas viviam em celas, autoisolados da sociedade. Muitos deles eram mulheres, e foi sobre as mulheres anacoretas e as ilações que poderemos retirar do seu isolamento hoje, em período de confinamento, que se pronunciou a pesquisadora Godelinde Gertrude Perk da Universidade de Oxford.
Em um artigo publicado no The Conversation em 27 de março, Godelinde Perk refere que as anacoretas, leigas, escolhiam ficar em celas apertadas para expressar seu amor por Cristo por isso oferecer mais liberdade para contemplação individual do que a vida de uma freira.

Não espere conforto

Um guia anônimo britânico do século XIII para anacoretas femininas, Ancrene Wisse, adverte que elas não deveriam procurar conforto. Em vez disso, a anacoreta deve lembrar-se que entrou em reclusão não só para seu próprio benefício, mas também para o bem dos outros.
Hoje, enfermeiras e médicos estão pedindo um compromisso semelhante às pessoas, o de "ficar em casa por nós". O guia mostra-nos como uma experiência desagradável e estressante, o de ter de ficar confinado, pode ser útil para a sociedade.

Reconhecendo a vulnerabilidade

A conhecida escritora inglesa Julian de Norwich, dos séculos XIV-XV, ela própria uma anacoreta, encorajou os leitores a reconhecerem sua própria fraqueza e vulnerabilidade, mas sugeriu que a aceitassem como uma força. "Cristo não disse 'não serás perturbado, não serás incomodado, não ficarás angustiado', mas ele disse 'não serás vencido'", escreveu Julian.
Julian afirmou ainda que os leitores experimentariam distúrbios emocionais durante qualquer crise, mas que acabariam os superando.
Esta afirmação está conforme a psicologia de sobrevivência moderna. Adaptar-se durante uma crise, é agora essencial. Só reconhecendo nossa vulnerabilidade – tanto física como mental – e, consequentemente, tomando medidas para proteger e cuidar dos outros e de nós próprios é que conseguiremos sobreviver, adianta a pesquisadora de Oxford.

Resguardar os sentidos

De acordo com os manuais para anacoretas, é preciso resguardar suas janelas metafóricas (seus cinco sentidos) para evitar cair em tentação e distrair-se de suas orações e meditação.
O manual de Wisse é bem claro: "A perturbação só entra no coração através de algo [...] visto ou ouvido, provado ou cheirado, ou sentido externamente."
Isto leva-nos aos tempos de hoje, servindo de aviso contra notícias falsas ou o ansioso consumo excessivo de notícias. Vários guias para anacoretas recomendam que se tenha uma amiga que guarde escrupulosamente a janela da cela da anacoreta, impedindo o contato com visitantes que espalhem fofocas e mentiras. As redes sociais de hoje em dia seriam como os visitantes da época.

Mente ocupada, mente sã

Manter-se ocupado impede que se suba as paredes. Um monge cisterciense britânico, abade Aelred de Rievaulx (1110-1167), recomendou a sua irmã, uma anacoreta, que a inação gerava aversão pelo silêncio e repugnância pela cela.
As rotinas são fundamentais. Os anacoretas receitavam sequências de orações, salmos e outras leituras bíblicas em alturas fixas do dia. De acordo com a psicologia de sobrevivência moderna, dividir um problema ou extensão de tempo em passos manejáveis é crucial quando se é confrontado com uma crise. Igualmente importante é dar um passo de cada vez, nunca olhando mais adiante que o passo seguinte.
Passatempos como artesanato, jardinagem, costura ou leitura, são outras estratégias sugeridas à época para lidar com o autoisolamento. O manual Wisse assegura que as anacoretas, mantendo-se ocupadas, protegeriam suas mentes contra a tentação.
Estas sugestões são facilmente transportáveis para os dias de hoje. Afinal, de acordo com a psicologia da sobrevivência, realizar ações com um propósito específico é crucial em momentos de crise.
Por outro lado, o autoisolamento pode ser depressivo. Julian de Norwich também sentiu isso: "Este lugar é uma prisão", disse ela, referindo-se ou à vida terrena ou à sua cela. Mas o espaço apertado da cela também facultou paradoxalmente às mulheres medievais uma liberdade espiritual.
Em uma carta à anacoreta Eva de Wilton, o monge Goscelin de São Bertin, do século XI, exclama: "Minha cela é tão estreita, mas oh, quão largo é o céu!" Assim concluiu seu artigo, com esta citação, Godelinde Gertrude Perk.

segunda-feira, 30 de março de 2020

Cientistas chineses inventam nanomaterial para combater coronavírus



Segundo relatos da mídia chinesa, nanomaterias criados em testes de laboratório no leste da China poderiam criar fármacos eficazes para proteger o corpo humano.

Enquanto cientistas de todo o mundo combatem o coronavírus, um instituto de pesquisa chinês anunciou que desenvolveu um nanomaterial que pode absorver e desativar o coronavírus, e está procurando colaborar com empresas para aplicar a tecnologia na fabricação de purificadores de ar e máscaras faciais, relata a agência Reuters.
Testes de laboratório realizados na província de Anhui, leste da China, mostraram que o material desativou de 96,5 a 99,9% do coronavírus, disse em comunicado o Instituto de Física Química de Dalian, controlado pela Academia Chinesa de Ciências.
A mídia chinesa Global Times salienta que a nova arma não é uma droga ou um composto, mas um nanomaterial.
Segundo o canal DNA India, os chineses podem estar falando de nanozimas, nanomateriais com características semelhantes às das enzimas. A nanotecnologia pode ser usada para projetar fármacos que possam visar órgãos ou células específicas do corpo, como células cancerígenas, e melhorar a eficácia da terapia.

Como uma hemoterapia do século XIX se tornou em nova forma de combater a COVID-19



Na semana passada, a Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) dos EUA aprovou o uso experimental de sangue de sujeitos recuperados da COVID-19 como tratamento para pacientes recém-infectados.

Conhecida como terapia de plasma convalescente, o tratamento remonta ao final do século XIX, e os médicos de hoje creem que pode ser a solução provisória que necessitamos para conter o vírus enquanto são desenvolvidos tratamentos e vacinas mais complexos.
O portal New Atlas, em um artigo publicado em 29 de março, fez o balanço do problema e explicou como o método pode ajudar a combater a pandemia.

Método pioneiro

Na década de 1890, o cientista alemão Emil Behring foi pioneiro na implementação de um novo tratamento para a difteria. Behring, juntamente com o médico japonês Kitasato Shibasaburo, descobriu que o soro sanguíneo de animais infectados com certas toxinas poderia ser usado em humanos para tratamento de várias doenças.
Behring descreveu na época essas moléculas protetoras como "antitoxinas" e passou o resto da década otimizando o processo, acabando por descobrir que os cavalos eram o animal mais eficiente para produzir grandes volumes de soro de antitoxinas.
Em 1901 Behring ganhou o primeiro Prêmio Nobel da Medicina por seu trabalho sobre essas terapias com soro para difteria.
Ao longo das primeiras décadas do século XX, o tratamento ficou conhecido como terapia plasmática convalescente, sendo frequentemente utilizado em tempos de surto de doenças infecciosas.
Os produtos sanguíneos de pacientes recuperados eram tratamento comum para tudo, desde sarampo e papeira até poliomielite, tendo sido amplamente utilizados durante a pandemia de gripe espanhola em 1918.
Um estudo de 2006 mostrou que essa terapia reduziu significativamente as taxas de mortalidade, de 37% entre os não tratados para 16% entre os pacientes tratados com plasma convalescente. A descoberta de antibióticos e o desenvolvimento de vacinas tornariam este método obsoleto.

Funcionou então, pode funcionar agora

No início dos anos 2000, um novo coronavírus respiratório apareceu na China. Perante um vírus inteiramente novo, com uma elevada taxa de mortalidade e sem opções de tratamento, médicos em Hong Kong conduziram um estudo de plasma convalescente improvisado, inspirado em estudos de casos similares recentes fora de África, e que tinham demonstrado potencial eficácia no tratamento do vírus ebola.
A taxa de mortalidade total entre os pacientes tratados foi de 12,5 por cento e a geral em Hong Kong de 17 por cento. A ilação mais importante foi que os mais precocemente tratados apresentaram melhores índices do que aqueles que receberam o tratamento mais tarde.
Um estudo mais recente sobre os efeitos da terapia plasmática convalescente, que incorpora relatórios clínicos desde a gripe espanhola até a SARS, detectou uma impressionante redução de 75% na mortalidade geral entre os doentes tratados com essa terapia.

Medida provisória

O imunologista Arturo Casadevall reacendeu a ideia do plasma convalescente, após relatos de que o tratamento estava sendo testado na China. Casadevall não só propôs a terapia centenária como um tratamento precoce potencialmente útil em pacientes recentemente diagnosticados com o vírus, mas também como profilaxia útil para os profissionais de saúde e para membros de famílias que cuidam de pacientes com COVID-19 em casa.
Casadevall e sua equipe da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, rapidamente começaram a investigação, tendo a FDA respondido prontamente alguns dias depois, não só acelerando as aprovações de ensaios clínicos de plasma convalescente, como também permitindo disposições imediatas de uso compassivo. Isto possibilita aos médicos ter a capacidade de administrar o tratamento a pacientes fora das limitações de um ensaio clínico, desde que certas condições sejam satisfeitas.
Ainda há muitas questões que precisam de ser respondidas antes que o tratamento possa ser amplamente implantado.
Quantos anticorpos precisam ser detectados no sangue dos pacientes recuperados para que o tratamento sérico seja eficaz? Qual é a quantidade de plasma convalescente que precisa ser administrada para tratar a doença? Qual é o momento ideal para administrar o tratamento? O tratamento oferece alguma imunidade confiável em pacientes que não contraíram o vírus?
Os cientistas não esperam encontrar com isso a cura para a COVID-19, mas somente algo que ajude a mitigar o fenômeno enquanto não houver tratamentos e vacinas.
Produzir e implantar tratamentos de plasma convalescente requer apenas redes de bancos de sangue pré-existentes. O atual sistema de coleta e fornecimento de sangue nos Estados Unidos poderia ser rapidamente mobilizado para começar a coletar doações de pacientes recuperados da COVID-19.
Quando Casadevall e seus colegas possam verificar a melhor prática para o tratamento, o plasma convalescente poderia ser estendido a um enorme volume de pacientes em meses, achatando a curva de transmissão e ganhando mais tempo para os cientistas trabalharem em uma vacina eficaz.

sexta-feira, 27 de março de 2020

A força astral do ex-prefeito e agora governador de São Paulo, João Doria

prefeito de São Paulo, João Dória
A força astral do prefeito de São Paulo, João Dória

O poder dos orixás impulsionando o filho de Xangô

Leia As Clavídulas de Salomão - https://www.zoom.com.br/livros/as-claviculas-de-salomao-as-sagradas-magias-cerimoniais-do-rei-lima-carlinhos-9788567855400

O prefeito de São Paulo, João Doria, surpreendeu a todos ao vencer uma eleição, que em especial para os institutos de pesquisa, parecia perdida. Eu não postei nenhum artigo, nem fiz previsões sobre as eleições, mas, apostava na vitória do João, podem não acreditar, mas, explico o porque apostava nele. Não foi por análise astrológica ou previsões, apenas achei que ele teria força pra vencer tanto pelos seus oponentes estarem batidos, quanto pelo fato de ele ter o apoio do governador. Além disso, ele representava o novo, os empresários e os seu adversários, cheiravam a fracasso, pois alguns já tinham governado a cidade e outros já são políticos tradicionais, representando grupos em declínio na opinião popular.

Agora analisando o signo do prefeito, não temos dúvida que é um privilegiado pelos astros, tanto pra ser a pessoa próspera que ele é como pelo poder de marketing que ele tem. Como filho de Xangô com Oxum, tendo com Ogum de Frente e Obaluaê sendo seu orixá de Cabeça, dono do seu Ori. Essa é uma combinação explosiva, cheia de energia e por isso, as ações por impulso. Dória se deu bem, ao começar seu governo num ano de Saturno, pois tem Saturno junto ao Sol, Mercúrio em Capricórnio, Saturno bem com Urano e muito magnetismo, jogado por Urano na quinta casa. Ele poderá conquistar cargos maiores na política, caso queira. O mapa de Dória é cheio de poder de construção de alianças e de poder de convencimento. Mas, é evidente, que não vai surfar com tanta força do segundo ano em diante. Vemos que Urano transita em sua casa  de imagem e Júpiter vai subindo ruma a ativar importante quadratura T. Dessa forma, terá mais dificuldades vinda de falsos aliados, inimigos declarados e casos polêmicos.

Observando os odus do prefeito, vemos que ele tem uma enorme força de Okaran e um Exu poderoso que trabalha por ele, tanto representando ancestrais, quanto de frente, em seus assuntos materiais. Um exu que tem poder sobre os minerais, sobre o ouro e sobre as riquezas da terra, por isso, mesmo tendo uma infância difícil, ele se tornou um homem rico, vencendo as dificuldades. Seus inimigos, nunca terão moleza, quando enfrentá-lo. E seu odu cármico, tem a força de Obaluaê, que é terra, num mapa que tem predominância de fogo. Portanto, vemos seu potencial, mas, possíveis desafios futuros, por cuidar estritamente do lado material, não dedicando tempo devido as questões ancestrais e espirituais. 

Dória tem muito fogo, Ogum de frente, por isso, mostra vigor, as vezes nervosismo ao defender temas que ele acredita, mas, acaba sempre mantendo a voz tranquila e suave, devido ao seu odu de impressão, com uma cobertura de Oxalá, que apazigua Ogum. Seu odu de expressão por sua vez, tem a força de Ibêjis, por isso, tem um enorme senso de humor e capacidade de brincar quando achar preciso. Por isso, seria e suma importância, o prefeito da cidade de São Paulo, focar atenção especial as crianças, a educação e assistência dos menos favorecidos.

Analisando os odus progredidos, vemos que as energias dos signos de Ifá, trazem essa grande força magnética de Oxum+Oxóssi, que fazem ele surfar na onda. Dória tem Oxóssi como orixá da fortuna e Oxumaré como orixá de riquezas ocultas, magia e poder de transformação. Isso ajudou a conseguir riquezas, especialmente vinda de outras pessoas. Seu grande ganho sempre foi com grupos, associando-se a pessoas de poder e nunca sozinho. Mas, analisando o odu cármico, alinhando-o ao Eixo do Dragão no mapa do prefeito, vemos que ele está com grande poder, mas, que deveria ir com mais cuidado em determinados assuntos. Cuidar melhor da espiritualidade, cuidar mais da segurança pessoal e ter cuidado maior com questões de saúde. Claro que ele tem um grande poder de autocura, está se sentindo muito bem, talvez por isso, foque exclusivamente na vida material. Mas, há energias ocultas, que podem surgir, de forma surpreendente por causa do carma. Até porque nesses dois anos, ele viverá algo muito importante de sua encarnação - algo muito especial de seu carma e dharma, acontecerá, colocando-o num momento onde terá que tomar importantes decisões, que poderá mudar todo rumo de sua vida, tanto para um sucesso que nem ele mesmo já pensou, quanto pra um retrocesso em seus planos que ele ficaria muito surpreso. A vida é uma roda que pode nos elevar, mas, também pode nos surpreender. Os meses de abril a junho e de setembro a novembro, são dois períodos deste ano, onde o prefeito deve observar com máxima atenção.



Saturno, agindo sobre o Sol e Lua de Dória, dá muita firmeza a ele nesse ano, podendo voltar sua atenção também as questões de família, muitas viagens e ideias pulsantes. Mas, seu orixá de Cabeça com tanta energia, também alerta a ter prudência, paciência e não ir com muita sede ao pote. O raio luminoso de Caboclo Pedra Preta, como guia principal do prefeito, lança bases do sucesso, com foco na cidade de São Paulo, na imagem da metrópole e na economia do município. De outro lado, Iansã e Oxumaré, alerta a  ter mais cautela, a mudanças de alguns conceitos, como também ao ajuste de postura. Tem que podar um pouco mais o imediatismo, o sensacionalismo e afastar-se um pouco da mídia, pra cumprir seu papel com maior poder de decisão de governante que é.

Desejo ao prefeito muito sucesso, firmeza e que traga tudo de bom a amada São Paulo... (15/12/17)

Astral do Governador no momento: Em 2020 as previsões astrológicas para o João Dória que enfrente além da crise econâmica e pandemia, um duro embate com Bolsonaro, seu ex-aliado. A Super-conjunção, formada por Plutão, Júpiter e Marte em Capricórnio, somadas a Saturno já em Aquário, mas, dentro da casa dez do governador, mostra esse clima de guerra total.  Essa super-conjunção, enquadra e enfraquece a Lua do Governador, portanto o ORIXÁ DE CABEÇA de Dória, está com duro embate as linhas de populaidade. Assim, ele perde aliados e perde apoio popular. Por outro lado, essa Superconjunção, ativa OGUM, ativa seu Marte e ESTE ORIXÁ, é seu ORIXÁ DE FRENTE.  

Assim com o ORIXÁ DE FRENTE tão forte, ele está com muito poder de estratégia, praticamente o Mestre na ARTE DA GUERRA POLÍTICA. Portanto, não será fácil para o bolsonarismo e para o Clã Bolsonaro conseguir destruí-lo.

URANO também está tocando em sua Cauda do Dragão, mostrando que habilidades políticas e resistência, são dons que ele traz de vidas passadas. Mas, do lado negativo, vendo que NETUNO tira suas forças mentais passando pela sua casa do inconsciente, ele deveria ter cuidado com ataques espirituais, assim João Dória provavelmente será vítima de magia negra e se não se cuidar, poderá ter alguma doença física. Além disso, com as configurações de Eguns rondando o governador, ele deve ficar muito atento para não pegar o Coronavírus... ele deve ter muito cuidado com o Cla Bolsonaro!


 

Carlinhos Lima

Buraco negro é flagrado tentando sugar estrela (FOTO)



Diariamente, a NASA escolhe uma foto astronômica que lhe pareça importante ou pelo menos interessante e a publica em seu portal, na seção Foto Astronômica do Dia.

Em 24 de março, a foto escolhida foi a de o momento em que um buraco negro tenta sugar uma estrela.
Na foto divulgada pela NASA, dá para ver uma estrela que acabou de passar perto de um enorme buraco negro, deixou um rasto de gás e poeira que continua em órbita, e que brilhará no espaço muito tempo ainda após o afastamento da estrela.
 
 
 
© Foto / NASA / JPL-Caltech
Buraco negro perturbando uma estrela passante

Fenômeno de buracos negros

Um buraco negro é um objeto astronômico extremamente denso do qual nada pode escapar, nem mesmo a luz.
Quando uma estrela explode em uma supernova, pode deixar como resultado um buraco negro. Em alternativa, uma estrela supermassiva pode queimar rapidamente o seu combustível e se transformar em um buraco negro, sem necessariamente ocorrer uma explosão, sendo assim que muitos buracos negros massivos se formam em protogaláxias de desenvolvimento rápido.
Sempre que uma estrela se aproxima de um buraco negro massivo, se ela se dirigir na sua direção, passando perto, certamente será absorvida e pulverizada. Se chegar somente a uma certa distância, a gravidade do buraco negro afetará apenas a orla da estrela.
Neste último caso, quando a estrela passa longe, a maior parte do seu gás não é sugada para o interior do buraco negro. O resultado é um evento cósmico que pode ser tão brilhante quanto uma supernova.
Segundo a NASA, há uma quantidade cada vez maior de eventos similares a este, e que vão sendo detectados pelos diversos instrumentos científicos que atualmente e em modo automático varrem o Universo.

Entre o vírus e o estresse: como ajudar a si próprio e aos outros?



Especialistas avaliam como manter espírito são em meio a pandemia do coronavírus, combatendo o estresse e vírus.

Dicas de psicólogos para combater vírus e estresse

A pandemia faz o trabalho a distância virar realidade por todo o mundo. Ficar em casa privado de contato imediato, sem poder sair, pode ser chato. Psicólogos de Moscou contam como lidar com o estresse para não variar em tempos de confinamento.
Diferentes pessoas reagem de maneiras distintas à pandemia da COVID-19, que está se propagando pelo mundo. Alguns ficam tranquilos, outros preocupados, os terceiros entram em pânico. Os psicólogos asseguram que o entendimento correto da situação pode reduzir significativamente o risco à saúde. Em uma nova matéria da Sputnik, especialistas da Universidade Estatal de Psicologia e Pedagogia de Moscou (UEPPM) apresentam suas recomendações.

O que não nos mata…

Ficar nervoso não adianta, até porque o estresse acentuado costuma ter consequências fisiológicas. Isso pode levar a várias doenças psicossomáticas que nada têm a ver com a infeção.
O apelo dos especialistas é para avaliar a situação de outro jeito, alterar a atitude e não tentar negar o problema. Há duas espécies de estresse: o eustresse, ou estresse positivo, e o distresse, ou estresse negativo. O eustresse dá força para superar obstáculos, favorece a motivação para mudança, apesar de por vezes ter o mesmo efeito fisiológico que o distresse.
"As situações de crise obrigam-nos a adotar uma postura mais madura, entendendo como natural a incerteza e a existência constante de problemas na vida, como algo que faz parte dela", explica Marina Rozenova, professora da UEPPM.
Ao adotar semelhante postura psicológica, asseguram os especialistas, nós vamos deixar de encarar automaticamente com alarme os eventos e situações desagradáveis, entendendo-os de maneira lúcida e analisando-os, o que aumenta nossas chances de evitar o insucesso.

Voltar a estar juntos

A coincidência de férias forçadas dos filhos com o trabalho a distância dos pais a partir de casa pode ser algo maravilhoso e ao mesmo tempo uma difícil prova para todos.
A condição de manter boas relações durante a quarentena familiar é se manter a mesma pessoa que você costumava ser. Responsabilidade e cuidado não são um fardo, senão um recurso energético e uma das armas mais eficazes contra o medo.
"Se as crianças estão em casa sozinhas, o melhor é planejar o dia com antecipação, alternando estudos com divertimento. Tente permanecer sempre em contato com elas para que não se sintam sozinhas ou preocupadas com as informações que veem na Internet", comenta a docente sênior da UEPPM e psicoterapeuta Nina Chuprakova.
Se você se sente "fechado em casa", os especialistas têm um conselho: tente fazer algo que você sempre quis e sempre teve que adiar: rearrume a mobília, leia um livro, organize um torneio de xadrez na família, veja fotos e vídeos antigos de sua família, tente pintar, desenhar ou escrever versos, crie uma obra-prima culinária.

Escritório em casa

Os psicólogos consideram que uma equipe de trabalho pode levar 1,5-3 meses para adaptar-se a novas condições. Uma correta avaliação psicológica da situação permitirá evitar sentimentos de ansiedade e culpa, que afetam a autoestima profissional e pessoal, alimentando o estresse.
O chefe deve demonstrar serenidade e manter uma atitude tranquila e profissional. É importante evitar reações emocionais desnecessárias, que só esgotam as forças, fazendo os empregados cometer erros.
As novas formas de interação no trabalho, ou seja, o trabalho a distância, exigem novas atitudes. Os psicólogos acreditam que qualquer espécie de contato indireto permanente durante todo o dia de trabalho (grande fluxo de e-mails, de áudio ou videochamadas) são mais esgotantes para a psique do que a comunicação normal no escritório, fazendo com que a pessoa se canse mais rápido e perca motivação para trabalhar.
Se as ações de gerenciamento forem corretas do ponto de vista psicológico, a reformatação do processo laboral não só pode minimizar as perdas, como pode fazer surgir novas ideias criativas.

Higiene mental

É vital obter informações comprovadas durante a pandemia – especialmente para quem é importante manter tudo sob controle. Já para as pessoas ansiosas é melhor dosear o acesso à informação.
Os especialistas explicam que há pessoas que precisam de um certo nível de ansiedade permanente, frequentemente alimentado por pensamentos negativos. Em situações de crise, elas podem sentir-se em posição de liderança.
Se um dos seus próximos estiver em tal estado, tente interessá-lo por uma atividade construtiva, sugira algo que o faça sentir importante fora do contexto de ansiedade.
"Como se sabe, a tranquilidade e o bom humor têm importante efeito profiláctico. Emoções positivas são capazes de proteger o organismo de doenças, já as negativas podem enfraquecê-lo. Técnicas de controle do estresse e da autossugestão podem ajudar a olhar o futuro com otimismo", diz Aleksandr Sechko, docente da UEPPM.

Bióloga descreve 'milagre' que poderia deter pandemia da COVID-19




O rápido fim da pandemia do coronavírus pode ser esperado se houver um "milagre biológico", como um clima quente prolongado ou um súbito enfraquecimento do vírus na transição entre pessoas, revelou especialista.

A explicação foi dada à Sputnik pela doutora em Ciências Biológicas, professora Ancha Baranova, da Escola de Biologia de Sistemas, da Universidade George Mason (EUA).
"O rápido fim da pandemia é possível se algum milagre acontecer. Por milagre, quero dizer um milagre biológico. Se o vírus enfraquecer ou o tempo estiver ensolarado e quente durante duas semanas. [...] Pode acontecer que os dias fiquem mais quentes e que o ambiente comece a mais rapidamente esterilizar o vírus durante o dia. Como expliquei antes, o vírus 'seca' ao Sol", disse Baranova.
A especialista especificou que se falarmos dos Estados Unidos, o estado de Louisiana, que tem uma forte epidemia, pode ter uma temperatura de 30 graus em abril por alguns dias.

Fim da pandemia?

"No entanto, eu quis dizer por milagre não sobre o tempo quente, mas o fato de que o vírus pode sofrer uma mutação tal que se tornará menos 'maligno' e o número de casos graves diminuirá", acrescentou a professora.
Segundo a bióloga, há uma segunda opção para o rápido fim da pandemia: se agora o sistema sanitário internacional encontrar uma vacina contra este vírus, a produção de vacinas poderá aumentar e iniciar o tratamento em todo o mundo.
"Se uma das duas coisas acontecer: será implantado um tratamento rápido ou algum milagre biológico. Se todos os fatores permanecerem iguais, é improvável que em duas semanas todos os estados dos EUA estejam abertos", concluiu.
 
 
 
© REUTERS / Parwiz
Funcionário da saúde usa traje protetor durante campanha de sensibilização para a doença COVID-19, em Jalalabad, Afeganistão, 19 de março de 2020
Anteriormente, o presidente norte-americano Donald Trump disse que os EUA podem cancelar medidas restritivas associadas ao coronavírus daqui a duas semanas.
De acordo com os últimos dados, os Estados Unidos registram 1.300 mortes pela COVID-19, com quase 86 mil infectados.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Virologista indica quanto tempo vai durar pandemia da COVID-19



O virologista americano e especialista em coronavírus Charles Calisher disse em entrevista à agência russa RBC que a epidemia atual pode durar anos.

De acordo com Calisher, a COVID-19 pode infectar milhões de pessoas à medida que se espalha, e aqueles que não forem infectados podem se tornar portadores durante a segunda onda da epidemia.
"Esta propagação pode continuar por muitos meses até que uma vacina eficaz esteja disponível. Mas, mesmo assim, o vírus não desaparecerá porque inevitavelmente haverá pessoas que não foram vacinadas", explicou Calisher, enfatizando que a vacinação também levará tempo.
O especialista acredita ser improvável que o coronavírus se aproxime do nível da pandemia de gripe de 1918, porque a humanidade avançou, embora milhões possam ser infectados.
 
 
 
© REUTERS / Dado Ruvic
Tubo de ensaio para teste de coronavírus, 29 de janeiro de 2020
De acordo com os últimos balanços, mais de 488 mil pessoas já foram infectadas em todo o mundo, registrando mais de 22 mil mortes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou no dia 11 de março o surto de infecção pela COVID-19 como uma pandemia.

Primeiro cometa interestelar no Sistema Solar poderia estar se desintegrando



Uma equipe de cientistas poloneses registrou no início do mês duas possíveis explosões no núcleo do primeiro cometa interestelar, o 2I/Borisov.

O cometa 2I/Borisov, que no ano passado entrou no Sistema Solar do espaço interestelar, possivelmente nunca mais consiga abandoná-lo. Um grupo de astrônomos da Polônia detectou no início deste mês duas explosões no núcleo do cometa.
Enquanto se afasta do Sol, o 2I/Borisov, descoberto pelo astrônomo russo Gennady Borisov, foi flagrado liberando material em duas ocasiões consecutivas entre os dias 4 e 5 e 8 e 9 de março, de acordo com um estudo publicado pelo The Astronomer's Telegram.
 
 
 
Nova imagem do cometa interestelar 2I/Borisov em comparação à Terra
Devido às duas explosões, o aumento de brilho total registrado do comenta foi de magnitude de cerca de 0,7 em cinco dias.
Ambos os eventos mostram que o cometa está se desintegrando, deduziram os astrônomos das Universidades de Varsóvia e Jaguelônica na Polônia, que observaram o fenômeno em luz infravermelha no observatório de Las Campanas, localizado no Chile. "Este comportamento é um forte indício de uma fragmentação contínua do núcleo", dizem pesquisadores.
O fenômeno teria sido causado pela aproximação do objeto celeste ao Sol, explica o portal Space. Assim como todos os cometas, o 2I/Borisov é formado por principalmente rochas, poeira e gelo. Devido ao calor ao qual foi exposto passando perto do Sol, fortes interações com o gelo foram registradas.

segunda-feira, 23 de março de 2020

Cometa que poderá ser visto a olho nu está se aproximando da Terra (VÍDEO)


Um cometa recém-descoberto tem chamado muita atenção tanto de astrônomos profissionais como amadores, já que tem se tornado cada vez mais brilhante nos últimos dias.

Graças ao telescópio de observação ATLAS, localizado na Universidade do Havaí, em 28 de dezembro de 2019 foi descoberto o cometa C/2019 Y4 (ATLAS).
Na segunda metade de março o corpo celeste tem estado a brilhar como uma estrela de magnitude 8 – por enquanto não é visível a olho nu, mas pode ser visto por telescópios de tamanho médio no céu noturno.
Atualmente o C/2019 Y4 está atravessando a órbita de Marte e se aproximando do Sistema Solar interno. À medida que o cometa se aproxima de nós, ele vai ficando cada vez mais brilhante.
Se nada de extraordinário acontecer, o corpo celeste deve se tornar suficientemente brilhante para ser facilmente visto com binóculos e talvez tão luminoso que poderá ser observado a olho nu em locais com boa visibilidade noturna.


Vale destacar que os cometas têm comportamento extremamente errático e são intrinsecamente imprevisíveis. Teremos que esperar para ver como o C/2019 Y4 (ATLAS) irá se comportar, avança portal EarthSky.
O cometa ficará o mais perto da Terra em 23 de maio de 2020. Seu periélio, ou seja, o ponto da órbita que está mais próximo do Sol, deverá ocorrer no dia 31 de maio.
Se as previsões estiverem certas, o cometa ATLAS poderá atingir uma magnitude de 5+ por volta de 1º de maio de 2020. Teoricamente isto é brilhante o suficiente para ser visto a olho nu, mas a indistinção dos cometas com brilho fraco pode torná-los mais difíceis de detectar do que estrelas de brilho comparável.

O que a 'peste' de Atenas da Grécia Antiga pode nos ensinar sobre o coronavírus de hoje?



O coronavírus está nos mostrando a fragilidade da existência humana. A palavra "pandemia" se tornou parte de nosso vocabulário. Mas o que poderemos aprender com as epidemias passadas?

Epidemia e pandemia são palavras de origem grega. E é precisamente sobre a chamada Peste Grega que assolou Atenas vinda da Etiópia em 430 a.C. que escreveu recentemente Chris Mackie, da Universidade La Trobe, na Austrália.
Em um artigo publicado em 19 de março no portal The Conversation, o estudioso do mundo clássico refere que os gregos antigos se interessavam muito pelas doenças, não só de um ponto de vista meramente médico mas também como metáfora da conduta humana.
O que os gregos chamavam de "peste" aparece em algumas passagens memoráveis da literatura grega, como a "Ilíada" de Homero, onde nos surge Apolo, o deus da peste - um destruidor e curandeiro - que castiga os gregos enviando pestilências.
Cerca de 270 anos após a "Ilíada", a peste é o tema central de duas grandes obras clássicas atenienses - "Édipo Rei", de Sófocles, e o livro II da obra de Tucídides "História da Guerra do Peloponeso", praticamente contemporâneas.
As páginas que Tucídides escreveu sobre a "peste" que atingiu Atenas em 430 a.C. pertencem aos grandes anais da literatura grega clássica.
"É notável a forma como ele descreve a resposta social à epidemia", salientou o estudioso.

Epidemia

A descrição da "peste" em Atenas segue-se imediatamente ao famoso relato de Tucídides "A Oração Fúnebre de Péricles" (este morreu da doença em 429 a.C., enquanto Tucídides foi contagiado, mas sobreviveu).
Tucídides descreve os estágios iniciais da epidemia, sua propagação nas regiões próximas de Atenas, a infecção de toda uma cidade e as lutas dos médicos para lidar com ela, bem como a alta taxa de mortalidade, inclusive entre os próprios médicos.
Nada parecia amenizar a crise - nem conhecimentos médicos ou outras sabedorias, nem orações ou oráculos. De fato, "no final, as pessoas estavam tão manietadas por seus sofrimentos que não prestavam mais atenção a tais coisas", escreveu Tucídides.

Sintomas mortais

Ele descreve os sintomas com algum detalhe - a sensação de ardor, dores de estômago e vômitos, o desejo de estar totalmente nu, insônia e inquietude.
Na etapa seguinte da doença, após sete ou oito dias, aqueles que tivessem sobrevivido ao primeiro embate da infecção, viam "a pestilência descer para as entranhas e outras partes do corpo - genitais, dedos das mãos e dos pés". Muitos cegariam, também.
O sofrimento ia para além da capacidade da natureza humana de o suportar e tanto faleciam os de constituição forte como os mais frágeis.
Tucídides assinalou que o mais terrível era o desespero em que as pessoas caíam quando se davam conta de que tinham apanhado a doença, que na sua ótica reduzia os seus poderes de resistência.

Destruição dos valores

Tucídides também relatou como a epidemia provocou uma quebra dos valores tradicionais, onde já não existia medo dos deuses ou do homem, pois quanto às ofensas contra a lei humana, ninguém esperava viver o suficiente para ser julgado e punido: em vez disso, todos sentiam que uma sentença muito mais pesada já tinha sido proferida: a doença.
O primeiro surto durou dois anos, seguindo-se mais tarde uma segunda vaga, embora com menos virulência, escreve Mackie.
Um terço dos atenienses terá morrido da doença, que continua por determinar, embora as hipóteses mais aceites sejam tifo ou varíola, segundo o estudioso australiano.
"Tucídides nos oferece uma narrativa de uma pestilência que é diferente, em todas os sintomas, daquela que enfrentamos."
Mas as lições que aprenderemos com a crise do coronavírus virão das nossas próprias experiências com ele, conclui Cris Mackie.

Futuros cosmonautas passarão por quarentena após regressar da Lua



Os integrantes de futuras missões russas de pesquisa na Lua passarão por uma quarentena obrigatória ao regressar ao planeta Terra.

A reclusão dos cosmonautas terá o intuito de evitar a entrada de microrganismos perigosos na Terra, disse Vyacheslav Ilyin, chefe de departamento do Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Academia de Ciências da Rússia.
"As tripulações que se preparam para efetuar voos orbitais de Baikonur [cosmódromo no Cazaquistão] sempre se submetem a observação médica, é uma medida que passou pela prova do tempo e garante a segurança das missões que se cumprem na Estação Espacial Internacional. Se subentende que o regime de observação não será suficiente para os que regressem da Lua, terão que passar por uma quarentena rigorosa", disse Ilyin à Sputnik.
A quarentena faz parte da chamada "proteção planetária", requisito formulado pelo Comitê de Pesquisas Espaciais do Conselho Internacional para a Ciência com o intuito de proteger outros planetas contra a contaminação com microrganismos terrestres e também de proteger a biosfera do nosso planeta contra organismos patógenos que poderiam chegar ao planeta.
Os astronautas norte-americanos que efetuaram o voo a Lua ao regressar tiveram que passar por uma quarentena de 18 dias, além de ficarem isolados durante os três que durou seu retorno à Terra.
A Rússia está elaborando atualmente programas para pesquisar e potenciar a Lua, que incluem voos tripulados.

sexta-feira, 20 de março de 2020

'Parasitas do sushi' aumentam quase 300 vezes nos oceanos nos últimos 40 anos



Sempre que comer sashimi ou outras formas de peixe cru, considere fazer uma verificação rápida para vermes, que poderiam infectar seu trato intestinal.

Um novo estudo, liderado pela Universidade de Washington e publicado no dia 19 de março na revista Global Change Biology, detectou um aumento dramático de um verme que pode ser transmitido aos humanos quando consomem frutos do mar e peixe cru ou malcozido.
Seu aumento de 283 vezes na abundância desde os anos 70 pode ter implicações para a saúde dos seres humanos e dos mamíferos marinhos, ao ingerirem inadvertidamente o verme.
Há muitos estudos sobre este verme-parasita, conhecido como Anisakis ou "verme do arenque", mas esta nova pesquisa é a primeira a sintetizar e a analisar todos os dados até hoje recolhidos.
O estudo é importante, "porque mostra como os riscos tanto para os humanos quanto para os mamíferos marinhos estão mudando ao longo do tempo", escreveu Chelsea Wood, a autora principal.

Provoca intoxicação alimentar no humano

Malgrado o seu nome, os vermes de arenque podem ser encontrados igualmente em uma variedade de peixes marinhos e lulas. Quando as pessoas ingerem o verme Anisakis vivo, o parasita invade a parede intestinal, causando sintomas similares aos de uma intoxicação alimentar, tais como náuseas, vômitos e diarreia.
Regra, o verme morre após alguns dias e os sintomas desaparecem. Esta doença, chamada anisaquíase, raramente é diagnosticada, porque a maioria das pessoas julga que apenas sofreu uma intoxicação alimentar, explicou Wood.
Depois de eclodirem no oceano, os vermes infectam primeiro pequenos crustáceos. Quando os peixes pequenos comem os crustáceos infectados, os vermes transferem-se então para os seus corpos, e isto continua à medida que vai subindo na cadeia alimentar.
Os humanos e os mamíferos marinhos ficam infectados quando ingerem um peixe que contenha o verme.
Ao contrário do que acontece no intestino humano, os vermes podem persistir e reproduzir-se em mamíferos marinhos, sendo libertados nos oceanos pelas fezes.

Maior perigo é para mamíferos marinhos

Embora os riscos de saúde destes vermes marinhos sejam bastante baixos para os humanos, os cientistas pensam que podem ter um grande impacto em mamíferos marinhos como os golfinhos, baleias e focas.
O estudo refere que o aumento exponencial dos vermes pode estar relacionado à recuperação dos níveis populacionais de mamíferos marinhos, mas existe um reverso da medalha.
"O aumento de vermes parasitas pode ser uma coisa boa, um sinal de que o ecossistema está se recuperando. Mas, ironicamente, se uma população de mamíferos marinhos aumenta devido a essa melhoria ambiental e os vermes parasitas Anisakis se beneficiam desse aumento, pode colocar outros mamíferos marinhos mais vulneráveis em risco, dificultando a recuperação dessas populações em perigo", afirmou Wood.
A pesquisadora observa que os processadores de frutos do mar e os chefes de sushi estão bem treinados para detectar os vermes nos peixes antes de servirem aos clientes, tanto mais que eles podem ter até 2 centímetros de comprimento.
Contudo, a triagem pode às vezes falhar, pelo que Wood recomenda aos consumidores cortar cada pedaço ao meio e procurar vermes antes de comê-los.

Lendária 'árvore da vida' do Novo México poderia não ser o que se pensava (FOTO)



Um estudo realizado em um assento pré-colombiano, no estado norte-americano do Novo México, concluiu que seu famoso pinheiro foi trazido de fora na fase terminal dessa cultura.

Um pinheiro localizado em um assento da cultura Chaco pré-colombiana, no atual estado do Novo México, EUA, que era considerado ser o símbolo de "nascimento" e "vida" do seu povo, pode não ser nativo do local, afirma um estudo publicado na revista American Antiquity.
Reza a lenda, iniciada depois de uma escavação de arqueólogos em 1924, que o assento foi fundado há mais de 1.000 anos, e que, após ser abandonado no ano 1126, deixou, além do tronco do referido pinheiro, um grande legado de edifícios, artefatos culturais, cerâmica, instrumentos musicais e ferramentas para rituais.
"É oportuno que a árvore do mundo seja vista como o centro do Universo, pois é em relação a este eixo que o tempo sagrado, o ritmo celeste refletido pelo jogo de luz e sombra, se torna a geometria e a simetria de um lugar sagrado", disse um estudo de 2012.
Recentemente, uma equipe de arqueólogos da Universidade do Arizona, liderada por Christopher Guiterman, especialista em anéis de árvores, examinou o complexo habitacional em Pueblo Bonito, relata o portal Science Alert.
 
 
 
Corte de madeira de Pueblo Bonito
Os arqueólogos chegaram à conclusão de que o pinheiro de seis metros, tapado por areia em meio a grandes casas da cultura Chaco, foi trazido de fora, notando que os anéis das várias árvores na área à volta não correspondem ao celebrado pinheiro.
Os pesquisadores teorizam então que a planta teria sido transportada 50 quilômetros das Montanhas Chuska, até o início do séc. XII. Depois de transportada para Pueblo Binto por uma razão ainda desconhecida, a árvore teria sido cortada, ou tombou na praça ao lado, antes de ser ocultada da visão.
"Se é um marcador de alguma coisa, a Árvore da Praça de Pueblo Bonito reflete a fluorescência ou declínio final de Pueblo Bonito, e não seu início", concluem os arqueólogos.

Novo estudo garante que SARS-CoV-2 é natural e não sintetizado em laboratório



Em um estudo acabado de publicar, cientistas escoceses, australianos e estadunidenses asseguram que o vírus SARS-CoV-2 surgiu a partir de processos naturais de evolução dos seres vivos.

A pesquisa foi publicada em 17 de março na revista Nature, tendo os cientistas recorrido ao genoma já sequenciado do novo coronavírus e o comparado com os genomas de outros vírus da mesma família.
Logo após o início da epidemia, cientistas chineses lograram sequenciar o genoma do SARS-CoV-2, disponibilizando os dados para pesquisadores de todo o mundo.
Andersen e sua equipe usaram esses dados de sequenciamento para explorar as origens e a evolução do SARS-CoV-2, concentrando-se sobretudo no modelo de proteínas que o vírus usa para se agarrar e penetrar nas paredes externas das células humanas e de outros animais.
Os resultados permitem inequivocamente afirmar que o SARS-CoV-2, que provoca a doença chamada COVID-19, não é produto de manipulação genética ou obtido artificialmente em laboratório ou por qualquer outro meio.
Os cientistas apuraram que o SARS-CoV-2 surgiu de forma natural a partir de mutações no genoma do vírus, que o tornam mais infeccioso em seres humanos, e que surgem aleatoriamente durante sua replicação.
Essas variações genéticas são imperfeitas, o que torna improvável a hipótese de terem sido produzidas pelo homem, assinala o estudo.
"Ao comparar os dados disponíveis da sequência do genoma com os de outras estirpes conhecidas de coronavírus, podemos determinar sem sombra para dúvidas que o SARS-CoV-2 se originou através de processos naturais", afirmou Kristian Andersen, autor principal do estudo.
Partindo da infecção do paciente zero, o vírus foi se transmitindo de humano para humano.

O que é coronavírus?

Os coronavírus são uma grande família de vírus que podem causar doenças de menor ou maior gravidade, tendo a primeira doença grave conhecida causada por um coronavírus provocado a epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) de 2003 na China.
O segundo surto de uma doença grave começou em 2012 na Arábia Saudita e a infecção foi denominada de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).
Espera-se agora que o estudo possa pôr fim à controvérsia sobre a origem do vírus SARS-CoV-2, nomeadamente a todas as teorias da conspiração.

domingo, 15 de março de 2020

NASA tira FOTO de enorme asteroide que se aproxima da Terra a 32.000 km/h



O asteroide (52768) 1998 OR2 é a maior rocha espacial a se aproximar da Terra em 2020, de acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS, na sigla em inglês).

As informações indicadas pelo CNEOS indicam que o objeto poderia medir entre 1,7 e 4,1 quilômetros de diâmetro, com base na magnitude observada.
O asteroide estará no ponto mais próximo da Terra no dia 29 de abril, passando a aproximadamente 6,4 milhões de quilômetros do nosso planeta, ou seja, 16 vezes a distância entre a Terra e a Lua. A rocha espacial passará a incríveis 32.000 km/h.
Asteroid 52768 (1998 OR2)
Taken by Alberto Vodniza on March 13, 2020 Colombia
It's a big which approximate size is of 2.46 km of diameter & will get close to the Earth on April 29/2020 at the distance of 16.4 LD.
18 pessoas estão falando sobre isso


​É um grande asteroide de aproximadamente 2,46 km de diâmetro que vai passar perto da Terra no dia 29 de abril de 2020 a uma distância 16,4 vezes maior do que a [distância] entre a Terra e a Lua.
A órbita do asteroide é bastante conhecida e não há possibilidades de uma colisão, pelos menos nos próximos dois séculos, de acordo com os cálculos da sua trajetória.
No entanto, o objeto é classificado como "potencialmente perigoso" já que vai se aproximar a menos de meia unidade astronômica (cerca da 7,4 milhões de quilômetros) da Terra, avança Newsweek.

Asteroid 52768 closest approach is FAR, we are safe... -

(Credit: Dr. James O'Donoghue/@physicsJ)
168 pessoas estão falando sobre isso


De acordo com a Sociedade Planetária, um asteroide de um quilômetro de diâmetro é grande o suficiente para destruir a Terra. Mesmo assim, cientistas afirmam que não há que perder sono por causa do encontro que se aproxima.

Mistério do Sistema Solar finalmente é desvendado graças a cometa salgado



Graças à superfície salgada de um cometa, os cientistas conseguiram desvendar um dos grandes mistérios do Sistema Solar.

Acreditava-se que os cometas tinham 10 vezes menos nitrogênio do que deveriam, com base no entendimento científico de como se formam. Essa teoria acabou confundindo os pesquisadores, levando-os a buscar pelo elemento que faltava.
O segredo foi revelado por um cometa chamado 67P/Churyumov-Gerasimenko, que foi orbitado pela sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia (ESA).
Essa sonda capturou uma série de imagens do cometa e uma análise descobriu que algo estava absorvendo um pouco da luz que ressaltava de sua superfície.
Pesquisadores de instituições europeias criaram cometas falsos em laboratório e simularam uma variedade de composições para tentar descobrir que compostos estavam sugando a luz.
 
 
 
© CC0 / Pixabay
Cometa (imagem ilustrativa)
Dessa forma, eles encontram esse nitrogênio "ausente", revelou o estudo publicado na revista Science. Acontece que o efeito de absorção foi causado por sais de amônio espalhados pela superfície do cometa.
Além de resolver a questão do nitrogênio, a descoberta poderia ajudar a explicar como o nitrogênio teria sido trazido à Terra por cometas e como os gigantes gasosos se formaram no Sistema Solar.
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