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sábado, 19 de dezembro de 2020

Astrônomos detectam possível sinal de rádio de 'mundos alienígenas'

 


Astrônomos detectaram pela primeira vez possível sinal de rádio de um exoplaneta distante, chamando a descoberta de "nova maneira de examinar mundos alienígenas".

Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, examinaram o céu noturno com o radiotelescópio de baixa frequência Low-Frequency Array (LOFAR) na Holanda, e descobriram uma explosão radioativa ao norte da constelação de Boieiro.

Os dados preliminares mostram que o sinal se origina de um planeta solitário orbitando o sistema estelar binário de Tau Bootis.

Se a descoberta for confirmada, será a primeira explosão de rádio emitida por um planeta fora do nosso Sistema Solar.

"Apresentamos um dos primeiros sinais de detecção de exoplaneta no domínio de rádio. O sinal é do sistema Tau Bootis, que contém uma estrela binária e um exoplaneta. Defendemos uma emissão proveniente do próprio planeta. Pela força e polarização do sinal de rádio e do campo magnético, é compatível com previsões teóricas", comentou pesquisador de pós-doutorado da Universidade Cornell, Jake D. Turner.

Os astrônomos também estudaram candidatos para emissões de rádio adicionais nos sistemas 55 Cancri e Upsilon Andromedae.

"Se isso for confirmado por observações de acompanhamento, essas detecções de rádio abrem uma nova janela para os exoplanetas, dando-nos uma nova maneira de examinar mundos alienígenas, localizados a dezenas de anos-luz de distância", afirmou consultor de pós-doutorado e professor da astronomia da Universidade Cornell, Ray Jayawardhana.

O sistema Tau Bootis é se encontra a cerca de 51 anos-luz ou 482 trilhões de quilômetros de distância do nosso planeta.

O sistema hospeda o chamado planeta Júpiter quente, que é um gigante gasoso parecido com o nosso Júpiter do Sistema Solar. As emissões de rádio explicam o campo magnético único desse planeta.


A primeira emissão de rádio detectada do exoplaneta

De acordo com a NASA, corpos astronômicos com campos magnéticos variados podem produzir ondas de rádio. Estudando o campo magnético, os astrônomos podem examinar a potencial habitabilidade existente.

"O campo magnético de exoplanetas semelhantes à Terra pode contribuir para sua possível habitabilidade, protegendo suas próprias atmosferas dos ventos solares e dos raios cósmicos, e assim, protegendo o planeta de perdas atmosféricas", afirmou Turner.

No entanto, o cientista observou que o sinal é fraco e ainda há incerteza em torno de sua origem. Os astrônomos seguem fazendo observações usando vários radiotelescópios.

 

Novo estudo desafia regras clássicas da gravidade e coloca em xeque teoria da matéria escura



 

Grupo de cientistas analisou a curva de rotação de 153 galáxias e os resultados favorecem a teoria dinâmica newtoniana modificada em detrimento da teoria da matéria escura.

Um grupo internacional de cientistas afirma que uma ideia rival da popular hipótese da matéria escura prevê com mais precisão um fenômeno galáctico que parece desafiar as regras clássicas da gravidade. Esses resultados foram publicados na revista científica The Astrophysical Journal.

"Tenho trabalhado com a hipótese de que a matéria escura existe, então esse resultado realmente me surpreendeu […]. Inicialmente, eu estava relutante em interpretar nossos próprios resultados em favor do MOND. Mas agora não posso negar o fato de que os resultados, como estão, apoiam claramente o MOND em vez da hipótese da matéria escura", diz Kyu-Hyun Chae, principal autor do estudo, citado pelo portal Phys.org.

MOND vs. matéria escura

MOND é a sigla em inglês para Dinâmica Newtoniana Modificada, uma teoria que propõe que a gravidade em baixas acelerações é mais forte do que seria previsto por um entendimento newtoniano puro. Além disso, os movimentos internos de um objeto no cosmos não deveriam depender apenas da massa do próprio objeto, mas também da atração gravitacional de todas as outras massas no Universo, chamada de Efeito de Campo Externo, (EFE, na sigla em inglês).


 
Caldwell 45 (ou NGC 5248) é uma galáxia espiral localizada na constelação de Bootes, sendo notável pela estrutura anelar em torno de seu núcleo. Estes anéis nucleares caracterizam-se por "pontos quentes" de formação de estrelas, onde as estrelas se formam mais frequentemente do que o normal

 

O MOND surgiu como uma alternativa à teoria da matéria escura para solucionar o problema da curva de velocidade de rotação de galáxias espirais. Por décadas, medimos mais atração gravitacional no espaço do que pensamos que deveríamos, ou seja, não há matéria visível ou conhecida suficiente para explicar tudo.

A hipótese da matéria escura teoriza que a maior parte do Universo conhecido é na verdade feita de material que não interage com a luz, tornando-o invisível e indetectável, mas que esse material é responsável por grande parte da atração gravitacional entre as galáxias. Essa tem sido a teoria predominante por quase 50 anos.

Testes com 150 galáxias

Os cientistas analisaram 153 curvas de rotação de galáxias espirais e afirmam que detectaram o EFE em pelo menos 150 galáxias estudadas.

"O efeito de campo externo é uma assinatura única de MOND que não ocorre na gravidade de Newton-Einstein […]. Isso não tem analogia na teoria convencional com a matéria escura. A detecção desse efeito é um verdadeiro mistério", confessa Stacy McGaugh, coautora do estudo.

McGaugh explica que o ceticismo faz parte do processo científico e entende a relutância de muitos cientistas em considerar o MOND como uma possibilidade.

"Eu vim do mesmo lugar que os da comunidade de matéria escura […]. Dói pensar que poderíamos estar tão errados", comenta a pesquisadora que conclui que, todavia, "nenhuma outra teoria antecipou o comportamento observado", apenas o MOND.

 

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Cientistas atônitos trazem à tona fenômeno peculiar em Netuno nunca visto antes (FOTO)

 


Pesquisadores encontraram no planeta gasoso um tipo de tempestade de vórtice nunca visto antes, no qual ela não aparece em uma zona específica e altera de direção antes de desaparecer.

O planeta Netuno tem um vórtice que muda de direção, descobriram cientistas em estudo, cuja pesquisa foi revelada na União Geofísica Americana de outono de 2020.

A tempestade de vórtice, chamada NDS-2018, e descoberta pelo Telescópio Espacial Hubble, como o nome indica, em 2018, foi a sexta desde 1989, quando a sonda Voyager 2 detectou pela primeira vez tempestades no planeta gasoso. Na época, ela media 11.000 quilômetros.

No entanto, ao contrário das anteriores, que apareciam entre os polos e o equador e se deslocavam para o último antes de desaparecerem gradualmente, em um fenômeno chamado efeito Coriolis, esta tempestade teve um comportamento diferente.

Observações realizadas em janeiro de 2020, demonstraram o surgimento de uma nova mancha escura, chamada Dark Spot Jr., com comprimento de 6.275 quilômetros, ao mesmo tempo que a NDS-2018 agora tinha 7.400 quilômetros.


 
Foto do Telescópio Espacial Hubble do dinâmico planeta verde-azul Netuno revela uma monstruosa tempestade escura (no centro superior) e o surgimento de um ponto escuro menor nas proximidades (no canto superior direito). O vórtice gigante, que é maior do que o oceano Atlântico, estava viajando para o sul em direção a uma desgraça devido às forças atmosféricas no equador, quando subitamente virou de direção e começou a recuar para o norte

Mais tarde, em agosto de 2020, a Dark Spot Jr. tinha desaparecido, segundo novas observações. Por sua vez, a NDS-2018 voltou a se dirigir ao norte.

"Foi realmente emocionante ver esta agir como deveria, e de repente, ela simplesmente para e vira para trás", disse o cientista planetário Michael Wong, da Universidade da Califórnia, Berkeley, EUA, e autor principal do estudo.

"Isso foi surpreendente".

De acordo com as simulações feitas, embora a mecânica por trás do fenômeno não esteja clara, o evento pode estar relacionado com a presença da Dark Spot Jr. que estava perto do lado da NDS-2018, localizada próximo ao equador.

 

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Com dados da sonda InSight, cientistas conseguem 'olhar' para dentro de Marte pela 1ª vez

 


 

Uma pesquisa com dados coletados pela sonda InSight permitiu aos cientistas descobrirem características surpreendentes sobre o interior do Planeta Vermelho.

Em maio de 2018, a agência espacial norte-americana NASA enviou para Marte a sonda InSight, que tinha como objetivo coletar pistas sobre o interior do Planeta Vermelho, como os sismos e do calor que escapa do solo. Os resultados mostram que a crosta de Marte é surpreendentemente fina, o manto é mais frio do que o esperado e o enorme núcleo de ferro ainda está derretido, relata a revista Science.

A sonda InSight detectou dois sismos, de magnitudes 3,7 e 3,3 na escala Richter, que ajudaram a resolver parcialmente o mistério sobre a crosta de Marte e o que está abaixo dela.


 
 © Foto / NASA/JPL-Caltech
Foto tirada pelo rover Curiosity na superfície de Marte

Ao analisar as ondas emitidas pelos sismos, os cientistas descobriram que a espessura aproximada da crosta marciana está entre 20 quilômetros e 37 quilômetros. Isto é, inesperadamente mais fino que o do nosso planeta. Isso pode significar que Marte perdeu calor com eficiência, reciclando sua crosta inicial, em vez de apenas acumulá-la, como uma forma rudimentar de placas tectônicas.

InSight também identificou leves oscilações na rotação do planeta, algo diretamente relacionado ao tamanho e à consistência do núcleo de ferro. Resultados preliminares confirmam que o núcleo de Marte é líquido, com um raio compatível com estimativas anteriores feitas por espaçonaves de aproximadamente 1.800 quilômetros, ou seja, mais da metade do diâmetro do planeta.

Ondas ausentes

Das centenas de sismos que o InSight detectou em Marte, nenhum deles produziu uma onda de superfície, e os cientistas ainda não conseguem explicar esse fato estranho.

"Não é totalmente incomum ter tremores sem ondas de superfície, mas foi uma surpresa […]. Por exemplo, você não pode ver ondas de superfície na Lua. Mas isso é porque a Lua tem muito mais dispersão do que Marte", lê-se em comunicado da NASA.

A agência norte-americana sugere que é possível que a falta de ondas de superfície esteja ligada a extensas fraturas nos dez quilômetros abaixo da sonda. Também poderia significar que os sismos detectados pela InSight ocorreram dentro do planeta, uma vez que não produziriam ondas de superfície fortes.

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Cadê?! Ausência de buraco negro supermassivo em aglomerado de galáxias intriga cientistas (FOTO)



 

Astrônomos avistaram aglomerado de galáxias distante sem o esperado buraco negro supermassivo em seu centro. Esse buraco negro devia ter uma massa entre três e 100 bilhões de vezes a do Sol.

Um buraco negro supermassivo deveria estar presente no centro do aglomerado de galáxias Abell 2261, cerca de 2,7 bilhões de anos-luz da Terra, de acordo com observações feitas entre 1999 e 2004. Um estudo, que será publicado na revista científica American Astronomical Society, procurou novamente e acabou tornando a ausência mais intrigante.


 

​Abell 2261: à caça de um buraco negro gigante desaparecido

Os cientistas explicam que, se o buraco negro supermassivo foi lançado para o espaço, deveria ter deixado evidências de sua passagem. Mas também não há nenhum sinal disso no material ao redor do centro galáctico.

Quase todas as grandes galáxias do Universo conhecido possuem um buraco negro supermassivo. Quanto mais massiva for a galáxia, maior será o buraco negro. Previu-se que o buraco negro do aglomerado de galáxias Abell 2261 seria um dos maiores já registrados.

O buraco negro em questão poderia ter até 100 bilhões de vezes a massa do Sol. O buraco negro supermassivo central da Via Láctea, em contraste, é estimado em apenas quatro milhões de vezes a massa do Sol.

"O mistério da localização deste gigantesco buraco negro, portanto, continua. Embora a busca não tenha sido bem-sucedida, ainda há esperança para os astrônomos que procuram este buraco negro supermassivo no futuro", afirma a agência espacial norte-americana NASA em comunicado divulgado na quinta-feira (17).

Os cientistas esperam usar o Telescópio Espacial James Webb para dar uma olhada mais de perto no aglomerado de galáxias Abell 2261.

 

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Sonda em Marte captura 'figura de anjo' perto do polo sul do planeta (FOTOS)

 


A Agência Espacial Europeia (ESA) olhou para uma vista de Marte capturada pela sonda Mars Express, identificando uma silhueta etérea nas formações de superfície.

"As asas definidas de uma figura angélica, completada com um halo, podem ser vistas projetadas para cima e para fora das margens da imagem", contou em comunicado a ESA nesta quinta-feira (17).


 
Figura de anjo capturada pela sonda no Marte

Além disso, a agência espacial também apontou a uma forma de coração abaixo de uma asa do anjo. As cores profundas se devem às areias escuras neste campo de dunas marciano, reporta a agência.

Dando algumas explicações geológicas, a ESA detalha que "a mão" esquerda do anjo é provavelmente um poço sublimático, isto é, um fenômeno sazonal que sucede quando o gelo marciano se transforma em vapor deixando uma depressão no solo atrás de si.


 
Figura de anjo capturada pela sonda no Marte (imagem topográfica)

"A 'cabeça' e o halo são formados por uma cratera de impacto, criada por um corpo espacial que colidiu com a crosta do Marte", adicionou a ESA. Este impacto deixou expostas várias camadas de sedimentos no solo, permitindo-nos uma olhada abaixo da superfície.

Por sua vez, as marcas finas na paisagem circundante são sinais de uma tempestade de areia das que acontecem frequentemente no planeta ventoso.

O site CNET nota justamente que a interpretação da silhueta pela ESA é uma forma adequada de marcar a época natalina.

 

Recorde: astrônomos acham filamento intergaláctico de 50 milhões de anos-luz de comprimento (FOTOS)

 


 

Fios extraordinariamente longos de gás quente conhecidos como filamentos intergalácticos conectam e circundam galáxias por todo o cosmo, e o mais longo filamento acaba de ser encontrado.

Cientistas observaram o filamento intergaláctico mais longo já encontrado. O fio do gás se estende por 50 milhões de anos-luz e sua estrutura se alinha com as previsões feitas por simulações de computador, afirma os pesquisadores em estudo publicado na revista científica Astronomy & Astrophysics.

"De acordo com os cálculos, mais da metade de toda a matéria bariônica em nosso Universo está contida nesses filamentos, esta é a forma de matéria da qual estrelas e planetas são compostos, assim como nós mesmos", afirma Thomas Reiprich, autor principal do estudo, em comunicado divulgado pela Universidade de Bonn, Alemanha, na quinta-feira (17).

Teia cósmica

Cientistas acreditam que depois que o Big Bang deu início ao Universo, 13,8 bilhões de anos atrás, uma grande quantidade do gás hidrogênio, que constitui a matéria conhecida no Universo, colapsou em folhas, que se separaram ainda mais em longos filamentos serpenteantes.


 

​Uma equipe liderada pela Universidade de Bonn observou pela primeira vez um filamento de gás com um comprimento de 50 milhões de anos-luz, o filamento intergaláctico mais longo já observado

Como os filamentos se esticam muito, as partículas que os constituem estão muito espalhadas, tornando-os extremamente difíceis de detectar. No entanto, os cientistas conseguiram tornar o gás completamente visível pela primeira vez, usando o telescópio alemão eROSITA.

"A eROSITA tem detectores muito sensíveis para o tipo de radiação de raios X que emana do gás nos filamentos […]. [O telescópio] tem um grande campo de visão, como uma lente grande angular, [e] captura uma parte relativamente grande do céu em uma única medição e em uma resolução muito alta", explica Reiprich.

Esses aspectos do telescópio permitiram que os pesquisadores conseguissem imagens detalhadas de objetos enormes, como os filamentos.


 

Astrônomos encontram o filamento de gás intergaláctico mais longo do universo

A equipe estudou Abell 3391/95, um sistema de três aglomerados de galáxias a 700 milhões de anos-luz da Terra. As imagens tiradas com o eROSITA mostram os aglomerados e galáxias individuais pontuando o sistema, mas, talvez ainda mais surpreendente, eles mostram as gavinhas que conectam as galáxias e aglomerados.

"Comparamos nossas observações com os resultados de uma simulação que reconstrói a evolução do Universo […]. As imagens da eROSITA são impressionantemente semelhantes aos gráficos gerados por computador. Isso sugere que o modelo padrão amplamente aceito para a evolução do Universo está correto", comemora Reiprich.

 

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