Fios extraordinariamente longos de gás quente conhecidos como filamentos intergalácticos conectam e circundam galáxias por todo o cosmo, e o mais longo filamento acaba de ser encontrado.
Cientistas observaram o filamento intergaláctico mais longo já encontrado. O fio do gás se estende por 50 milhões de anos-luz e sua estrutura se alinha com as previsões feitas por simulações de computador, afirma os pesquisadores em estudo publicado na revista científica Astronomy & Astrophysics.
"De acordo com os cálculos, mais da metade de toda a matéria bariônica em nosso Universo está contida nesses filamentos, esta é a forma de matéria da qual estrelas e planetas são compostos, assim como nós mesmos", afirma Thomas Reiprich, autor principal do estudo, em comunicado divulgado pela Universidade de Bonn, Alemanha, na quinta-feira (17).
Teia cósmica
Cientistas acreditam que depois que o Big Bang deu início ao Universo, 13,8 bilhões de anos atrás, uma grande quantidade do gás hidrogênio, que constitui a matéria conhecida no Universo, colapsou em folhas, que se separaram ainda mais em longos filamentos serpenteantes.
Uma equipe liderada pela Universidade de Bonn observou pela primeira vez um filamento de gás com um comprimento de 50 milhões de anos-luz, o filamento intergaláctico mais longo já observado
Como os filamentos se esticam muito, as partículas que os constituem estão muito espalhadas, tornando-os extremamente difíceis de detectar. No entanto, os cientistas conseguiram tornar o gás completamente visível pela primeira vez, usando o telescópio alemão eROSITA.
"A eROSITA tem detectores muito sensíveis para o tipo de radiação de raios X que emana do gás nos filamentos […]. [O telescópio] tem um grande campo de visão, como uma lente grande angular, [e] captura uma parte relativamente grande do céu em uma única medição e em uma resolução muito alta", explica Reiprich.
Esses aspectos do telescópio permitiram que os pesquisadores conseguissem imagens detalhadas de objetos enormes, como os filamentos.
Astrônomos encontram o filamento de gás intergaláctico mais longo do universo
A equipe estudou Abell 3391/95, um sistema de três aglomerados de galáxias a 700 milhões de anos-luz da Terra. As imagens tiradas com o eROSITA mostram os aglomerados e galáxias individuais pontuando o sistema, mas, talvez ainda mais surpreendente, eles mostram as gavinhas que conectam as galáxias e aglomerados.
"Comparamos nossas observações com os resultados de uma simulação que reconstrói a evolução do Universo […]. As imagens da eROSITA são impressionantemente semelhantes aos gráficos gerados por computador. Isso sugere que o modelo padrão amplamente aceito para a evolução do Universo está correto", comemora Reiprich.
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