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domingo, 11 de abril de 2021

Simulação computadorizada revela mistério das auroras polares de Júpiter (FOTO)

 


Diferentemente da Terra, onde as linhas magnéticas nas regiões polares são abertas, nas zonas polares de Júpiter há tanto linhas abertas quanto fechadas, segundo estudo.

Se na Terra as auroras ocorrem apenas em altas latitudes, mas não nos próprios polos, em Júpiter ocorrem também sobre as zonas junto aos polos.

Esta particularidade pode ser explicada pela configuração única do campo magnético do gigante gasoso, opinam os autores do estudo publicado na revista Science Advances.

As auroras são emissões de partículas carregadas que se precipitam na atmosfera a partir do espaço, um processo que está estritamente vinculado à magnetosfera do planeta.

Visto que, na Terra, as linhas magnéticas se abrem nas regiões polares e se interconectam com o campo magnético interplanetário, os elétrons que caem na atmosfera nesta área não possuem suficiente energia para provocar as auroras.


 
 
 © Foto / NASA / JPL-Caltech
Aurora polar em Júpiter

Em Júpiter, as auroras não possuem "áreas escuras", porém sua distribuição tampouco é uniforme. Particularmente, no planeta foi registrado um anel com um brilho mais forte, semelhante ao terrestre. Contudo, a suposição de que Júpiter tenha as linhas magnéticas fechadas não pode explicar o fenômeno.

Recorrendo à simulação computadorizada, os pesquisadores concluíram que a configuração da magnetosfera que melhor se ajusta à situação observada em Júpiter combina linhas magnéticas abertas e fechadas.

"Isso nunca me passou pela cabeça. Acho que ninguém na comunidade poderia ter imaginado esta solução. No entanto, esta simulação pôde fazê-lo. [...] Para mim, esta é uma grande mudança de paradigma na forma como entendemos as magnetosferas", disse em comunicado um dos autores do estudo, Peter Delamere, professor de física espacial no Instituto Geofísico da Universidade do Alasca em Fairbanks.

Nós, como comunidade, tendemos a ter opiniões polarizadas – as linhas magnéticas ou são abertas ou são fechadas - e não podíamos imaginar uma solução em fosse um pouco de ambas", disse Delamere, que vem estudando Júpiter desde 2000. "No entanto, em retrospectiva, era exatamente isso que a aurora nos revelava", adicionou.

Ainda não se conhecem as causas desta configuração da magnetosfera de Júpiter. A descoberta "levanta diversas questões sobre como o vento solar interage com a magnetosfera de Júpiter e influi na sua dinâmica", indica Delamere.

 

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Astrônomos descobrem caminho percorrido por exoplaneta que 'fugiu' do local de origem

 


Astrônomos aprimoram técnicas de análises e encontram pela primeira vez evidências de que o primeiro exoplaneta identificado em trânsito, o HD 209458b, e sua estrela podem ter migrado do local original de nascimento.

A análise da atmosfera do planeta por uma equipe que inclui cientistas da Universidade de Warwick, na Inglaterra, identificou a "impressão digital química" de um planeta que se formou muito mais longe de seu sol do que atualmente reside. Isso confirma o pensamento anterior de que o planeta mudou para sua posição atual após a formação, a meros 7 milhões de quilômetros de seu sol ou o equivalente a 1/20 da distância da Terra ao nosso Sol.

As conclusões foram publicadas na quarta-feira (7) na Nature por uma equipe internacional de astrônomos. A Universidade de Warwick liderou a modelagem e interpretação dos resultados que marcam a primeira vez que até seis moléculas na atmosfera de um exoplaneta foram medidas para determinar sua composição.

É também a primeira vez que astrônomos usam essas seis moléculas para apontar definitivamente o local em que esses planetas gigantes e quentes se formam graças à composição de suas atmosferas. Com telescópios novos e mais poderosos entrando em operação em breve, a técnica também poderá ser usada para estudar a química de exoplanetas que podem potencialmente hospedar vida.


 
 
O exoplaneta HD 209458b transita por sua estrela

Esta última pesquisa usou o telescópio Galileo em La Palma, Espanha, para adquirir espectros de alta resolução da atmosfera do exoplaneta HD 209458b enquanto ele passava na frente de sua estrela hospedeira em quatro ocasiões distintas. A luz da estrela é alterada à medida que passa pela atmosfera do planeta e, analisando as diferenças no espectro resultante, os astrônomos podem determinar quais substâncias químicas estão presentes e suas abundâncias.

Pela primeira vez, os astrônomos foram capazes de detectar moléculas baseadas em carbono como cianeto de hidrogênio, metano, amônia, acetileno, monóxido de carbono e baixas quantidades de vapor d'água na atmosfera do HD 209458b. A abundância inesperada dessas moléculas sugere que exoplaneta orbitou muito mais longe de sua estrela quando se formou originalmente, provavelmente a uma distância semelhante a Júpiter ou Saturno em nosso próprio Sistema Solar.

Siddharth Gandhi, do Departamento de Física da Universidade de Warwick, disse: "Os principais produtos químicos são as espécies portadoras de carbono e nitrogênio. Se essas espécies estiverem no nível em que as detectamos, isso é indicativo de uma atmosfera enriquecida em carbono em comparação com oxigênio. Usamos essas seis espécies químicas pela primeira vez para definir onde em seu disco protoplanetário ele teria se formado originalmente."

Os cientistas usaram modelos de formação planetária para comparar a impressão digital química do HD 209458b com o que eles esperariam ver em um planeta desse tipo.

Matteo Brogi, membro da equipe do estudo acrescenta: "Aumentando essas observações, seremos capazes de dizer que classes de planeta temos em termos de localização de formação e evolução inicial. […] Detectar o maior número de moléculas possível é útil quando passamos a testar esta técnica em planetas com condições que são propícias para hospedar vida, porque precisaremos ter um portfólio completo de espécies químicas que possamos detectar."

Paolo Giacobbe, pesquisador do Instituto Nacional Italiano de Astrofísica (INAF) e principal autor do artigo, ainda indagou se "é realmente possível que todas as outras espécies esperadas da teoria não deixaram algum vestígio mensurável", reforçando que "descobrir que é possível detectá-los, graças aos nossos esforços no aprimoramento das técnicas de análise, abre novos horizontes a serem explorados".

 

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Astrônomos descobrem raras estrelas azuis a ponto de explodir em nova região da Via Láctea (FOTO)

 

Astrofísicos espanhóis descobriram recentemente uma nova região da Via Láctea e constataram que ela está cheia de estrelas azuis brilhantes e escaldantes que estão prestes a explodir.

Os pesquisadores estavam criando o mapa mais detalhado dos braços espirais pontilhados de estrelas de nossa vizinhança galáctica com o telescópio Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) quando descobriram a região, que chamaram de esporão de Cepheus. A descoberta foi publicada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Aninhado entre o Braço de Orion – onde está nosso Sistema Solar – e a constelação de Perseu, o esporão é um cinturão entre dois braços espirais preenchido com estrelas enormes três vezes o tamanho do Sol e de cor azul por causa de seu calor escaldante.

Os astrônomos chamam essas estrelas gigantes azuis de estrelas OB devido aos comprimentos de onda de luz predominantemente azuis que emitem. Eles são as estrelas maiores, mais raras, mais quentes e de vida mais curta de toda a galáxia.


 
 
 © Depositphotos / Alexmit
O esporão de Cepheus, na Via Láctea, tem estrelas enormes com três vezes o tamanho do Sol e a cor azul é explicada por seu calor escaldante

Segundo os cientistas, as violentas reações nucleares que ocorrem nos corações das estrelas as tornam seis vezes mais quentes que o Sol. E as enormes explosões estelares que as destroem, as supernovas, espalham os elementos pesados essenciais para a vida complexa por toda a galáxia.

"Estrelas OB são raras, em uma galáxia de 400 bilhões de estrelas pode haver menos de 200 mil", disse o coautor do estudo Michelangelo Pantaleoni González, pesquisador do Centro de Astrobiologia (CAB) espanhol a Live Science. Onde houver estrelas azuis, isso significa que são as regiões mais ativas e mais "vivas" da galáxia, de acordo com os pesquisadores.

Usando uma técnica de mapeamento, junto com dados do telescópio Gaia da ESA, a equipe pôde encontrar estrelas em áreas do espaço que se pensava estarem vazias.

"Após meses de trabalho, vimos este belo mapa pela primeira vez", disse Pantaleoni González. "Eu me senti como um explorador da iluminação, traçando os primeiros mapas precisos de nosso mundo – mas agora em outra escala. Eu me senti extremamente humilde e minúsculo vendo o quão vasta é nossa vizinhança estelar", contou.

Os cientistas provaram que a nova região era uma parte do disco galáctico espiral que compreende a maior parte do material de nossa galáxia. Eles também suspeitam que olhar para a posição do esporão, que está ligeiramente acima do disco galáctico, pode fornecer algumas dicas tentadoras sobre o passado da Via Láctea.

O próximo passo para os pesquisadores será colocar estrelas OB adicionais em um mapa mais preciso, no intuito de produzir ainda mais percepções sobre as estruturas de nossa galáxia.

 

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NASA capta FOTO hipnotizante de dunas azuis em Marte



 

A NASA revelou uma foto de dunas azuis captada a partir da órbita de Marte, resultante da combinação das imagens obtidas pela sonda espacial Mars Odyssey entre dezembro de 2002 e novembro de 2004.

O mar de dunas escuras, com linhas esculpidas pelo vento, se encontra em redor do polo norte do Planeta Vermelho, cobrindo uma área tão grande quanto o estado americano do Texas, informa o portal da NASA.

Nesta imagem, cujas cores não correspondem necessariamente às verdadeiras existentes no solo marciano, as áreas de temperaturas mais frias estão a azul, enquanto as zonas mais quentes são mostradas a amarelo e laranja. Por sua vez, as dunas escuras e aquecidas pelo sol, brilham com cor dourada.

 
 
O mar de dunas escuras se encontra em torno do polo norte do Planeta Vermelho, cobrindo uma área tão grande quanto o estado americano do Texas

A partilha desta fotografia é parte de um conjunto de outras imagens que marcam e celebram os 20 anos da sonda Odyssey. Ainda em operação, a sonda é a mais antiga orbitando o Planeta Vermelho.

 

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