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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Cientistas descobrem quando surgiu 1º oxigênio na Terra

 


Usando métodos modernos de pesquisa genética, biólogos dos EUA calcularam quando surgiram na Terra as cianobactérias, que obtêm energia por fotossíntese e são responsáveis pelo aparecimento do oxigênio na atmosfera.

Os cientistas acreditam que o Grande Evento de Oxidação, quando aumentou o teor de oxigênio na atmosfera terrestre, ocorreu no início do Proterozoico, há cerca de 2,45 bilhões de anos.

As cianobactérias tinham produzindo oxigênio antes disso, mas o elemento era gasto totalmente, por exemplo, na oxidação de rochas. Não se sabe quanto tempo durou essa fase "preparatória".

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (EUA) demonstraram que todas as cianobactérias que existem agora têm o mesmo antepassado que surgiu há cerca de 2,9 bilhões de anos, segundo o estudo publicado na revista Proceedings of the Royal Society B.

Seus predecessores se separaram das outras bactérias há cerca de 3,4 bilhões de anos. Naquele momento teria surgido o processo de fotossíntese oxigenada.

Explicando o longo período existente entre o surgimento da fotossíntese e o Grande Evento de Oxidação, os cientistas dizem que os primeiros antepassados das cianobactérias representavam apenas uma pequena proporção do biossistema da Terra primitiva e a quantidade de oxigênio produzido por eles era insignificante.

"Embora haja evidência da primeira fotossíntese oxigenada – que é a mais importante e realmente surpreendente inovação evolutiva na Terra – ainda levou centenas de milhões de anos para ela funcionar", disse o autor principal da pesquisa, Greg Fournier.

 

 

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Cientistas descobrem que existe grande número de buracos negros supermassivos errantes

 


 

Durante um novo estudo, cientistas, usando simulações, descobriram quantos buracos negros errantes deveriam existir e sua localização, o que poderia ajudar a identificá-los no Universo.

Uma equipe de astrônomos liderada por Angelo Ricarte, do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian, usou as simulações cosmológicas Romulus para estimar quantos buracos negros estariam vagando hoje.

Essas simulações rastreiam a evolução orbital de pares de buracos negros supermassivos, conforme o estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

"Romulus prediz que muitos binários de buracos negros supermassivos se formam após vários bilhões de anos de evolução orbital, enquanto alguns buracos negros supermassivos nunca chegarão ao centro", afirmaram os pesquisadores.

"Como resultado, foi descoberto que as galáxias com a massa da Via Láctea em Romulus hospedam uma média de 12 buracos negros supermassivos, que normalmente vagam pelo halo longe do centro galáctico", segundo estudo.

Os cientistas descobriram que no início do Universo, cerca de 2 bilhões de anos após o Big Bang, havia mais errantes e eles eram mais brilhantes do que os buracos negros supermassivos nos núcleos galácticos.

Isso significa que produziriam a maior parte da luz que os pesquisadores esperam ver no material em torno dos buracos negros supermassivos ativos, brilhando intensamente enquanto orbita e se acumula no buraco negro.

Os errantes permanecem próximos à massa de sua semente, ou seja, a massa com a qual se formaram, e provavelmente se originam em galáxias-satélite menores que orbitam outras maiores. Alguns errantes ainda devem estar por aí atualmente, de acordo com as simulações.

"Descobrimos que o número de buracos negros errantes tem relação quase linear com a massa do halo, portanto, esperamos milhares de buracos negros errantes em halos de aglomerados de galáxias", segundo os pesquisadores.

Esses buracos negros podem não estar ativos e por isso seria muito difícil detectá-los. Em uma pesquisa próxima os cientistas explorarão em detalhes as possíveis maneiras de observar os errantes perdidos.

 

 

Arqueólogos descobrem no Egito vestígios de subúrbio residencial e comercial de Alexandria (FOTOS)



 

Missão arqueológica egípcia encontra vestígios de um bairro fora das muralhas da capital do Egito datado da era greco-romana na área de Al-Shatbi, em Alexandria.

Restos de um subúrbio residencial e comercial localizado fora das muralhas da capital do Egito foram descobertos na área de Al-Shatbi, em Alexandria, pela missão arqueológica egípcia, segundo informações do Egypt Today publicadas nesta sexta-feira (27).

No total, cerca de 40 poços e cisternas de água, ânforas de barro, vasos, lâmpadas, instrumentos de pesca como redes de pesca, além de restos de estátuas de mármore de divindades, imperadores e guerreiros foram escavados na área. Além de vários fornos, lojas de mantimentos e restos de um santuário junto com 700 moedas.

Restos de um subúrbio residencial e comercial localizado fora das muralhas da capital do Egito durante a era greco-romana descobertos na área de Al-Shatbi em Alexandria
© Foto / Ministério das Antiguidades
Restos de um subúrbio residencial e comercial localizado fora das muralhas da capital do Egito durante a era greco-romana descobertos na área de Al-Shatbi em Alexandria

Os achados datam da era greco-romana e o bairro era supostamente usado por viajantes, visitantes e mercadores. O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Mostafa Waziri, anunciou que a descoberta revelou as múltiplas atividades que ocorriam nas paredes externas da capital desde o século II a.C. até o século IV d.C.

A missão encontrou 40 poços de água e cisternas, ânforas de barro, vasos, lâmpadas, instrumentos de pesca e restos de estátuas de mármore de divindades, imperadores e guerreiros
© Foto / Ministério das Antiguidades
A missão encontrou 40 poços de água e cisternas, ânforas de barro, vasos, lâmpadas, instrumentos de pesca e restos de estátuas de mármore de divindades, imperadores e guerreiros

O local abrigava espécie de pousadas para os visitantes ficarem até a autorização para entrada na capital e também depósitos para os comerciantes guardarem suas mercadorias e conferirem para decidir o valor dos impostos devidos.

O chefe do antigo setor egípcio, Ayman Ashmawy, afirmou que esses artefatos recém-descobertos revelaram que o bairro tinha um mercado que abrigava oficinas para a fabricação de estátuas e instrumentos de pesca. Ashmawy acrescentou que o local servia como centro para os pescadores da época porque a maioria das peças descobertas são relacionadas com a atividade pesqueira.

 

 

sábado, 31 de julho de 2021

Arqueólogos descobrem quando humanos começaram a usar fogo

 


Pesquisadores dos Países Baixos estudaram lugares arqueológicos com evidências de uso do fogo por hominídeos e apontaram o que dizem ser o caso de difusão cultural mais antigo conhecido, 330.000 anos antes do que se pensava.

Os humanos começaram a usar o fogo há cerca de 400.000 anos, concluíram arqueólogos da Universidade de Leiden e da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, ambas nos Países Baixos.

Na época, os ancestrais do homem moderno ainda não tinham deixado a África para começarem povoar outros continentes, mas a partir desse período há várias evidências de uso do fogo: carvão, ossos carbonizados e sedimentos expostos ao calor, apontam os pesquisadores.

Com base em lugares com vestígios de fogo produzido por hominídeos em várias partes do mundo, a equipe de cientistas concluiu que os ancestrais humanos desenvolveram uma comunicação primitiva já na segunda metade do período Chibaniano (que engloba um período entre 770 mil e 126 mil anos atrás) através da disseminação de habilidades culturais.

"Até agora pensava-se que a difusão cultural começou há apenas 70.000 anos, quando os homens modernos, Homo sapiens, começaram a se dispersar, mas a evidência do uso do fogo agora mostra que isso aconteceu muito antes", comenta Katharine MacDonald, arqueóloga e pesquisadora da Universidade de Leiden e primeira autora do estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Segundo os pesquisadores, este é o mais antigo caso de difusão cultural conhecido no registro arqueológico.

"Como múltiplas subpopulações de hominídeos sobreviveram e deixaram evidências de uso do fogo, é improvável que as práticas associadas ao uso do fogo tenham sido transportadas por uma única subpopulação em dispersão", escrevem os autores da pesquisa.

Como outro exemplo, os cientistas referiram que há 300.000 anos os povos antigos disseminaram uma tecnologia especial para o processamento de ferramentas de pedra, conhecida como técnica Levallois. Ela se espalhou em ainda menos tempo pelo noroeste da Europa e pelo Oriente Médio, embora levasse tempo para aprender.

Na opinião dos pesquisadores, isso sugere fortes interações sociais e miscigenação entre as populações hominídeas no período Paleolítico Inferior, entre três milhões e 250.000 anos atrás, que de alguma forma se desmoronaram mais tarde. Em comparação, foram necessários mais de 100.000 anos para que um machado de pedra da África chegasse à Europa, entre 700.000 e 600.000 anos atrás.

"Assim, membros dessas subpopulações se encontraram repetidamente e durante um muito longo período de tempo, preparando o terreno para a difusão cultural", afirmam os cientistas.

 

segunda-feira, 19 de julho de 2021

Cientistas descobrem fósseis de tsunami de asteroide que 'participou' da extinção de dinossauros

 


Pesquisadores norte-americanos encontraram no estado da Louisiana restos fossilizados do tsunami que surgiu quando um asteroide se abateu sobre a Terra há 66 milhões de anos, extinguindo os dinossauros, relata a revista Science.

Cientistas nos EUA encontraram fósseis das enormes ondas do tsunami que surgiram após o asteroide Chicxulub, que foi responsável pela extinção dos dinossauros, ter atingido nosso planeta.

Há 66 milhões de anos, uma enorme rocha espacial atingiu as águas perto da península de Yucatán, no México. O impacto do asteroide fez surgir uma densa camada de poeira que escondeu o Sol, fazendo com que as temperaturas em nosso planeta caíssem drasticamente e desaparecessem os dinossauros da face da Terra. O impacto também gerou um enorme tsunami no golfo do México. Segundo estimativas, o tsunami inicial atingiu uma altura de 1.500 metros, foi seguido por ondas menores e acabou batendo na América do Norte, escreveu na última segunda-feira (12) a revista Science.

Agora, pela primeira vez na história, os cientistas encontraram em sedimentos do estado norte-americano de Louisiana as megaondas fossilizadas do tsunami catastrófico. Há quase uma década, o geofísico Gary Kinsland da Universidade de Louisiana, em Lafayette, pediu a uma empresa de combustíveis fósseis os dados de imagens sísmicas que eles registraram no centro do estado, acreditando que, devido ao nível do mar ser mais alto na época da extinção dos dinossauros, os dados sísmicos desta região forneceriam pistas sobre o que aconteceu nos mares rasos ao largo da costa.

 

Equipe francesa analisou 1.600 fósseis para concluir que extinção de dinossauros já estava em processo e não foi somente por conta do impacto do asteroide massivo
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Durante a análise de uma camada de cerca de 1.500 metros de profundidade, associada ao período do impacto, Kinsland e sua equipe foram capazes de ver enormes ondas fossilizadas.

"Estas 'megaondulações' têm comprimentos de onda médios de 600 metros e alturas médias de 16 metros", escreve a Science.

Segundo Kinsland, os fósseis encontrados no subsolo são vestígios deixados pelas ondas do tsunami durante sua aproximação da costa em águas de cerca de 60 metros de profundidade, o que perturbou os sedimentos no fundo do mar. Sua localização era perfeita para preservar as ondas, que acabaram enterradas naqueles sedimentos, sublinha o geofísico.

"A água era tão profunda que, assim que o tsunami parou, as tempestades regulares não podiam perturbar o que estava lá embaixo", explicou a equipe no estudo publicado na revista Earth and Planetary Science Letters.

 A pesquisa também observa que a orientação das ondas também é consistente com o impacto, já que suas cristas formam uma linha direta para a cratera de Chicxulub no México.

 

 

Astrônomos descobrem maior cometa conhecido até agora, vindo dos confins do Sistema Solar (FOTO)

 


Astrônomos revelaram que o objeto recém-identificado na periferia do Sistema Solar é aparentemente o maior cometa conhecido até agora, descoberto pela rede de telescópios do Observatório de Las Cumbres (LCO).

A descoberta do objeto, denominado C/2014 UN271 ou cometa Bernardinelli-Bernstein, foi anunciada pela primeira vez em 19 de junho de 2021 através do reprocessamento de dados da Dark Energy Survey, ou Pesquisa de Energia Negra, um projeto internacional entre 2013 e 2019 que buscava mapear objetos astronômicos como galáxias e supernovas, escreve portal SciTechDaily.

Naquele momento não havia nenhuma indicação de que este era um cometa ativo. O C/2014 UN271 estava chegando dos gélidos confins exteriores do Sistema Solar e eram necessárias imagens para descobrir quando o objeto revelaria a sua cauda de cometa.

O observatório de Las Cumbres conseguiu determinar rapidamente que o objeto era um cometa ativo, três anos após ter sido visto pela primeira vez pelo Dark Energy Survey.

Cometa C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein) visto em uma imagem composta de cores sintéticas feita pelo Observatório de Las Cumbres. A nuvem difusa é o coma do cometa
© Foto / LOOK / LCO
Cometa C/2014 UN271 (Bernardinelli-Bernstein) visto em uma imagem composta de cores sintéticas feita pelo Observatório de Las Cumbres. A nuvem difusa é o coma do cometa
"Uma vez que o novo objeto estava longe no sul e bastante desfocado, sabíamos que não haveria muitos outros telescópios que pudessem observá-lo" afirma Tim Lister, cientista da equipe do LCO.

"Felizmente, o LCO tem uma rede de telescópios robóticos em todo o mundo, particularmente no Hemisfério Sul, e conseguimos obter rapidamente imagens dos telescópios LCO na África do Sul", explicou.

As imagens de um dos telescópios LCO sul-africanos chegaram na noite de segunda-feira, 22 de junho. Os astrônomos da Nova Zelândia que são membros do Projeto LCO foram os primeiros a notar o novo cometa.

"[…] A primeira imagem mostrava o cometa obscurecido por uma série de satélites. Mas outras [imagens] eram suficientemente nítidas e lá estava definitivamente um belo pontinho difuso, e não tão nítido como as estrelas vizinhas", disse Michele Bannister da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia.

A análise das imagens do LCO mostraram que havia uma atmosfera difusa ao redor do objeto. Essa atmosfera, chamada coma, são fluxos de poeira e gás liberados, causados pelos efeitos da radiação solar e ventos solares sobre o núcleo do objeto. Tal indica que é de fato um cometa, embora esteja a uma distância notável: cerca de 2.896.819.200 km, mais do que o dobro da distância do Sol até Saturno.

Estima-se que o cometa tenha mais de 100 km de diâmetro, o que é mais de três vezes o tamanho do núcleo do segundo maior cometa conhecido até hoje, o Hale-Bopp, descoberto em 1995.

 

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Descobrem 4 planetas 'jovens' que podem ajudar a aprender mais sobre 'adolescência' da Terra (VÍDEO)

 


Quatro planetas recém-descobertos poderiam ajudar os cientistas a compreenderem mais sobre como a Terra e o nosso Sistema Solar se desenvolveram durante o período de sua "adolescência".

Os exoplanetas identificados se encontram a cerca de 130 anos-luz do nosso planeta e orbitam duas estrelas já conhecidas, a TOI 2076 e TOI 1807, que podem ser encontradas nas constelações de Boieiro e Canes Venatici (Cães de Caça, na tradução), respectivamente, segundo portal Phys.org.

Ambos os astros são estrelas anãs da classe K, alaranjadas e um pouco mais frias que o nosso Sol, e acredita-se que se desenvolveram na mesma nuvem de gás há cerca de 200 milhões de anos.

Os astrônomos estão interessados nos quatro novos mundos, cada um deles entre duas a quatro vezes superiores à Terra, já que estes exoplanetas estão na fase inicial de criação, e poderiam revelar mais sobre como evoluem planetas e jovens sistemas planetários.

Os planetas foram descobertos por pesquisadores da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, junto a outras 25 instituições em todo o mundo. O projeto é liderado pela NASA com a ajuda do telescópio TESS.

"Os planetas, em ambos os sistemas, estão em uma fase de transição ou adolescência de seu ciclo de vida", disse Christina Hedges, astrônoma no Instituto de Pesquisa Ambiental de Bay Area, na Califórnia.

 


 

"Eles não são recém-nascidos, mas também não estão completamente estabelecidos. Aprender mais sobre planetas nesta fase da adolescência nos ajudará a entender planetas mais antigos em outros sistemas", explicou.

O planeta mais próximo da estela, o TOI 2076b, é aproximadamente três vezes maior que a Terra, e exerce uma órbita completa em torno de sua estrela a cada dez dias. Os corpos celestes mais externos, TOI 2076c e d, são um pouco mais que quatro vezes maiores em comparação ao nosso planeta, com órbitas superiores a 17 dias.

A segunda estrela, TOI 1807, tem apenas um planeta conhecido que a orbita o TOI 1807b, detectado pela primeira vez pela NASA em 2020. TOI 1807b tem cerca de duas vezes o tamanho da Terra e faz uma volta completa em torno da estrela em apenas 13 horas.

"Esta descoberta é importante por duas razões: a primeira delas é a idade das duas estrelas. Estudar tanto as estrelas como os seus planetas nesta fase de evolução oferecerá informações sobre a evolução inicial do nosso Sistema Solar. A segunda é a origem comum das duas estrelas. Ao serem nascidas na mesma nuvem de gás, mas tendo se separado posteriormente, podemos aprender como esses dois sistemas estelares se desenvolveram", afirmou o dr. Shaun Atherton, da Escola de Ciências de Loughborough.

Agora, os cientistas estão tentando medir as massas dos planetas, mas a interferência causada pela hiperatividade das estrelas jovens pode tornar essa tarefa um desafio.

 

 

Descobrem em Israel raríssima inscrição de 3.000 anos com nome de juiz bíblico (FOTOS)

 


A rara inscrição exibe o nome de Jerubbaal, um líder judeu do Livro dos Juízes, e data de cerca de 1.100 a.C.

Autoridade de Antiguidades de Israel anunciou nesta segunda-feira (12) a descoberta de uma inscrição de aproximadamente 3.100 anos de idade, que contém o nome de um juiz bíblico, durante as escavações em Khirbat er-Ra‘i, perto da cidade israelense de Kiryat Gat, escreve The Jerusalem Post.

"O nome Jerubbaal é conhecido da tradição bíblica no Livro dos Juízes como nome alternativo para o juiz Guidon ben Yoash", de acordo com o professor Yosef Garfinkel e o arqueólogo Saar Ganor da Universidade Hebraica de Jerusalém.

 


 
 
 © AFP 2021 / MENAHEM KAHANA
Fragmento de um vaso de barro com inscrição encontrado em Khirbat er-Ra‘i, no sul de Israel

"Guidon é mencionado pela primeira vez combatendo a idolatria ao quebrar o altar a Baal e derrubando o poste de Asherah [árvore sagrada]. Na tradição bíblica ele é recordado triunfando sobre os midianitas, que costumavam atravessar o [rio] Jordão para saquear safras agrícolas", explicam.

 

 
 © AFP 2021 / Menahem Kahana
Arqueólogo mostra fragmento de um vaso de barro de 3.100 anos descoberto em Khirbat er-Ra‘i, no sul de Israel
A inscrição foi feita com tinta em um jarro – um pequeno vaso de cerâmica pessoal de aproximadamente um litro que poderia ter contido um líquido precioso, como óleo, perfume ou medicamento.

Inscrições do período dos juízes são extremamente raras e quase ímpares na arqueologia israelense, avança portal Israel365News.

Arqueólogos ressaltam que esta descoberta sustenta a ideia de que o texto bíblico oferece importantes percepções históricas.

 

 

domingo, 11 de abril de 2021

Astrônomos descobrem caminho percorrido por exoplaneta que 'fugiu' do local de origem

 


Astrônomos aprimoram técnicas de análises e encontram pela primeira vez evidências de que o primeiro exoplaneta identificado em trânsito, o HD 209458b, e sua estrela podem ter migrado do local original de nascimento.

A análise da atmosfera do planeta por uma equipe que inclui cientistas da Universidade de Warwick, na Inglaterra, identificou a "impressão digital química" de um planeta que se formou muito mais longe de seu sol do que atualmente reside. Isso confirma o pensamento anterior de que o planeta mudou para sua posição atual após a formação, a meros 7 milhões de quilômetros de seu sol ou o equivalente a 1/20 da distância da Terra ao nosso Sol.

As conclusões foram publicadas na quarta-feira (7) na Nature por uma equipe internacional de astrônomos. A Universidade de Warwick liderou a modelagem e interpretação dos resultados que marcam a primeira vez que até seis moléculas na atmosfera de um exoplaneta foram medidas para determinar sua composição.

É também a primeira vez que astrônomos usam essas seis moléculas para apontar definitivamente o local em que esses planetas gigantes e quentes se formam graças à composição de suas atmosferas. Com telescópios novos e mais poderosos entrando em operação em breve, a técnica também poderá ser usada para estudar a química de exoplanetas que podem potencialmente hospedar vida.


 
 
O exoplaneta HD 209458b transita por sua estrela

Esta última pesquisa usou o telescópio Galileo em La Palma, Espanha, para adquirir espectros de alta resolução da atmosfera do exoplaneta HD 209458b enquanto ele passava na frente de sua estrela hospedeira em quatro ocasiões distintas. A luz da estrela é alterada à medida que passa pela atmosfera do planeta e, analisando as diferenças no espectro resultante, os astrônomos podem determinar quais substâncias químicas estão presentes e suas abundâncias.

Pela primeira vez, os astrônomos foram capazes de detectar moléculas baseadas em carbono como cianeto de hidrogênio, metano, amônia, acetileno, monóxido de carbono e baixas quantidades de vapor d'água na atmosfera do HD 209458b. A abundância inesperada dessas moléculas sugere que exoplaneta orbitou muito mais longe de sua estrela quando se formou originalmente, provavelmente a uma distância semelhante a Júpiter ou Saturno em nosso próprio Sistema Solar.

Siddharth Gandhi, do Departamento de Física da Universidade de Warwick, disse: "Os principais produtos químicos são as espécies portadoras de carbono e nitrogênio. Se essas espécies estiverem no nível em que as detectamos, isso é indicativo de uma atmosfera enriquecida em carbono em comparação com oxigênio. Usamos essas seis espécies químicas pela primeira vez para definir onde em seu disco protoplanetário ele teria se formado originalmente."

Os cientistas usaram modelos de formação planetária para comparar a impressão digital química do HD 209458b com o que eles esperariam ver em um planeta desse tipo.

Matteo Brogi, membro da equipe do estudo acrescenta: "Aumentando essas observações, seremos capazes de dizer que classes de planeta temos em termos de localização de formação e evolução inicial. […] Detectar o maior número de moléculas possível é útil quando passamos a testar esta técnica em planetas com condições que são propícias para hospedar vida, porque precisaremos ter um portfólio completo de espécies químicas que possamos detectar."

Paolo Giacobbe, pesquisador do Instituto Nacional Italiano de Astrofísica (INAF) e principal autor do artigo, ainda indagou se "é realmente possível que todas as outras espécies esperadas da teoria não deixaram algum vestígio mensurável", reforçando que "descobrir que é possível detectá-los, graças aos nossos esforços no aprimoramento das técnicas de análise, abre novos horizontes a serem explorados".

 

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Astrônomos descobrem raras estrelas azuis a ponto de explodir em nova região da Via Láctea (FOTO)

 

Astrofísicos espanhóis descobriram recentemente uma nova região da Via Láctea e constataram que ela está cheia de estrelas azuis brilhantes e escaldantes que estão prestes a explodir.

Os pesquisadores estavam criando o mapa mais detalhado dos braços espirais pontilhados de estrelas de nossa vizinhança galáctica com o telescópio Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) quando descobriram a região, que chamaram de esporão de Cepheus. A descoberta foi publicada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.

Aninhado entre o Braço de Orion – onde está nosso Sistema Solar – e a constelação de Perseu, o esporão é um cinturão entre dois braços espirais preenchido com estrelas enormes três vezes o tamanho do Sol e de cor azul por causa de seu calor escaldante.

Os astrônomos chamam essas estrelas gigantes azuis de estrelas OB devido aos comprimentos de onda de luz predominantemente azuis que emitem. Eles são as estrelas maiores, mais raras, mais quentes e de vida mais curta de toda a galáxia.


 
 
 © Depositphotos / Alexmit
O esporão de Cepheus, na Via Láctea, tem estrelas enormes com três vezes o tamanho do Sol e a cor azul é explicada por seu calor escaldante

Segundo os cientistas, as violentas reações nucleares que ocorrem nos corações das estrelas as tornam seis vezes mais quentes que o Sol. E as enormes explosões estelares que as destroem, as supernovas, espalham os elementos pesados essenciais para a vida complexa por toda a galáxia.

"Estrelas OB são raras, em uma galáxia de 400 bilhões de estrelas pode haver menos de 200 mil", disse o coautor do estudo Michelangelo Pantaleoni González, pesquisador do Centro de Astrobiologia (CAB) espanhol a Live Science. Onde houver estrelas azuis, isso significa que são as regiões mais ativas e mais "vivas" da galáxia, de acordo com os pesquisadores.

Usando uma técnica de mapeamento, junto com dados do telescópio Gaia da ESA, a equipe pôde encontrar estrelas em áreas do espaço que se pensava estarem vazias.

"Após meses de trabalho, vimos este belo mapa pela primeira vez", disse Pantaleoni González. "Eu me senti como um explorador da iluminação, traçando os primeiros mapas precisos de nosso mundo – mas agora em outra escala. Eu me senti extremamente humilde e minúsculo vendo o quão vasta é nossa vizinhança estelar", contou.

Os cientistas provaram que a nova região era uma parte do disco galáctico espiral que compreende a maior parte do material de nossa galáxia. Eles também suspeitam que olhar para a posição do esporão, que está ligeiramente acima do disco galáctico, pode fornecer algumas dicas tentadoras sobre o passado da Via Láctea.

O próximo passo para os pesquisadores será colocar estrelas OB adicionais em um mapa mais preciso, no intuito de produzir ainda mais percepções sobre as estruturas de nossa galáxia.

 

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