Estudando o Sagrado e a Natureza. Esoterismo, magia, Tarô e Astrologia na Umbanda e dos orixás.
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Planetas e Orixás regentes de 2023
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
O poder da Lua de Touro
E a mais linda lunação do zodíaco para toda a humanidade, pois a lunação de Touro fala de amor e bens. Touro, o feminino signo de terra, regido por Venus, governa o prazer, a beleza, o amor, a sensualidade e todos os bens materiais. É a Venus do elemento terra, o corpo enlaçando outro corpo, o conforto, abundancia, a preferência pelas coisas naturais. Colher a fruta no pomar e saborear... Touro é a casa 2 do mapa astral , significando todos os bens que possuímos , sendo nosso corpo em primeiro lugar.
Esta Lua Nova em Touro traz avidez, desejo, e também muita insatisfação e desgosto caso não seja possível suprir e alimentar nossa ânsia visceral. É o corpo exigindo gratificação, é a malvadeza da carne... Estamos falando do amor na vida física.
Ela nos obrigará a usar poder mental para adquirirmos a satisfação dos desejos ou a constatação da impossibilidade destes se forem irreais ou acima da capacidade ou recursos disponíveis. Deveremos raciocinar para atender aos instintos.
Sol&Lua em Touro , e Venus , regente da lunação em uma posição de poder, é muito positivo. A busca do paraíso perdido... A passiva, yin Venus deverá tomar atitudes desta vez, fazer opções e descartar o resto, antes que a vida disto se encarregue. Ao estarmos sob forte domínio do elemento terra no céu, além da lunação é bom obsrvar Saturno e a Triplicidade de Terra como um todo. O céu pedindo para nos atermos as necessidades, não o pensar que se pode tudo. A mente se torna gesto , e este alcança a matéria.
A Lua se exalta no signo de Touro. Porque a Lua fertiliza a Terra. Lua e Venus são indicadores de fertilidade e gestação. E a poderosa Cabocla Jurema auxiliando o ser humano. E no signo de Escorpião, a polaridade, a Lua está em queda. Estes são termos da antiga astrologia criada no hemisfério norte, numa época na qual a vida, a alimentação estava sujeita unicamente aos eventos climáticos das estações da Natureza. Vivia-se completamente à mercê da Natureza.
Ora, fica claro o porquê disso, pois no Norte a estação agora é primavera, quando podiam suprir e armazenar para os rigores do inverno. E lá o outono tem seu auge no signo de Escorpião. Não havia mais luz e calor para fertilizar a terra, por isso se diz que a Lua está em queda em Escorpião.
Mas a Lua Cheia de Touro se dá no signo de Escorpião. Interessante não? Esta Lua Cheia com toda a força solar contida nela, deixa então cair sobre os bons semeadores no senso lato, ou seja, aqueles que souberam após colher, semear o alimento necessário ao seu biotipo, recebem então da Lua a queda das bênçãos dos esforços produzidos com a totalidade de seus seres; corpo, mente, emoções, recursos.
Escorpião é o signo do zodíaco da casa 8 , a casa que une os bens em comum de um casal ou grupo atuando lealmente para o bem e expansão geral , ou então nada da prodigalidade quando se chega a casa 9 governada por Júpiter, este dá somente o que foi cultivado e cultuado pelos participantes num projeto visando melhoras para todos.
Se Plutão brecar , Júpiter não tem nada, aliás Hades/Plutão é o único deus o qual Zeus/Júpiter se submete quietinho... Sem trovões... Júpiter manda no céu, mas na terra o poder é de Plutão. Por isso Venus brinca quando está com Júpiter, e treme de medo, mas se entrega sem chances de recusa a Plutão.
A Lua Cheia de Touro é considerada sagrada por vários povos. Este é o momento que Plutão concede abrir seus portões para deixar passar o ouro. Ouro espiritual o qual depende do nosso uso transmutá-lo em material. E se a Lua Nova de Touro é Cabocla Jurema, a Lua cheia é Ossaim ou conforme as configurações de movimentos e mutabilidade em ação Oxumaré.
A festa do Wesak acontece todos os anos no dia da Lua Cheia de Touro, que o Budha traz a benção divina do shambala do Cristo , a qual religa a humanidade à esta hierarquia . Uma antiga tradição relata que Budha tomou sua decisão , graças a uma experiencia extraordinária , de deixar uma vez por ano seu alto local de atuação para retornar a Terra e abençoar-nos.
A cerimonia existe num pequeno vale do Tibet além Himalaia . O vale é fechado por 3 lados c/ altas montanhas e a linha de saída se abre unicamente ao nordeste por uma estreita abertura .
Assim temos como uma garrafa com o gargalo voltado p/ o nordeste. O sul é a parte mais larga . Sobre o solo deste vale sem árvores ou arbustos, onde só cresce erva selvagem, se reúnem os peregrinos , os homens santos , e lamas , q vão se acomodando na parte mais larga.
A parte nordeste , mais estreita , é deixada livre para o grupo de entidades mais elevadas , são os guardiães terrestres dos Planos Divinos para o planeta e os homens . são os Mestres da Sabedoria. Estes sábios são os mais importantes desta festa. eles se instalam seguindo a ordem de desenvolvimento espiritual de suas hierarquias iniciáticas , e se preparam para o grande ato de serviço .
No cimo , diante de uma grande pedra plana, o rosto voltado para o norte , ficam as entidades mais elevadas , que são chamadas pelos mais jovens de Os 3 Grandes Senhores. No meio fica o Cristo , a sua direita manu , o Senhor das formas vivas , a esquerda Mahacohan , o Senhor da 1° civilização .
Sobre a pedra plana há uma grande vasilha alongada cheia de água . Atrás do grupo dos mestres sábios , adeptos ,iniciados e antigos colaboradoes do Plano Divino , ficam os jovens do mundo , estudantes de diferentes níveis e domínios , q constituem o Novo grupo de Servidores do Mundo de hoje . Eles podem estar presentes fisicamente ou apenas seus corpos sutis ...
A hora da Lua Cheia se aproximando , o silencio se instaura no grupo . Todos os olhares se dirigem ao nordeste, rituais são efetuados , e mestres e jovens formam com seus corpos posições simbólicas sobre o solo de figuras geométricas significativas . A estrela de 5 pontas com o Cristo ao cimo (quintil) , um triangulo como Cristo ao zênite , (trígono) , uma cruz (a grande cruz) , e outras , com profundo e poderoso significado. Frases e mantras esotéricos são entoados...
Coboclos na Umbanda Astrológica, importantes pra evolução da alma
Tanto os Tamaí como os Cabocos de Frente, são considerados Cabocos de Pena, ou seja sábios ameríndios iluminados, condição simbolizada pelo cocar que ostentam, representando o Carama (Chacra) Coronal iluminado). O Caboco de Frente – São guerreiros chefes de aldeias e tribos (Raios) que só se manifesta raramente. Tamaí - Sábio indígena que chamamos simplesmente de Caboco; O Índio – Também chamado de Caboco Pessoal, termos que se referem as sub-personalidades, que são resquícios de nossas encarnações indígenas anteriores; mas, alerto aqui que não somente indios, e sim caboclos de todas as raças.
Todos os Caboclos, com exceções dos Caboclos de Frente, os Chefes de Tribo, se manifestam em sessões mediúnicas. Esses últimos, manifestam-se apenas quando há missões de grande importância a ser cumprida.
Os Caboclos elevados, não são eguns, ou seja, não são mortos como são considerados por alguns praticantes de cultos afro-brasileiros, isso porque mesmo depois de desencarnados eles continuam a viver no Reino da Mata. Eles, os Cabocos, são nossos ancestrais nativos que devido à grandes esforços pessoais alcançaram um outro estado de existência, ainda em vida e ao desencarnarem continuaram a viver na condição de Encantado.
Os Caboclos são espíritos ancestrais encantados que atuam sempre sobre as ordens dos Deuses Nativos (os Anderus), cujo Raio, ou tônica trabalham. Por isso mesmo, se diz num ponto cantado de Umbanda, “... na sua aldeia ele é caboclo, é Rompe-mato e seu mano Arranca-toco, na sua aldeia lá na Jurema, não se faz nada sem ordem suprema”.
Eles nos trazem as forças da natureza e a sabedoria para o uso das ervas na cura de doenças, na Abertura dos Caminhos e no combate dos males provocados por nossos inimigos. Posteriormente os africanos reproduziram o mesmo processo que aprenderam com os nativos em relação a religião dos europeus, relacionando também seus Orixás, aos santos do catolicismo. Foi esse processo de sincretismo, que séculos mais tarde deu origem a Umbanda. Porém, aqui em nosso país, por ação dos nossos índios, essa religião sincrética que cultua os deuses, os ancestrais e os espíritos da natureza surgiu e se desenvolveu, desde o seu início sob a égide dos Caboclos.
Os Caboclos estavam subordinados aos Deuses Nativos (os Deuses Anderus) e como esses Deuses foram substituídos na Umbanda pelos Orixás, alguns inadvertidamente além de afirmar que os Caboclos são espíritos de mortos (eguns), afirmam também que eles estão submetidos aos Orixás. E assim sabemos do conceito de hierarquia religiosa, onde as entidades nativas estão submetidas aos Orixás Cosmicos.
Os Cabocos não são deuses como os Anderus, porém eles são seus mensageiros. Eles são espíritos que encontram-se numa condição de existência especial conhecida como Encantada de antigos índios guerreiros, que habitaram o território brasileiro, cuja bravura e o conhecimento da mata os tornaram guardiões da natureza e protetores dos habitantes de nossa terra. Eles são nossos ancestrais sagrado, não são de maneira nenhum espíritos de mortos, eguns, ou kama-rupas, pois como já disse estão desencarnados mas não mortos.
Como já expliquei, as entidades do Reino da Mata, que nos interessam no momento, são de três tipos; primeiro os guias Chefes de Tribo, chamados Cabocos de Frente, depois os Espíritos de índios no processo de caboclização (santificação), considerados Tamaí (sábios), que se iluminaram antes de morrer e conseguiram cristalizar suas consciências, o que lhes permitiu superar o processo de morte e prolongar sua existência para além do limites biológicos. Seja um Caboco de Frente, ou um Tamaí, o Caboco esta desencarnado, mas não esta morto.
As principais características dos Caboclos são sua bravura, coragem e conhecimento da mata, eles dão consultas, conselhos e orientações, trabalham principalmente com raízes, ervas e folhagens, chás, poções, banhos e ungüentos, curas dos males do corpo, utilizam os recursos das matas e seus vastos segredos para combater feitiços e curar doenças naturais e não naturais.
Depois das duas categorias de habitantes do Astral, temos as sub personalidades do próprio médium, resíduos não equilibrados de suas Encarnações Passadas. Estes últimos, quando se manifestam, assumindo o controle da consciência do médium são tratadas em algumas sessões espíritas erroneamente como entidades distintas.
São estes elementos armazenados é que promovem a maioria dos efeitos de “incorporação” que ocorrem em muitos terreiros. É interessante notar que um tibetano, ou um hindu, ou mesmo um chinês que nunca teve encarnações na América pré-colombiana, não incorpora um Caboclo, ou algum outro antepassado ameríndio, essa é uma prerrogativa dos brasileiros e de outros sul americanos que aqui já viveram em encarnações pretéritas. Isso acontece, porque geralmente os Caboclos que incorporam são na realidade sub personalidades de outras vidas pertencentes ao próprio médium, aspectos de suas vidas passadas que ainda não estão integrados à sua consciência atual.
A referida recordação das muitas vidas citada por Krisnha, diz respeito a esse antigo iluminado hindu, ter integrado as personalidades de suas vidas anteriores na sua consciência atual. Um iluminado, ou seja, um Caboco de Pena, ou um Mestre, é um ser que integrou todas as sub-personalidades de vidas passadas na sua atual consciência. E é nesse sentido que no Bhagavad Gita, texto clássico indiano, Krisnha, fala à seu discípulo Arjuna "Muitos foram os meus nascimentos no passado, e também muitos foram os teus, ó Arjuna! Eu me recordo de todos, mas tu não te recordas dos Teus, ó Terror dos inimigos.”
Quando por exemplo, o Caboclo é canalizado ou incorporada por uma pessoa, a Entidade “manifestada” geralmente não é um Chefe de Tribo, na maioria das vezes trata-se de um aspecto da psiquê do próprio médium, uma sub-personalidade de uma vida passada deste último que precisa ser harmonizada e reintegrada na consciência atual do próprio médium.
Como esta sub-personalidade vibra numa determinada freqüência, ou tônica que é regida por um Caboclo de Frente, um Guia Espiritual Nativo de muita luz, a sub-personalidade nativa, que pertenceu a pessoa em uma vida passada, apresenta-se como uma Entidades importante para evolução, informando assim que atua sob a orientação espiritual de um desses Caboclos Chefes de Tribo. Ao afirmar-se assim a sub-personalidade do médium, usa a insígnia da “Tribo” a que pertence, informando como dissemos sob qual tônica e comando esta agindo.
E um Caboclo de Frente, um Chefe de Tribo, raramente se manifesta diretamente, só o fazendo quando trata-se de uma ação realmente importante que exija sua atuação direta. Na maioria das vezes ele envia outro desencarnado nativo, um Tamaí (Sábio, iluminado, geralmente um Pajé ou um Caraíba poderoso que deixou esta vida, porém cuja consciência também não morreu) de sua “Tribo”, ou então o Chefe da Tribo (comunidade Espiritual) atua energeticamente sob a psiquê do médium, de modo que a sub-personalidade nativa do médium ligada àquele raio, desperte e se manifeste.
E o Caboclo, ele é você e você é ele, ou foi ele em uma vida passada. Ambos são apenas personalidades de um mesmo ser, de uma mesma essência espiritual em vidas diferentes. No início eles “chegam” expressando-se somente em brados, na língua nativa antiga, sem falar bem o português. Porém, eles precisam ser doutrinados, o ódio, o rancor e a revolta, tem que ser deixados de lado, eles tem que sair da Mata Escura, vir para a luz, para o convívio da Tribo Espiritual, ele tem que aprender com os Espíritos de Luz Nativos, com os Tamaí (Sábios) e Chefes de Tribo (Caboclos de Frente) a Trabalhar pela evolução de todos os seres vivos independente de suas origens étnicas, mas principalmente pela evolução e desenvolvimento do povo em meio ao qual o seu Carnal vive e se desenvolve.
Uma vez doutrinados e evoluídos esses Caboclos “guias” tem conhecimentos de ervas, raízes, terapia e magia natural que podem ser úteis se integrados a consciência atual do médium. Mas o risco que se corre é de tratar essas manifestações de nossas vidas passadas como outras pessoas, o que pode provocar sérios problemas psicológicos. Nós e nosso Cabolco, somos nós mesmos, como fomos em outras vidas.
Na os guias espirituais existem, eles são os Cabocos de Frente, Chefes Nativos de Tribo, ou de Raio, que regem as Aldeias Espirituais no Reino da Mata, sob a égide dos quais agem outros Cabocos menores, os Tamaí (Iluminados Nativos Desencarnados). Porém ambos raramente se manifestam, geralmente influenciam energeticamente o próprio médium, fazendo com que Nossos Caboclos “pessoais”, os chamados Índios (nossas sub personalidades de outras Encarnações Nativas), se manifestem nessa vida e se desenvolvam para serem integralizadas em nossa consciência. Esses últimos é com os quais temos mais contato, por um motivo simples, em nossa jornada evolutiva, temos que integrar todas as nossas vidas passadas na presente.
Todos os Tamaí (Sábios nativos iluminados), que pertencem ao Raio (Tribo) desse chefe, falam não em seus nomes individuais (também impronúnciáveis em nossa língua), mas em nome de seu chefe, assim se apresentam como Caboclo Tupynambá. Porém o mais correto seria dizer "- Eu sou um Caboclo da Tribo Tupynambá", ou simplesmente "-Eu sou um Tupynambá". Aos poucos porém quando são doutrinados, se integram a Tribo ou do Raio, que fazem parte e atuam no mundo sob as ordens do Caboclo de Frente (Chefe de Tribo), no mesmo processo hierárquico.
As sub-personalidades, fazem parte de nós, foram as personalidades que utilizamos em outras vidas e que precisam ser integradas a nossa personalidade atual.
Todos os Caboclos, com exceções dos Caboclos de Frente, os Chefes de Tribo, se manifestam em sessões mediúnicas. Esses últimos, manifestam-se apenas quando há missões de grande importância a ser cumprida.
Os Caboclos elevados, não são eguns, ou seja, não são mortos como são considerados por alguns praticantes de cultos afro-brasileiros, isso porque mesmo depois de desencarnados eles continuam a viver no Reino da Mata. Eles, os Cabocos, são nossos ancestrais nativos que devido à grandes esforços pessoais alcançaram um outro estado de existência, ainda em vida e ao desencarnarem continuaram a viver na condição de Encantado.
Os Caboclos são espíritos ancestrais encantados que atuam sempre sobre as ordens dos Deuses Nativos (os Anderus), cujo Raio, ou tônica trabalham. Por isso mesmo, se diz num ponto cantado de Umbanda, “... na sua aldeia ele é caboclo, é Rompe-mato e seu mano Arranca-toco, na sua aldeia lá na Jurema, não se faz nada sem ordem suprema”.
Eles nos trazem as forças da natureza e a sabedoria para o uso das ervas na cura de doenças, na Abertura dos Caminhos e no combate dos males provocados por nossos inimigos. Posteriormente os africanos reproduziram o mesmo processo que aprenderam com os nativos em relação a religião dos europeus, relacionando também seus Orixás, aos santos do catolicismo. Foi esse processo de sincretismo, que séculos mais tarde deu origem a Umbanda. Porém, aqui em nosso país, por ação dos nossos índios, essa religião sincrética que cultua os deuses, os ancestrais e os espíritos da natureza surgiu e se desenvolveu, desde o seu início sob a égide dos Caboclos.
Os Caboclos estavam subordinados aos Deuses Nativos (os Deuses Anderus) e como esses Deuses foram substituídos na Umbanda pelos Orixás, alguns inadvertidamente além de afirmar que os Caboclos são espíritos de mortos (eguns), afirmam também que eles estão submetidos aos Orixás. E assim sabemos do conceito de hierarquia religiosa, onde as entidades nativas estão submetidas aos Orixás Cosmicos.
Os Cabocos não são deuses como os Anderus, porém eles são seus mensageiros. Eles são espíritos que encontram-se numa condição de existência especial conhecida como Encantada de antigos índios guerreiros, que habitaram o território brasileiro, cuja bravura e o conhecimento da mata os tornaram guardiões da natureza e protetores dos habitantes de nossa terra. Eles são nossos ancestrais sagrado, não são de maneira nenhum espíritos de mortos, eguns, ou kama-rupas, pois como já disse estão desencarnados mas não mortos.
Como já expliquei, as entidades do Reino da Mata, que nos interessam no momento, são de três tipos; primeiro os guias Chefes de Tribo, chamados Cabocos de Frente, depois os Espíritos de índios no processo de caboclização (santificação), considerados Tamaí (sábios), que se iluminaram antes de morrer e conseguiram cristalizar suas consciências, o que lhes permitiu superar o processo de morte e prolongar sua existência para além do limites biológicos. Seja um Caboco de Frente, ou um Tamaí, o Caboco esta desencarnado, mas não esta morto.
As principais características dos Caboclos são sua bravura, coragem e conhecimento da mata, eles dão consultas, conselhos e orientações, trabalham principalmente com raízes, ervas e folhagens, chás, poções, banhos e ungüentos, curas dos males do corpo, utilizam os recursos das matas e seus vastos segredos para combater feitiços e curar doenças naturais e não naturais.
Depois das duas categorias de habitantes do Astral, temos as sub personalidades do próprio médium, resíduos não equilibrados de suas Encarnações Passadas. Estes últimos, quando se manifestam, assumindo o controle da consciência do médium são tratadas em algumas sessões espíritas erroneamente como entidades distintas.
São estes elementos armazenados é que promovem a maioria dos efeitos de “incorporação” que ocorrem em muitos terreiros. É interessante notar que um tibetano, ou um hindu, ou mesmo um chinês que nunca teve encarnações na América pré-colombiana, não incorpora um Caboclo, ou algum outro antepassado ameríndio, essa é uma prerrogativa dos brasileiros e de outros sul americanos que aqui já viveram em encarnações pretéritas. Isso acontece, porque geralmente os Caboclos que incorporam são na realidade sub personalidades de outras vidas pertencentes ao próprio médium, aspectos de suas vidas passadas que ainda não estão integrados à sua consciência atual.
A referida recordação das muitas vidas citada por Krisnha, diz respeito a esse antigo iluminado hindu, ter integrado as personalidades de suas vidas anteriores na sua consciência atual. Um iluminado, ou seja, um Caboco de Pena, ou um Mestre, é um ser que integrou todas as sub-personalidades de vidas passadas na sua atual consciência. E é nesse sentido que no Bhagavad Gita, texto clássico indiano, Krisnha, fala à seu discípulo Arjuna "Muitos foram os meus nascimentos no passado, e também muitos foram os teus, ó Arjuna! Eu me recordo de todos, mas tu não te recordas dos Teus, ó Terror dos inimigos.”
Quando por exemplo, o Caboclo é canalizado ou incorporada por uma pessoa, a Entidade “manifestada” geralmente não é um Chefe de Tribo, na maioria das vezes trata-se de um aspecto da psiquê do próprio médium, uma sub-personalidade de uma vida passada deste último que precisa ser harmonizada e reintegrada na consciência atual do próprio médium.
Como esta sub-personalidade vibra numa determinada freqüência, ou tônica que é regida por um Caboclo de Frente, um Guia Espiritual Nativo de muita luz, a sub-personalidade nativa, que pertenceu a pessoa em uma vida passada, apresenta-se como uma Entidades importante para evolução, informando assim que atua sob a orientação espiritual de um desses Caboclos Chefes de Tribo. Ao afirmar-se assim a sub-personalidade do médium, usa a insígnia da “Tribo” a que pertence, informando como dissemos sob qual tônica e comando esta agindo.
E um Caboclo de Frente, um Chefe de Tribo, raramente se manifesta diretamente, só o fazendo quando trata-se de uma ação realmente importante que exija sua atuação direta. Na maioria das vezes ele envia outro desencarnado nativo, um Tamaí (Sábio, iluminado, geralmente um Pajé ou um Caraíba poderoso que deixou esta vida, porém cuja consciência também não morreu) de sua “Tribo”, ou então o Chefe da Tribo (comunidade Espiritual) atua energeticamente sob a psiquê do médium, de modo que a sub-personalidade nativa do médium ligada àquele raio, desperte e se manifeste.
E o Caboclo, ele é você e você é ele, ou foi ele em uma vida passada. Ambos são apenas personalidades de um mesmo ser, de uma mesma essência espiritual em vidas diferentes. No início eles “chegam” expressando-se somente em brados, na língua nativa antiga, sem falar bem o português. Porém, eles precisam ser doutrinados, o ódio, o rancor e a revolta, tem que ser deixados de lado, eles tem que sair da Mata Escura, vir para a luz, para o convívio da Tribo Espiritual, ele tem que aprender com os Espíritos de Luz Nativos, com os Tamaí (Sábios) e Chefes de Tribo (Caboclos de Frente) a Trabalhar pela evolução de todos os seres vivos independente de suas origens étnicas, mas principalmente pela evolução e desenvolvimento do povo em meio ao qual o seu Carnal vive e se desenvolve.
Uma vez doutrinados e evoluídos esses Caboclos “guias” tem conhecimentos de ervas, raízes, terapia e magia natural que podem ser úteis se integrados a consciência atual do médium. Mas o risco que se corre é de tratar essas manifestações de nossas vidas passadas como outras pessoas, o que pode provocar sérios problemas psicológicos. Nós e nosso Cabolco, somos nós mesmos, como fomos em outras vidas.
Na os guias espirituais existem, eles são os Cabocos de Frente, Chefes Nativos de Tribo, ou de Raio, que regem as Aldeias Espirituais no Reino da Mata, sob a égide dos quais agem outros Cabocos menores, os Tamaí (Iluminados Nativos Desencarnados). Porém ambos raramente se manifestam, geralmente influenciam energeticamente o próprio médium, fazendo com que Nossos Caboclos “pessoais”, os chamados Índios (nossas sub personalidades de outras Encarnações Nativas), se manifestem nessa vida e se desenvolvam para serem integralizadas em nossa consciência. Esses últimos é com os quais temos mais contato, por um motivo simples, em nossa jornada evolutiva, temos que integrar todas as nossas vidas passadas na presente.
Todos os Tamaí (Sábios nativos iluminados), que pertencem ao Raio (Tribo) desse chefe, falam não em seus nomes individuais (também impronúnciáveis em nossa língua), mas em nome de seu chefe, assim se apresentam como Caboclo Tupynambá. Porém o mais correto seria dizer "- Eu sou um Caboclo da Tribo Tupynambá", ou simplesmente "-Eu sou um Tupynambá". Aos poucos porém quando são doutrinados, se integram a Tribo ou do Raio, que fazem parte e atuam no mundo sob as ordens do Caboclo de Frente (Chefe de Tribo), no mesmo processo hierárquico.
As sub-personalidades, fazem parte de nós, foram as personalidades que utilizamos em outras vidas e que precisam ser integradas a nossa personalidade atual.
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