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Os Orixás regentes de 2025

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domingo, 11 de julho de 2021

O Portentoso Caboclo Pena Azul


A Umbanda, assim como o Candomblé, tem seus mistérios. E um desses mistérios é a força oculta de legionários senhores da luz, que representando os ancestrais e correntes de forças vibratórias, atuam, tanto em defesa de causas, vertentes espirituais e de missões, tanto pelo planeta, quanto por missões de pessoas importantes, que são enviadas a terra, tanto pra cumprir tarefas que os Senhores do Carma ordenam que sejam cumpridas, como pela evolução individual, pois tudo e todos nós, fazemos parte de um projeto maior. 

Temos como um breve exemplo de um nome simbólico ocultador, o nome da maior parte dos Pretos Velhos, como por exemplo, Pai João de Angola, Pai Simão, Pai José de Aruanda, Pai Pedro da Costa, Pai Fugêncio e assim por diante. Por si mesmo, estes nomes não nos revelam muito quanto a irradiação de trabalho ou sua sustentação nos Orixás, a única coisa que estes nomes nos revelam é o processo que a historia do qual seus arquétipos estão muito bem inseridos, pois, ao se apresentar com um nome cristão e não africano, mostra que faz parte de um contexto, não só histórico e de escravização, quando eram batizados com nomes portugueses ao desembarcar no Brasil, mas, muito além disso, os nomes revelados, apresentado nestes exemplos, que a entidade não tem um lado duro, profundamente inflexível, onde Deus ou seus mensageiros, tenham dono ou intenção de servir apenas a um lugar ou povo. Por isso, sempre achei estranho, a forma como certas nações dizem "este é o meu Deus" ou há em seus livros, trechos que supostamente revelam "este é o meu povo amado e não há outro". Mostra apenas, que quem escreveu esses livros, quer dar um caráter político as escolhas de Deus e de todas as divindades, querendo mostrar que um povo seria superior a outro. Deus não tem nacionalidade, Deus ama todos os filhos e se apresentou em todos os cantos do mundo, com diversos nomes, tanto pra que fosse mais fácil entendê-lo, como uma forma de respeito. Por isso, a forma ruim como igrejas agiram matando comunidades e enfiando "seu deus" goela abaixo, foi algo que além de maligno, era muito imoral. Deus, é amor, verdade e justiça, jamais de tirania. 

Outro aspecto importante sobre os nomes das entidades, em especial na Umbanda, as que tem nomes portugueses, é que que sua origem seria de Angola, ou outras nações que ligadas ao português. Neste caso, para sabermos sua irradiação, precisaríamos conversar com o Mentor, ou reparar nas cores de velas que usa, ou até então, observar os símbolos e signos utilizados no ponto riscado desta entidade. Já os Caboclos, por exemplo, em sua maioria trabalham com os nomes baseados nos mistérios reveladores, ou seja, seus nomes por sí só já revelam sua irradiação e sustentação. Mas, calma. Não pense que a leitura de Umbanda é a verdade absoluta. Lembrem que Zélio ao reformular os cultos afro-brasileiros, foi orientado por um Caboclo que já existia antes da tão falada Umbanda Brasileira. Zélio de Moraes não criou a Umbanda do nada, ela apenas resurgiu. O Caboclo desceu do astral e trouxe uma reformulação, um seguimento que a meu ver, ainda foi muito mal compreendido. Não de má fé. Creio que Zélio teve a melhor das intenções em buscar fazer uma integração dos cultos afro-brasileiros com o kardecismo, mas, uma coisa não tem nada haver com a outra. No entanto, Zélio fez isso por causa de sua fé e militância nas duas vertentes. O inconsciente, sempre acaba influenciando as escolhas conscientes.

Eu estava vendo vídeos em canais dia desses, onde a pessoa do canal dizia "no centro onde frequento, trabalha com Umbanda e Kardecismo, com cultos de Umbanda nas quintas e sábados e de Kardecismo nas terças e nos domingos...". Enfim, tanto faz o dia que escolhem. Mas, para você que estuda uma Umbanda mais iniciática, esotérica, ancestral, mística e que sabe bem como funciona a magia, notará facilmente a contradição. E verá facilmente que Umbanda e Kardecismo podem até se identificar em algumas coisas, mas, não são tão harmônicas assim, a ponto de serem professadas dessa forma. "Uma coisa é uma coisa e outra coisa, pode ser qualquer coisa..." já diria o velho Senhor das Estradas. Só que hoje em dia, em época de internet, aplicativos e experimentação, tudo virou um "app" pras pessoas. Querem experimentar tudo. A ritualística, a tradição, as chaves, a origem e a vibração, será sempre desrespeitadas por causa do modismo, sensacionalismo e aproveitamento do tempo. Será que um templo, com cultos budistas nas quintas, daria certo com cultos judeus no sábado? Diria que sim, o liberal buscador de harmonização filosófica. Mas, a verdade é que cada cultura tem seu caminho.

Possuímos centenas de nomes simbólicos de guias e Caboclos, mas aqui vou exemplificar com o nome da linha de Caboclo Pena Azul, também Pena Branca, Pena Roxa, Pena Verde, Pena Vermelha, Pena de Aço... e assim por diante! Porém, o processo de analise é o mesmo para demais linhas. Primeiro ponto que observamos é que acima de qualquer nome ele é um Caboclo, logo, por si só já possui sustentação de Oxóssi, pois, o sustentador da linha de trabalho Caboclos é Oxóssi - ou seja é seu primeiro tripé, já que assim como nós encarnados ele pertence a mais de uma vibração. Segundo ponto a observar neste caso é o “Pena”, o mistério das penas, que são das aves, assim como os das folhas também são de Oxóssi, então ai reforça sua sustentação e lhe dá a capacidade de absorver e trabalhar com irradiações dos planos de Oxóssi. No entanto, há um algo mais. Pois esse processo ligado as penas e as aves, assim como toda simbologia mística, remete as céus, missões mais elevadas e ocultamente, nos faz lembrar por exemplo, de anjos. Dessa forma, há uma ligação ai a orixás mais ligados aos orixás criadores como Ifá, Olofin, Oxalá e assim por diante. O que quer dizer, assim como os arcanjos, eles fazem parte da linha de guerreiros, mas, que se interligam a hostes maiores e mais divinas.

Depois de Caboclo e Pena, vamos observar o Azul. Temos que entender qual tonalidade de Azul estamos falando, pois, se o Caboclo se manifesta com as cores de vestimenta plasmada ou velas no azul escuro, é irradiador do Orixá Ogum, já se for o azul claro, então o irradiador é a Orixá Iemanjá. Outra questão que deve ser levada em conta é a que vibração ancestral ele pertence. Lembre-se que na Umbanda Esotérica por exemplo, que leva em conta a astrologia e chacras, temos o laranja, como uma das cores sagradas de Ogum e o Azul sendo mais uma cor de Oxóssi mesmo. Você pode perceber que as respostas estão realmente nos pequenos detalhes, totalmente atrelados ao simbolismo. E um detalhe muito importante também, pois, já como o azul tanto pode ser de um Orixá quanto do outro, o guia, no caso, Pena Azul, pode tanto manifestar uma irradiação, quanto outra, quanto as duas, pois, além das tonalidades está por trás disso tudo o que podemos chamar de mistério do Azul, que contempla estes Orixás. Claro, a certeza das irradiações individuais ou das duas, teremos com o ponto riscado desta entidade.

Assim como um ponto errado ou letra num código fonte de computador, pode colocar tudo a perder, uma configuração simbólica errada, pode bloquear uma entidade ou afastá-la. Há conjugações. Um Caboclo que tenha por exemplo uma pena azul de jade, ou de ferro, ou azul cristal, apresentará diferentes funções e energias. Por isso, o importante é que observe bem seus orixás, nunca faça só por indicações de terceiros.

Carlinhos Lima  25/6/2011
 
 

domingo, 4 de agosto de 2019

Os mensageiros dos orixás em ação - Caboclos, orixás menores e exus



CABOCLO ARRANCA-TOCO (OXOCE) (Data festiva : 20 de janeiro) É um dos Mensageiros do Orixá das matas virgens e fechadas. Gosta de milho verde em espiga ou seco a granel, água de coco, eucalipto, girassol, latão, sândalo, calcite, e das cores verdes, vermelho e branco. É sincretizado em São Sebastião no Rio de Janeiro e São Jorge na Bahia. É representado pelos seus falangeiros, caboclos bugres e de penas. Sua saudação é: Okê Bamboclima! 

CABOCLA YARA (IEMANJÁ) (Data festiva : 02 de fevereiro) É uma das Mensageiras do Orixá das águas salgadas, que gosta de manjar branco, leite de coco, arroz mole, flor de laranjeiras, palmas diversas, platina, água marinha, jasmim nardo, orquídea, cores branco e azul-claro. Seu dia da semana é a sexta-feira. É sincretizada em Nossa Senhora da Glória, eis o porquê de na Umbanda , também ser comemorada em 15 de Agosto. Sua saudação é: Odôyabá! 

CABOCLO OGUM DE LÊ (OGUM) (Data festiva : 23 de abril) É um dos Mensageiros do Orixá do calor, da força e da energia. Seu "habitat" é a mata fechada. Suas comidas mais fortes são a feijoada (três tipos de feijões) e o mingau forte (camarão, inhame, farinha, leite de coco e amendoim torrado); suas bebidas fortes são a cerveja e o "batizado" (anis, mel e água); sua flor é a "crista de galo"; sua pedra é o rubi; sua essência é a violeta; seu metal é o ferro; seu dia da semana é terça-feira; suas cores são branco, vermelho e prata. Seus falangeiros mais conhecidos são: Beira-Mar, Rompe-Mato, Megê, Sete Ondas, Iara e Matinata. É sincretizado em São Jorge. Sua saudação é : "Ogum, ê!". 

BABA GUINÉ (PRETOS-VELHOS) (Data festiva : 13 de maio) Eles são Mensageiros dos Awon Onile, os Senhores da Terra, Entidades de grande vibração espiritual e pertencem à Falange das Almas, dirigida e orientada por Omulu o senhor da saúde. Seu "habitat" são os cemitérios e os ambientes de florestas. Seus ímãs mais fortes são o "capitão-de-feijão" com gergelim e rapadura e o café sem açúcar. São, também, muito apreciados o fumo-de-corda e vinhos diversos. Suas flores são geralmente as margaridas e as palmas de cores diversas. Seu dia da semana é segunda-feira; sua pedra é o ônix; sua essência é o heliotrópio. Nossa saudação a Pai Benedito das Almas. Sua saudação é : -"Etiofá, meu Pai!" 

SENHOR SETE ENCRUZILHADAS (EXÚ) (Data festiva : 13 de Junho) É uma falange de Mensageiros que penetra em todos os ambientes da natureza. Sua vestimenta é de acordo com a vibração de origem, sendo que os das encruzilhadas vestem-se de vermelho e preto ou preto e amarelo; e os do cemitério de preto e branco. Os ambientes mais específicos de Exu são as encruzilhadas de terra, cemitérios e orlas marítimas descampadas. Suas bebidas são em geral: cachaça, conhaque, whisky e batidas diversas (masculinos); anis, champanhas e licores diversos (femininos). Suas flores são de todas as espécies, sendo a rosa vermelha a mais apreciada pelas Pombagiras. Sua imantarão é o Padé (farinha, dendê e cebola). Os Exus de Umbanda mais conhecidos são: Tranca-Ruas, Tiriri, Marabô, Pingafogo, Veludo e Rompe-Ferro, Pombagira, Sete Encruzilhadas e Gira-Mundo. Sua saudação é : -"Laroyiê, Exú!" 

CABOCLA CINDA LÊ (NANÃ) (Data festiva : 26 de Julho) O termo Nanã significa "mãe". É uma das Mensageiras da divindade africana tida como mãe de Obaluaiê, a mais antiga das Cindas das águas, sobressaindo-se nos lagos e pântanos. É sincretizada em Santa Ana. Dizem ser a enfermeira que prepara a passagem para a vida espiritual, por essa razão, seu habitat são os cemitérios. Suas oferendas são: berinjela, inhame, batata baroa e repolho roxo. Gosta de água mineral sem gás e suco de uvas rosadas. Suas cores são: preto e roxo, e suas flores são de cor vermelha escuro ou lilás. Seu dia é segunda-feira. Seu metal é o níquel. Sua essência é limão. Sua pedra é ametista. Sua saudação é : -"Saluba, Nanan !" 

OBALUAYÊ (Data festiva : 16 de Agosto) Significa o dono da Terra, o médico dos pobres, o senhor dos Cemitérios. Registram-se, no Candomblé, 12 qualidades sendo a mais conhecida Omolu (o moço). Na Umbanda somente cultua-se Obaluayê (o moço) e Omolu ( o velho). É sincretizado em São Roque e São Lázaro. Sua saudação é : -"Iatôtô, Meu Pai !" 

CURUMIM TUPANZINHO (IBEIJADA) (Data festiva : 27 de Setembro) É um dos Mensageiros de uma falange de altíssima vibração espiritual. Seu habitat são os jardins e praças floridas. A imantação são frutas e doces. Gosta de água com açúcar, flores miúdas, essência de maça, pedra turmalina rosa ou azul, cores rosa e branco. Seu dia é o domingo. Sua saudação é : -"A mim, Beijada !" 

CABOCLO DA PEDRA PRETA (XANGÔ) (Data festiva : 30 de Setembro) É um dos Mensageiros do Orixá de muito sincretismo, tais como: Abomi (Santo Antônio), Aganjú (São José), Agodô (São João) Alufam (São Pedro) e Alafim (São Jerônimo). É o Orixá das cores amarelo, roxo, marrom, do estanho, da essência morango, da pedra jaspe. Oferenda mais comum é cerveja preta, charuto, fósforo e velas, colocadas nas pedreiras. Sua saudação é :-"Kaô cabecile!" 

CABOCLA JUREMA (IANSÃ) (Data festiva : 04 de dezembro) É uma das Mensageiras do Orixá dos ventos e tempestades, esposa de Xangô, protetora das virgens. Senhora do cobre, do benjoim e do quartzo rosa, das quartas-feiras.Sua moradia é no tempo e no bambuzal. Suas cores são: coral e branco. Suas comidas são: feijão fradinho e farinha de arroz, no dendê e acarajé. Sua libação são: sucos de cereja, framboesa e tamarindo. Não existem qualidades. É sincretizada em Santa Bárbara. Sua saudação é : -"Eparei, Iansan!" 

OXUM (Data festiva : 08 de dezembro) É a Cinda do amor e da prata, da angélica e da safira, do sábado. Sua moradia são: a cachoeira e as águas doces. Suas cores são: branco, azul-claro e amarelo (vibração oriental). Sua comida feijão fradinho, creme de arroz, ovos cozidos e o omolokum. Não existem qualidades. É sincretizada na Virgem da Conceição. Sua saudação é : -"Odocyá, minha Mãe !" 

OMULU (Data festiva : 17 de dezembro) É o Orixá da saúde, protetor dos médicos, enfermeiros, enfermos e do povo ligado à saúde. É considerado o médico dos pobres; o senhor dos cemitérios (Calunga pequena); o dono do chumbo e do ônix, da segunda-feira. Sua comida mais conhecida é a flor-de-Omolu (pipocas estouradas na areia quente). Suas cores são: amarelo e preto. É uma qualidade de Obaluayê, e é sincretizado em São Lázaro. Sua saudação é : -"Epa, Epa Baba !" 

CABOCLO URUBATÃO DA GUIA (OXALÁ) (Data festiva : 25 de dezembro) É um dos Mensageiros do Orixá símbolo da pureza e do amor; orixá da criação; Senhor Supremo que vibra sobre todos os filhos da Terra. Seu dia é o domingo. Sua morada são as praias e as colinas desertas. Suas cores são: branco e dourado. Sua imantação é a canjica branca com mel. É o senhor do ouro, do aloés e do cristal de rocha. Não tem qualidades, e é sincretizado em Jesus Cristo.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Campina Grande na Paraíba, é mais que uma cidade de festas

Ensaio da nossa linda @larissaragaoh para o site onde está acontecendo a votação que colocará uma das candidatas diretamente entre as finalistas! Corram no link que está na bio e votem bastante! (fonte Instagram)

Terra de mulheres encantadora e de alma mística


A magnífica cidade de Campina Grande, foi fundada há mais de 3 séculos, em 1 de dezembro de 1697, com o Sol em Sagitário e astros formando uma pipa no céu ou de alguns ângulos uma pirâmide mágica. Assim essa cidade com a energia de Xangô e de Júpiter é um das que mais crescem e cresceram na Paraíba. Porém a Emancipação dessa magnífica cidade, só se deu no dia 11 de outubro de 1864 (completa 153 anos em 2017). E aqui o carta natal da cidade, se torna ainda mais mágica. Os planetas virtualmente formando no céu desenhos que consegui enxergar, mostrando toda magia da cidade, tanto o potencial cultural do município, quanto a força daquele povo aguerrido e encantador. Eu traduzir ou enxerguei o desenho formado pelos aspectos com possíveis figuras. Que não há nas descrições simbólicas do saber astrológico catalogado, mas, que eu em minhas interpretações particulares, costumo seguir meu próprio prisma. Vejo na carta natal os planetas formando uma janela, um sino e uma cabana. Isso traduz muito da força cultural de Campina Grande, as cabanas montadas ou barracas no potente São João e assim por diante.


Campina Grande, tem em seu aniversário o Sol no signo de Libra, junto a Saturno e acompanhado ou seguido por Mercúrio. O Sol bem configurado com Marte e com Saturno exaltado, mostrando a capacidade de crescimento desse povo, sua resistência e poder técnico de se superar. Há no mapa da cidade, muito Ar, pouca água e pouca terra e o fogo como segundo elemento. Isso quer dizer que é um povo de muito potencial intelectual e que busca aumentar sempre seu conhecimento. Vemos Marte melhor colocado que Vênus, o que desfavorece as mulheres de Campina Grande, elas estão sempre ceifadas, por baixo, sem conseguirem mostrar seu enorme potencial. As mulheres de Campina são belíssimas, sensuais, até porque Vênus está em Escorpião e a Lua em Aquário, mas, sempre subjugada ou ignorada pelos homens. As que conseguem se sobressair sãos as que vem de família nobre ou tem o signo bem alinhado com a carta da cidade. Afinal Campina favorece mais as mulheres do signo de Gêmeos, Libra e Leão.

A força do Axé dessa cidade, é muito forte e a esquerda também, inclusive a esquerda das mulheres é mais forte que a dos homens em Campina. Lá Pombagira é rainha e poderosa todo homem deve ter muito cuidado ao tratar com as mulheres de Campina. Oxum e Oxumaré são os pais da cidade, tendo Xangô como já citei antes, como regente dos ancestrais da cidade. E tendo Oxóssi como o senhor regente do plano existencial da cidade. Por isso é uma cidade de festas grandiosas e de charme irresistível até pra quem não conhece pessoalmente a cidade, só de ouvir falar se encanta.

Pra quem mora na zona oeste da cidade ou do município, tende a receber mais a energia astral da seriedade, enquanto quem mora na zona norte, tende a ser mais extrovertido, mais solte e mais irresponsável. Enquanto o poder místico da cidade tende a tá mais no sudoeste da cidade. Ai as encruzilhadas são mais fortes e a magia é mais abundante. Enquanto a zona leste da cidade, tende a ter mais magia de dinheiro e a parte sudeste uma região mais vazia ou neutra. Já a noroeste, mais sombria, com uma energia sexual maior e onde os feitiços podem ser mais intensos.

A belíssima Miss Paraíba Universo 2017 @larissaragaoh durante a avaliação do júri técnico no sexto dia de confinamento do Miss Brasil Universo 2017- (fonte Instagram)

Enfim é uma cidade rica em magia, onde as mulheres tem sexualidade forte, encanto e beleza. Onde tem articulação e os homens trabalham pelo sucesso. E na emancipação de Campina Grande, Plutão era o planeta que passava acima da cidade, enviando seus raios ao inconsciente dos paraibanos daquela região. Ao tempo que passava pelo município, se oponha a Vênus, dentro do signo que ambos regem - ou seja Plutão em Touro e Vênus em Escorpião, um eixo de magia e magnetismo. Sendo que neste eixo está também os portais do Dragão, a cabeça do lado de Vênus e a cauda do Dragão do lado de Plutão. O que significa que neste município ao longo dos tempos, nasceria e nascerá muitas almas poéticas, com muitas encarnações na alma e com poderes mágicos. Especialmente mulheres. Ao que tudo indica, já existiu nessa cidade, algum clã de bruxas ou magos, que firmaram axé ai, talvez nos primeiros anos de sua fundação.

Normalmente a origem de Campina Grande é creditada à ocupação pelos índios Ariús no sítio de Campina Grande, liderados por Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor dos Sertões, em 1 de dezembro de 1697. Entretanto, alguns autores não concordam com essa versão, sugerindo que o local já era povoado (com o nome de Campina Grande) na chegada de Teodósio com os Ariús. O Capitão-mor teria, nessa última versão, consolidado o povoado (que já encontrava-se povoado) e seu desenvolvimento, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.

Os ariús foram um grupo indígena brasileiro que até o fim do século XVII habitava uma área do Nordeste Oriental que se estendia do centro–norte paraibano ao centro–sul potiguar, na atual região do Seridó e alto sertão (vales da bacia do Piranhas, principalmente os afluentes Sabugi e Seridó).Após a assinatura de um tratado de paz com o dirigentes da capitania da Paraíba, esses índios seriam transferidos para a região da Borborema, onde acabariam por criar e assimilar-se ao que viria a ser o núcleo de Campina Grande.

É interessante, pois o foco da cauda do Dragão e Plutão em Touro, mostra uma herança ancestral, justamente ligada a Oxóssi e aos Caboclos, com Caboclo Arariboia como protetor e regente da cidade no âmbito afro-ameríndio. "... Tais indígenas procediam dos interiores da capitania, pertenciam à família linguística Tarairiú, sendo os líderes do ritual integrantes d e dois povos: os Kanindé e os Xukuru. Acontece que eles mantiveram seus antigos costumes, mesmo diante dos missionários carmelitas descalços que administravam Boa Vista e catequizavam seus aldeados. O ritual tinha por base a acácia jurema, planta típica de climas áridos e semiáridos que tem propriedades enteógenas, possibilitadoras segundo seus adeptos, de comunicar as esferas humana e divina, transcendendo as barreiras entre estes universos, aproximando - os, contatando - os, tornando - os íntimos . 4 O transe mís tico – ao qual apenas os escolhidos pelas entidades da Jurema Sagrada poderiam participar – ocorria a partir da mistura de uma beberagem produzida das raízes da acácia, beberagem fermentada, tomada pelos líderes, somada ao fumo proveniente das cascas da mesma planta. Em um círculo, ao som dos cânticos que aprenderam com seus pais, seus antepassados, aqueles Tarairiú adentravam ao território mítico conhecido apenas por eles próprios, caminho encontrado somente em presença e comunicação com as divindades. A p artir do ritual, tinham visões de seus encantados , de seus mestres , 5 formas espirituais desconhecidas para os missionários, para a Igreja Católica, para os colonizadores. (A Jurema tem, aplicado sobre si, um caráter simbólico e polissêmico. Como ciência, é o conhecimento que sobre suas propriedades têm os mestres; como ár vore sagrada, é o ícone de um culto mágico - religioso que guarda segredos desde tempos pré - coloniais; como cidade, constitui um só pé ou vários deles, onde os mestres fizeram morada eterna. Atualmente a jurema se encontra presente em cultos umbandistas, ess encialmente sincretizada com elementos de religiosidade africana e católica, além de manter contato cada vez mais próximo com a doutrina espírita . LUZURIAGA, José Martín Desmaras. Jurema e Cura : ensaio etnográfico sobre uma forma de Jurema nas periferias d e Recife. Recife: Dissertação de Mestrado em Antropologia – Universid ade Federal de Pernambuco, 2001 .)



Ou seja,  citei essa magia dos índios que está na história de Campina Grande pra demonstrar que há sim um DNA mágico no povo desse município. Por isso, temos lá, muitas pessoas cheias de dons enrustidos, sufocados e incompreendidos, pois assim como vimos no começo da fundação, onde a igreja e colonizadores sempre perseguiram a magia natural do povo desta terra, hoje em dia as religiões continuam a perseguir a magia natural, não só na Paraíba, mas, em todo o Ocidente. E não é só a magia indígena que tá no DNA místico do povo de Campina, mas, também a mistura com linhas africanas, que foi acontecendo ao longo dos tempos no município. O Tatalorixá Vicente Mariano (1928) é um personagem que marca a vida da religião dos orixás na cidade de Campina Grande (PB), alguns documentos registram e atestam a influência do nosso objeto de estudo, porém nenhum que privilegie de fato um estudo desta “raiz” que é a memória do Terreiro Senhor do Bonfim Ilê Oxum Ajamin, casa matriz que contribuiu para boa parte da formação do povo de santo desta localidade. Enfim, há muita magia no DNA da cidade e por isso, tem tanta gente hoje em dia, mesmo em nossa era que tem muita misticidade e anseios, os quais não compreende, mas, que estão latentes na ancestralidade. E não é só mulheres mais velhas e sim muitas mulheres jovens que tem mediunidade e magia pra evoluir.

E na posição atual com a Lua Progredida da cidade voltando ao Sol Natal e recebendo quadratura de Plutão, como também com trânsitos e progressos, agindo no signo de Peixes haverá maiores cobranças na natureza mística das pessoas. Ou seja, pessoas que descendem de clãs místicos, se sentirão mais impulsionados a estudarem mais e a se conhecerem melhor. E no âmbito material, o povo de Campina precisa exigir mais de seus governantes, pois a cidade é grandiosa e tem muito mais potencial de crescimento do que os líderes políticos tem aproveitado até aqui. Oxóssi é o orixa da magia para a cidade e por meio da inspiração dos caboclos é que inspiração se expande mais nessa região.



Axé a todo povo de Campina Grande

Carlinhos Lima - Astrólogo

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Os Caboclos na Umbanda

Os caboclos de Umbanda ou Candomblé, representam tronos atuantes de vibrações cósmicas que trabalham pela manutenção da vida e do sistema ou ecossistema em nosso planeta. Mas, ele não representa apenas os orixás ou trabalha pra humanos. Na verdade tem caboclos, muitas vezes até bem mais forte do que os encantados que atuam na Umbanda que são líderes de muitos payes. Eles representam arvores, pássaros, animais, elementos da natureza ou até poderes bem maiores, como representantes de astros e signos. Alguns poucos médiuns sensitivos tem a companhia de algum desses poderosos "caboclos" que pode ser na verdade um anjo poderoso, querubim ou qualquer outro ser divino. Mas, são raríssimos. Seriam bons exemplos Merlin, que ao que tudo indica era descendente direto dos Nefilins, Melquisedeque, Moisés, Elias e outros.

Falar em Caboclos na Umbanda, é fazer menção a todos eles que, com denominações diversas, atuam em nossos terreiros e que, com humildade, como muito bem recomenda a espiritualidade, omitem detalhes referentes às suas vidas quando encarnados. Espíritos que, embora em sua encarnações tenham vivido em outros países, identificam-se espiritualmente na vibração dos Caboclos, como por exemplo, os índios Americanos, os Astecas, os Maias, os Incas e demais indígenas que povoaram a América do Sul. Originalmente, a palavra Caboclo significa mestiço de Branco com Índio mas, na percepção umbandista, refere-se aos indígenas que em épocas remotas habitaram diversas partes do planeta, como civilizações aparentemente primitivas, mas na realidade de grande sabedoria. 

Não há necessidade da Vibração do Caboclo-guia, coincidir com a do Orixá dono da coroa do médium: o guia pode ser, por exemplo, de Ogum, e atuar em um sensitivo que é filho de Oxóssi; apenas neste caso, a entidade, embora sendo de Ogum, assimilará a vibração de Iemanjá, de Oxóssi ou qualquer outro. Antigamente existia a concepção de que todo Caboclo seria um Oxóssi, ou seja, viria sob a vibração deste Orixá. Porêm em nossa percepção, compreendemos que Caboclos diferentes, possuem Vibrações Originais Diferentes, podendo se apresentar sob a Vibração de Ogum, de Xangô, de Oxóssi ou Omulu. Já as Caboclas, podem se apresentar sob as Vibrações de Iemanjá, de Oxum, de Iansã ou de Nanã. Na Umbanda, os Caboclos constituem uma falange e, como tal, penetram em todas as linhas, atuando em diversas virações. Entretanto, cada um deles tem uma vibração originária, que pode ser ou não aquela em que ele atua. 

Com a expansão da Umbanda, muitas entidades apareceram, como os Baianos, Boiadeiros, Marinheiros e outras, sem falar de Exu, outro grande ícone umbandista. A palavra caboclo, vem do tupi kareuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. Espírito que se apresenta de forma forte, com voz vibrante e traz as forças da natureza e a sabedoria para o uso das ervas. Existem variações no entendimento que os umbandistas têm sobre o que sejam os caboclos. As variações são próprias do movimento umbandista, notavelmente plural, mas há consenso na Umbanda, no fato de que os Caboclos são espíritos de humanos que já viveram encarnados no plano físico e são, portanto, nossos ancestrais. É interessante notar que em alguns cultos afro-brasileiros, os caboclos são considerados “encantados” e se relacionam com os espíri­tos da natureza, recebendo nomes de animais, plantas ou outros elementos naturais. Essa percepção se aproxima das lendas indígenas que narram um tempo em que os animais falavam e viviam em comunhão com os homens, podendo um se transformar no outro. 

Os primeiros espíritos a “baixar” nos terreiros de Umbanda foram aqueles conhecidos como Caboclos e Pretos-velhos, a seguir surgiram outras formas de apresentação como as Crianças, conhecidas, variadamente, como Erês, Cosme e Damião, Dois-dois, Candengos, Ibejis ou Yori. Essas três formas, Crianças, Caboclos e Pretos-velhos, podem ser consideradas as principais porque resumem vários símbolos: representam, por exemplo, as raças formadoras do povo brasileiro – indígenas, negros e brancos europeus – e também representam as três fases da vida – a criança, o adulto e o velho – mostrando a dialética da existência. Além disso, trazem valores arquetipais de Pureza e Alegria na Criança; Simplicidade e Fortaleza no Caboclo e a Sabedoria e Humildade dos Pretos-velhos, mostrando o caminho para a evolução espiritual dos sentimentos, do corpo físico e da mente. A marca mais característica da Umbanda, uma religião surgida no Brasil no final do século XIX e início do século XX, é a manifestação de entidades espirituais, por meio da mediunidade de incorporação. Muitos entendem que somente esses são caboclos e que as entidades da vibração de Ogum, Xangô, Yemanjá e Oxalá não seriam, propriamente, caboclos. No entanto, há caboclos da praia, do mar e das ondas, das pedreiras, das cachoeiras, dos rios etc., cujos elementos se associam mais aos outros Orixás que a Oxossi. A palavra caboclo vem do tupi kariuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. A partir daí vem a relação com os índios brasileiros, de tez avermelhada. Assim, a palavra caboclo passou a designar aquilo que é próprio de bugre, do indígena brasileiro de cor acobreada. Posteriormente surgiu a noção de caboclo como mestiço de branco com índio, o sertanejo. Dada essa relação dos caboclos com os indígenas – nos terreiros de Umbanda é dessa forma que se manifestam -, e aproximando esse fato ao Orixá Oxossi, que em África é cultuado como Odé, o caçador, o Senhor das Florestas, conhecedor dos segredos das matas e dos animais que lá vivem, diz-se que os Caboclos que baixam na Umbanda são espíritos ligados a Oxossi. 

E podemos dizer que todas as entidades de Umbanda, especialmente as Crianças, Caboclos e Pretos-Velhos, são espíritos ancestrais que estão ligados, cada um, a um Orixá. Assim, as crianças trazem a vibração dos Orixás Ibeji, conhecidos na Umbanda Esotérica como Yori; os Pretos-velhos vêm sob as vibrações dos Orixás Obaluaiê, Nana Burukum ou Yorimá e os Caboclos podem ser de Oxossi, Xangô, Ogum etc. Também é preciso falar que existem os chamados cruzamentos vibratórios em que uma entidade de Ogum, por exemplo, pode trazer também as forças de outro orixá, como Ogum Yara que além das forças de Ogum, movimenta também as forças dos Orixás das águas, como Yemanjá, Oxum etc. Outra maneira de se interpretar as entidades de Caboclo, é como espíritos que se apresentam na forma de adultos, com uma postura forte, de voz vibrante, que trazem as forças da natureza, manipulando essas energias para trabalhar nas questões de saúde, vitalidade e no corte de correntes espirituais negativas. Seu linguajar pode se assemelhar ao dos indígenas, paramen­tados ou não com cocares, arcos e flechas, machadinha e espadas. Aqui estamos entendendo os Caboclos de maneira mais ampla, como símbolo de fortaleza, do vigor da fase adulta, existindo caboclos de Oxossi, Xangô, Ogum e mesmo aquelas entidades ligadas aos orixás femininos, como Yemanjá, Oxum, Yansã. É claro que essas últimas entidades não vêm como índias, mas com uma forma tipicamente relacionada aos seus atributos. Todavia, são entidades que se apresentam como adultos. Todas as entidades de Umbanda são importantes. Ainda que alguns se orgulhem de serem médiuns de caboclos renomados e tidos como chefes de falange, o que vemos é que quando estão no terreiro, os Caboclos tratam uns aos outros como iguais, mostrando que o que importa é o trabalho espiritual e, como em uma aldeia, tudo é feito em conjunto e com as ordens dos planos superiores. Assim diz um ponto cantado de caboclos: na sua aldeia ele é caboclo, é Rompe-mato e seu mano Arranca-toco, na sua aldeia lá na jurema, não se faz nada sem ordem suprema. 

Os Caboclos também ensinam a termos coragem e a sermos guerreiros na vida, lutando pelo que é justo e bom para todos. No que é possível, os caboclos nos ajudam a entrar na macaia (a mata que simboliza a vida), a cortar os cipós do caminho (vencer as dificuldades) e, se preciso, caçar os bichos do mato (vencer as interferências espirituais negativas). É também do linguajar de caboclo, que não cai uma folha da jurema (da mata), sem ordem de Oxalá, ou seja, que tudo na vida tem motivo e que nossas ações são registradas na lei de causa-e-efeito, ou lei do karma. Mas isso não significa ficar passivo, esperando o pior acontecer. Com a expansão da Umbanda, muitas outras entidades apareceram, como os baianos, boiadeiros entre outros, sem falar dos Exus.A Umbanda cresceu porque soube levar em seu círculo de sabedorias ensinamentos de outras religiões. Assim a Umbanda se acresceu de pontos cantados, orações, defumações, etc.Essa diversidade confirma a abrangência desse movimento espiritual que chama a todos e recebe seres encarnados e desencarnados, com vibrações de fraternidade e amizade sob a luz de Oxalá. 

Os primeiros espíritos a “baixar” nos terreiros de Umbanda foram os caboclos e pretos velhos, a seguir surgiram outras formas de apresentação como as crianças, conhecidas como erês. Essas três formas, crianças, caboclos e pretos velhos, são consideradas as principais, representando as três fases da vida – a criança, o adulto e o velho – mostrando a dialética da existência. Além disso, trazem valores arquetipais de pureza e alegria na criança, simplicidade e fortaleza no caboclo e a sabedoria e humildade dos pretos velhos, mostrando o caminho para a evolução espiritual. Os caboclos são entidades fortes e viris, com uma postura forte, de voz vibrante, que trazem as forças da natureza, manipulando essas energias para trabalhar nas questões de saúde, vitalidade e no corte de correntes espirituais negativas alguns tem dificuldade de se expressar em nossa língua, são sérios, mas gostam de festas e fartura, dançam muito e gostam de cantar.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

MENSAGEIROS, GUIAS E PROTETORES NA UMBANDA

A Umbanda, em seu formato mais tradicional, adota o sincretismo dos Orixás com os Santos Católicos, mas não tende a copiar a representação dos Orixás apresentada pelos fiéis dos Candomblés de Nação Africana aclimatados no Brasil. Assim, na Umbanda, os Orixás são representados por suas contra-partidas católicas, ou seja, as estátuas dos "Santos" colocadas no "Congá;" ou Altar. 

É comum ver-se Cristo para Oxalá, São Jorge e Santo Antônio para Ogum, São Gerônimo para Xangô, Nossa Senhora para Iemanjá, São Sebastião para Oxosse, São Cosme e Damião para os Ibejis, São Lázaro para Obaluaiye. Entretanto. é claro que os Umbandistas não adoram à estátuas: elas são lembretes muito respeitados da significação espiritual dos Orixás para aquelas mentes que necessitam de apoio visual para seus entendimentos mentais. 

As energias espirituais dos Orixás propriamente ditas condensam-se e difundem-se nos e dos "Assentamentos" dos "Congás" e "Pejís" (altares) de Umbanda, os quais são o lugar de passagem e repouso temporário dos Orixás dentre os Seres Humanos. Pois, a Tradição Umbandista prega que um simples mortal não pode suportar a grandiosidade espiritual da incorporação de um Orixá. 

Assim, para a Tradicão Umbandista, não são eles que se incorporam em "médiuns" humanos: isto é tarefa para seus "Mensageiros". Daí que as representações antropomórficas possam ser aceitas para as quatro formas principais de apresentação incorporante de seus Mensageiros aos humanos: as Crianças, os Caboclos, os Pretos-Velhos e os Exús Nessas quatro formas antropomórficas básicas incluem-se todas as possibilidades de apresentação : Índios, Africanos, Orientais, Védicos, Mestres, Doutores, Ciganos, Obsessores, Zé Pelintra, Maria Padilha, enfim, de Mensageiros, Guias e Protetores que venham minimizar as dores e sofrimentos desta grande coletividade brasileira. E em suas "consultas" nunca surge a pergunta à respeito de qual é a crença religiosa do consultante ou, até, se o mesmo acredita ou não nesses Mensageiros. 

A pergunta sempre é: -"Você está sofrendo, mu'sum fio?". As suas festas coinsidem com as datas popularmente aceitas para os festejos dos Santos Católicos e suas Oferendas têm muito mais o caráter do "agrado" do que o da "obrigação".

domingo, 15 de maio de 2011

O Candomblé de Caboclos

Influências Ketu, Gêge, Catolicismo, Ameríndia. Usam dentro da ritualística o gongá ou peiji (palavra de origem indígena qu quer dizer altar), onde misturam imagens de todos os tipos: santos da Igreja Católica, pretos-velhos, crianças, índios, sereias, etc. Trazem do Candomblé as festividades que louvam os Orixás e utilizam os atabaques (ilus); no lugar das sessões realizam as giras. A vestimenta é igual à do Candomblé; usam roncó, camarinha, feitura e na saída ocorre a personificação do Orixá (o médium sai com a vestimenta do Orixá); utilizam sacrifício (matança) de animais.

Nas sessões normais os caboclos utilizam cocares, arcos, flechas e no que se refere aos trabalhos, o nome dado é “Mandinga”. Utilizam o ipadê ou padê, exigência dos Exús; os cântigos são denominados orikis e misturam cântigos em português e em iorubá.

Com o tempo, alguns terreiros começaram a misturar os rituais do Candomblé com os da Pajelança, dando origem a um outro culto chamado "Candomblé de Caboclo". Naturalmente, os Espíritos que se manifestavam eram os de índios e negros, que o faziam com finalidades diversas.

A exemplo de toda nossa cultura, o candomblé de caboclo é um a miscigenação de europeus, africanos e ameríndios, uma verdadeira mistura de crenças e costumes que suas entidades trazem em suas passagens pela terra conforme suas falanges ou linhas que se dividem em Caboclos de Pena, a linha só há índios brasileiros, Caboclo de couro que pertence a linha dos homens que lidavam com gado, marujos que são aqueles que viviam no mar e outras como os famosos baianos que é a linha que representa o trabalhador nordestino que padeceu nos sertões brasileiros, assim como falange de Zé Pilintra que a história conta que foi um "malandro" injustiçado que se tornou encantado. Estes últimos são mais comuns nos cultos de umbanda da a região sudeste do país. O Candomblé, ao desembarcar no País com os escravos, encontrou aqui um outro culto de natureza mediúnica, chamado "Pajelança", praticado pelos índios nativos em variadas formas. Em ambos os cultos havia a comunicação de Espíritos.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Caboclos: Os guerreiros da Umbanda



A palavra caboclo, vem do tupi kareuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. Espírito que se apresenta de forma forte, com voz vibrante e traz as forças da natureza e a sabedoria para o uso das ervas. A marca mais característica da Umbanda, uma religião surgida no Brasil no final do século XIX e início do século XX, é a manifestação de entidades espirituais, por meio da mediunidade de incorporação. Os primeiros espíritos a “baixar” nos terreiros de Umbanda foram aqueles conhecidos como Caboclos e Pretos-velhos, a seguir surgiram outras formas de apresentação como as Crianças, conhecidas, variadamente, como Erês, Cosme e Damião, Dois-dois, Candengos, Ibejis ou Yori.

Essas três formas, Crianças, Caboclos e Pretos-velhos, podem ser consideradas as principais porque resumem vários símbolos: representam, por exemplo, as raças formadoras do povo brasileiro - indígenas, negros e brancos europeus - e também representam as três fases da vida - a criança, o adulto e o velho - mostrando a dialética da existência. Além disso, trazem valores arquetipais de Pureza e Alegria na Criança; Simplicidade e Fortaleza no Caboclo e a Sabedoria e Humildade dos Pretos-velhos, mostrando o caminho para a evolução espiritual dos sentimentos, do corpo físico e da mente. Com a expansão da Umbanda, muitas entidades apareceram, como os Baianos, Boiadeiros, Marinheiros e outras, sem falar de Exu, outro grande ícone umbandista.

Existem variações no entendimento que os umbandistas têm sobre o que sejam os caboclos. As variações são próprias do movimento umbandista, notavelmente plural, mas há consenso na Umbanda, no fato de que os Caboclos são espíritos de humanos que já viveram encarnados no plano físico e são, portanto, nossos ancestrais. É interessante notar que em alguns cultos afro-brasileiros, os caboclos são considerados “encantados” e se relacionam com os espíri­tos da natureza, recebendo nomes de animais, plantas ou outros elementos naturais. Essa percepção se aproxima das lendas indígenas que narram um tempo em que os animais falavam e viviam em comunhão com os homens, podendo um se transformar no outro.

A palavra caboclo vem do tupi kariuóka, que significa da cor de cobre; acobreado. A partir daí vem a relação com os índios brasileiros, de tez avermelhada. Assim, a palavra caboclo passou a designar aquilo que é próprio de bugre, do indígena brasileiro de cor acobreada. Posteriormente surgiu a noção de caboclo como mestiço de branco com índio, o sertanejo. Dada essa relação dos caboclos com os indígenas - nos terreiros de Umbanda é dessa forma que se manifestam -, e aproximando esse fato ao Orixá Oxossi, que em África é cultuado como Odé, o caçador, o Senhor das Florestas, conhecedor dos segredos das matas e dos animais que lá vivem, diz-se que os Caboclos que baixam na Umbanda são espíritos ligados a Oxossi.

Muitos entendem que somente esses são caboclos e que as entidades da vibração de Ogum, Xangô, Yemanjá e Oxalá não seriam, propriamente, caboclos. No entanto, há caboclos da praia, do mar e das ondas, das pedreiras, das cachoeiras, dos rios etc., cujos elementos se associam mais aos outros Orixás que a Oxossi.

Outra maneira de se interpretar as entidades de Caboclo, é como espíritos que se apresentam na forma de adultos, com uma postura forte, de voz vibrante, que trazem as forças da natureza, manipulando essas energias para trabalhar nas questões de saúde, vitalidade e no corte de correntes espirituais negativas. Seu linguajar pode se assemelhar ao dos indígenas, paramen­tados ou não com cocares, arcos e flechas, machadinha e espadas. Aqui estamos entendendo os Caboclos de maneira mais ampla, como símbolo de fortaleza, do vigor da fase adulta, existindo caboclos de Oxossi, Xangô, Ogum e mesmo aquelas entidades ligadas aos orixás femininos, como Yemanjá, Oxum, Yansã. É claro que essas últimas entidades não vêm como índias, mas com uma forma tipicamente relacionada aos seus atributos. Todavia, são entidades que se apresentam como adultos.

Mas, podemos dizer que todas as entidades de Umbanda, especialmente as Crianças, Caboclos e Pretos-Velhos, são espíritos ancestrais que estão ligados, cada um, a um Orixá. Assim, as crianças trazem a vibração dos Orixás Ibeji, conhecidos na Umbanda Esotérica como Yori; os Pretos-velhos vêm sob as vibrações dos Orixás Obaluaiê, Nana Burukum ou Yorimá e os Caboclos podem ser de Oxossi, Xangô, Ogum etc. Também é preciso falar que existem os chamados cruzamentos vibratórios em que uma entidade de Ogum, por exemplo, pode trazer também as forças de outro orixá, como Ogum Yara que além das forças de Ogum, movimenta também as forças dos Orixás das águas, como Yemanjá, Oxum etc. Este é um dos nomes pelo qual é conhecida a Umbanda.

O que realmente quer dizer essa luz velada, da qual a Umbanda é senhora? Tratando-se de um Movimento Espiritualista Cristão, a Umbanda é um dos meios pelos quais a Espiritualidade Superior toca seus clarins, conclamando a humanidade para a volta a Luz. Se essa Luz ainda está velada, é função do Movimento Umbandista, como um dos agentes da Misericórdia de Deus, pela ação dos abnegados Instrutores Espirituais, torná-la conhecida e brilhante, atingindo a todos aqueles que dele se acercam. Os estudiosos do assunto dizem que Umbanda é um vocábulo oriundo do termo abanheenga (a mais antiga língua falada no Brasil) “AUMBANDAM”, que significa: “o conjunto das Leis Divinas”.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Coboclos na Umbanda Astrológica, importantes pra evolução da alma

Tanto os Tamaí como os Cabocos de Frente, são considerados Cabocos de Pena, ou seja sábios ameríndios iluminados, condição simbolizada pelo cocar que ostentam, representando o Carama (Chacra) Coronal iluminado). O Caboco de Frente – São guerreiros chefes de aldeias e tribos (Raios) que só se manifesta raramente. Tamaí - Sábio indígena que chamamos simplesmente de Caboco; O Índio – Também chamado de Caboco Pessoal, termos que se referem as sub-personalidades, que são resquícios de nossas encarnações indígenas anteriores; mas, alerto aqui que não somente indios, e sim caboclos de todas as raças.

Todos os Caboclos, com exceções dos Caboclos de Frente, os Chefes de Tribo, se manifestam em sessões mediúnicas. Esses últimos, manifestam-se apenas quando há missões de grande importância a ser cumprida.

Os Caboclos elevados, não são eguns, ou seja, não são mortos como são considerados por alguns praticantes de cultos afro-brasileiros, isso porque mesmo depois de desencarnados eles continuam a viver no Reino da Mata. Eles, os Cabocos, são nossos ancestrais nativos que devido à grandes esforços pessoais alcançaram um outro estado de existência, ainda em vida e ao desencarnarem continuaram a viver na condição de Encantado.

Os Caboclos são espíritos ancestrais encantados que atuam sempre sobre as ordens dos Deuses Nativos (os Anderus), cujo Raio, ou tônica trabalham. Por isso mesmo, se diz num ponto cantado de Umbanda, “... na sua aldeia ele é caboclo, é Rompe-mato e seu mano Arranca-toco, na sua aldeia lá na Jurema, não se faz nada sem ordem suprema”.

Eles nos trazem as forças da natureza e a sabedoria para o uso das ervas na cura de doenças, na Abertura dos Caminhos e no combate dos males provocados por nossos inimigos. Posteriormente os africanos reproduziram o mesmo processo que aprenderam com os nativos em relação a religião dos europeus, relacionando também seus Orixás, aos santos do catolicismo. Foi esse processo de sincretismo, que séculos mais tarde deu origem a Umbanda. Porém, aqui em nosso país, por ação dos nossos índios, essa religião sincrética que cultua os deuses, os ancestrais e os espíritos da natureza surgiu e se desenvolveu, desde o seu início sob a égide dos Caboclos.

Os Caboclos estavam subordinados aos Deuses Nativos (os Deuses Anderus) e como esses Deuses foram substituídos na Umbanda pelos Orixás, alguns inadvertidamente além de afirmar que os Caboclos são espíritos de mortos (eguns), afirmam também que eles estão submetidos aos Orixás. E assim sabemos do conceito de hierarquia religiosa, onde as entidades nativas estão submetidas aos Orixás Cosmicos.

Os Cabocos não são deuses como os Anderus, porém eles são seus mensageiros. Eles são espíritos que encontram-se numa condição de existência especial conhecida como Encantada de antigos índios guerreiros, que habitaram o território brasileiro, cuja bravura e o conhecimento da mata os tornaram guardiões da natureza e protetores dos habitantes de nossa terra. Eles são nossos ancestrais sagrado, não são de maneira nenhum espíritos de mortos, eguns, ou kama-rupas, pois como já disse estão desencarnados mas não mortos.

Como já expliquei, as entidades do Reino da Mata, que nos interessam no momento, são de três tipos; primeiro os guias Chefes de Tribo, chamados Cabocos de Frente, depois os Espíritos de índios no processo de caboclização (santificação), considerados Tamaí (sábios), que se iluminaram antes de morrer e conseguiram cristalizar suas consciências, o que lhes permitiu superar o processo de morte e prolongar sua existência para além do limites biológicos. Seja um Caboco de Frente, ou um Tamaí, o Caboco esta desencarnado, mas não esta morto.

As principais características dos Caboclos são sua bravura, coragem e conhecimento da mata, eles dão consultas, conselhos e orientações, trabalham principalmente com raízes, ervas e folhagens, chás, poções, banhos e ungüentos, curas dos males do corpo, utilizam os recursos das matas e seus vastos segredos para combater feitiços e curar doenças naturais e não naturais.

Depois das duas categorias de habitantes do Astral, temos as sub personalidades do próprio médium, resíduos não equilibrados de suas Encarnações Passadas. Estes últimos, quando se manifestam, assumindo o controle da consciência do médium são tratadas em algumas sessões espíritas erroneamente como entidades distintas.

São estes elementos armazenados é que promovem a maioria dos efeitos de “incorporação” que ocorrem em muitos terreiros. É interessante notar que um tibetano, ou um hindu, ou mesmo um chinês que nunca teve encarnações na América pré-colombiana, não incorpora um Caboclo, ou algum outro antepassado ameríndio, essa é uma prerrogativa dos brasileiros e de outros sul americanos que aqui já viveram em encarnações pretéritas. Isso acontece, porque geralmente os Caboclos que incorporam são na realidade sub personalidades de outras vidas pertencentes ao próprio médium, aspectos de suas vidas passadas que ainda não estão integrados à sua consciência atual.

A referida recordação das muitas vidas citada por Krisnha, diz respeito a esse antigo iluminado hindu, ter integrado as personalidades de suas vidas anteriores na sua consciência atual. Um iluminado, ou seja, um Caboco de Pena, ou um Mestre, é um ser que integrou todas as sub-personalidades de vidas passadas na sua atual consciência. E é nesse sentido que no Bhagavad Gita, texto clássico indiano, Krisnha, fala à seu discípulo Arjuna "Muitos foram os meus nascimentos no passado, e também muitos foram os teus, ó Arjuna! Eu me recordo de todos, mas tu não te recordas dos Teus, ó Terror dos inimigos.”

Quando por exemplo, o Caboclo é canalizado ou incorporada por uma pessoa, a Entidade “manifestada” geralmente não é um Chefe de Tribo, na maioria das vezes trata-se de um aspecto da psiquê do próprio médium, uma sub-personalidade de uma vida passada deste último que precisa ser harmonizada e reintegrada na consciência atual do próprio médium.

Como esta sub-personalidade vibra numa determinada freqüência, ou tônica que é regida por um Caboclo de Frente, um Guia Espiritual Nativo de muita luz, a sub-personalidade nativa, que pertenceu a pessoa em uma vida passada, apresenta-se como uma Entidades importante para evolução, informando assim que atua sob a orientação espiritual de um desses Caboclos Chefes de Tribo. Ao afirmar-se assim a sub-personalidade do médium, usa a insígnia da “Tribo” a que pertence, informando como dissemos sob qual tônica e comando esta agindo.

E um Caboclo de Frente, um Chefe de Tribo, raramente se manifesta diretamente, só o fazendo quando trata-se de uma ação realmente importante que exija sua atuação direta. Na maioria das vezes ele envia outro desencarnado nativo, um Tamaí (Sábio, iluminado, geralmente um Pajé ou um Caraíba poderoso que deixou esta vida, porém cuja consciência também não morreu) de sua “Tribo”, ou então o Chefe da Tribo (comunidade Espiritual) atua energeticamente sob a psiquê do médium, de modo que a sub-personalidade nativa do médium ligada àquele raio, desperte e se manifeste.

E o Caboclo, ele é você e você é ele, ou foi ele em uma vida passada. Ambos são apenas personalidades de um mesmo ser, de uma mesma essência espiritual em vidas diferentes. No início eles “chegam” expressando-se somente em brados, na língua nativa antiga, sem falar bem o português. Porém, eles precisam ser doutrinados, o ódio, o rancor e a revolta, tem que ser deixados de lado, eles tem que sair da Mata Escura, vir para a luz, para o convívio da Tribo Espiritual, ele tem que aprender com os Espíritos de Luz Nativos, com os Tamaí (Sábios) e Chefes de Tribo (Caboclos de Frente) a Trabalhar pela evolução de todos os seres vivos independente de suas origens étnicas, mas principalmente pela evolução e desenvolvimento do povo em meio ao qual o seu Carnal vive e se desenvolve.

Uma vez doutrinados e evoluídos esses Caboclos “guias” tem conhecimentos de ervas, raízes, terapia e magia natural que podem ser úteis se integrados a consciência atual do médium. Mas o risco que se corre é de tratar essas manifestações de nossas vidas passadas como outras pessoas, o que pode provocar sérios problemas psicológicos. Nós e nosso Cabolco, somos nós mesmos, como fomos em outras vidas.

Na os guias espirituais existem, eles são os Cabocos de Frente, Chefes Nativos de Tribo, ou de Raio, que regem as Aldeias Espirituais no Reino da Mata, sob a égide dos quais agem outros Cabocos menores, os Tamaí (Iluminados Nativos Desencarnados). Porém ambos raramente se manifestam, geralmente influenciam energeticamente o próprio médium, fazendo com que Nossos Caboclos “pessoais”, os chamados Índios (nossas sub personalidades de outras Encarnações Nativas), se manifestem nessa vida e se desenvolvam para serem integralizadas em nossa consciência. Esses últimos é com os quais temos mais contato, por um motivo simples, em nossa jornada evolutiva, temos que integrar todas as nossas vidas passadas na presente.

Todos os Tamaí (Sábios nativos iluminados), que pertencem ao Raio (Tribo) desse chefe, falam não em seus nomes individuais (também impronúnciáveis em nossa língua), mas em nome de seu chefe, assim se apresentam como Caboclo Tupynambá. Porém o mais correto seria dizer "- Eu sou um Caboclo da Tribo Tupynambá", ou simplesmente "-Eu sou um Tupynambá". Aos poucos porém quando são doutrinados, se integram a Tribo ou do Raio, que fazem parte e atuam no mundo sob as ordens do Caboclo de Frente (Chefe de Tribo), no mesmo processo hierárquico.

As sub-personalidades, fazem parte de nós, foram as personalidades que utilizamos em outras vidas e que precisam ser integradas a nossa personalidade atual.
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