Terra de mulheres encantadora e de alma mística
A magnífica cidade de Campina Grande, foi fundada há mais de 3 séculos, em 1 de dezembro de 1697, com o Sol em Sagitário e astros formando uma pipa no céu ou de alguns ângulos uma pirâmide mágica. Assim essa cidade com a energia de Xangô e de Júpiter é um das que mais crescem e cresceram na Paraíba. Porém a Emancipação dessa magnífica cidade, só se deu no dia 11 de outubro de 1864 (completa 153 anos em 2017). E aqui o carta natal da cidade, se torna ainda mais mágica. Os planetas virtualmente formando no céu desenhos que consegui enxergar, mostrando toda magia da cidade, tanto o potencial cultural do município, quanto a força daquele povo aguerrido e encantador. Eu traduzir ou enxerguei o desenho formado pelos aspectos com possíveis figuras. Que não há nas descrições simbólicas do saber astrológico catalogado, mas, que eu em minhas interpretações particulares, costumo seguir meu próprio prisma. Vejo na carta natal os planetas formando uma janela, um sino e uma cabana. Isso traduz muito da força cultural de Campina Grande, as cabanas montadas ou barracas no potente São João e assim por diante.
Campina Grande, tem em seu aniversário o Sol no signo de Libra, junto a Saturno e acompanhado ou seguido por Mercúrio. O Sol bem configurado com Marte e com Saturno exaltado, mostrando a capacidade de crescimento desse povo, sua resistência e poder técnico de se superar. Há no mapa da cidade, muito Ar, pouca água e pouca terra e o fogo como segundo elemento. Isso quer dizer que é um povo de muito potencial intelectual e que busca aumentar sempre seu conhecimento. Vemos Marte melhor colocado que Vênus, o que desfavorece as mulheres de Campina Grande, elas estão sempre ceifadas, por baixo, sem conseguirem mostrar seu enorme potencial. As mulheres de Campina são belíssimas, sensuais, até porque Vênus está em Escorpião e a Lua em Aquário, mas, sempre subjugada ou ignorada pelos homens. As que conseguem se sobressair sãos as que vem de família nobre ou tem o signo bem alinhado com a carta da cidade. Afinal Campina favorece mais as mulheres do signo de Gêmeos, Libra e Leão.
A força do Axé dessa cidade, é muito forte e a esquerda também, inclusive a esquerda das mulheres é mais forte que a dos homens em Campina. Lá Pombagira é rainha e poderosa todo homem deve ter muito cuidado ao tratar com as mulheres de Campina. Oxum e Oxumaré são os pais da cidade, tendo Xangô como já citei antes, como regente dos ancestrais da cidade. E tendo Oxóssi como o senhor regente do plano existencial da cidade. Por isso é uma cidade de festas grandiosas e de charme irresistível até pra quem não conhece pessoalmente a cidade, só de ouvir falar se encanta.
Pra quem mora na zona oeste da cidade ou do município, tende a receber mais a energia astral da seriedade, enquanto quem mora na zona norte, tende a ser mais extrovertido, mais solte e mais irresponsável. Enquanto o poder místico da cidade tende a tá mais no sudoeste da cidade. Ai as encruzilhadas são mais fortes e a magia é mais abundante. Enquanto a zona leste da cidade, tende a ter mais magia de dinheiro e a parte sudeste uma região mais vazia ou neutra. Já a noroeste, mais sombria, com uma energia sexual maior e onde os feitiços podem ser mais intensos.
A belíssima Miss Paraíba Universo 2017 @larissaragaoh durante a avaliação do júri técnico no sexto dia de confinamento do Miss Brasil Universo 2017- (fonte Instagram) |
Enfim é uma cidade rica em magia, onde as mulheres tem sexualidade forte, encanto e beleza. Onde tem articulação e os homens trabalham pelo sucesso. E na emancipação de Campina Grande, Plutão era o planeta que passava acima da cidade, enviando seus raios ao inconsciente dos paraibanos daquela região. Ao tempo que passava pelo município, se oponha a Vênus, dentro do signo que ambos regem - ou seja Plutão em Touro e Vênus em Escorpião, um eixo de magia e magnetismo. Sendo que neste eixo está também os portais do Dragão, a cabeça do lado
de Vênus e a cauda do Dragão do lado de Plutão. O que significa que
neste município ao longo dos tempos, nasceria e nascerá muitas almas
poéticas, com muitas encarnações na alma e com poderes mágicos.
Especialmente mulheres. Ao que tudo indica, já existiu nessa cidade,
algum clã de bruxas ou magos, que firmaram axé ai, talvez nos primeiros
anos de sua fundação.
Normalmente a origem de Campina Grande é creditada à ocupação pelos índios Ariús no sítio de Campina Grande, liderados por Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor dos Sertões, em 1 de dezembro de 1697. Entretanto, alguns autores não concordam com essa versão, sugerindo que o local já era povoado (com o nome de Campina Grande) na chegada de Teodósio com os Ariús. O Capitão-mor teria, nessa última versão, consolidado o povoado (que já encontrava-se povoado) e seu desenvolvimento, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.
Os ariús foram um grupo indígena brasileiro que até o fim do século XVII habitava uma área do Nordeste Oriental que se estendia do centro–norte paraibano ao centro–sul potiguar, na atual região do Seridó e alto sertão (vales da bacia do Piranhas, principalmente os afluentes Sabugi e Seridó).Após a assinatura de um tratado de paz com o dirigentes da capitania da Paraíba, esses índios seriam transferidos para a região da Borborema, onde acabariam por criar e assimilar-se ao que viria a ser o núcleo de Campina Grande.
É interessante, pois o foco da cauda do Dragão e Plutão em Touro, mostra uma herança ancestral, justamente ligada a Oxóssi e aos Caboclos, com Caboclo Arariboia como protetor e regente da cidade no âmbito afro-ameríndio. "... Tais indígenas procediam dos interiores da capitania, pertenciam à família linguística Tarairiú, sendo os líderes do ritual integrantes d e dois povos: os Kanindé e os Xukuru. Acontece que eles mantiveram seus antigos costumes, mesmo diante dos missionários carmelitas descalços que administravam Boa Vista e catequizavam seus aldeados. O ritual tinha por base a acácia jurema, planta típica de climas áridos e semiáridos que tem propriedades enteógenas, possibilitadoras segundo seus adeptos, de comunicar as esferas humana e divina, transcendendo as barreiras entre estes universos, aproximando - os, contatando - os, tornando - os íntimos . 4 O transe mís tico – ao qual apenas os escolhidos pelas entidades da Jurema Sagrada poderiam participar – ocorria a partir da mistura de uma beberagem produzida das raízes da acácia, beberagem fermentada, tomada pelos líderes, somada ao fumo proveniente das cascas da mesma planta. Em um círculo, ao som dos cânticos que aprenderam com seus pais, seus antepassados, aqueles Tarairiú adentravam ao território mítico conhecido apenas por eles próprios, caminho encontrado somente em presença e comunicação com as divindades. A p artir do ritual, tinham visões de seus encantados , de seus mestres , 5 formas espirituais desconhecidas para os missionários, para a Igreja Católica, para os colonizadores. (A Jurema tem, aplicado sobre si, um caráter simbólico e polissêmico. Como ciência, é o conhecimento que sobre suas propriedades têm os mestres; como ár vore sagrada, é o ícone de um culto mágico - religioso que guarda segredos desde tempos pré - coloniais; como cidade, constitui um só pé ou vários deles, onde os mestres fizeram morada eterna. Atualmente a jurema se encontra presente em cultos umbandistas, ess encialmente sincretizada com elementos de religiosidade africana e católica, além de manter contato cada vez mais próximo com a doutrina espírita . LUZURIAGA, José Martín Desmaras. Jurema e Cura : ensaio etnográfico sobre uma forma de Jurema nas periferias d e Recife. Recife: Dissertação de Mestrado em Antropologia – Universid ade Federal de Pernambuco, 2001 .)
Ou seja, citei essa magia dos índios que está na história de Campina Grande pra demonstrar que há sim um DNA mágico no povo desse município. Por isso, temos lá, muitas pessoas cheias de dons enrustidos, sufocados e incompreendidos, pois assim como vimos no começo da fundação, onde a igreja e colonizadores sempre perseguiram a magia natural do povo desta terra, hoje em dia as religiões continuam a perseguir a magia natural, não só na Paraíba, mas, em todo o Ocidente. E não é só a magia indígena que tá no DNA místico do povo de Campina, mas, também a mistura com linhas africanas, que foi acontecendo ao longo dos tempos no município. O Tatalorixá Vicente Mariano (1928) é um personagem que marca a vida da religião dos orixás na cidade de Campina Grande (PB), alguns documentos registram e atestam a influência do nosso objeto de estudo, porém nenhum que privilegie de fato um estudo desta “raiz” que é a memória do Terreiro Senhor do Bonfim Ilê Oxum Ajamin, casa matriz que contribuiu para boa parte da formação do povo de santo desta localidade. Enfim, há muita magia no DNA da cidade e por isso, tem tanta gente hoje em dia, mesmo em nossa era que tem muita misticidade e anseios, os quais não compreende, mas, que estão latentes na ancestralidade. E não é só mulheres mais velhas e sim muitas mulheres jovens que tem mediunidade e magia pra evoluir.
E na posição atual com a Lua Progredida da cidade voltando ao Sol Natal e recebendo quadratura de Plutão, como também com trânsitos e progressos, agindo no signo de Peixes haverá maiores cobranças na natureza mística das pessoas. Ou seja, pessoas que descendem de clãs místicos, se sentirão mais impulsionados a estudarem mais e a se conhecerem melhor. E no âmbito material, o povo de Campina precisa exigir mais de seus governantes, pois a cidade é grandiosa e tem muito mais potencial de crescimento do que os líderes políticos tem aproveitado até aqui. Oxóssi é o orixa da magia para a cidade e por meio da inspiração dos caboclos é que inspiração se expande mais nessa região.
Axé a todo povo de Campina Grande
Carlinhos Lima - Astrólogo
Normalmente a origem de Campina Grande é creditada à ocupação pelos índios Ariús no sítio de Campina Grande, liderados por Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor dos Sertões, em 1 de dezembro de 1697. Entretanto, alguns autores não concordam com essa versão, sugerindo que o local já era povoado (com o nome de Campina Grande) na chegada de Teodósio com os Ariús. O Capitão-mor teria, nessa última versão, consolidado o povoado (que já encontrava-se povoado) e seu desenvolvimento, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.
Os ariús foram um grupo indígena brasileiro que até o fim do século XVII habitava uma área do Nordeste Oriental que se estendia do centro–norte paraibano ao centro–sul potiguar, na atual região do Seridó e alto sertão (vales da bacia do Piranhas, principalmente os afluentes Sabugi e Seridó).Após a assinatura de um tratado de paz com o dirigentes da capitania da Paraíba, esses índios seriam transferidos para a região da Borborema, onde acabariam por criar e assimilar-se ao que viria a ser o núcleo de Campina Grande.
É interessante, pois o foco da cauda do Dragão e Plutão em Touro, mostra uma herança ancestral, justamente ligada a Oxóssi e aos Caboclos, com Caboclo Arariboia como protetor e regente da cidade no âmbito afro-ameríndio. "... Tais indígenas procediam dos interiores da capitania, pertenciam à família linguística Tarairiú, sendo os líderes do ritual integrantes d e dois povos: os Kanindé e os Xukuru. Acontece que eles mantiveram seus antigos costumes, mesmo diante dos missionários carmelitas descalços que administravam Boa Vista e catequizavam seus aldeados. O ritual tinha por base a acácia jurema, planta típica de climas áridos e semiáridos que tem propriedades enteógenas, possibilitadoras segundo seus adeptos, de comunicar as esferas humana e divina, transcendendo as barreiras entre estes universos, aproximando - os, contatando - os, tornando - os íntimos . 4 O transe mís tico – ao qual apenas os escolhidos pelas entidades da Jurema Sagrada poderiam participar – ocorria a partir da mistura de uma beberagem produzida das raízes da acácia, beberagem fermentada, tomada pelos líderes, somada ao fumo proveniente das cascas da mesma planta. Em um círculo, ao som dos cânticos que aprenderam com seus pais, seus antepassados, aqueles Tarairiú adentravam ao território mítico conhecido apenas por eles próprios, caminho encontrado somente em presença e comunicação com as divindades. A p artir do ritual, tinham visões de seus encantados , de seus mestres , 5 formas espirituais desconhecidas para os missionários, para a Igreja Católica, para os colonizadores. (A Jurema tem, aplicado sobre si, um caráter simbólico e polissêmico. Como ciência, é o conhecimento que sobre suas propriedades têm os mestres; como ár vore sagrada, é o ícone de um culto mágico - religioso que guarda segredos desde tempos pré - coloniais; como cidade, constitui um só pé ou vários deles, onde os mestres fizeram morada eterna. Atualmente a jurema se encontra presente em cultos umbandistas, ess encialmente sincretizada com elementos de religiosidade africana e católica, além de manter contato cada vez mais próximo com a doutrina espírita . LUZURIAGA, José Martín Desmaras. Jurema e Cura : ensaio etnográfico sobre uma forma de Jurema nas periferias d e Recife. Recife: Dissertação de Mestrado em Antropologia – Universid ade Federal de Pernambuco, 2001 .)
Ou seja, citei essa magia dos índios que está na história de Campina Grande pra demonstrar que há sim um DNA mágico no povo desse município. Por isso, temos lá, muitas pessoas cheias de dons enrustidos, sufocados e incompreendidos, pois assim como vimos no começo da fundação, onde a igreja e colonizadores sempre perseguiram a magia natural do povo desta terra, hoje em dia as religiões continuam a perseguir a magia natural, não só na Paraíba, mas, em todo o Ocidente. E não é só a magia indígena que tá no DNA místico do povo de Campina, mas, também a mistura com linhas africanas, que foi acontecendo ao longo dos tempos no município. O Tatalorixá Vicente Mariano (1928) é um personagem que marca a vida da religião dos orixás na cidade de Campina Grande (PB), alguns documentos registram e atestam a influência do nosso objeto de estudo, porém nenhum que privilegie de fato um estudo desta “raiz” que é a memória do Terreiro Senhor do Bonfim Ilê Oxum Ajamin, casa matriz que contribuiu para boa parte da formação do povo de santo desta localidade. Enfim, há muita magia no DNA da cidade e por isso, tem tanta gente hoje em dia, mesmo em nossa era que tem muita misticidade e anseios, os quais não compreende, mas, que estão latentes na ancestralidade. E não é só mulheres mais velhas e sim muitas mulheres jovens que tem mediunidade e magia pra evoluir.
E na posição atual com a Lua Progredida da cidade voltando ao Sol Natal e recebendo quadratura de Plutão, como também com trânsitos e progressos, agindo no signo de Peixes haverá maiores cobranças na natureza mística das pessoas. Ou seja, pessoas que descendem de clãs místicos, se sentirão mais impulsionados a estudarem mais e a se conhecerem melhor. E no âmbito material, o povo de Campina precisa exigir mais de seus governantes, pois a cidade é grandiosa e tem muito mais potencial de crescimento do que os líderes políticos tem aproveitado até aqui. Oxóssi é o orixa da magia para a cidade e por meio da inspiração dos caboclos é que inspiração se expande mais nessa região.
Axé a todo povo de Campina Grande
Carlinhos Lima - Astrólogo
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