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Planetas e Orixás regentes de 2023

segunda-feira, 26 de maio de 2008

tarologos como profissão

A profissão do tarólogo e do cartomante

Apresentação de
Constantino K. Riemma
A cartomancia e ocupações similares estão incluídas entre aquelas que dispensam regulamentação oficial específica, assumindo múltiplas formas de expressão nas diferentes regiões do País. Essa é uma das razões para que tenham uma descrição tão sumária no Código Brasileiro de Ocupações, quando descreve as atividades "esotéricas e paranormais":

5168 : Esotéricos e paranormais

5168-05 Esotérico - Analista kirlian, Cartomante, Cristalomante, Frenólogo, Leitor de oráculos, Quirólogo, Quiromante, Radioestesista, Rumenal, Tarólogo, Vidente

Descrição sumária:

Orientam pessoas e organizações, elegem momentos e locais por meio de oráculos ou de dons de paranormalidade. Podem ministrar cursos.


Embora reducionista, essa descrição oferece um contorno da realidade que, de fato, justapõe dons paranormais, oráculos e esoterismos (além de magias, rituais, cenários e teatros subjetivos ou imaginários).
Tal formulação genérica do Ministério do Trabalho exclui quem utiliza o tarô, por exemplo, como recurso psicológico ou simbólico. Podemos reconhecer, no entanto, que tais pessoas constituem apenas uma pequena minoria.

O perfil ocupacional

O ofício do tarológo ou o do cartomante não se realiza sob a forma de emprego formal, com carteira profissional assinada. Nesse sentido, se aproxima técnicamente do que se define como profissional autônomo. Não conhecemos, contudo, algum caso de tarólogo ou de cartomante que recolha impostos específicos sobre tais prestações de serviço e que emitam regularmente notas fiscais ou recibos pelos valores cobradas. Pela diversidade formal com a qual se desenrola, a atividade de ler as cartas acaba por fazer fronteira com o trabalho informal.

Um verdadeiro bazar

"Ler a sorte pelas cartas" quase todo mundo sabe do que se trata. E o imaginário coletivo logo monta a cena em que uma mulher, seja simples, seja paramentada com xales, turbante, e cercada de aparatos peculiares, revelará pelo baralho as verdades escondidas e o futuro do consulente!

Anista Sofa, cartomante alemã: www.zukunfsfragen.info Fatima, cartomante italiana:/ www.itarocchidifatima.com Cartomante americana: www.coloradotalent.com Pai de santo e cartomante brasileiro. www.folha.uol.com.br

A busca pela Internet exibe o predomínio do visual fantasia na promoção
dos profissionais que utilizam as cartas para atender pessoas.
Da esquerda para direita, amostras alemã, italiana, americana e brasileira.
A figura mais sóbria é a alemã (à esq.) e apenas nos sites franceses
tal sobriedade é maior: os adereços estão praticamente ausentes.

[www: zukunfsfragen.info, itarocchidifatima.com, coloradotalent.com, folha.uol.com.br]

Um olhar em aberto para as ocupações que incluem direta ou indiretamente as cartas de baralho ou do tarô, mostra uma realidade profusamente variada, que vai do terapeuta com curso superior até o mercado informal, popular; inclui tanto pessoas que não recebem dinheiro pelo que consideram um serviço espiritual, quanto aqueles que cobram valores iguais aos de um profissional liberal; no limite, encontram-se os charlatões.
E para complicar o propósito de caracterizar aqueles que se ocupam com as cartas podemos lembrar de inúmeras outras utilizações dos baralhos em recreação, jogos de azar nos clubes e cassinos, nas ruas e nas feiras.

A preparação profissional

O Clube do Tarô recebeu no início de 2008, por parte de um leitor, o pedido de informação sobre a preparação profissional para o tarólogo.
A resposta não é simples em razão do cenário que acabamos de esboçar. Não existem normas ou algum caminho padrão para ser percorrido na preparação prática de um tarólogo ou de um cartomante.
No caso da Astrologia, embora seja igualmente uma ocupação não-regulamentada, existe um relativo consenso sobre o seu ensino por parte das escolas e dos profissionais que exercem as funções de astrólogo. A linguagem astrológica guarda uma consistência apreciável através dos séculos com seus doze signos, os dois luminares e o cinco planetas visíveis (acrescidos dos descobertos a partir do século 18), os aspectos entre planetas, as casas, etc.
Já com o Tarô o quadro é bem diferente e, na opinião de alguns, beira o caos! Nem todos os baralhos mais antigos que nos restaram do século 15 têm a mesma estrutura. O jogo mais conhecido de 78 cartas foi reduzido, adulterado, recriado subjetivamente a partir de critérios muitas vezes duvidosos, em alguns casos por reconhecidos charlatões que se fizeram passar por magos. É um quadro que torna compreensível a razão pela qual a Associação Brasileira de Psicologia não endossa a associação da imagem do psicólogo à do cartomante ou do tarólogo.
A falta de cânones, no entanto, não quer dizer que faltem caminhos. Pelo contrário, há muita gente séria e competente que lida com o Tarô e oferece, em seu trabalho particular e em cursos, direções de estudo.

Colaborações

O Clube do Tarô fez um convite aos tarólogos brasileiros para abordarem o tema da profissão do tarólogo. As colaborações chegaram e traduzem as opiniões e as aspirações de um grupo que se mostra preocupado tanto com a ética e com a missão do profissional, quanto com os vários caminhos práticos para a sua preparação.
Estão relacionadas abaixo as colaborações recebidas e os links para acesso. A seção continua em aberto para inclusão de novas participações.

Comentários e opiniões sobre a Profissão do Tarólogo


Resposta ao Eduardo, por Constantino. Um depoimento do caminho percorrido: CKR

O ofício de tarólogo, ponderações práticas de Cristina Britto: Cris

Tarólogo: profissão ou missão? reflexões de Jaime E. Cannes: Jaime

Como tarólogo... comentários do psicólogo Luiz Felipe Camargo Pinheiro: Luiz

O Tarô e tarólogo e as relações propostas por Mara Rúbia Ribeiro: Mara

O tarólogo: cuidados no atendimento, relatados por Teca Mendonça: Teca

Ser tarólogo, pontos de vista de Titi Vidal sobre a preparação profissional: Titi

O tarólogo e seu trabalho, o que é e o que não é o tarot. Valéria Fernandes: Val

Painel, reunião de comentários enviados por Carlinhos Lima, Dorian Martínez, Flávia Castelar, Isabel Roveda, Sérgio Schiefler: Observações

maio.08
Endereço para remessa de colaborações e comentários:

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Escorpianos filhos de Ogum



Astrologia - Escorpião/Ogum
23/10 a 21/11


Não se deixe levar pelo preconceito. Se você cruzar com um tipo honesto, corajoso, íntegro, intenso, magnético, profundo, reservado, perspicaz, enigmático e fiel até que a morte os separe, corra e agarre esta oportunidade, porque você terá topado com um escorpionino. Seu astrólogo diz que os escorpiões são traiçoeiros? Mude de astrólogo, porque o escorpião/Ogum tem um senso de lealdade só comparável ao de um mafioso siciliano - se você mantiver sua palavra, ele manterá a dele até debaixo de uma saraivada de balas. Sua melhor amiga diz que os escorpiões são don-juans incuráveis? Troque de amiga, porque o escorpião, embora tremendamente ligado ao sexo, é tão seletivo que prefere uma vida monástica a transar com qualquer um. Você andou lendo que o escorpião é um dissimulado? Largue esse livro pelo último de Agatha Christie, pois a notória reserva escorpionina não tem nada a ver com hipocrisia.
Um escorpião nunca mente, só omite - e na maior parte das vezes está repleto de razões, porque sua fabulosa antena psíquica pescou que o interlocutor em questão não é lá muito confiável. Um escorpionino tem um faro imcomparável para imposturas, o que lhe torna difícil a vida em sociedade. Isto o transforma, muitas vezes, num introspectivo de cenho franzido: sua capacidade de captar algo de podre no reino da Dinamarca não tem paralelo, em todo zodíaco e em qualquer estatística. Mas se o escorpião saca tudo, inclusive o pior de cada um, é porque tem uma sensibilidade que chega às raias do insuportável. O que o torna, também, muito solidário com o sofrimento alheio - nada de estranhar que Ghandi tenha ascendente em escorpião. Um escorpião nunca foge de problemas. Não fuja dele, portanto, a não ser que você queira passar o resto da vida bocejando entediado.
DOENÇAS:

É sensível a doenças nos órgãos genitais, reprodutores e excretores (bexiga, uretra, intestino grosso, glândulas sexuais) e no nariz. Outros problemas podem ser a dificuldade de eliminação, disfunções no aparelho sexual, inflamações e ulcerações em geral. Eles geram descontentamento com as relações sociais, emocionalidade tensa, dispersão mental e tendência à destrutividade.

domingo, 4 de maio de 2008

Os ritos no Candomblé

 
Os ritos no Candomblé
Os ritos no Candomblé


O termo "candomblé" era usado inicialmente para designar apenas certo tipo de dança, mas passou a significar também o próprio ritual religioso dos negros africanos. A principal diferença entre os vários tipos de candomblé existentes no Brasil é a origem étnica. Existem, entretanto, quatro características comuns e importantes para caracterizá-lo como de origem africana: a possessão pela divindade, o caráter pessoal da divindade, o oráculo e o despacho de Exu. Há quem faça distinção entre o candomblé e a umbanda enquanto rituais. Ambos são religiões afro-brasileiras, mas a umbanda se caracteriza pela mistura do candomblé e do espiritismo, estando, dessa forma, voltada para os feitiços. 


O termo Quimbanda, é usado para definir a parte da umbanda que é voltada para magia negra, conhecida como: macumba. Mas a verdade não se traduz apenas nisso. Na verdade a Quimbanda é responsável pelo equilíbrio ritualístico, tanto quanto a Umbanda e tão necessária quanto. Pois sem a Umbanda não se conhece certos conceitos e do mesmo jeito também a Quimbanda, apresenta a nós todo o trabalho necessário das Linhas de Esquerda, como as de Exu, por exemplo. No candomblé utilizam-se mais as danças e os trabalhos com forças advindas da natureza, como as do mar, do fogo, do ar, dos rios e florestas, representadas pelos orixás.

O candomblé praticado atualmente se encontra modificado, marcado por forte sincretismo religioso, decorrente das influências culturais dos brancos e indígenas. Essa foi uma alternativa de sobrevivência da religião. Entretanto, nos dias de hoje, observa-se a tentativa de retomar as tradições africanas, afastando os elementos católicos de seus rituais. O candomblé distingui-se dos outros cultos por não ser praticado diante do altar, mas dançado de forma primitiva nos terreiros, com cantos envolventes ao som do agogô e do atabaque, considerado instrumento sagrado por transmitir a mensagem dos deuses.

Acredita-se que durante o ritual os orixás descem do mundo desconhecido e incorporam-se em seus filhos, chamados cavalos, concedendo-lhes poderes de atuação para o bem e para o mal. Os filhos-de-santo, na maioria do sexo feminino, são os sacerdotes dos orixás, assim como os padres são os representantes de Deus na Igreja Católica. Nem todo, porém, são preparados para "receber" os santos. Existem os que cuidam dos cavalos quando os orixás "baixam", os que sacrificam os animais, os que tocam os atabaques e os que preparam a comida. Os búzios, usados como instrumento de adivinhação, é que vão dizer qual a função de cada um.

Para cada orixá há um canto, dança e indumentária especiais. As cerimônias acontecem de preferência em locais afastados, à noite, e em contato com a terra, que transmite as forças da natureza. Sua estrutura, chamada "ordem de xirê" (brincadeira, na língua iorubá). divide a festa em três partes. A primeira acontece à tarde, com sacrifícios e oferendas. A segunda é a festa em si, à noite, na presença do público, quando os filhos-de-santo "incorporam" os orixás. E a terceira fase, o encerramento, com a roda de Oxalá, o deus criador do homem.
A entrada para essa hierarquia é a indicação do orixá. É o que se chama bolar no santo. A partir daí, o abiã (noviço) tem de se submeter aos rituais de iniciação cerimônias do bori, orô e saídas de iaô.
Um recém-iniciado passa de um a seis meses vivendo dentro de severas restrições. É o tempo de quelê o período em que o abiã usa um colar de contas justo ao pescoço. Enquanto usar o quelê, ele deve vestir branco, comer com as mãos e sentar-se só no chão. Estão proibidas as relações sexuais e os pratos que não sejam os de seu orixá. As obrigações não terminam por aí: o iniciado terá de cumprir ainda três rituais depois de um ano, três anos e sete anos , com sacrifícios, toques e oferendas. Só depois ele pode se candidatar a ebômi, o degrau seguinte da hierarquia.
As danças do candomblé são executadas com movimentos exóticos de braços e pernas, conforme cada orixá, com os olhos fechados ou arregalados, e chegam a causar alterações fisionômicas em quem as pratica.
Através desse ritual, o candomblé perpetua-se e sua prática se espalha por todo o Brasil. Encontra-se também associado aos cortejos do ciclo carnavalesco, como afoxés,e maracatus, enriquecendo e fortalecendo, dessa forma, as festas afro-brasileiras e o folclore nacional.
TIPO DE CANDOMBLÉS
Há quatro tipos de candomblé:
O Queto, da Bahia, o Xangô, de Pernambuco, o Batuque, do Rio Grande do Sul, e o Angola, da Bahia e São Paulo. O Queto chegou com os povos nagôs, que falam a língua iorubá . Saídos das regiões que hoje correspondem ao Sudão, Nigéria e Benin, eles vieram para o Nordeste. Os bantos saíram das regiões de Moçambique, Angola e Congo para Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. Criaram o culto ao caboclo, representante das entidades da mata.
A mistura com o catolicismo foi uma questão de sobrevivência. Para os colonizadores portugueses, as danças e os ri- tuais africanos eram pura feitiçaria e deviam ser reprimidos. A saída, para os escravos, era rezar para um santo e acender a vela para um orixá. Foi assim que os santos católicos pegaram carona com os deuses africanos e passaram a ser associados a eles. A partir da década de 20, o espiritismo também entrou nos terreiros, criando a umbanda, com características bem diferentes.
Assim, o candomblé já se incorporou à alma brasileira. Tanto é que o país inteiro conhece o grito de felicidade a saudação mágica que significa, em iorubá, energia vital e sagrada: Axé!
TERREIROS
Os terreiros são comunidades de vida em que a visão de mundo africana se mantém presente e viva; em que a reconstrução familiar-clânica continua subsistindo e em que a vida comunitária revela os traços culturais dos africanos.
Todos os membros se encontram unidos na mesma fé, protegidos pelos orixás, submissos a uma autoridade religiosa e espiritual, na qual uma solidariedade econômica-religiosa fundamenta a co-responsabilidade do trabalho.
Os membros estão unidos como uma parte num todo por laços consanguíneos de iniciação e por referências a um mundo acompanhado pelos ancestrais.
A autoridade espiritual e moral é concentrada nas mãos dos “pais” ou “mães de santo”, chamados também de “babalorixás”ou “ialorixás”. O nome “mãe” e “pai” significa que os adeptos aceitam uma segunda educação pelas mãos de pessoas significativas em suas vidas.
Cabe aos chefes do terreiro presidir as cerimônias religiosas, receber os convidados, raspar a cabeça dos iniciados, supervisionar os ritos e apontar os novos iniciados.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

plantas sagradas

Plantas Sagradas

VIBRAÇÃO
ORIGINAL

SIGNO

ERVA SAGRADA

FLOR

ERVA DE EXÚ

Orixalá

Leão

Oliveira

Girassol

Sapé

Ogum

Áries

Jurubeba

Cravo Vermelho

Pimenteira

Escorpião

Carqueja

Capuchinha

Oxossi

Touro

Erva-doce

Palma vermelha

Fedegoso

Libra

Hortelã

Flor silvestre

Xangô

Sagitário

Louro

Cravo branco

Bardana

Peixes

Musgo

Lírio

Yorimá

Capricórnio

Eucalipto

Violeta

Amendoeira

Aquário

Amoreira

Dália

Yori

Gêmeos

Manjericão

Crisântemo

Mamona

Virgem

Pitanga

Margarida

Yemanjá

Câncer

Panacéia Sensitiva

Rosa branca

Brinco de princesa

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