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Os Orixás regentes de 2025

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domingo, 3 de agosto de 2025

A poderosa Religião dos Gatos

 

A poderosa Religião dos Gatos

Veja aqui alguma coisa traduzida pelo Livro dos Gatos:
A RELIGIÃO DE KEMET: Os antigos egípcios chamavam sua terra Kemet. É de lá que vem Bast. A palavra Egito, ou 'Aegyptos' é de origem grega. A religião de Kemet sempre foi considerada politeísta, mas pesquisas modernas questionam essa classificação e muitos egiptólogos consideram que, como a maioria das religiões indígenas e africanas, Kemet tinha


um só Deus que assumia múltiplas faces, chamadas Nomes pelos ortodoxos. Nesse texto a palavra Nomes é usada em vez da palavra Deuses, de acordo com esse ponto de vista. BAST, A DEUSA-GATA:Bast é um dos Nomes mais conhecidos e visíveis de Netjer, o Deus de Kemet. É um dos muitos Nomes que representam o Olho de Ra. Bast é um Nome da Segunda Dinastia (2890-2686 a.C.), tem cerca de 5OOO anos. É um dos Nomes mais antigos que se conhece. Sua missão primeira é proteger e vingar. 

Como Olho de Ra, sua ação é a de executora, sua missão é arrancar os corações dos transgressores e levá-los aos pés do faraó. Daí dá para ver como a imagem da Deusa Fofinha e Feliz do Amor vendida por esotéricos de hoje é falsa. Bast sempre aparece associada ao rei como protetora, traço característico de outros Nomes felinos como Mafdet, protetor dos aposentos do faraó, e Sekhmet, destruidora dos inimigos do rei. Seu papel inicial, proteger, se expande e suaviza mais tarde, à medida que sua imagem é associada aos deuses gregos Hathor e Isis e então ela passa a ser protetora de mulheres grávidas e crianças, invocada em rituais de fertilidade e associada à música e às artes em geral.

VERDADES E MENTIRAS: Bast e Sekhmet não são irmãs:Bast e Sekhmet têm sido associadas desde 1850 AC. Apesar de aparecerem juntas não existem evidências de laços consangüíneos entre elas, nem mesmo para a leitura de que sejam ambas uma só deusa com duas faces, meiga X raivosa. O papel de Bast como vingadora desencoraja essa interpretação. Mesmo nas eras mais recentes Bast ainda aparece carregando o Uadjet e vestindo o Wadjet, o que mostra seu papel de vingadora divina. Nem Sekhmet é o lado zangado de Bast nem Bast é o lado pacífico de Sekhmet. 

Bast era a Deusa do Norte e seu principal local de adoração eram as terras baixas, enquanto Sekhmet era a Deusa do Sul. As duas, Bast e Sekhmet, representavam o Norte e o Sul, e não a paz e o ódio. Bast não é a Deusa do Sexo: Por conta da associação moderna entre felinos e mulheres (mulher bonita=gata ou gatinha), Bast é vista como uma deusa da sexualidade feminina. Mas não se deve associar a visão que se tem dos gatos domésticos hoje com a existente no Egito antigo. Sensualidade não deve ser confundida com sexualidade e não existem evidências de que os antigos egípcios associavam gato com sexo. 

Isso desmente a crença de que Bast seria a Deusa das Lésbicas. Mesmo que essa seja uma idéia simpática não se devem transferir os tabus sexuais de hoje para o Egito Antigo. Se não pelo fato de que a alta taxa de mortalidade infantil naquela época estimulasse o sexo para a reprodução, não existiam motivos para que lá o sexo homossexual fosse tratado como diferente do sexo heterossexual. 

Isso também elimina a idéia de que os adoradores de Bast se envolviam em rituais de apelo sexual como prostituição religiosa, danças e orgias, divinação através de orgasmos ou strip-tease ritualístico. A prostituição religiosa nunca foi parte da cultura egípcia. As danças eram importantes e muitas sacerdotisas eram músicas e/ou dançarinas, mas sexo dentro do templo era heresia. Bast não é a Deusa do Prazer: Outra idéia falsa é a de ligar Bast à fruição hedonística geral, o consumo de drogas incluído nessa. 

Os egípcios usavam o cânhamo para fazer cordas, mas não existem registros que mostrem algum tipo de uso recreativo ou religioso da maconha. Bast não é a Deusa do Nascer do Sol: A crença em Bast como deusa do Nascer do Sol ou do próprio sol tem origem nos livros de Budge, que escreveu sobre ela sem base nenhuma. Outra idéia falsa difundida em seus livros é a de que Sekhmet seria a deusa do Por do Sol. Bast não é a Deusa dos Gatos: Essa se tornou uma crença geral moderna. Bast sempre foi associada aos felinos, mas não pode ser colocada na posição de defensora de gatos e donos de gatos: isso é ignorar muito do que ela realmente representa. 

É curioso notar como existe a conexão de Bast com gatos e nunca, ou quase nunca, as pessoas associam Heru (Horus em grego) como deus dos falcões, Khnum como deus dos carneiros ou Hethert (Hathor em grego) como deusa das vacas. 

Bast é uma protetora por excelência, não importa de que animal você esteja falando. Se no passado, assim como no presente, o gato foi à forma de melhor interpretá-la, reduzi-la ou limitá-la a ele é não compreender sua plenitude. Bast não é a Deusa da Lua: Bast nunca teve nada a ver com a Lua até sua associação com a grega Artemis. Antes da influência grega no Egito a lua era associada às divindades masculinas Heru (aparecendo como seu olho esquerdo, ou seu olho 'fraco'), Djehuty, lah, Khonsu e raramente com Wesir. Pode vir daí outra interpretação errada, de que Bast seria o Olho Esquerdo de Rá. 

Como filha do Criador, Bast é O Olho de Rá. Bast e Sekhmet não são Deusas Criadoras Existe a crença de que Bast e Sekhmet criaram juntas o mundo. Nenhuma das duas tem as características dos deuses criadores da religião de Kemet. Os deuses criadores são conceitos altamente abstratos (como Tem (ou Atum), Ptah, Geb, Ra e Nit) que dão origem a conceitos ainda mais abstratos (como Heka (ou Hike, na mitologia Grega), Ma'at, Tefnut e Shu. 

Não existe fonte satisfatória que sustente a versão sobre a criação das Deusas. Rituais e litanias de Bast: Assim como não existem nos dias de hoje templos erigidos a Bast , também não existem seus rituais ou litanias. Se isso à primeira vista parecer uma perda terrível, é só lembrar que a maior parte das litan não cultuava em templos. É impossível negar que todas as pessoas não tenham algum tipo de superstição. Algumas ou disfarçam ou tentam transforma-la em algum tipo de fé. No entanto a fé é na verdade irmã da superstição. 

Sua única diferença é que a fé se baseia na crença de uma coisa que achamos que seja real. Já a superstição se baseia em algo que nós achamos que possa ser real. Mas ambas caminham em estradas paralelas e que às vezes se cruzam e nos confundem. É inegável também não perceber que os gatos carregam em si uma forte misticidade. Principalmente as pessoas que tem uma forte mediunidade ira notar facilmente a força mística dos felinos e a sua ligação com a magia. O que notamos de mais perigoso na historia mágica dos gatos é a indução das pessoas a idolatria e na crença de que esses seres fossem fontes de poder. 

O que eu chego a aceitar, mas ainda relutante é que eles são animais com uma grande mediunidade e que realmente sejam capazes de operar efeitos magisticos os quais são dados a eles pelo Criador de todas as formas de vidas de nosso planeta. Na verdade só existe um único Deus Criador e toda e qualquer entidade tenha ela a forma que tiver ou use o poder que usar só poderá operá-lo com consentimento desse Deus Criador. 

Não descarto, no entanto a existência dos deuses, mas não tenho duvidas que estes tem o dever de obedecerem a Hierarquia Cósmica e que por causa de desobediências e estultícias é que muitos foram punidos. Tenhamos por certo que existe uma Lei operante e que todos os acontecimentos ao longo da historia foi necessário mesmo que parecendo horríveis aos nossos olhos. É claro que o massacre tanto de humanos quanto de gatos, foram causados por erros dos próprios homens. Mas Deus sempre esteve atento para corrigi-los com Justiça e Sabedoria.


Carlinhos Lima – Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador 

 

segunda-feira, 2 de maio de 2022

As religiões em transformações constantes na Era de Aquário




A Umbanda no Brasil vive o mesmo momento que vive todas as grandes religiões no mundo. Sente da mesma forma as pressões da Nova Era de Aquário, as pressões do Carma Coletivo, as emanações cósmicas e a necessidade de ajustes. Urano o Senhor dessa nova Era, não é um astro revelador de belas mensagens como previam os esotéricos do século passado. Pelo contrário! Nem todas as transformações trazidas nessa era de turbulência e efervescências sociais, será agradáveis, corretas ou fáceis de acertar. E nem tudo que o tempo e o futuro nos trás é de fato bom ou justo. É na verdade, ajustes que o destino e seus senhores vão fazendo em consonância aos rumos que a própria humanidade tem tomado, tanto de forma coletiva, quanto de forma individual. As decisões humanas, especialmente daqueles que vieram a este mundo enviados por Olorum, Adonai, Eloim, Javé, Aláh, Tupã, Zamby ou como queira chamar o Deus Criador, e que tem poder de liderar, é que vai promovendo os ajustes.

A corrupção a falsa liderança que leva milhões a morte, especialmente espiritual e que vai desenrolando o fio do destino. Assim líderes reformistas e reformadores, vão imprimindo a Nova Ordem Mundial, não só na política, mas, na religião e na sociedade. Há uma divisão idiota, entre pessoas que se dizem de Esquerda e de Direita, que na verdade não leva a nada. A Esquerda, o lado altamente demagógico, pois a pessoa se diz contra tudo de errado, apenas quando está fora do poder, é um dos sistemas, mais ultrapassados, pois ao invés de achar soluções, apenas consegue apontar culpados, quase sempre praticando os mesmos erros, mas, não admitindo nada. E assim, sistemas comunistas e socialistas, altamente demagógicos, fanatizantes e escravizantes, ainda sobrevivem no mundo as custas de suor, lágrimas e mentiras. No Brasil, pessoas que se diziam de Esquerda, hoje se aliam a ditadores mundo à fora e promovem um estado altamente desajustado, com manipulação de números e de uma realidade que não passa de resultados fabricados pelo marketing. E tudo isso terá um preço e muito alto. Pois a população não toma pra si as decisões e ficam atoladas no ostracismo, sem decidir o que seria melhor pra nação e para a política brasileira. As pessoas ficam presas em ideologias ultrapassadas, mentirosas e deturpadas, onde um grupo suga todas as riquezas do estado e mentirosos ficam a cada dia mais ricos, enquanto se mostram como lobos em pele de cordeiro. E basta observar a história pra ver o quanto é sangrenta a história da Esquerda no mundo todo, muito mais letal que a Direita. 

Mas, a Direita, peca também e não sabemos se é superior a Direta, por dois motivos: primeiro porque é promovedora da exclusão social e egoísmos; Segundo é burra, pois não nota que só o capitalismo inteligente é que é a solução pra uma sociedade plena e perfeita. A solução não é o socialismo mentiroso que distribui migalhas e fabrica números, enquanto uma elíte disfarçada, nada em rios de dinheiro. É sim solução e muito mais plena e duradoura, o capitalismo inteligente. Aquele que distribui renda, que faz uma nação crescer por inteiro, que não odeia a Classe Média e nem a operária. Aquela que não privilegia nenhum seguimento, que não reparte muito com companheiros e engambela com esmolas. O capitalismo inteligente, abre o mercado, gera riquezas, dá um alto crescimento ao país e promove modernidade, educação e bem estar. Um capitalismo inteligente não toma da Classe Média e Classes altas pra dar as mais baixas. Mas, faz com que a renda e as riquezas girem se reajustando e promovendo riquezas sem gerar divisões.


É no sentido de um reajuste verdadeiro e bom que os Senhores do Destino sempre atuaram ao longo dos tempos. Orumilá a grande Testemunha da Criação, já conhece os erros da humanidade e sabe os caminhos que ela teria que seguir pra melhorar. E era nesses caminhos que os líderes religiosos teriam que seguir pra ajudar a política a cumprir seu papel. Mas, pelo contrário, movimentos movidos pela ganância e sede de poder, montam bancadas no Congresso, excluem minorias, usam demagogicamente as Escrituras e criam falsas verdades pra atacar e aumentar seu poder.

A Umbanda, uma religião brasileira por nome, mas, ancestralmente africana e oriental, teria um papel importante nessa história como o grande portal das mensagens divinas, mas, fracassou. Se dobrou ao lobby das religiões poderosas europeias e dominantes. Supostamente, se achando mais desenvolvidas culturalmente, seguimentos espiritualistas, conseguiram sufocar a Umbanda, o Candomblé e diversos seguimentos afrobrasileiros, sendo essa uma das causas que fazem com que o número de adeptos dessas religiões apareçam em número tão pequeno nas estatísticas do IBGE. Pessoas que mesmo se sentindo atraídas pelos orixás, acreditando neles e buscando-os em momentos de aflição e virando as costas quando se sentem servidas. É bem mais fácil e "bonito" dizer que é cristão, num país predominantemente cristão. Tem que ter muita coragem de responder ao ressenciador que foi na macumba, que é umbandista, que é do Candomblé e que acredita em orixás. E é bem mais fácil dizer que é cristão, católico ou protestante, pois se sentirá melhor aceito, tem mais seguidores e soa no ar, um absolutismo como se os cristãos fossem donos da verdade ou de Deus! Por isso o Kardecismo é mais aceito em muitos templos de Umbanda Brasil à fora. Pois nos ensinamentos espíritas, há uma fusão com os ensinamentos bíblicos. E o cárater "primitivo" ou "atrasado" como afirma alguns líderes espíritas dos cultos afrobrasileiros, é rejeitado por muitos. Assim é mais comum ver "mães de santo" pregando em seus cultos, com a Bíblia em uma mão e o Evangelho dos Espíritos em outra. E não vejo mal nisso, mas, na forma covarde que alguns rejeitam os ensinamentos ancestrais e orixás, se vendo mais confortáveis ao se renderem ao sincretismo, que é na verdade uma faca de dois gumes - serve de defesa e preserva certas tradições orais, mas, sufoca verdadeiros ensinamentos dos orixás.

Mas, antes que alguns me critíqum, volto a deixar claro que não tenho nada contra o Kardecismo, na verdade acho uma vertente espiritualista, preciosa pra quem se identifica com ele. Apenas volto a afirmar, que ele não é Umbanda e que são coisas completamente diferentes. Da mesma forma não tenho nada contra a Bíblia, aliás, sempre bebi na sua fonte. Apenas, é perigoso, pregá-la como se fosse a única verdade absoluta ou se ela fosse "a palavra de Deus", quando sabemos que muito do que lá está jamais poderia ser colocada na boca de Deus. Ela apenas tem fragmentos, revelações e ensinamentos, mas, também adulterações, imaginação dos autores, lendas, mitos e metáforas. E não pode então suprimir a fé de outras correntes que também tem suas verdades ancestrais.


As religiões ficaram vulneráveis ao erro, quando pararam de olhar o céu, buscar as verdades de cima e se apegaram ao materialismo, olham mais pra terra que para o firmamento. Quando deveriam focar mais na ciência divina, escolheram a ciência humana, que é lenta e traz avanços apenas  materiais. Passaram a ver a mente como o fim e não como o meio. A mente é apenas a ligação entre corpo e espírito e não a solução de tudo. Há verdades inconscientes que se sobrepõem e revelam muito mais que as verdades conscientes, que são frágeis e poucas.

Só que esse olhar para o céu, como disse o Mestre Jesus "buscai os tesouros do céu..." não deve ser deturpado pelo fanatismo, vaidade, sede de poder e ambições desenfreadas, pois estaremos indo mais para abismos sem fim, como foi Lúcifer, do que evoluindo a eternidade como fez Enoch. E se erram os que se apegam as ciências humanas, ao poder político e a livros que dão poder material, também erram aqueles que "vivem no mundo da lua". Não podemos viver de estudos, supostamente "inteligentes", como fazem algumas vertentes espiritualistas, que acham que só por que dão um caráter acadêmico a seus filosofismos e teologismos, estão acima dos demais. Mas, também não podemos viver no mundo do inconsciente, com publicações supostamente psicografadas o tempo todo! Há que se buscar um equilíbrio entre mente consciente e inconsciente. Não podemos vier aos pés de regras preestabelecidas, como as da Bíblia por exemplo, que condiz a uma realidade passada, mas, também não podemos ceder a qualquer pregação só porque alguém psicografou uma suposta revelação de uma entidade que tenta imprimir seu selo ao mundo.

Não tentemos dominar com filosofismos, imprimindo num grupo a imagem de um tal "Mago da Espadar Dourada" ou revelações de qualquer entidade, como se esse reformismo fosse o certo, só porque uma entidade espiritual disse! Não podemos atestar nada que o Astral Superior venha nos revelar, da mesma forma que não podemos descartá-la. Porém temos que estudá-la, averiguá-la e cruzar a todo conhecimento ancestral pra que possamos trabalhar com equilíbrio e sem fanatismo ou sectarismo.

Tem muita gente no meio umbandista que faz tudo como se vivesse no "Mundo de Alíce no País das Maravilhas...' não toma uma posição consciente. Tudo tem que ser que o Caboclo tal disse isso ou que o orixá e guia fulano disse aquilo. Dão valor demais as incorporações e muito pouco aos estudos dos códigos sagrados, ancestrais e divinatórios. A maior e melhor forma que os deuses, anjos e guias, falam ao homem, por toda história humana, são os oráculos. Mesmo os magos e médiuns mais poderosos, que tinham contato mais profundo com o Astral Superior ou inferior, precisaram e respeitaram o poder oracular.

Por isso meu primeiro livro foi sobre o dilema do homem entre destino e livre-arbítrio, levando em conta ainda o "acaso" que é a forma de reajuste usada pelos Senhores do Destino. Assim, vemos que muito erram, vários seguimentos espiritualistas, que se pautam apenas por incorporações, abusivas, pirotecnias e fetichismos, ignorando o poder sagrado dos oráculos ou rejeitando por conta da forte influência cristã em seu meio.


É interessante como as grandes religiões que dominam hoje no mundo, surgiram do contato mediúnico, do uso orácular, da contemplação aos céus e do pensamento mágico. Porém por causa de falsas pregações e interpretações absurdas desses conhecimentos, hoje em dia os novos adeptos, tentam usar os textos de seus ancestrais pra perseguir. O cristianismo por exemplo, foi forjado na dor, nas transformações de homens e da alma. No contato mediúnico e no uso divinatório dos oráculos, mas, hoje, seitas sem fundamento sacerdotal, dominam a mídia e pregam falsas verdades! Pessoas que pensam que apenas seguindo normas convenientes, pagando dízimo a sua entidade e gritando repetidas vezes frases, louvores e ouvindo sermões, já estão salvos e santificados. Mas, a salvação ou crescimento espiritual, está além de mudança de comportamento ou pedidos de perdão. Comprar ou ler a Bíblia não traz sentença de absolvição ou Deus pra dentro de casa e de si. A verdade, é que temos uma vida iniciática, litúrgica e ritualística, mesmo que ignoremos ou não captemos isso.

Não é porque um caminho iniciático ou religioso "serviu" pra um conhecido que ele servirá pra mim! Somos únicos, somos complexos e cada caminho tem um propósito que servirá pra uns e pra outros não. Por isso tem muita gente insatisfeita em todas as religiões e continuando paradas no tempo, se iludindo só pra não sair e ser taxado de "diferente e desobediente". Muitos seguem a religião imposta por seus pais, mesmo não achando resposta alguma pra sua alma. Muitos lotam igrejas e templos, só por que viu muita gente lá. Muitos se dizem de uma religião mesmo sem ter a menor vocação só porque lhe afirmaram ser essa a religião certa. 

Mas, cadê a coragem de procurar, seguir seus instintos ancestrais e buscar sua própria luz. Muitos estão numa religião, mas, sua alma lateja por outras verdades. E ai vamos ficar milênios e milênios, lendo e relendo a Bíblia como se apenas aquelas verdades repassadas aos ancestrais pra aquela Era fosse servir pra sempre? Cada Era tem sua conotação, suas missões e verdades. A realidade de Abraão, Jacó, Davi ou qualquer outro patriarca era uma a nossa agora é outra. Eles são ancestrais hebreus e a ancestralidade de todos os outros povos tem seus códigos distintos.


As vezes os seguimentos religiosos e seus líderes ou mestres, inovam, trazem conhecimentos relevantes, como também reformas importantes. Alguns não tem forças o suficientes pra imprimir novos códigos e por isso se apagam. Entre os Papas por exemplo, alguns tem carisma elevado, como foi o Papa João Paulo II e agora o Papa Francisco. Mas, mudar ordem e tradição não é fácil. E assim pouco se muda.

No meio da Umbanda e Candomblé, também as vezes surgem reformadores corajosos que contribuem muito para esclarecimentos e ajustes. Como foi o caso de Mãe Menininha, Mãe Estela e outros grandes. Na Umbanda por exemplo, tivemos grandes contribuições como por exemplo Zélio de Moraes, Pai Matta e outros grandes, mas, nem tudo é preservado o entendido da forma correta.

As reformas feitas na Umbanda deram um fôlego importante nessa corrente astral. Mas, algumas que se mostraram radicais, podem também ter contribuído para divisões e distorções. Se por um lado Zélio contribuiu para o crescimento e reajustes positivos na Umbanda, de outro, gerou certas divisões e abriu guardas para que seguimentos dominadores ligados ao cristianismo enfraquecesse a Umbanda. Pai Matta e Silva, por exemplo, fez uma grande contribuição no campo esotérico e iniciático. Dissipando certas correntes cheias de pirotecnias, trazendo novos conhecimentos e codificando em hora oportuna a Umbanda. No entanto, exagero em algumas questões gerou indisposição e ficaram mal explicadas. 

Pai Matta fez afirmações duras, algumas carregadas de preconceito que geram discussões até hoje. Mas, acredito eu que não de forma intencional, mas, inspiradas por alguma vibração superior, pois sabemos que o Patriarcado ou Matriarcado não nascem apenas na mente consciente das pessoas, mas, obedecem a uma ordem hierárquica e necessidades de uma Era vigente. Seu sucessor, discípulo ou aluno, Rivas Neto, tem agora força e oportunidade o suficiente de explicar tudo que foi apresentado por Matta. Talvez essa seja sua principal missão como seu discipulo.

Muitos criticam Rivas Neto, mas, eu em particular o considero um dos maiores mestres espiritualistas desse país. Apenas o critico por dois motivos, primeiro por não deixar muito claro alguns reajustes em seu caminho e segundo por não querer evoluir na busca iniciada por Mestre Matta. A busca que falo é a de decodificação dos cultos afrobrasileiros. Eu acho que Rivas Neto ao contrário do que seus opositores afirma, evoluiu. Ele passou de ciclo e percebeu certos equívocos empregados pela Umbanda Esotérica e Pai Matta. Mas, alguém pode está me perguntando no que ele teria que dar satisfação? Bem, como ele se diz mestre de alta iniciação, tem dever espiritual de levar a mensagem não só ao seus discipulos e iniciados, mas, ao público em geral, pois é além de líder religioso, escritor e autor de várias obras. As quais perdem o sentido se continuarem desconexas e sem explicação.

Como por exemplo, questões postas em livros de Umbanda Esotérica que falam de preceitos e conceitos sobre entidades, vertentes, mulheres e ritos, que ele hoje corrigiu ou inseriu novos elementos, precisando assim repassar a quem ainda acha esses conceitos antigos em seus livros. A Lei de Pemba, a Grafia dos Orixás, o sacerdócio de mulher, entidades de Esquerda como Zé Pilintra, Maria Padilha e Exu. E assim por diante... Ele inclusive tem um livro que fala exclusivamente de Exus, que tem toda conotação da Umbanda Esotérica, a qual é bem diferente do que ele prega hoje que é mais voltado a um caráter bem africanista.

Eu concordo com os reajustes feitos por ele, acho que Da Matta exagerou demais no embranquecimento da Umbanda, com uma vontade de abrasileirar a Umbanda, deu-se um caráter muito tupiniquim a Umbanda Esotérica. Então acho que a ida de Rivas Neto, a fontes sagradas como o Ifá, os cultos iorubás e um jeito mais africanizado, recuperou uma origem ignorada por Da Matta e seus seguidores. E apesar de Rivas Neto martelar o tempo todo que ele já passou pela Jurema, Encatarias e conhece o Catimbó e outras vertentes, não há como negar, que mesmo havendo citações nos livros dele e de Matta e Silva, esses seguimentos foram criticados ou explicados de forma bem particular. O que gerou até indignação em defensores desses movimentos.

Eu acho a OICD importantissima, um avanço enorme e muito boa para uma retomada do crescimento da Umbanda, porém a meu ver não é aproveitada como deveria ou poderia. Querer agrupar todos os seguimentos é bom, pois dividir e excluir jamais seria proveitoso. Mas, incorporar tudo sem filtrar e codificar é apenas acomodar-se. O mundo é o que é, sim sabemos disso e a Umbanda tá nesse mundo, junto com enumeráveis vertentes espiritualistas, mas, o papelo de Caboclos que vieram trazer mensagens de novos comportamentos como seu 7 Encruzilhadas, Urubatão e outros, não é apenas um flash momentaneo ou brincadeira! As reformas e reajustes devem seguir. Não devemos viver ficandos na expressão "com as diferenças, vivemos e aprendemos" pois diferenças também geram divisões e fraqueza. Temos sim que criar um prisma. E por isso existe o Ifá que é um dos principais pilares de sustentação do conhecimento do orixá na Terra.

Tudo tem seu tempo, como bem diz o Eclesiastes, e cada comportamento e ensinamento serve a uma Era. Tem portanto no meio religioso os que defendem a modernidade, descartando o antigo, o que é um erro grave. Assim como tem os que defendem o antigo, descartando o novo, o que também é um erro. As religiões africanas jamais podem perder seu caráter primitivo, mas, também não pode ficar estagnada no tempo como se fosse uma rocha inerte. O homem e a espiritualidade evolui. Porém não podemos também ser radicais reformadores, anulando o caráter rústico e ancestral, pra imprimir uma conotação domesticada ou de cultura educada, só pra apaziguar os que se acham mais civilizados. A verdade é que reajustes devem ser feitos com outorga e não sem invencionices. 

E num ponto importante, também concordo com Da Matta, que é o do fetichismo. Não precisamos ficar milênios, mostrando caboclos com caracterização como se fossem índios sem cultura e sem civilidade. Nem tão pouco descartar seu lado tribal e ancestral. A verdade é que reajustes tem que vir e o Astral que tem que mostrar. Só que muitos preferem ser tradicionalistas demais, irredutíveis demais, enquanto outros também querem ser contestadores demais e reformadores demais. Então o que devemos buscar é o equilíbrio, sem sermos estagnados ou agoniados em reformar rápido demais. Mas, a verdade é que o excesso de tradicionalismo mata não só a Umbanda e Candomblé, mas, também o cristianismo. Sim não pense que é só a Igreja Católica que definha nessa era não, na verdade reformistas e sensacionalistas da moda, que abre uma igreja em cada esquina, também vive uma bolha que uma hora cairá no descrédito e explodirá no vazio do sensacionalismo decadente. Prudência e equilíbrio são asas importantes pra qualquer seguimento religioso.

O Cristo Planetário, não tem apenas compromisso com o tronco hebreu ou com seguidores da Bíblia seja em qualquer entidade religioso dessa vertente, mas, tem compromisso com os enviados em todos os cantos da Terra. Por isso, ao falar da Coroa Astrológica de Orumila, em meu livro que fala sobre OS SENHORES DO DETINO, no meu primeiro livro de UMBANDA ASTROLÓGICA, quero deixar claro que não somos escravos do destino, mas, também não somos donos dele. Somos apenas instrumentos, guerreiros que partem de um inicio de busca pela luz e por amor eterno.

Carlinhos Lima 
 
 


sábado, 16 de abril de 2022

Exu agente do Inconsciente

EXU 
 
Os Exus são provavelmente, os mais temidos dos orixás e os mais injustiçados. Isso porque estão associados ao cruel e implacável demônio da tradição cristã, a mais terrível das criaturas. Mas os Exus não são nada disso. Alegres e irreverentes, seus 21 tipos conhecidos, adoram brincadeiras. Boêmios, costumam aparecer só depois da meia-noite. 
 
E vêm a mil, exigem bebida, mexem com as mulheres e provocam todo mundo. Porque os Exus, assim como as Pombas-Giras, seu princípio feminino, vivem a sensualidade sem a menor cerimônia. Mas não é só a descontração a marca principal dessas entidades.

Elas também são briguentas, mentirosas, zombeteiras e veneram a preguiça. Insolentes e provocadoras, não tem meias palavras. E ai de quem as menosprezar por isso! No mínimo, não vai poder falar com nenhum outro orixá. Isso porque os Exus são espécies de “mensageiros” no candomblé. São eles que levam às altas entidades os pedidos dos seres humanos. Em troca de bebida forte, galinha preta, bode e farofa, eles abrem qualquer caminho.

É a eles que se recorre quando não há mais nenhuma esperança. Mas não trabalham de graça. A única lei que respeitam sem reservas é a do dinheiro. Não há o que eles não façam pelo chamado vil metal. Acabam com casamentos, aproximam amantes, arruínam negócios, seduzem os namorados ou namoradas mais renitentes. O que não quer dizer que entrem na dança do vale tudo, onde não há princípios nem justiça. A seu modo, eles são justos, capazes das façanha mais ousadas para atender aquilo que até então se julgava impossível. Inteligentes, de raciocínio rápido, não há quem consiga passá-los para trás.

E se acaso isso acontecer, a pobre vítima vai se arrepender para sempre, os Exus são, sobretudo, vingativos. A ligação da imagem deles com o diabo, torna praticamente impossível o surgimento de filhos de Exu. Se ele preside a cabeça de alguém, porém, capricha nos dotes, dá inteligência, alegria, vivacidade. Mas a verdade é que todos os seres, deuses ou homens, têm seu Exu particular. Sem ele, ninguém teria a consciência de estar vivo, ou seja, não desfrutaria a vida.Mas tenho certeza que este arqueto conhecido e apresentado em Exu, são as entidades menores que trabalham e pertencem a hierarquia dessas falange.

O Exu Orixá Maior responsável pelos caminhos o Grande Elegbara, nunca encarnou e não se presta a vícios. Essa linha trabalha dessa forma porque ela é a responsável pela construção de uma alma limpa e iluminada e liga o consciente por intermédio do subconsciente para a consciência por meio de filtros.

Elemento: Fogo. Dia: terça. Cores: Vermelho e preto. Signo: Escorpião.

Carlinhos Lima
 
 

domingo, 3 de abril de 2022

Salve nosso Pai de Cabeça

 
Dentro da cultura do Candomblé, o Orixá é considerado a existência de uma “vida passada na Terra”, na qual os Orixás teriam entrado em contato direto com os seres humanos, aos quais passaram ensinamentos diretos e se mostraram em forma humana. Essa teria sido uma época muito distante na qual o ser humano necessitava da presença física dos Orixás, pois o ser humano ainda se encontrava em um estágio muito primitivo, tanto materialmente como espiritualmente. Após passarem seus ensinamento voltaram à Aruanda, mas deixaram na Terra sua essência e representatividade nas forças da natureza.

O QUE É ORIXÁ? O planeta em que vivemos e todos os mundos dos planos materiais se mantêm vivos através do equilíbrio entre as energias da natureza. A harmonia planetária só é possível devido a um intrincado e imenso jogo energético entre os elementos químicos que constituem estes mundos e entre cada um dos seres vivos que habitam estes planetas. Um dado característico do exercício da religião de Umbanda é o uso, como fonte de trabalho, destas energias. Vivendo no planeta Terra, o homem convive com Leis desde sua origem e evolução, Leis que mantêm a vitalidade, a criação e a transformação, dados essenciais à vida como a vemos desenvolver-se a cada segundo. Sem essa harmonia energética o planeta entraria no caos. O fogo, o ar, a terra e a água são os elementos primordiais que, combinados, dão origem a tudo que nossos corpos físicos sentem, assim como também são constituintes destes corpos.

Acreditamos que esses elementos e suas ramificações são comandados e trabalhados por Entidades Espirituais que vão desde os Elementais (espíritos em transição atuantes no grande laboratório planetário), até aos Espíritos Superiores que inspecionam, comandam e fornecem o fluido vital para o trabalho constante de CRIAR, MANTER e TRANSFORMAR a dinâmica evolutiva da vida no Planeta Terra. A esses espíritos de alta força vibratória chamamos ORIXÁS, usando um vocábulo de origem Yorubana. Na Umbanda são tidos como os maiores responsáveis pelo equilíbrio da natureza. São conhecidos em outras partes do mundo como “Ministros” ou “Devas”, espíritos de alta vibração evolutiva que cooperam diretamente com Deus, fazendo com que Suas Leis sejam cumpridas constantemente.

O uso de uma palavra que significa “dono da cabeça” (ORI-XÁ) mostra a relação existente entre o mundo e o indivíduo, entre o ambiente e os seres que nele habitam. Nossos corpos têm, em sua constituição, todos os elementos naturais em diferentes proporções. Além dos espíritos amigos que se empenham em nossa vigilância e auxílio morais, contamos com um espírito da natureza, um Orixá pessoal que cuida do equilíbrio energético, físico e emocional de nossos corpos físicos.Nós, seres espirituais manifestando-se em corpos físicos, somos influenciados pela ação dessas energias desde o momento do nascimento.

Quando nossa personalidade (a personagem desta existência) começa a ser definida, uma das energias elementais predomina – e é a que vai definir, de alguma forma, nosso “arquétipo”. Ao Regente dessa energia predominante, definida no nosso nascimento, denominamos de nosso Orixá pessoal, “Chefe de Cabeça”, “Pai ou Mãe de Cabeça”, ou o nome esotérico “ELEDÁ”. A forma como nosso corpo reage às diversas situações durante esta encarnação, tanto física quanto emocionalmente, está ligada ao “arquétipo”, ou à personalidade e características emocionais que conhecemos através das lendas africanas sobre os Orixás.

Junto a essa energia predominante, duas outras se colocam como secundárias, que na Umbanda denominamos de “Juntós”, corruptela de “Adjuntó”, palavra latina que significa auxiliar, ou ainda, chamamos de “OSSI” e “OTUM”, respectivamente na sua ordem de influência. Quando um espírito vai encarnar, são consultados os futuros pais, durante o sono, quanto à concordância em gerar um filho, obedecendo-se à lei do livre arbítrio.

Tendo os mesmos concordado, começa o trabalho de plasmar a forma que esse espírito usará no veículo físico. Esta tarefa é entregue aos poderosos Espíritos da Natureza, sendo que um deles assume a responsabilidade dessa tarefa, fornecendo a essa forma as energias necessárias para que o feto se desenvolva, para que haja vida. A partir desse processo, o novo ser encarnado estará ligado diretamente àquela vibração original. Assim surge o ELEDÁ desse novo ser encarnado, que é a força energética primária e atuante do nascimento.

Nesse período, os Elementais trabalham incessantemente, cada um na sua respectiva área, partindo do embrião até formar todas as camadas materiais do corpo humano, que são moldadas até nascer o novo ser com o seu duplo etérico e corpo denso. Após o nascimento, essa força energética vai promovendo o domínio gradativo da consciência da alma e da força do espírito sobre a forma material até que seja adquirida sua personalidade por meio da Lei do livre Arbítrio. A partir daí essa energia passa a atuar de forma mais discreta, obedecendo a esta Lei, sustentando-lhe, contudo, a forma e energia material pela contínua manutenção e transformação, no sentido de manter-lhe a existência.

A cada reencarnação, de acordo com nossas necessidades evolutivas e carma a serem cumpridos, somos responsáveis por diferentes corpos, e para cada um destes nossos corpos, podemos contar com o auxílio de um Espírito da Natureza, um Orixá protetor. É normalmente quem se aproxima do médium quando estes invocam seu Eledá. Em todos os rituais de Umbanda, de modo especial nas Iniciações, a invocação dessa força é feita para todos os médiuns quando efetuam seus Assentamentos, meio de atração, para perto de si, da energia pura do seu ELEDÁ energético e das energias auxiliares, ou “OSSI” e “OTUM. Eledá, Ossi e Otum formam a Tríade do Coronário do médium na Umbanda.

Os filhos de fé não recebem influências apenas de um ou dois orixás. Da mesma forma que nós não ficamos presos à educação e à orientação de um pai espiritual, não ficamos também sob a tutela de nosso orixá de frente ou adjuntó. Frequentemente recebemos influências de outros orixás (como se fossem professores, avós, tios, amigos mais próximos na vida material). O fato de recebermos estas influências, não quer dizer que somos filhos ou afilhados desses orixás; trata-se apenas de uma afinidade espiritual.

Uma pessoa, às vezes, não se dá melhor com uma tia do que com uma mãe? Assim também é com os orixás. Podemos ser filhos de Ogum ou Oxum e receber mais influências de Xangô ou Iansã. Posso ser filho de Obaluaiê e não gostar de trabalhar com entidades que mais lhe dizem respeito (linha das almas), preferindo trabalhar com entidades de cachoeiras. O importante é que nos momentos mais decisivos de nossas vidas, suas influências benéficas se façam presentes, quase sempre uma soma de valores e não apenas e individualmente, a característica de um único orixá.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
 
 

quinta-feira, 24 de março de 2022

Seitas que iludem em nosso tempo

Concebido por Lutero com a promessa de libertar o ser humano da intermediação dos padres católicos na comunicação com Deus, o protestantismo – pelo menos em sua versão mais nervosa e moderna no Brasil, encarnada pelos evangélicos - é que, paradoxalmente, atrai a presença física do fiel ao templo.

A maioria dos católicos, por outro lado, faz suas orações e agarra-se a crenças que dispensam a intermediação dos padres. Esse paradoxo se mantém pela constatação de que mais forte do que todas as religiões, mesmo a católica com seus milênios de tradição, é a religiosidade.

A crença e a prática religiosa passaram para a esfera do individual, hoje se quer ter bens materiais antes dos bens espirituais. Acreditar deixou de significar a adesão plena a alguma igreja concreta. Se acredita nas encenações de alguém que tem programa na TV, se considera um Pop Star, que mostra historias de pessoas que conseguiram um novo emprego, compraram uma casa nova e diz que a receita pra isso, é somente ler a Bíblia, gritar o nome de Jesus e pagar o Dizimo.

A necessidade de encontrar um sentido para a vida e de tornar suportável a perspectiva da morte foi o que carregou a religiosidade por todas as sociedades humanas através dos séculos. Essa necessidade foi mais forte e onipresente num tempo em que os homens acreditavam que a vontade de entidades sobrenaturais controlava tudo - o regime de chuvas, as pestes, o humor do soberano. O verdadeiro sentido pleno do Religare era buscar ser divino. Hoje busca-se ser um humano feliz, é por isso que essa onda de que "Jesus me dá tudo" tornou-se uma febre, mesmo nada batendo com os ensinamentos dele! A ciência e a vida moderna cuidaram de esvaziar esse céu mágico. O mundo, como escreveu o francês Marcel Gauchet, desencantou-se. A religiosidade, no entanto, continua sendo na alma humana o mesmo lago plácido onde o homem busca repouso nas horas de sofrimento extremo. É pela posse da senha que dá acesso a essa região mental que as religiões lutam.

Isso poderia até ser visto como positivo se realmente tirasse o homem do fanatismo, intolerância e preconceito religioso, mas, o que vemos é o contrario. O que se vê é o lema do Anticristo cada vez mais vivo "Dividir para governar". Então vemos por ai o adepto dizendo: "Minha Igreja é mais santa, mais pura e melhor que a sua". E assim essas contendas vai provocando disequilbrios no carma e isso ecoa até as outras dimensões trazendo consequenciais gravíssimas. Por que reflete-se na alma nos mais vulneráveis os jovens. Por isso a droga se espalha, o crime toma conta das ruas e o clima de medo é cada vez maior. Pois onde Deus não encontra mais lugar, o narcótico tem toda liberdade pra entrar.

Mas, quando falo aqui de Deus, não falo de um Deus somente bíblico, mas, de um Deus Criador que não tem dono e que quer apenas o nosso crescimento espiritual. Um Deus que não usa artifícios, mas que tem que ser buscado, não pra nos trazer uma casa nova ou um carro, mas, pra nos manter vivos espiritualmente.

As contendas entre os cultos afro-brasileiros, também provoca disequilibrio, vemos que desde o continente africano a Guerra Civil assola milhares de vitimas, tudo isso, porque querem transformar Deus em "Meu Deus".

Vemos citações no livro de Isaías e de outros Profetas alusões a paz onde animais são representados como nações e onde o Senhor nos fala do Leão comendo junto com o carneirinho sem devora-lo. Esse sim um sinal de união, sem lutas nem disputas pelo poder. Vemos nesses trechos uma referencia ao Zodiaco, onde o nativo de qualquer signo, pode sim se dar bem com qualquer outro nativo e que todos nessa Roda da Vida só estão aqui para buscar a evolução.

Uma coisa importante a se notar é que mesmo esses que professam a Bíblia, seguem as Escrituras, pois, ela nos fala que não existe sacerdócio, que não seja moldado como os princípios de Mesquisedek. E nenhuma dessas novas Igrejas da onda tem sacerdócio. Vimos que até mesmo a imagem do pastor apresentado por Cristo como ele mesmo disse: "Eu sou o Bom Pastor", tinha toda configuração dos sacerdotes antigos. Que tinham o poder de arrebanhar, mas, que tinha também a simbologia do sacerdócio. Pois assim como os magos tinham o cajado, o pastor tinha também na mão a vara, para controlar o rebanho.

Os orixás também tem sua configuração sacerdotal, veja que Ogum tem sua simbologia de Guerreiro, com suas armas de luta contra o mal, que Oxóssi é o caçador com seu arco e flecha na caça pela evolução e manutenção da vida etc. E assim se segue com todas as linhas e todos os orixás.

Por isso aquele que se firma em ilusões, também se assemelha aos que fazem suas casas na areia. Isso porque devemos buscar nossos tesouros espirituais e não materiais. Outra coisa que não devemos esquecer é que Satanás é um mestre de ilusões. Ele em pessoa se apresentou a Cristo como anjo de luz, e nem sempre por falar em Deus uma pessoa está com Ele. "Nem todo que diz Senhor, Senhor entrará no Reino do Céu". O que nos confirma o ditado popular: 'Nem tudo que reluz é ouro".

Nas antigas iniciações como até mesmo a do próprio Cristo, vimos que ele cresceu pelo sofrimento, não pelo luxo e conforto de carrões importados, com um estilo de empresario europeu. Pelo contrario ele passou fome, sede, frio e medo. A nossa busca requer de nós sacrifícios. Essa historia de um paraíso na Terra fica bonito na TV, mas, a vida real é outra e a busca espiritual está sendo deixada de lado. Simplesmente por gritar o nome do Senhor Jesus, pagar Dízimos ou ir a Igreja todo dia, pode até fazer bem a nosso ego, mas, nosso espírito requer muito mais de nós. Certa vez Tobias perguntou ao Anjo Rafael, o que precisava para salvar sua alma e ele respondeu: "Orar, Jejuar e dar esmolas". Isso confirmado por Jesus nos Evangelhos, quando ele separa os rebanhos, os bons dos maus, tocando num ponto crucial: Amor ao próximo e caridade.

E ainda nos lembremos das palavras de Jesus que nos disse que no fim dos tempos surgiriam Falsos Profetas, pregando e curando em nome do Salvador. Tudo um engodo e laços de Satanás. Porque a Reino dos Céus não se vende, não se empurra goela a baixo e não se coloca lado a lado com o dinheiro. Veja que até mesmo os povos primitivos, que não conheciam as Escrituras, nem a magia cerimonial tão estudada por nobres ja entendia isso. Nas aldeias o seu Pajé ou Sacerdote principal da comunidade sabia usar os conhecimentos com maestria, simplicidade e num estilo sacerdotal como os Grandes Magos do Astral Superior. É por isso que os Caboclos são de suma importância no meio umbandistico.

Todo esse embrulho que vemos hoje que esse enorme crescimento das seitas são efeitos dos ajustes cósmicos, pois se na Era de Peixes víamos o ser buscar mais espiritualidade, hoje com as influencias ja sentidas pela Era de Aquário, vemos a humanidade mais visar o lado social, a busca pelo movimento material fazendo seu céu na terra, e lembremos que Urano é o regente dos anarquistas.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
 
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

A Umbanda de cara nova

Quando surgiu no Rio ao final do século 19, "a religião brasileira" já misturava teologias. Do candomblé (versão brasileira de crenças africanas) ela manteve o sincretismo religioso, os paralelos entre deuses africanos e santos católicos. Para completar, adotou rituais indígenas já presentes em muitos terreiros e explicou tudo com o espiritismo de Allan Kardec, recém-importado da França. Dessa junção afro-católico-tupi-espírita nasceu a umbanda. Para muitos, a data de nascimento é 15 de novembro de 1908, quando o médium Zélio Fernandino de Morais teria incorporado o Caboclo Sete Encruzilhadas pela primeira vez. Rejeitado pelos espíritas, que o viram como hospedeiro de uma entidade inferior, Zélio fundou a primeira casa de umbanda.

A capacidade de absorver elementos como um mata-borrão resulta em um panteão que parece, sem a menor sombra de brincadeira, o bar do primeiro filme "Guerra nas Estrelas": seres de toda a galáxia religiosa em singular comunhão espiritual. É óbvio que um credo de tamanha expansão não prescinde de Jesus. Cristo é Oxalá, filho de Obatalá, o criador, e se destaca nos altares. Junto dele estão os orixás, quase sempre na imagem de santos católicos, e as entidades, espíritos que se manifestam nas giras (principal diferença para o candomblé, no qual quem desce à Terra são os orixás).

Hoje começamos a notar que a Umbanda não se liga apenas ao religioso, mas, têm sua essência no esotérico, no astral e não apenas no conceito espiritual, como muitos sempre achavam que as divindades atuantes nos terreiros, eram apenas habitantes das matas, rios, cachoeiras e mar. Na verdade, nossos Ancestres, têm ligação mais antiga, profunda e é por isso que nos ligamos num conceito mais cósmico e menos terreno. É por isso que o verdadeiro magista, admira e contempla as estrelas, tentando enxergar ou ter um insight que mostre sua verdadeira origem no Universo.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador. 

 

 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Discernimento é sempre importante.

 

 
 
 
Há o conhecimento natural que um homem adquire no decorrer da sua vida, por experiências, estudos, leituras, convivência com outras pessoas, viagens, pesquisas, buscas constantes motivadas pela ânsia de saber. O dom da ciência é uma revelação sobrenatural de algum fato desconhecido e que Deus quer que o homem tome conhecimento, através do seu espírito, pela ação do Espírito Santo. Isso só pode acontecer pela ação do Espírito Santo.

Por experiencia propria, também posso afirmas que o homem descobre muita coisa por meio de orientações externas paranormais e sobrehumanas. Ou seja, ele pode sim ser auxiliado, por seres não encarnados. E eu tenho certeza que muitos dos avanços tecnologicos e cientificos que temos hoje foram revelados assim. Para constatarmos isso é só observar a historia de grandes homens e inventores que tiveram inspirações ou revelações por meio de sonhos e visões.
 
 


Eu mesmo ja passei por essa experiencia de orientações espirituais, mas acordado e muito consciente. Somente em um estado de alta concentração meditativa. Isso aconteceu em um tempo em que eu estava muito confuso e desorientado. Naquele tempo onde eu estava em busca de respostas fui muito feliz, pois todos os incentivos e auxilios como tambem as respostas foram constatadas e concretizadas com muito sucesso. No entanto cada caso é um caso e quase sempre quando buscamos respostas não encontramos, pois tudo tem um tempo determinado. Mesmo lendo as palavras de Cristo que nos disse "Buscai e o Pai responderá", sabemos na prapica que isso não ocorre a todos que buscam. Até mesmo os grandes sabios passam por duros momentos de meditações, jejuns e provações para receberem algum auxilio.

No entanto sabemos que sempre em todo historia vimos e ouvimos falar de "escolhidos" com dons especials (mediunidade) que tinham uma maior facilidade em se comunicar com esferas superiores e com seres iluminados, pois tinham um grande dom.

Este dom permite que a pessoa identifique fatos recentes, como cumprimento de profecias bíblicas antigas. Somente o conhecimento da Palavra de Deus, permitirá que a pessoa reconheça uma profecia e o seu cumprimento. Exemplos: • O jovem Samuel, foi chamado por Deus e recebeu uma palavra de conhecimento sobre o futuro da família do sacerdote Eli. I Samuel 3:1-14. • Mais tarde, Samuel recebeu a revelação de que Saul seria ungido rei de Israel, e que ele estava escondido entre as bagagens. I Samuel 9:15-16 e I Samuel 10:22. • O profeta Eliseu preveniu o rei de Israel para não seguir por determinado caminho, por onde o rei da Síria passaria. I Reis 6:8-12. • Eliseu prediz abundância de comida. II Reis 7:1. • Eliseu recebeu uma palavra sobre Geazi, seu ajudante, que desobedeceu recebendo presentes do general sírio. II Reis 5:25-26.

No entanto muitos tem esse dom, mas não conseguem desenvolver prudência e discernimento muitos acabam perdendo o dom que tinham muitas vezes por cair em erros e pecados.

O dom de discernimento não se limita, apenas a discernir espíritos demoníacos no momento de uma possessão. Discernimento é a faculdade de perceber diferenças, distinguir entre a verdade e o erro e de julgar as coisas claramente. O discernimento será útil na seleção do que ouvimos, falamos, lemos, vemos. É uma questão de disciplina! É ter percepção para reconhecer falsos profetas, espíritos enganadores e distinguir e separar entre o sobrenatural da parte de Deus e da parte das trevas.

“Vede pois como ouvis”. Lucas 8:18a. “Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus”. Tiago 1:5. “... todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar...”. Tiago 1:19b.
O discernimento, impedirá o desenvolvimento da raiz do mal, já cortada pela obra realizada na Cruz, mas arraigada na natureza humana. O discernimento favorecerá o crescimento espiritual, com a libertação dos desejos impuros da mente, da rebeldia e oposição à Palavra. “... tendo os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal”. Hebreus 5:14. “Se alguém tem ouvidos ouça... atendei ao que ides ouvir”. Marcos 4:23-24a.Existe uma relação entre o ouvir e o falar. Se alguém aceita tudo o que ouve, sem fazer uma seleção e sem distinguir a verdade da mentira, induzirá outros a crerem na mentira. O discernimento e a percepção, influenciarão nossas escolhas. É um dom essencial para a Igreja neste final de tempos. O conhecimento da Palavra de Deus é condição básica para o alcance e apuração da percepção e do discernimento. Este dom não pode ser confundido com perícia ou capacidade de analisar o caráter das pessoas, para descobrir falhas nos outros, isso até é proibido na Bíblia. “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados...”. Mateus 7:1-2a.

A pessoa com discernimento está preparada para reconhecer a fonte de certas doutrinas, aparentemente bíblicas, mas que distorcem as Escrituras. Com isso o crente é livre do mal e pode ajudar a outros. Muitas vezes ouve-se pregações, depoimentos, entrevistas e até milagres enganosos, com aparência de autenticidade. A pessoa com discernimento, conhecerá a mentira oculta e ajudará a manter a pureza e a santidade.

“O Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. I Timóteo 4:1.

Esses demônios se aproveitam da ausência de dons para enganar a muitos. Uma pessoa fica vulnerável, se não houver a sabedoria e a aplicação da Palavra de Deus. Para tudo o que é verdadeiro, há sempre uma cópia falsificada. Faz parte da natureza humana copiar quando não pode criar. Isso acontece em todos os setores: na moda, na indústria, no comércio, nas artes, na música e também nos assuntos espirituais. Os demônios imitam os dons do Espírito.

O uso correto dos dons vai depender muito da nossa comunhão com Deus, porque o nosso espírito é dotado de faculdades que possibilitam a intimidade com Deus. A interrupção de um testemunho, ou até de um sermão contradizente com a Palavra, é zelo pela casa de Deus.

É correção e disciplinação necessárias ao amadurecimento da alma e o aperfeiçoamento dos dons. A pessoa sincera não se sentirá humilhada, mas aceitará a correção com dignidade para seu próprio crescimento espiritual diante de Deus e da Doutrina de Deus. A utilização prática do discernimento dará à pessoa condições de julgar e impedir o abuso e a usurpação dos dons.

Uma pessoa que diz ser usada por Deus e afirma que Deus falou quando Deus não falou, está usando sua mente ou está influenciada por sugestões malignas. Sem discernimento, muitos preferem acreditar na pessoa e duvidar de Deus. Isto tem conduzido muitas pessoas e Igrejas inteiras à incredulidade, ao abatimento e a duvidar da justiça de Deus. Tem sido causa de perturbação em muitos lugares. Tem feito muitos estragos em Igrejas, que preferem proibir os dons espirituais, do que discipliná-los.

O dom de discernimento tem que estar aliado ao temor a Deus e nunca ao temor humano. Temer a Deus é condição fundamental da fé cristã, temor humano é doença dos tímidos e dos fracos. Jesus não teve temor humano quando chicoteou os vendedores no Templo. Ele é o nosso modelo. Não teve nenhum respeito humano, quando o assunto era a limpeza do Templo. “E, entrando Jesus no Templo, começou a expulsar todos os que nele vendiam e compravam, dizendo-lhes:Está escrito: A minha Casa é Casa de oração, mas vós fizestes dela covil de salteadores”. Lucas 19:45. Ler Mateus 21:12-13; Marcos 11:15-16 e Romanos 10:1-7.

Apurando o discernimento: Os escritores bíblicos não se cansam de apresentar em seus escritos, tudo o que eles observaram e assimilaram sobre a natureza, compreendendo e transmitindo os ensinamentos para a vida prática. A expressão: “quem tem ouvidos ouça”, encontrada muitas vezes na Bíblia, significa: “apure seus ouvidos para entender o que está além do que você vê, ouve e sente”. O ruído das ondas, as marés, o mar revolto ou calmo, falam da soberania de Deus; o som do vento traz notícias sobre o tempo, relâmpagos, trovões, tornados, terremotos, falam da Justiça e do Juízo de Deus sobre a terra.

Parte Prática: Vejamos o legado deixado por alguns dos patriarcas bíblicos que observaram, no seu tempo de vida, e nos transmitiram: · Jó fala da águia, da avestruz, do corvo. Jó 38:41. Ao mesmo tempo diz que a avestruz não tem sabedoria. Jó 39:13-17. Ler todo o capítulo 39. · Salmos citam: pardal, mocho, pelicano e andorinha. Salmos 84:3 e 102:6-7. · Na caminhada do povo, no deserto, Deus providenciou uma: nuvem de dia como cobertura para o sol. Salmos 78:14. Ler Salmos 77:14-20. · E uma coluna de fogo para iluminar a noite. Salmos 105:39. · Deus preparou, para o seu povo durante sua peregrinação, um caminho no deserto, no mar e no rio, lugares onde não havia caminho. Salmos 107:40; Salmos 106:9; Salmos 78:13; Salmos 66:6. Ler Salmos 114. · Provérbios fala de quatro pequenos seres cheios de sabedoria: formiga, coelho, gafanhoto e aranha. Provérbios 30:24-28. · O livro de Cantares de Salomão menciona 15 espécies de animais e 21 espécies de plantas.

Muita confusão tem acontecido, não só na religião Cristã, mas no meio esotérico, espiritualista e em especial naqueles que usam e abusam de rituais, magias , como também comunicação com mortos ou espiritos de outras dimensões. Por isso o importante é ter sempre prudência e nunca esquecer do discernimento.

Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
 
 

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

Os Orixás na Umbanda Moderna

CLASSIFICAÇÃO DOS ORIXÁS NA UMBANDA: 1º) Orixás Virginais = Recebem do supremo Espírito Reino Virginal 2º) Orixás Causais = Aferem karma causal 3º) Orixás Refletores = Coordena Energia – Massa 4º) Orixás Originais = Recebem dos três as vibrações universais 5º) Orixás Supervisores = Supervisiona as leis universais 6º) Orixás Intermediários = Senhores dos tribunais solares do Universo Astral 7º) Orixás Ancestrais = Senhores de toda a hierarquia planetária · Todos os Orixás Ancestrais são subordinados à Cristo Jesus que é o tutor máximo da Terra.

Os Orixás Ancestrais são os que conhecemos na Umbanda. Entre os espíritos que atuam dentro da vibração energética do nosso Eledá, é escolhido um para nos acompanhar mais de perto, seja pela afinidade com o ser encarnado ou pelo simples desejo de acompanhar esse espírito na sua caminhada encarnatória. No caso de médiuns, normalmente este espírito é aquele que incorpora quando invocada a vibração do Orixá principal. Os Orixás, dentro do culto Umbandista não são incorporados. 
 
O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os falangeiros dos Orixás, espíritos de grande luz que vem trabalhar sob as Ordens de um Orixá. 
 
Os Falangeiros incorporam em seus “cavalos” e mostram sua presença e sua força em nome de um Orixá. Orixás cultuados na Umbanda: Oxalá, Ibeiji, Obaluayê, Ogum, Oxossi, Xangô, Iansã, Iemanjá, Nanã, Oxum. Outros Orixás: Exu, Obá, Ewa, Logun-edé, Iroko, Ossãe, Oxumarê, Tempo, Orumilá, Ifá. Os orixás: Exu, Obá, Ewa, Logun-edé, Iroko, Ossãe, Oxumarê, Tempo, Orumilá, Ifá e Ibeiji não formam a Tríade do Coronário dos médiuns na Umbanda.  
 
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
 
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Os orixas na Umbanda Tradicional.

ESTE SANTO BATE COM VOCÊ? Essa Lista leva em conta as definições da Umbanda Comum.




ESTE SANTO BATE COM VOCÊ? Essa Lista leva em conta as definições da Umbanda Comum.
Para ter certeza de qual é o seu orixá,só mesmo consultando os búzios. Mas nada impede que você se familiarize com eles identificando as características divinas que influenciam tanto a sua personalidade como a das pessoas ao seu redor. O mapa natal, através da analise do horoscopo pode nos dar uma noção mais aprofundada de quais inluencias regem nosso destino.
 



Exu, o mensageiro:
Esse controvertido orixá é o primeiro a ser homenageado nas cerimônias para evitar que atrapalhe o ritual, já que compostura não é com ele. Guardião das encruzilhadas, ele circula na fronteira entre a matéria e o espírito. Os filhos de Exu primam pela inteligência e a astúcia, podendo fazer trapaças. Sentem prazer em comer e beber, têm humor e adoram sexo. A pombagira representa sua versão feminina.

Iemanjá, a grande mãe

Senhora dos rios, mares e oceanos, ela é a matriarca dos orixás, personificando a responsabilidade e o encanto da função materna. Embora Iemanjá seja representada como uma mulher linda, o forte de seus descendentes não é a beleza, e sim a capacidade de trabalhar e de proteger a família - suas filhas são ótimas mães. O maior defeito de seus filhos e filhas é falar demais e não saber guardar segredo.

Oxóssi, o caçador

O orixá da fauna e da fartura concede aos seus filhos o dom da elegância e curiosidade. Embora sejam bons pais e mães, joviais e amigáveis no trato, têm dificuldade com os parceiros amorosos e costumam apreciar a solidão. Os descendentes de Oxóssi não conseguem ser monogâmicos e sentem-se livres para quebrar compromissos, passando às vezes por irresponsáveis.

Omulu, o curador

O deus da peste conhece tanto as doenças quanto as curas. Transita entre os vivos e os mortos usando uma capa de palha para esconder suas chagas. Quando bebê, Omulu foi abandonado pela mãe e encontrado por Iemanjá, que curou suas feridas. Tímidos e solitários, os filhos desse orixá derretem-se quando recebem atenção e amor, revelando-se bons amigos. É possível que se tornem deprimidosou sábios na velhice.

Xangô, o justiceiro

Os filhos do deus do trovão e da justiça se dão muito bem na área de advocacia, negócios e burocracia. De constituição física sólida, eles aparentam integridade e têm apetite por comida, dinheiro e poder - é comum envolverem os outros em suas guerras pessoais. Gostam de ostentar seus amantes, a fidelidade não é o seu forte. Bons amigos e excelentes pais, defendem suas crias como ninguém.

Oxalá, o pai

Reverenciado como o deus da criação, ele gerou a terra, os homens, os orixás. Seus filhos demonstram talento para as funções de chefia, magistério, trabalhos criativos e culturais. Adoram desafios, apreciam ser tratados como especiais e transformam-se em notáveis adversários quando encontram oposição. A aura de dignidade é comum entre os filhos de Oxalá, mas eles também podem se revelar pessoas mandonas ou mesmo chatas.

Iansã, a guerreira

Senhora dos raios e das tempestades, é a esposa de Xangô que o acompanha nas batalhas e conduz a alma dos mortos ao outro mundo. Deusa do erotismo, Iansã torna os seus filhos mais dotados para a prática do sexo do que para o cultivo paciente do amor. Corajosos, eles podem dar a vida pelas pessoas que gostam, mas não admitem traição. A conversa brilhante e o jeito extrovertido são suas marcas.

Ogum, o lutador

O deus da guerra, da metalurgia e da tecnologia facilita o progresso, as conquistas e as viagens. Seus filhos distinguem-se pela teimosia e pelas atitudes arrojadas. Dotados de uma frieza racional, fazem qualquer coisa pelos amigos, mas não sabem amar sem machucar e acabam despedaçando corações. Dividem a fama de grandes amantes com os filhos de Exu, que é irmão de Ogum.

Oxum, a sedutora

A deusa da água doce, do ouro, da fertilidade e do amor é supervaidosa e a esposa favorita de Xangô. Seus descendentes espirituais detestam a pobreza e a solidão. Costumam ser pessoas insinuantes, que sabem agradar aos seus amores, o que, por outro lado, não as impede de tentar manipulá-los. A beleza e a fortuna - duas coisas que Oxum adora e oferta aos protegidos - podem tanto ser uma dádiva quanto um pretexto para a arrogância.

No entanto fique sabendo, que as definições são muitas, pois, estas caracteriscas, sempre mesclam, mitos, lendas e arquetipos formulados pelos sacerdotes. E nesse contexto a Umbanda-Astrologica ajuda muito bem a formular arquetipos e influencias mais compreensiveis, por causa do estudo das interpretações das influencias astrologicas.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.
 
 
 
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