O conhecimento da emoção que estamos sentindo te livra de viver uma
situação que já foi vivida. Você conhece o roteiro. Sabe que se alguém
te abandonar, você irá se sentir
magoado, com raiva, o coração acelerado e uma coisa ruim no estômago e
no peito. Você precisa entender isso. Eu sei que não é fácil. Mas se
você voltar os olhos um pouco mais para dentro de si mesmo, verá que a
mágoa e a raiva passam. O coração desacelera e a coisa ruim no estômago
some.
As pessoas não
possuem uma bola de cristal, é preciso entender que você não pode
controlar o sentimento que alguém poderá te causar, mas você pode
conhecê-lo. E se você conhecer esse sentimento, é bem mais fácil de
controlá-lo. Alguns chamam isso de mecanismo de defesa. Por exemplo:
Quando você ama demais alguém, e de uma hora pra outra o relacionamento
finda, você fica arrasado. Você sofre, xinga, chora, fica remoendo o
término do romance por um mês e depois isso acaba. Pronto. Você já não
sente mais nada. Quando você inicia outro relacionamento, você já sabe
quais são as coisas que te machucam, então você as evita. E mesmo que
esteja preste a sentir toda aquela insegurança de novo, você
simplesmente para de pensar naquilo e se distrai com outras coisas mais
importantes. Você já sabe como agir diante da mágoa, e sabe o que fazer
pra ela passar.
Se você tiver paciência para prestar atenção na maneira como os sentimentos te influenciam, você poderia perceber que as tuas ações e reações se tornam cada vez mais pensadas e menos sentidas. Nós precisamos entender o que estamos sentindo, e para entender temos que ter sentido aquilo pelo menos algumas vezes na vida. Acredito que também exista um conhecimento adquirido pelos nossos pais, e que a maneira como eles nos educam também influencia na maneira como sentiremos as coisas. Tem pais que ensinam os filhos a aceitarem as decepções de uma forma mais branda. Coisa que o tempo pode curar. Já outros pais entendem que o fracasso é algo inadmissível, e que não se pode aceitar a derrota nunca. Nenhum dos dois está errado. Só que dependendo da ênfase que for dada, o filho pode entender que perder sempre é normal ou insuportável. E tudo o que precisamos é de um meio-termo.
Também não estou falando pra ser cruel com todo mundo e sair fazendo o que bem entender. Até porque não é todo mundo que tem paciência de prestar atenção naquilo que sente, e dependendo do que você fizer você pode se dar mal. Estou me referindo mais às coisas que nos fazem sofrer. Que nos deixam com o coração partido. Essas coisas merecem ser conhecidas, analisadas e arquivadas para nos ajudar depois, se por acaso precisarmos fazer uma varredura completa dentro de nós mesmos para saber como lidar ou não lidar com situações futuras. Não é guardar rancor. É guardar experiências (depois de entendê-las). As coisas que passamos durante o dia são importantes para aprendermos a conhecer os nossos sentimentos, não estou dizendo que isso fará com que você se conheça melhor, mas já é um bom começo. Nós precisamos prestar mais atenção nas emoções que as pessoas causam na gente. Isso quase sempre some depois de um tempo. Não importa quando tempo, sempre some.
Se você tiver paciência para prestar atenção na maneira como os sentimentos te influenciam, você poderia perceber que as tuas ações e reações se tornam cada vez mais pensadas e menos sentidas. Nós precisamos entender o que estamos sentindo, e para entender temos que ter sentido aquilo pelo menos algumas vezes na vida. Acredito que também exista um conhecimento adquirido pelos nossos pais, e que a maneira como eles nos educam também influencia na maneira como sentiremos as coisas. Tem pais que ensinam os filhos a aceitarem as decepções de uma forma mais branda. Coisa que o tempo pode curar. Já outros pais entendem que o fracasso é algo inadmissível, e que não se pode aceitar a derrota nunca. Nenhum dos dois está errado. Só que dependendo da ênfase que for dada, o filho pode entender que perder sempre é normal ou insuportável. E tudo o que precisamos é de um meio-termo.
Também não estou falando pra ser cruel com todo mundo e sair fazendo o que bem entender. Até porque não é todo mundo que tem paciência de prestar atenção naquilo que sente, e dependendo do que você fizer você pode se dar mal. Estou me referindo mais às coisas que nos fazem sofrer. Que nos deixam com o coração partido. Essas coisas merecem ser conhecidas, analisadas e arquivadas para nos ajudar depois, se por acaso precisarmos fazer uma varredura completa dentro de nós mesmos para saber como lidar ou não lidar com situações futuras. Não é guardar rancor. É guardar experiências (depois de entendê-las). As coisas que passamos durante o dia são importantes para aprendermos a conhecer os nossos sentimentos, não estou dizendo que isso fará com que você se conheça melhor, mas já é um bom começo. Nós precisamos prestar mais atenção nas emoções que as pessoas causam na gente. Isso quase sempre some depois de um tempo. Não importa quando tempo, sempre some.
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