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sexta-feira, 19 de março de 2021

Lentes cósmicas detectam pequenas galáxias que podem ser menores emissoras de rádio no Universo

 


Radiotelescópios são os receptores de ondas de rádio mais sensíveis do mundo, capazes de encontrar feixes extremamente tênues de emissão de rádio provenientes de objetos nos confins do Universo.

Astrônomos utilizaram o observatório VLA da Fundação Nacional de Ciências Karl G. Jansky, de modo a tomar vantagem da natureza e conseguir notar uma galáxia distante que poderia ser a menor emissora de rádio a ser encontrada, conta o Phys.org. O estudo com as descobertas foi publicado no Astrophysical Journal.

A descoberta foi parte do Legado dos Campos de Fronteira do VLA, liderado pelo astrônomo Eric Murphy do Observatório Nacional de Astronomia de Rádio (NRAO, na sigla em inglês), utilizando aglomerados de galáxias distantes como lentes naturais para estudar objetos celestes ainda mais distantes. Estes aglomerados serviram como lentes gravitacionais, usando a força gravitacional das galáxias nos aglomerados para dobrar e expandir as ondas de luz e rádio vindas de objetos mais longínquos.

Dentro desta composição, uma imagem de rádio do VLA é sobreposta em uma imagem de luz visível do Telescópio Espacial Hubble. Os objetos laranja avermelhados proeminentes são vestígios de rádio – estruturas largas possivelmente criadas por ondas de choque – dentro do aglomerado de galáxias, chamado MACSJ0717.5+3745 e situado a mais de cinco bilhões de anos-luz da Terra, de acordo com a mídia.


 
Capturada imagem do aglomerado de galáxias MACSJ0717.5+3745, usando uma imagem de rádio do VLA sobreposta em uma imagem de luz visível do Telescópio Espacial Hubble. Deste modo, é possível observar a galáxia distante VLAHFF-J071736.66+374506.4

Observações detalhadas do VLA mostraram que muitas das galáxias nessa imagem estão emitindo ondas de rádio com luz visível. A informação do VLA revelou que uma das galáxias deveria estar a mais de oito bilhões de anos-luz de distância, sendo que sua luz e ondas de rádio foram dobradas pela intervenção do efeito de lentes gravitacionais.

A imagem de rádio desta galáxia distante, chamada VLAHFF-J071736.66+374506.4, foi ampliada mais de seis vezes pela lente gravitacional, informam os astrônomos, sendo a ampliação a responsável pela detecção.

"A ampliação permitida pela lente gravitacional, combinada com a imagem extremamente sensível do VLA, nos deu uma percepção incrível da estrutura de uma galáxia 300 vezes menos massiva que a nossa Via Láctea, em um tempo em que o Universo teria menos da metade de sua idade atual. Isto está nos dando atualmente conhecimentos sobre a formação de estrelas em galáxias de massa muito pequena, e de como estas se agruparam em galáxias mais massivas", explicou Eric Jimenez-Andrade, também do NRAO, citado pelo Phys.org.

 

Mais vistas da semana

 

Descoberta surpreendente: astrônomos encontram bilhões de galáxias anãs em teia cósmica

 


Com ajuda do telescópio VLT, astrônomos observaram em detalhe pela primeira vez algumas partes da teia cósmica, repletas de bilhões de galáxias anãs, antes desconhecidas.

Os resultados do estudo foram publicados na revista Astronomy & Astrophysics. Segundo os cientistas, estas partes ou filamentos são estruturas gasosas de hidrogênio onde as galáxias se formam. Embora os filamentos de gás há muito tenham sido previstos por modelos cosmológicos, não tinha sido possível observá-los diretamente até agora.

Tudo o que era conhecido sobre a estrutura da teia cósmica era limitado a algumas regiões específicas ao longo das linhas de propagação dos raios dos quasares, que, à semelhança dos faróis dos carros, "realçam" as nuvens de gás ao longo da linha de visão.

Agora os astrofísicos franceses do Centro de Pesquisas Astrofísicas de Lyon e da Universidade de Côte d'Azur (França) revelaram e estudaram alguns filamentos da teia cósmica utilizando o Explorador Espectroscópico de Unidades Múltiplas (MUSE, na sigla em inglês), instalado no telescópio VLT no Chile.

Devido a suas características, este aparelho permite obter imagens mais nítidas de objetos muito pouco manifestados no Universo.

Para sua pesquisa, os astrônomos escolheram um filamento do chamado HUDF (Campo Ultraprofundo do Hubble) uma pequena região do espaço, conhecida por meio dos dados obtidos pelo telescópio Hubble desde 24 de setembro de 2003 até 16 de janeiro de 2004.

Observando esta região do espaço por mais de 140 horas e analisando os dados recebidos durante mais de um ano, os pesquisadores ficaram muito surpreendidos ao descobrir que a luz dos filamentos gasosos é proveniente de uma imensidão, até então invisível, de bilhões de galáxias anãs com muitas estrelas.

Anteriormente se acreditava que esse brilho era gerado pela radiação cósmica ultravioleta de fundo que, aquecendo o gás nos filamentos, os fazia brilhar.

Embora estas galáxias sejam muito fracas para serem detectadas individualmente com os instrumentos atuais, sua existência terá grandes implicações para os modelos da estrutura do Universo e para a compreensão de como todas as outras galáxias se formaram a partir do gás da teia cósmica, concluem os autores da pesquisa.

 

 

Misteriosa 'medusa cósmica' é observada pela 1ª vez (FOTO)

 


Com ajuda do radiotelescópio MWA, os astrônomos observaram no espaço um evento cuja imagem em radiofrequência parece uma medusa.

Segundo os resultados do estudo, que foram publicados na revista The Astrophysical Journal, pesquisadores australianos e italianos utilizaram o radiotelescópio MWA do Observatório Murchison, na Austrália Ocidental, para observarem o enxame de galáxias Abell 2877.

Entretanto, a atenção deles foi atraída por uma misteriosa fonte sincrotrônica de espectro ultra-alto que parecia uma medusa com sua silhueta. Os astrônomos batizaram-na de USS Jellyfish.


 
 
 © Foto / Torrance Hodgson, ICRAR / Universidade Curtin
Imagem de misteriosa "medusa cósmica" no enxame de galáxias Abell 2877

Os cientistas observaram o fenômeno misterioso durante 12 horas em cinco frequências de 87,5 até 212,5 mega-hertz.

"Nós observávamos os dados e, reduzindo a frequência, notamos como começou a surgir uma estrutura transparente parecida com medusa. Embora em frequências comuns a imagem seja muito brilhante, em 200 mega-hertz a radiação praticamente desaparece. Nenhuma outra radiação extragaláctica observada antes desapareceu tão rapidamente", diz o principal autor do estudo, Torrance Hodgson.

Para explicar o espectro invulgar da "medusa cósmica" os autores realizaram uma espécie de investigação astronômica.

"Nossa hipótese de trabalho é que cerca de dois bilhões de anos atrás um punhado de buracos negros supermassivos de múltiplas galáxias ejetou potentes jatos de plasma. Este plasma escureceu, se apagou e ficou inativo", explicou o astrônomo. "Mas há pouco tempo, este começou a se misturar depois que ondas de choque muito suaves passaram pelo sistema. Isso acendeu o plasma de novo, iluminando por pouco tempo a medusa e seus tentáculos, que foi o que nós observamos."

Por seu tamanho no céu, USS Jellyfish estima-se ter mais de um terço do diâmetro da Lua, quando observado da Terra, e pode ser vista apenas com utilização de telescópios de baixas frequências.

 

 

Ventos na estratosfera de Júpiter são medidos pela 1ª vez e chegam a 1.450 km/h, diz estudo (VÍDEO)



 Ao analisarem o resultado da colisão com um cometa em 1994, os cientistas descobriram, pela primeira vez, ventos muito fortes na atmosfera intermédia de Júpiter.

Os astrônomos conseguiram, com a ajuda do telescópio ALMA, operado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) e localizado no deserto do Atacama, no Chile, medir pela primeira vez ventos na atmosfera de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Os resultados foram publicados na revista científica Astronomy & Astrophysics na quinta-feira (18)

"Ao analisar as consequências de uma colisão com cometa ocorrida na década de 1990, os pesquisadores descobriram ventos incrivelmente poderosos perto dos polos de Júpiter, com velocidades de até 1.450 quilômetros por hora", lê-se no comunicado divulgado pela ALMA na quinta-feira (18).

A equipe de astrônomos rastreou uma molécula originada na colisão do cometa Shoemaker-Levy 9 com o planeta gasoso em 1994. Essa foi a primeira observação direta de uma colisão extraterrestre entre dois corpos do Sistema Solar e esse impacto produziu novas moléculas na estratosfera de Júpiter, onde elas têm se movido com os ventos desde então. A partir dos resultados, os cientistas descreveram como os ventos como uma "besta meteorológica única em nosso Sistema Solar".

"O resultado mais espetacular é a presença de jatos fortes [faixas estreitas de vento na atmosfera], com velocidades de até 400 metros por segundo, que ficam sob a aurora, perto dos polos", explica Thibault Cavalié, princial autor do estudo.

Essas velocidades do vento, equivalentes a cerca de 1.450 km/h, são mais de duas vezes as velocidades máximas de tempestade alcançadas na Grande Mancha Vermelha de Júpiter e mais de três vezes a velocidade do vento medida nos tornados mais fortes da Terra.

 

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Cavalié destaca que encontrar os ventos foi uma surpresa, pois estudos anteriores indicaram que os ventos fortes diminuíram antes de atingir a estratosfera.

Além dos ventos polares, a equipe usou o ALMA para confirmar, também pela primeira vez, a existência de fortes ventos estratosféricos ao redor do equador do planeta medindo diretamente sua velocidade, de cerca de 600 km/h.

"Esses resultados do ALMA abrem uma nova janela para o estudo das regiões de Júpiter com auroras, algo realmente inesperado há poucos meses", conclui Cavalié.

 

 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Estrela mais antiga do que Universo pode colocar teoria do Big Bang em xeque





Descoberta de estrela mais antiga do que o Universo coloca teoria do Big Bang em xeque e pode provocar uma "revolução científica".

Estima-se que o Universo tenha surgido há aproximadamente 13,8 bilhões de anos, quando foi expandido em fração de segundos.
A estrela, conhecida como Matusalém ou HD 140283, está localizada a aproximadamente 200 anos-luz e tem impressionado pesquisadores, segundo novo estudo da Monthly Notices da Royal Astronomical Society.
Uma análise mostrou que a estrela continha pouca quantidade de ferro, sugerindo que ela foi formada durante um período em que esse elemento não era abundante no Universo.



© NASA. NASA
Parte de nosso Universo
Sendo assim, foi descoberto que a estrela tem 14,5 bilhões de anos, ou seja, 0,7 bilhão de anos mais velha do que o Universo.
"É uma descoberta de proporções cósmicas: como pode o Universo conter estrelas mais velhas que ele mesmo?", indagou o físico britânico Robert Matthews.
"Este é o enigma que os astrônomos estão enfrentando na tentativa de estabelecer a idade do Universo, e sua resolução poderia provocar uma revolução científica", completou o físico.
Entretanto, o físico acredita que seja difícil resolver o paradoxo da estrela Matusalém ou o mistério das duas eras cósmicas em um curto período de tempo.
Apesar das discrepâncias, Matthews acredita que os astrônomos devam começar a pensar no impensável com relação à teoria do Big Bang.
 

terça-feira, 9 de março de 2021

Telescópio Hubble resolve mistério do 'desaparecimento' de estrela hipergigante (FOTO)

 


Anteriormente, a supergigante vermelha Betelgeuse se "apagou" no céu, contudo recuperou seu brilho mais tarde, intrigando os astrônomos.

Na ocasião, a pesquisa indicou que esta recuperação ocorreu devido a uma projeção de gás que pode ter formado poeira, ocultando brevemente parte da luz da estrela, e consequentemente, criando o efeito de escurecimento.

Este mistério foi resolvido por uma equipe de astrofísicos da Universidade de Minnesota, em um estudo publicado na The Astronomical Journal.

"Na VY Canis Majoris vemos algo semelhante, mas em uma escala muito maior. Ejeções maciças de material correspondem ao seu escurecimento muito profundo, que provavelmente é devido à poeira que bloqueia temporariamente a luz da estrela", explicou a astrofísica Roberta Humphreys, da Universidade de Minnesota, citada pela NASA.

De acordo com o estudo, a hipergigante VY Canis Majoris, que é maior e 300.000 vezes mais brilhante do que o nosso Sol, atraiu a atenção dos especialistas devido ao fato de estar atravessando um processo semelhante ao da Betelgeuse.

"A VY Canis Majoris se parece muito com a Betelgeuse, sempre em grande mudança [...] Esta estrela é fantástica. É uma das maiores que conhecemos e uma supergigante vermelha muito evoluída. Teve diversas erupções gigantes", disse ela.


 
Combinação de imagens e representação artística da VY Canis Majoris fornecida pelo Telescópio Hubble

Os cientistas descobriram que certos processos que ocorrem muito próximas da estrela podem ter menos de um século de idade. Usando o telescópio Hubble para determinar as velocidades e movimentos dos nós de fechamento de gás quente e outras características, Humphreys e sua equipe foram capazes de datar estas erupções com mais precisão. O que eles encontraram foi notável: os nós identificados na estrela estavam ligados a episódios múltiplos ocorridos nos séculos XIX e XX, quando a VY Canis Majoris perdeu brilho, ficando com apenas um sexto de sua luz.

De acordo com Humphreys, a origem destes episódios de elevada perda de massa na VY Canis Majoris e Betelgeuse é provavelmente causada pela atividade superficial em grande escala, grandes células convectivas como no Sol. Mas, na VY Canis Majoris, as células podem ser tão grandes quanto o Sol inteiro ou maiores.

A equipe de estudo acredita que a VY Canis Majoris possa estar em um estado evolutivo único que a diferencia das outras estrelas.

 

 

Periferia da Via Láctea já foi mais propícia à vida do que localização central da Terra, diz estudo

 


Em uma nova análise da história da Via Láctea, pesquisadores italianos afirmam que o melhor momento e lugar para o surgimento da vida foi há mais de seis bilhões de anos na periferia da galáxia, antes mesmo do surgimento da Via Láctea.

Há mais de seis bilhões de anos, a periferia da galáxia Via Láctea teria sido a melhor localização no espaço e no tempo para proporcionar o surgimento de um mundo habitável e com a melhor proteção contra as explosões de raios gama e supernovas que explodiam gerando radiação mortal, de acordo com novo estudo realizado por cientistas italianos.

Somente depois, cerca de quatro bilhões de anos atrás, é que as regiões centrais da galáxia, onde fica o nosso Sistema Solar, tornaram-se mais seguras do que as periferias para o surgimento da vida, afirma a pesquisa publicada na Astronomy & Astrophysics.

"Nosso trabalho mostra que, até seis bilhões de anos atrás, excluindo as regiões periféricas da Via Láctea, que tinham relativamente poucos planetas, devido à alta formação de estrelas e baixa metalicidade, os planetas estavam sujeitos a muitos eventos explosivos capazes de desencadear uma extinção em massa", explicou o astrônomo Riccardo Spinelli, da Universidade de Insubria e do Instituto Nacional de Astrofísica, na Itália.

Explosões cósmicas são eventos incrivelmente energéticos, tão intenso é o resultado que pode ser mortal para a vida. Explosões de raios gama, que são muito mais raras, mas muito mais poderosas do que as supernovas, seriam igualmente devastadoras. Ambos os eventos estão ligados aos ciclos de vida das estrelas e resultam em uma explosão massiva de material estelar no espaço.

Acredita-se que as explosões de raios gama sejam lançadas de estrelas em colapso em estrelas de nêutrons ou buracos negros, e sabemos que podem ocorrer quando as estrelas de nêutrons se fundem. Tais eventos nunca foram detectados na Via Láctea, apenas em outras galáxias a milhões de anos-luz de distância.

Os cientistas acreditam que uma explosão de raios gama 450 milhões de anos atrás poderia ter desencadeado a extinção em massa do Ordoviciano, antes da era dos dinossauros.

"As supernovas são mais frequentes em regiões de formação estelar, onde estrelas massivas são formadas", disse o astrônomo Giancarlo Ghirlanda, do Instituto Nacional de Astrofísica, na Itália.

Para descobrir os lugares mais seguros para a vida, a equipe de pesquisa modelou cuidadosamente a história evolutiva da Via Láctea, prestando atenção ao surgimento de regiões com maior probabilidade de abrigar supernova ou atividade de explosão de raios gama.

O modelo deles previu que as regiões internas da galáxia teriam se formado mais rapidamente do que as periferias. Com o tempo, a taxa de formação de estrelas na região interna diminuiu, mas aumentou nas regiões externas da galáxia. À medida que as estrelas viveram e morreram, a região central da Via Láctea tornou-se mais rica em elementos e metais pesados. Por sua vez, isso teria reduzido a frequência das explosões de raios gama, tornando a região central mais segura do que antes.

De acordo com a análise da equipe, nos últimos 500 milhões de anos, os arredores da Via Láctea provavelmente teriam sido esterilizados por duas a cinco longas explosões de raios gama. A localização do nosso Sistema Solar, por outro lado, tornou-se mais segura do que nunca.

Mas mesmo o perigo relativo e a exposição repetida a explosões cósmicas podem ter sido fortuitos para nós. "Notamos que a própria existência de vida no planeta Terra hoje demonstra que extinções em massa não necessariamente excluem a possibilidade de desenvolvimento de vida complexa", escreveram os pesquisadores em seu artigo.

"Ao contrário, as extinções em massa ocorrendo no ritmo certo poderiam ter desempenhado um papel fundamental na evolução de formas de vida complexas em nosso planeta natal." Portanto, talvez a "segurança" deva ser vista com cautela.

 

FOTO do Hubble mostra impressionante berçário estrelar na constelação de Gêmeos

 


A imagem foi tirada com a câmera WFC3, a bordo do Observatório Hubble. A formação estelar fica na constelação de Gêmeos, que fica a cerca de 380 milhões de anos-luz da Terra.

O telescópio espacial Hubble, da agência espacial norte-americana NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA), capturou uma foto impressionante da região de formação estelar AFGL 5180. AFGL 5180, também conhecido como IRAS 06058+2138 e GAL 188.95+00.89, reside na constelação de Gêmeos, a cerca de 380 milhões de anos-luz de distância.

 


A imagem da semana desta semana apresenta AFGL 5180, um lindo berçário estelar localizado na constelação de Gêmeos

"No centro da imagem, uma estrela massiva está se formando e abrindo cavidades através das nuvens com um par de jatos poderosos, estendendo-se para a parte superior direita e inferior esquerda da imagem", lê-se no comunicado da ESA.

"A luz desta estrela está escapando e nos alcançando principalmente ao iluminar essas cavidades, como um farol atravessando as nuvens de tempestade", acrescentam os cientistas.

A imagem foi tirada com a câmera WFC3 a bordo do Observatório Hubble. Esta câmera permite capturar imagens detalhadas em luz visível e infravermelha, o que significa que as estrelas jovens escondidas em vastas regiões de formação estelar, como AFGL 5180, podem ser vistas com muito mais clareza.

"As estrelas nascem em ambientes empoeirados e, embora essa poeira crie imagens espetaculares, pode impedir que os astrônomos vejam estrelas embutidas nela", explicam os cientistas.

Em 2020, o telescópio Hubble celebrou 30 anos. Hubble foi lançado pela NASA em 24 de abril de 1990, tornando-se a primeira de quatro missões de NASA atribuídas a Grandes Observatórios Espaciais.

 

 

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