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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022

Astrofísica: Como uma estrela antiga pode formar novos planetas

Astrônomos descobriram que os astros mais velhos, assim como os novos, também criam discos de poeira e gás, responsáveis pela formação dos planetas

 


 


Utilizando o Very Large Telescope Interferometer (VLTI), no Observatório do Chile, os especialistas conseguiram captar uma das imagens mais nítidas até agora da formação desses anéis em volta da antiga estrela(VEJA.com/Reprodução)
Astrônomos descobriram que, ao se aproximarem do fim de suas vidas, as estrelas voltam a formar discos de gás e poeira em torno de si, assim como fazem quando são jovens. Segundo os pesquisadores, esses discos fornecem material suficiente para formar futuros planetas, o que traz à tona a possibilidade de estrelas antigas (e não apenas as novas) formarem novos astros. Utilizando o Very Large Telescope Interferometer (VLTI), no Observatório do Chile, os especialistas conseguiram captar uma das imagens mais nítidas até agora da formação desses anéis em volta da antiga estrela. "Nossas observações abrem uma nova janela para estudar a física desses discos, assim como a evolução das estrelas", afirmou Hans Van Winckel, da Universidade de Lovaina, na Bélgica, e um dos líderes da pesquisa.
A equipe de astrônomos, encabeçada por Michael Hillen e Van Winckel, também da universidade belga, utilizou quatro telescópios para observar o astro, chamado IRAS 08544-4431, que está localizado há 4.000 anos-luz da Terra. As imagens, de alta resolução, mostraram que a estrela tem uma companheira, menor e mais jovem, que está localizada tão distante do antigo astro quanto Marte está do nosso Sol.

"A resolução do VLTI é tão elevada que, para comparação, nós conseguiríamos identificar uma moeda de 1 euro vista de uma distância de 2.000 quilômetros", explicou Jacques Kluska, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, e membro da equipe de pesquisadores. Foi essa resolução que permitiu que o grupo também identificasse um pequeno disco de gás formado na estrela companheira de IRAS 08544-4431.
Segundo os especialistas, ainda não é uma certeza que a antiga estrela esteja produzindo novos planetas, mas as intrigantes imagens capturadas pelo instrumento mostram que essa é uma possibilidade, uma vez que os discos apresentados pelas estrelas novas e antigas são bastante similares.
 
 
 

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Hubble capta IMAGEM incrível de redemoinho galáctico no vasto Universo



 

O Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA captou uma imagem incrível de um redemoinho galáctico denominado NGC 691.

A foto captada pelo Hubble mostra a estrutura característica da galáxia, a parte central brilhante e seus braços espirais, parecendo-se com um redemoinho localizado no vasto Universo.

Galáxia espiral NGC 691
Galáxia espiral NGC 691

A imagem foi captada utilizando diferentes filtros e colorida por artistas visuais especializados, combinando as imagens coloridas dos filtros individuais e permitindo que o objeto seja recriado de maneira totalmente colorida.

O corpo celeste é uma galáxia espiral situada na constelação de Áries, a aproximadamente 120 milhões de anos-luz da Terra.

A NGC 691, descoberta pelo astrônomo William Herschel em 1786, faz parte do grupo de galáxias do mesmo nome, que possui outros dez membros.

 

sexta-feira, 19 de março de 2021

Lentes cósmicas detectam pequenas galáxias que podem ser menores emissoras de rádio no Universo

 


Radiotelescópios são os receptores de ondas de rádio mais sensíveis do mundo, capazes de encontrar feixes extremamente tênues de emissão de rádio provenientes de objetos nos confins do Universo.

Astrônomos utilizaram o observatório VLA da Fundação Nacional de Ciências Karl G. Jansky, de modo a tomar vantagem da natureza e conseguir notar uma galáxia distante que poderia ser a menor emissora de rádio a ser encontrada, conta o Phys.org. O estudo com as descobertas foi publicado no Astrophysical Journal.

A descoberta foi parte do Legado dos Campos de Fronteira do VLA, liderado pelo astrônomo Eric Murphy do Observatório Nacional de Astronomia de Rádio (NRAO, na sigla em inglês), utilizando aglomerados de galáxias distantes como lentes naturais para estudar objetos celestes ainda mais distantes. Estes aglomerados serviram como lentes gravitacionais, usando a força gravitacional das galáxias nos aglomerados para dobrar e expandir as ondas de luz e rádio vindas de objetos mais longínquos.

Dentro desta composição, uma imagem de rádio do VLA é sobreposta em uma imagem de luz visível do Telescópio Espacial Hubble. Os objetos laranja avermelhados proeminentes são vestígios de rádio – estruturas largas possivelmente criadas por ondas de choque – dentro do aglomerado de galáxias, chamado MACSJ0717.5+3745 e situado a mais de cinco bilhões de anos-luz da Terra, de acordo com a mídia.


 
Capturada imagem do aglomerado de galáxias MACSJ0717.5+3745, usando uma imagem de rádio do VLA sobreposta em uma imagem de luz visível do Telescópio Espacial Hubble. Deste modo, é possível observar a galáxia distante VLAHFF-J071736.66+374506.4

Observações detalhadas do VLA mostraram que muitas das galáxias nessa imagem estão emitindo ondas de rádio com luz visível. A informação do VLA revelou que uma das galáxias deveria estar a mais de oito bilhões de anos-luz de distância, sendo que sua luz e ondas de rádio foram dobradas pela intervenção do efeito de lentes gravitacionais.

A imagem de rádio desta galáxia distante, chamada VLAHFF-J071736.66+374506.4, foi ampliada mais de seis vezes pela lente gravitacional, informam os astrônomos, sendo a ampliação a responsável pela detecção.

"A ampliação permitida pela lente gravitacional, combinada com a imagem extremamente sensível do VLA, nos deu uma percepção incrível da estrutura de uma galáxia 300 vezes menos massiva que a nossa Via Láctea, em um tempo em que o Universo teria menos da metade de sua idade atual. Isto está nos dando atualmente conhecimentos sobre a formação de estrelas em galáxias de massa muito pequena, e de como estas se agruparam em galáxias mais massivas", explicou Eric Jimenez-Andrade, também do NRAO, citado pelo Phys.org.

 

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quarta-feira, 10 de março de 2021

Estrela mais antiga do que Universo pode colocar teoria do Big Bang em xeque





Descoberta de estrela mais antiga do que o Universo coloca teoria do Big Bang em xeque e pode provocar uma "revolução científica".

Estima-se que o Universo tenha surgido há aproximadamente 13,8 bilhões de anos, quando foi expandido em fração de segundos.
A estrela, conhecida como Matusalém ou HD 140283, está localizada a aproximadamente 200 anos-luz e tem impressionado pesquisadores, segundo novo estudo da Monthly Notices da Royal Astronomical Society.
Uma análise mostrou que a estrela continha pouca quantidade de ferro, sugerindo que ela foi formada durante um período em que esse elemento não era abundante no Universo.



© NASA. NASA
Parte de nosso Universo
Sendo assim, foi descoberto que a estrela tem 14,5 bilhões de anos, ou seja, 0,7 bilhão de anos mais velha do que o Universo.
"É uma descoberta de proporções cósmicas: como pode o Universo conter estrelas mais velhas que ele mesmo?", indagou o físico britânico Robert Matthews.
"Este é o enigma que os astrônomos estão enfrentando na tentativa de estabelecer a idade do Universo, e sua resolução poderia provocar uma revolução científica", completou o físico.
Entretanto, o físico acredita que seja difícil resolver o paradoxo da estrela Matusalém ou o mistério das duas eras cósmicas em um curto período de tempo.
Apesar das discrepâncias, Matthews acredita que os astrônomos devam começar a pensar no impensável com relação à teoria do Big Bang.
 

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Novo estudo põe ponto final em querela: saiba quantos anos têm o Universo

 


A partir de um observatório no topo do deserto do Atacama, no Chile, astrônomos analisaram a luz mais antiga que se conhece e chegaram a um veredicto sobre a idade do Universo.

Cerca de 14 bilhões de anos. Mais precisamente 13,77 bilhões de anos, mas com uma margem de erro de 40 milhões de anos para mais ou para menos. Esta é a idade do Universo de acordo com um estudo publicado recentemente na revista científica Journal of Cosmology and Astroparticle Physics.

Esta nova pesquisa vai de encontro com duas outras publicadas em 2019. Na primeira, uma equipe de cientistas mediu os movimentos das galáxias e calculou que o Universo deveria ser centenas de milhões de anos mais jovem do que a projeção atual. Na segunda, que também analisou a estrela mais antiga do Universo, conhecida como Matusalém ou HD 140283, foi descoberto que a estrela tem 14,5 bilhões de anos, ou seja, pelo menos 0,7 bilhão de anos mais velha do que o Universo.



 
 © NASA . NASA
Parte de nosso Universo

Essas discrepâncias sugeriam que um novo modelo para o Universo poderia ser necessário e gerou preocupações de que um dos conjuntos de medições poderia estar incorreto. Por isso, a importância do estudo divulgado recentemente.

A nova estimativa, realizada a partir de dados coletados pelo Telescópio de Cosmologia do Atacama (ACT, na sigla em inglês), no Chile, da Fundação Nacional da Ciência dos EUA, coincide com a fornecida pelo modelo padrão do Universo, assim como as medições da mesma luz feitas pelo satélite Planck, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que mediu resquícios do Big Bang entre 2009 e 2013.

"Agora chegamos a uma resposta em que Planck e ACT concordam […]. Isso mostra o fato de que essas medições difíceis são confiáveis", comemora Simone Aiola, coautora do estudo, citada pelo portal Phys.org.

 

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Astrofísica: Perda de matéria escura em galáxias gera novo mistério no Universo



Astrônomos chineses descobriram 19 galáxias anãs pobres em matéria escura, possivelmente devido a "interações galácticas em regiões de alta densidade".

Muitas das galáxias anãs dispensam a matéria escura, mesmo que a matéria esteja presente em grande quantidade, afirma equipe de astrônomos chineses.
Os cálculos da equipe mostram que 19 destas galáxias anãs poderiam ser formadas principalmente por bárions, ou seja, por átomos e partículas subatômicas capazes de formar o núcleo de um átomo.

© FOTO / ESA/HUBBLE & NASA, L. FERRARESE ET AL.
Galáxia elíptica anã Messier 110 na constelação de Andrômeda fotografada pelo telescópio espacial Hubble da NASA
Ao menos 14 delas estariam isoladas e isentas da influência de uma galáxia brilhante e ambientes de alta densidade. Dessa forma, os pesquisadores chineses acreditam que a ausência de matéria escura "poderia desafiar a teoria da formação de galáxias de baixa massa dentro da cosmologia padrão".
As 19 galáxias foram descobertas entre mais de 300 outras, através de cálculos da massa de halo de cada uma e simulações hidrodinâmicas, que apontam que a formação dessas galáxias pode estar ligada a "interações galácticas nas regiões de alta densidade", segundo a Live Science.
Till Sawala, astrofísico da Universidade de Helsinque, afirmou que o método utilizado é preciso, porém pode haver "incertezas sistemáticas" sem solução sobre esses tipos de medidas.

domingo, 1 de dezembro de 2019

Astrofísica: Universo pode ser parte de um enorme computador quântico



Estudo de físicos russos postula que nosso Universo é um objeto quântico e deve exibir características quânticas como superposição, o que levaria à existência de múltiplos universos em interação

Recentemente dois físicos da Universidade Federal do Báltico Immanuel Kant (IKBFU), na Rússia, propuseram uma visão totalmente nova do cosmos. Seu estudo combina a ideia de que estamos vivendo uma simulação e a mistura com a teoria dos “muitos mundos” para dizer que todo o nosso universo é parte de um computador ou sistema quântico imensamente grande, abrangendo “incontáveis” multiversos.

Artyam Yurov e Valerian Yurov, os pesquisadores da IKBFU por trás do estudo, postulam que tudo no universo, incluindo ele mesmo, deve ser visto como um objeto quântico. Isso significa que, para experimentar a “realidade quântica”, não precisamos olhar para partículas subatômicas ou qubits: já estamos lá.

E assim como uma minúscula partícula subatômica, nosso universo deveria exibir propriedades quânticas que devem incluir a superposição. Ou seja, ele deveria estar em mais de um lugar ou estado de cada vez.
Os pesquisadores então usaram suas suposições para chegar a cálculos que expandem a teoria de “muitos mundos” para abranger múltiplos universos ou multiversos. A grande ideia aqui é que, se o universo é um objeto quântico ele deve interagir com algo, que provavelmente são outros universos.
Quanto mais Yurov e Yurov exploraram a teoria dos “muitos mundos em interação” (MIW - Many Interacting Worlds), que diz que todas as funções quânticas se manifestam fisicamente em realidades alternativas, mais eles perceberam que não ela apenas faz sentido, mas que a matemática e a ciência parecem funcionar melhor se você assumir que tudo, inclusive o universo, possui características quânticas.

Talvez moremos em uma simulação de computador, afinal. Mas, em vez de sermos os NPCs favoritos de uma raça avançada, somos apenas algumas funções matemáticas que ajudam um sistema operacional a funcionar.
Fonte: The Next Web

sábado, 23 de novembro de 2019

Físicos afirmam ter achado nova força da natureza que revelaria grande mistério do Universo



Pesquisadores húngaros detectaram o que poderia ser a quinta força da natureza. A descoberta poderia finalmente solucionar um dos maiores mistérios do Universo: a existência e natureza da matéria escura.

O Universo é governado por quatro forças fundamentais: gravitacional, nuclear fraca, eletromagnética e nuclear forte. No entanto, rumores de uma quinta força são de longa data, sem que cientistas consigam provar sua existência. Até agora. Talvez.
Um novo estudo, realizado por Attila Krasznahorkay e seus colegas do Instituto de Pesquisa Nuclear da Hungria, revela que pesquisadores encontraram o que suspeitam ser um novo tipo de bóson [classe de partícula] na desintegração de um isótopo de berílio em 2016.
O berílio-8 emite luz enquanto se desintegra. Se a luz emitida for forte o bastante, o elemento dispara tanto um elétron como um pósitron que se repelem em um ângulo previsível. Baseando-se nos atuais conhecimentos sobre a física, em especial a lei de conversão de energia, conforme a luz aumenta, o ângulo "previsível" deveria diminuir. Porém, não exatamente.
Três de nossas quatro forças fundamentais têm bósons que guiam suas forças de atração e repulsão. Teoricamente, a gravidade é controlada por uma partícula, conhecida por cientistas como "gravitação" e que nunca foi detectada ou observada.
O novo bóson não poderia ser confundido com um de seus pares existentes já que possui uma massa diferente – 17 megaeletronvolts (ou aproximadamente 33 vezes superior à massa de um eléctron). Eles também não "vivem" por muito tempo, durando somente de 10 a 14 segundos.
A equipe de pesquisadores queria replicar a teoria sobre uma possível quinta força governada por um novo bóson, mas mudaram o foco da pesquisa do berílio para o hélio nuclear, em que os pares de elétrons e pósitrons também são separados em um ângulo que não se alinha como o atual modelo (115° graus).
Através da aplicação da engenharia reversa em suas observações, a equipe concluiu que o núcleo do hélio poderia também ter produzido um bóson de vida curta com uma massa de em torno de 17 megaeletronvolts. Portanto, este bóson foi apelidado de X17.
O último estudo ainda será revisado, mas as pesquisas anteriores da equipe foram aceitas pelo jornal Physical Review Letters.
Uma vez que as descobertas sejam minuciosamente avaliadas, talvez possamos alcançar uma solução para compreender com mais profundidade a matéria escura, que constitui boa parte do Universo.

domingo, 10 de novembro de 2019

Nova partícula 'fantasma' está mudando nosso Universo, afirma cientista



Acredita-se que a nova partícula poderia estar alterando a quantidade de matéria escura existente no Universo.

Massimo Cerdonio, físico teorético da Universidade de Pádua, afirma que uma partícula elementar hipotética, conhecida como áxion, está alterando a quantidade de matéria escura que existe no Universo.
Em um estudo recém-publicado no jornal arXiv, Cerdonio calculou o grau de mudança que tem que ocorrer nos campos quânticos para que haja alterações na matéria escura.
A pesquisa indica que, caso exista um novo campo quântico responsável pela mudança da matéria escura, isso significa que existe uma nova partícula no Universo, escreve tabloide Mirror. 
As alterações na matéria escura calculadas pelo cientista exigem uma certa quantidade de massa de partículas, o que se revelou ser aproximadamente a mesma massa que a nova partícula, o áxion, possui.
Os físicos inicialmente estabeleceram teoricamente esta partícula para resolver questões da nossa compreensão quântica da força nuclear forte.
Supostamente, o áxion teria aparecido nas primeiras etapas de criação do Mundo, no entanto teria estado escondida na "retaguarda" enquanto outras forças e partículas controlavam o rumo do Universo, opina Cerdonio.
Esta partícula nunca foi observada mas, se os cálculos estiverem corretos, isso significa que o áxion já circula por aí, preenchendo o Universo e os campos quânticos.
Além disso, cientista afirma que a partícula hipotética já está se tornando perceptível ao alterar a quantidade de matéria escura existente no cosmos.


Novas descobertas parecem apoiar a hipótese de um "Universo fechado" que tem algumas implicações não convencionais de espaço-tempo.

O novo estudo, conduzido por uma equipe de investigadores do Reino Unido e Itália e publicado na revista Nature Astronomy, parece apoiar a hipótese de que o Universo é curvo e não plano, como a maioria da ciência acredita atualmente.
Isso significa que, se viajar na mesma direção, a rota acabará por trazê-lo de volta ao ponto em que você começou. Esse fenômeno é chamado pelos cientistas de "Universo fechado".
Porém, a maioria dos cientistas hoje apoia a teoria do 'Universo plano', que sugere que o cosmo conhecido se expande em todas as direções, e que viajar em uma direção o levará ao infinito ou ao fim do Universo.

Crise cosmológica

Resultados anteriores da missão da nave espacial Planck parecem apoiar a teoria do Universo plano.
Intitulado "Evidência Planck para um Universo fechado e uma possível crise para a cosmologia", o estudo trata da radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB) – uma assinatura eletromagnética do Big Bang que deu origem ao Universo no início.
Segundo a pesquisa, a CMB revela significativamente mais "lente gravitacional" do que o esperado, sugerindo que a gravidade está a dobrar as micro-ondas muito mais do que a física atual pode explicar.
"A suposição de um Universo plano poderia [...] mascarar uma crise cosmológica onde propriedades díspares observadas do Universo parecem ser mutuamente inconsistentes", observa a introdução do estudo.

CC BY-SA 2.0 / JOHN SMITH / UNIVERSO
Imagem do Universo
Os autores do estudo, porém, também mantêm certo ceticismo em relação às suas próprias descobertas.
"Não quero dizer que acredito em um Universo fechado […] Eu sou um pouco mais neutro. Eu diria, vamos esperar os dados e o que os novos dados vão dizer. O que eu acredito é que há uma discrepância agora, que temos que ter cuidado e tentar descobrir o que está produzindo essa discrepância", disse à revista Live Science o coautor do estudo Alessandro Melchiorri, da Universidade Sapienza, em Roma.
Medições anteriores sugeriram que o Universo era plano, com uma precisão declarada de 99,8%.
"Medições futuras são necessárias para esclarecer se as discordâncias observadas são devidas a sistemática não detectada, ou a novas físicas, ou simplesmente são uma flutuação estatística", observam os cientistas.

domingo, 8 de setembro de 2019

Choque entre objetos massivos cria 'galáxia de ouro' no Universo, segundo estudo



Explosão entre duas estrelas de nêutrons massivas poderia banhar uma galáxia de ouro e platina.

As estrelas de nêutrons estão entre os maiores objetos do Universo e uma colisão entre elas pode ser tão violenta que possui a capacidade de sacudir o tecido do espaço-tempo.
Esta sacudida, conhecida como nova, libera ondas que se estendem pelos cosmos e alimenta explosões cataclísmicas, que criam metais preciosos, segundo estudo.
Dessa forma, uma galáxia inteira poderia ser banhada em ouro e platina em questão de segundos, de acordo com novo estudo.
Os cálculos realizados pelos cientistas, que estão pesquisando o fenômeno desde 2010 e obtiveram a prova de sua existência apenas em 2016, indicaram que a colisão deveria brilhar como 1.000 novas, fazendo com que seja chamada de quilonova.
Entretanto, apenas em agosto de 2017, as ondas gravitacionais produzidas pelo grande choque foram captadas pelo laser do observatório LIGO.

CC BY 2.0 / KEVIN GILL / ESTRELA DE NÊUTRON
Estrela de nêutron
Foi a descoberta do ano, inclusive, a Academia Real de Ciência sueca, que entregou o prêmio Nobel aos responsáveis pelo experimento, qualificou o evento como uma descoberta que "sacudiu o mundo".
No estudo, os pesquisadores compararam os dados parciais de 2017 com observações mais completas de uma suposta quilonova que ocorreu em 2016.
"Foi uma combinação quase perfeita", ressaltou a autora do estudo, Eleonora Troja, em um comunicado.
Isso confirma que a explosão de 2016 foi uma fusão galáctica massiva, provavelmente entre duas estrelas de nêutrons.
"O remanescente poderia ser uma estrela de nêutrons hipermassiva e altamente magnetizada conhecida como magnetar, que sobreviveu à colisão e logo entrou em colapso em um buraco negro", ressaltou o coautor do estudo, Geoffrey Ryan.
O fato interessante é que a descoberta desafia a teoria, já que os magnetares deveriam desacelerar ou inclusive parar a produção de metais pesados. Entretanto, foram observadas grandes quantidades de metais pesados em 2016.
Diversos cientistas acreditam que todo o ouro e platina da Terra foram formados por explosões como estas, graças às antigas fusões das estrelas de nêutrons próximas da nossa galáxia.
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