Perigoso para os leigos e para os de intenções ruins
A Clavícula de Salomão Apesar de ser atribuído ao rei Salomão - que, segundo o folclore judaico, tinha o poder de controlar os demônios do céu, da terra e do inferno - ja para outros, o texto da Clavícula não tem nada a ver com o legendário soberano judeu. Eu também tinha essa opinião sobre ela de que era apenas um livro inventado sem a menor importância. Porém, ao trabalhar numa releitura de suas edições, nesse livro que lancei em 2016, percebe que as Clavículas são mais poderosas do que se pensa e é a fonte de muitos outros grimórios e círculos de magias ao longo da historia.
De acordo com os filólogos que estudaram a composição do texto, ele deve ter sido escrito por volta do sec. XII d.C., provavelmente na região do Império Bizantino, que herdou boa parte do conhecimento clássico e helenístico, inclusive no que se refere ao esoterismo. Como todos os tratados de magia medieval, a Clavícula descreve um procedimento ritualístico bastante complexo, com a utilização de toda uma parafernália cerimonial de robes, pantáculos, amuletos e talismãs, que devem ser confeccionados seguindo à risca as precisas instruções contidas em cada capítulo. E nessa versão que esrevi e trago ao caro leitor, pela Editora Anubis, foco realmente na magia astrológica e no momento mais adequado pra formar esses pantáculos e talismãs de poder.
E no que se refere a data, eu não concordo com os filógos, pois percebi ao estudar as Clavículas, que ela é bem mais antiga do que se pensa, tendo grande parte vinda da época de Salomão, mas, provavelmente foram redigidos textos complementares e colocados em órdem talvez por volta do século um da era cristã. Já o século XII, citado pelos pesquisadores, pode ter sido a data de seu ressurgimento.
Pode-se dizer o que for dos rituais seguidos pelos magos medievais, por exemplo, dizer que eles são práticos ou fáceis de compreender ou usá-los. Mas, a verdade, é que eles não são pra qualquer pessoa comprender, sem uma boa aplicação. Além disso, é necessário dom, vogação e trabalho para desenvolver esse conhecimento. E não ajudam nada as constantes advertências de que o menor erro pode fazer com que a alma do mago seja arrastada para o inferno pelas entidades que ele imprudentemente evocar. Mas não há motivo para susto. A razão pela qual a magia cerimonial antiga é tão abstrusa é a necessidade de mobilizar e canalizar as forças da imaginação, que são, afinal de contas, o único instrumento realmente necessário para a prática da magia. No entanto, sabemos bem que nas Chaves de Salomão, além da força mental, forças espirituais, muito fortes, trabalham nessas correntes de magias evocadas. Portanto, antes de mexer nessa fonte de poder, o mago ou iniciante, precisa se preparar muito e não mexer naquilo que não sabe.
https://www.zoom.com.br/livros/as-claviculas-de-salomao-as-sagradas-magias-cerimoniais-do-rei-lima-carlinhos-9788567855400 |
Todo o aparato que o mago é instruído a fabricar tem um significado acima de tudo simbólico, e espera-se que as dificuldades que ele vai encontrar ao fazê-los sejam suficientes para direcionar sua vontade em direção ao objetivo. Já no Renascimento, os criadores do que se tornou conhecido como magia hermética, compreenderam que uma capacidade de visualização bem-desenvolvida pode substituir com proveito essa tralha toda.
A Golden Dawn aprofundou ainda mais essa trilha do uso mágico da imaginação, que consiste na visualização de símbolos e interação com eles em uma esfera puramente psíquica (o astral, como se costuma dizer). E AOS pare e a magia do caos levaram a tendência a seu limite extremo, substituindo até o simbolismo tradicional por símbolos e imagens que fossem eficientes e adequados à psicologia individual de cada mago. Uma versão contemporânea da magia de Salomão que, embora eu não tenha testado na prática, me pareceu bem interessante e vale pelo menos uma olhada, apesar das horrendas ilustrações.
E assim como na Wica em que apenas poucas bruxas que tem um alto grau de mediunidade limpa, consegue extrair encantos lindos de magias cerimoniais iluminadas. Apenas uma minoria ou quase nenhuma fada consegue esses efeitos positivos nas cerimonias que utilizam Egregoras e circulos magisticos. Porque a maioria dos magos se deixam dominar pelo ego e pelos desejos. Então, em especial para os curiosos que querem tentar testar as forças espirituais, ou que de má fé tenta usar os códigos mágicos pra fazer mal as pessoas, é muito bom ter cuidado, pois podem ser punidos. Já para quem tem o dom e quer estudar com seriedade, podemos ver que as Clavículas, traz mensagens fantásticas e conhecimentos secretos.
Na Umbanda, quando se atinge o grau de Mago Branco trabalhando por auxilio e por regra da Filosofia dos orixas elevados, se opera coisas muito mais eficientes e beneficas. Mas, se forem feitas observadas as Leis da Tradição e usando a Lei de Pemba e grafia Sagrada dos Orixas, mesclada com a Magia Mantrica.
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Carlinhos Lima - Astrologica, Tarologo e Pesquisador.
12/8/2016
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