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sexta-feira, 20 de março de 2020

'Parasitas do sushi' aumentam quase 300 vezes nos oceanos nos últimos 40 anos



Sempre que comer sashimi ou outras formas de peixe cru, considere fazer uma verificação rápida para vermes, que poderiam infectar seu trato intestinal.

Um novo estudo, liderado pela Universidade de Washington e publicado no dia 19 de março na revista Global Change Biology, detectou um aumento dramático de um verme que pode ser transmitido aos humanos quando consomem frutos do mar e peixe cru ou malcozido.
Seu aumento de 283 vezes na abundância desde os anos 70 pode ter implicações para a saúde dos seres humanos e dos mamíferos marinhos, ao ingerirem inadvertidamente o verme.
Há muitos estudos sobre este verme-parasita, conhecido como Anisakis ou "verme do arenque", mas esta nova pesquisa é a primeira a sintetizar e a analisar todos os dados até hoje recolhidos.
O estudo é importante, "porque mostra como os riscos tanto para os humanos quanto para os mamíferos marinhos estão mudando ao longo do tempo", escreveu Chelsea Wood, a autora principal.

Provoca intoxicação alimentar no humano

Malgrado o seu nome, os vermes de arenque podem ser encontrados igualmente em uma variedade de peixes marinhos e lulas. Quando as pessoas ingerem o verme Anisakis vivo, o parasita invade a parede intestinal, causando sintomas similares aos de uma intoxicação alimentar, tais como náuseas, vômitos e diarreia.
Regra, o verme morre após alguns dias e os sintomas desaparecem. Esta doença, chamada anisaquíase, raramente é diagnosticada, porque a maioria das pessoas julga que apenas sofreu uma intoxicação alimentar, explicou Wood.
Depois de eclodirem no oceano, os vermes infectam primeiro pequenos crustáceos. Quando os peixes pequenos comem os crustáceos infectados, os vermes transferem-se então para os seus corpos, e isto continua à medida que vai subindo na cadeia alimentar.
Os humanos e os mamíferos marinhos ficam infectados quando ingerem um peixe que contenha o verme.
Ao contrário do que acontece no intestino humano, os vermes podem persistir e reproduzir-se em mamíferos marinhos, sendo libertados nos oceanos pelas fezes.

Maior perigo é para mamíferos marinhos

Embora os riscos de saúde destes vermes marinhos sejam bastante baixos para os humanos, os cientistas pensam que podem ter um grande impacto em mamíferos marinhos como os golfinhos, baleias e focas.
O estudo refere que o aumento exponencial dos vermes pode estar relacionado à recuperação dos níveis populacionais de mamíferos marinhos, mas existe um reverso da medalha.
"O aumento de vermes parasitas pode ser uma coisa boa, um sinal de que o ecossistema está se recuperando. Mas, ironicamente, se uma população de mamíferos marinhos aumenta devido a essa melhoria ambiental e os vermes parasitas Anisakis se beneficiam desse aumento, pode colocar outros mamíferos marinhos mais vulneráveis em risco, dificultando a recuperação dessas populações em perigo", afirmou Wood.
A pesquisadora observa que os processadores de frutos do mar e os chefes de sushi estão bem treinados para detectar os vermes nos peixes antes de servirem aos clientes, tanto mais que eles podem ter até 2 centímetros de comprimento.
Contudo, a triagem pode às vezes falhar, pelo que Wood recomenda aos consumidores cortar cada pedaço ao meio e procurar vermes antes de comê-los.

Lendária 'árvore da vida' do Novo México poderia não ser o que se pensava (FOTO)



Um estudo realizado em um assento pré-colombiano, no estado norte-americano do Novo México, concluiu que seu famoso pinheiro foi trazido de fora na fase terminal dessa cultura.

Um pinheiro localizado em um assento da cultura Chaco pré-colombiana, no atual estado do Novo México, EUA, que era considerado ser o símbolo de "nascimento" e "vida" do seu povo, pode não ser nativo do local, afirma um estudo publicado na revista American Antiquity.
Reza a lenda, iniciada depois de uma escavação de arqueólogos em 1924, que o assento foi fundado há mais de 1.000 anos, e que, após ser abandonado no ano 1126, deixou, além do tronco do referido pinheiro, um grande legado de edifícios, artefatos culturais, cerâmica, instrumentos musicais e ferramentas para rituais.
"É oportuno que a árvore do mundo seja vista como o centro do Universo, pois é em relação a este eixo que o tempo sagrado, o ritmo celeste refletido pelo jogo de luz e sombra, se torna a geometria e a simetria de um lugar sagrado", disse um estudo de 2012.
Recentemente, uma equipe de arqueólogos da Universidade do Arizona, liderada por Christopher Guiterman, especialista em anéis de árvores, examinou o complexo habitacional em Pueblo Bonito, relata o portal Science Alert.
 
 
 
Corte de madeira de Pueblo Bonito
Os arqueólogos chegaram à conclusão de que o pinheiro de seis metros, tapado por areia em meio a grandes casas da cultura Chaco, foi trazido de fora, notando que os anéis das várias árvores na área à volta não correspondem ao celebrado pinheiro.
Os pesquisadores teorizam então que a planta teria sido transportada 50 quilômetros das Montanhas Chuska, até o início do séc. XII. Depois de transportada para Pueblo Binto por uma razão ainda desconhecida, a árvore teria sido cortada, ou tombou na praça ao lado, antes de ser ocultada da visão.
"Se é um marcador de alguma coisa, a Árvore da Praça de Pueblo Bonito reflete a fluorescência ou declínio final de Pueblo Bonito, e não seu início", concluem os arqueólogos.

Novo estudo garante que SARS-CoV-2 é natural e não sintetizado em laboratório



Em um estudo acabado de publicar, cientistas escoceses, australianos e estadunidenses asseguram que o vírus SARS-CoV-2 surgiu a partir de processos naturais de evolução dos seres vivos.

A pesquisa foi publicada em 17 de março na revista Nature, tendo os cientistas recorrido ao genoma já sequenciado do novo coronavírus e o comparado com os genomas de outros vírus da mesma família.
Logo após o início da epidemia, cientistas chineses lograram sequenciar o genoma do SARS-CoV-2, disponibilizando os dados para pesquisadores de todo o mundo.
Andersen e sua equipe usaram esses dados de sequenciamento para explorar as origens e a evolução do SARS-CoV-2, concentrando-se sobretudo no modelo de proteínas que o vírus usa para se agarrar e penetrar nas paredes externas das células humanas e de outros animais.
Os resultados permitem inequivocamente afirmar que o SARS-CoV-2, que provoca a doença chamada COVID-19, não é produto de manipulação genética ou obtido artificialmente em laboratório ou por qualquer outro meio.
Os cientistas apuraram que o SARS-CoV-2 surgiu de forma natural a partir de mutações no genoma do vírus, que o tornam mais infeccioso em seres humanos, e que surgem aleatoriamente durante sua replicação.
Essas variações genéticas são imperfeitas, o que torna improvável a hipótese de terem sido produzidas pelo homem, assinala o estudo.
"Ao comparar os dados disponíveis da sequência do genoma com os de outras estirpes conhecidas de coronavírus, podemos determinar sem sombra para dúvidas que o SARS-CoV-2 se originou através de processos naturais", afirmou Kristian Andersen, autor principal do estudo.
Partindo da infecção do paciente zero, o vírus foi se transmitindo de humano para humano.

O que é coronavírus?

Os coronavírus são uma grande família de vírus que podem causar doenças de menor ou maior gravidade, tendo a primeira doença grave conhecida causada por um coronavírus provocado a epidemia de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) de 2003 na China.
O segundo surto de uma doença grave começou em 2012 na Arábia Saudita e a infecção foi denominada de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS).
Espera-se agora que o estudo possa pôr fim à controvérsia sobre a origem do vírus SARS-CoV-2, nomeadamente a todas as teorias da conspiração.
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