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segunda-feira, 4 de julho de 2016

Caminhos da espiritualidade: Bruna Surfistinha diz que Umbanda a ajuda a compreender rejeição dos pais

Raquel Pacheco disse que antes tinha preconceito com a religião. E revelou que foi a um terreiro pela primeira vez após sonhar com a mãe.


Caminhos da espiritualidade: Bruna Surfistinha diz que Umbanda a ajuda a compreender rejeição dos pais
Caminhos da espiritualidade: Bruna Surfistinha diz que Umbanda a ajuda a compreender rejeição dos pais

Raquel Pacheco, a eterna Bruna Surfistinha, é umbandista praticante há cinco anos. Em uma entrevista para o programa de rádio "Pânico", ela explicou como tudo começou e disse que a Umbanda a ajudou a compreender rejeição dos pais.
A ex-garota de programa - que deixou a casa da família aos 17 anos - contou que tudo começou com um sonho. "Para mim sempre foi uma batalha reconquistar meus pais, me reencontrar com eles. Em 2011 tive um sonho com minha mãe e senti que ela queria me dizer algo e não conseguia, chorava, guardava coisas em caixas, e acordei angustiada", disse.
Um tempo depois, Raquel encontrou uma amiga que frequentava um terreiro e resolveu ir até lá tomar um passe. "E aí nunca mais saí! Quando entrei senti uma paz que nunca tinha sentido e senti que aquele era o meu lugar. Parecia que já fazia parte daquilo", contou.

Mas a tentativa de reaproximação com a família veio quando um exu mirim disse que Raquel tinha que procurar a mãe. "Ele afirmou que algo tinha acontecido com minha família e por isso tinha que procurá-la. Quando eu liguei para minha mãe, recebi a notícia de que meu pai tinha morrido um dia antes do meu sonho", lembrou.
Ainda assim, Raquel não conseguiu reconquistar a mãe, que disse que ia procurá-la mas não entrou mais em contato. "Respeito o tempo dela. Hoje sei que não é fácil ter uma filha Bruna Surfistinha e eu também rejeitei eles, né?", disse. Mas acrescentou que não acha que a sua separação dos pais foi por acaso: "Acredito que por algum motivo eu tive que sair da vida deles".
Ela revelou ainda também que antes tinha preconceito com a religião, mas afirma que no terreiro ninguém julga o seu passado. "Posso dizer que encontrei o amor, que é algo que a gente não consegue descrever, só sentir. Eu preenchi um vazio muito grande, eu sempre senti falta de uma fé. E a Umbanda me acolheu", afirmou.

Raquel na avaliação da Umbanda Astrológica

 Realmente foi muito importante pra escritora Raquel Pacheco, encontrar um caminho espiritualista como é a Umbanda, que acolhe e não julga as pessoas. Primeiro, porque as entidades são boas em auxiliar quem está sentindo que algo em sua vida ainda não tem explicação, como também, quando se tem dificuldade em se achar um direcionamento espiritual, segundo, pelos fatores cármicos contidos no horóscopo astral e ancestral da Raquel. A coroa ancestral da Raquel é uma coroa bem antiga, bem anciã, pra ser mais claro e muito mística.

Isso mesmo muito mística. A coroa ancestral de Raquel, demonstram uma força dos orixás mais místicos, como é o caso de Oxumaré, o Pai de Cabeça de Raquel. Por isso a troca de "pele" ou melhor de nome, como também o encanto com os homens, o enorme magnetísmo e carisma da moça com os homens. Também, com relação a mãe, a Raquel, independente de escolher uma vida de garota de programa ou não, certamente ela teria por outro motivos, pois sua coroa mostra esse caram. Por ter Nanã como mãe de cabeça e Omulú de Frente, mostra esse exílio, esse autosacrificio, se martirizando com o sexo. Sim, isso mesmo. Apesar de ela ter ganho muita grana, fama, escrito livros e dizer que fez tudo por prazer, o sexo, era uma releitura cármica que não deveria ser feita. Isso porque além desses dois orixas tão intensos, tão psicológicos e tão reprimidores, ainda tem a força de Iansã como Orixá de Cabeça e Pombagira agindo diretamente de frente. E o que isso quer dizer? Que a inclinação sexual seria mesmo fortíssima, com climax desde a puberdade, mas, que esse era na verdade um desafio a ser evitado. Ou seja, muitos de nós nascemos como tendências para que evitemos fazer, pra não repetir o mesmo processo de vidas anteriores.

Em vidas passadas, Raquel foi sacerdotisa de alguma religião, que misturava magia sexual, sacrifícios e forças sobrenaturais. O sexo, já fez assim, grande parte da sua vida anterior, portanto, nessa vida, deveria ser usado de forma mais sentimental e não tanto institntivo. Raquel tem uma magia muito grande, de conquista, de criação, de domínio e de comando, até mesmo poder de cura e autocura. Sua coroa é poderosa, tendo Xangô, como guia de proteção e Oxóssi, como responsável pelos caminhos, escrita e comunicação. Enquanto Ogum, o orixá da riqueza, tanto trouxe muito dinheiro a ela, como também sempre leva embora, quando é preciso reajustar o carma.

Além de uma pombagira forte, um Exu atuante, muito potente, forma a coroa de Raquel e talvez por meio da escrita é que ela poderá cumprir parte de sua missão, especialmente escrevendo ao público jovem, pra que evitem cair nas garras da luxúria, drogas e caminhos ruins. Com o Odú OgbéBara de frente, a moça manda bem em tudo que faz, é guerreira, corajosa, impetuosa, mas, tem nessa energia, uma certa tendência a exagerar no entusiamo e acaba caindo em erro por excesso. Este também é um odu que fala de tramas e traições familiares, até mesmo sacrifícios de filhos, como no caso de Abraão (onde ele não chegou a fazer o sacrifício), também fala de problemas familiáres. Assim este odú está amplamente interligado a encarnações passadas de Raquel. Este odu, fala de doenças que podem ser adquiridas na noite, como por exemplo, de ouvido ou pulmões, em idade mais avançada e também é o odú, das gesticulações, ou seja, pessoas que gesticulam muito falando.

Mas, focando exclusivamente no âmbito familiar, vemos que o odu da moça nessa área é Ose'Yeku, e assim, esse odu, traz no mesmo caminho miséria e necessidades caminhando juntas. Por isso o carma familiar. Pelo lado positivo o Odú de trabalho é positivo, de riqueza, mas, fala de ilusões, erros, tropeços, de atrapalhões por eguns, por isso altos e baixos. Ika Gbe, atuante na sua atuação profissional, trouxe muito dinheiro, mas, por outro lado, por causa da luxuria que acentou Egum em seu carma, veio as incompreensões e também perdas espirituais. Até porque Iemanjá é seu orixá ancestral, regente do carma, por meio de Iansã, que deveria ter gerado uma família com filhos e uma vida dentro de padrões tradicionais, mas, como a repetição do carma, veio pela luxuria, muitos dons se perderam. Ao invés de Iemanjá e Iansã reinarem em sua coroa, Pombagira, teve a coroa e o comando. Mas, seu Odu central, ainda é de riqueza, só precisando trabalhar sua espiritualidade, sua coroa e desenvolver sua missão que agora é de tentar evitar que outras meninas, façam a mesma escolha.

Mapa Natal de Bruna Surfistinha: Sol em Conjunção com Plutão em Escorpião (sua identidade/Sol ganhou reconhecimento/Sol por lidar com questões tabu/Plutão-Escorpião: sexo, prostituição). E ainda a forte conjunção entre Lua em Capricornio e Netuno em Sagitário, no final do portal jupteriano o que mostra seu poder de hipnotizar e atiçar absorvendo a energia das pessoas. Porém, pelo jeitão franco, sincero e aberto de Raquel Pacheco,  ela tem Lua em Conjunção com Netuno, com a pitada rude de Saturno, pela porta escura de Capricórnio. É um posicionamento que pode indicar a adoção (vir de uma família/Lua desconhecida/Netuno). Essa energia, nos mostra que ela tem proteção de Pretos Velhos, especialmente uma Preta Velha muito conhecida na Umbanda, que a tirou de sérios riscos de vida e de doença. Também a proteção de uma baiana poderosa e uma Cigana que dá encanto e carisma. Vênus em Conjunção com Urano em Sagitário. Vênus – no Mapa de uma mulher – mostra o tipo de experiência sexual que ela pode viver. Bruna Surfistinha experimentou de tudo (Urano) em termos sexuais (Vênus), arriscando-se em várias aventuras (Sagitário) com os seus clientes. Mercúrio em conjunção com Saturno em Escorpião. Ela ficou reconhecida socialmente (Saturno) através do que comunicou (Mercúrio) em seu blog, sobre as experiências sexuais e as questões-tabu (Escorpião) que ali abordou. E a conjunção separativa entre Marte e Júpiter em Capricórnio. Ela tem uma determinação e tanto para realizar suas ambições (Marte/Júpiter em Capricórnio). 
Sua linha de Oxum, não é muito potente, mas, está diretamente ligada sua sexualidade. Oxum rege sua casa de sexo, fetiche e ganho por meio de outros. Por isso, ela faturou tanto, quando estimulou o fetiche das pessoas e a curisidade, gerando enorme tesão. Mesmo sua Oxum estando subjugada a Iansã, ela sobe ser doce quando precisava e agressiva, quando foi exigida. O interessante, é que mesmo tendo feito de tudo na sua vida sexual, sua coroa é tradicionalista, portanto, fazendo as coisas, mais por impulso, curiosidade, rebeldia e descontrole espiritual, do que propriamente um desejo intenso só por fetiche. Ela vivenciou mais uma vez as teias do carma e isso a levou até mesmo de forma inconsciente ou subconsciente. Suas configurações não mostram um interesse por pênis enormes ou um estilo de ninfomaníaca, mas, mais de rebeldia. Parceiros, não precisam ser perfeitos fisicamente ou de pau gigante, mas, apenas ser um homem de padrões tradicionais. Na verdade sua vida sexual, foi mais pela entidade Bruna Surfistinha, que pela originalidade Raquel Pacheco. E esse é o estilo Oxumaré de ser.



Bruna não vive um ciclo bom, pois tanto Omulú, quanto Oxumaré, bloqueiam sua vida, ainda mais com Plutão e Saturno fechando seu mapa. Até sua libido deve está mais baixa e seu entusiasmo também. Mas, seu foco espiritual, lhe trará novo foco, novo ânimo e ainda alguma missão importante em breve. Sua busca na Umbanda é muito proveitosa e ela poderá ainda  ter luzes que necessida pra brilhar novamente. Raquel, tende a se desenvolver mais espiritualmente e ter mais inspiração vinda dos ancestrais e orixás. Mas, como sabemos, quanto mais dons aparecem, mais tentações também surgirão... O ano 2017, será um dos anos mais desafiadores, onde muitas coisas ocorrerão em sua vida...







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Espaço: Juno capta sons de Júpiter a poucas horas de chegar ao planeta

Imagem de Júpiter feita pela sonda Cassini
Imagem de Júpiter feita pela sonda Cassini (NASA/JPL/University of Arizona)

Após percorrer 2,8 bilhões de quilômetros, Juno sobrevoará Júpiter 37 vezes durante um ano terrestre, 5.000 quilômetros acima das nuvens do planeta


A missão Juno, da Nasa, está a poucas horas de entrar na órbita de Júpiter – e na história. De acordo com a agência espacial americana, após uma odisseia de cinco anos no espaço, Juno chegará ao planeta na madrugada entre esta segunda-feira (4) e terça-feira (5). Ao passo que se aproxima do gigante gasoso, a missão consegue captar dados incríveis – e inéditos – do planeta: Juno disponibilizou aos terráqueos o som captado pela sonda ao entrar no campo magnético de Júpiter, em 24 de junho (confira abaixo).

Juno – Após percorrer 2,8 bilhões de quilômetros, Juno sobrevoará Júpiter 37 vezes durante um ano terrestre, 5.000 quilômetros acima das nuvens do planeta. A sonda usará uma série de instrumentos, fornecidos por Itália, França e Bélgica, como parte de uma parceria com a Agência Espacial Europeia, para estudar o funcionamento de Júpiter e analisar sua composição. A nave orbitará os polos do gigantesco planeta, que, acredita-se, foi o primeiro a se formar, com massa duas vezes maior que a de todos os outros planetas do Sistema Solar juntos. A missão não é tripulada – mas viajou sob os “olhares cuidadosos” de bonecos de Lego de Galileu Galilei, do deus romano Júpiter e de sua mulher, Juno (que dá nome à sonda). Impulsionada por energia solar e avaliada em 1,1 bilhão de dólares, a sonda fará parte de duas experiências significativas para avaliar a quantidade de água que o planeta contém e determinar se “possui um núcleo de elementos pesados em seu centro, ou se é composto apenas de gás”, explicou Scott Bolton, principal cientista do programa Juno e membro do Southwest Research Institute em San Antonio (Texas).

Outras missões – Júpiter começou a ser explorado nos anos 1970 pelas sondas Pioners e Voyagers – mas elas não orbitaram o planeta, apenas se aproximaram dele. Foi assim também com as sondas Ulysses, Cassini e, a mais recente delas, New Horizons, que passou próximo ao planeta em 2007. “A primeira a orbitar o planeta foi a sonda Galileo, que chegou lá em 1995. A Galileo tinha objetivos mais gerais, como estudo da atmosfera e magnetosfera de Júpiter, seus anéis e suas luas, principalmente as quatro maiores. Juno tem objetivos bem mais precisos e contará com tecnologia bem mais avançada”, afirmou Daniel Mello, astrônomo do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A beleza e encanto dos poderoso Pretos Velhos

A beleza e encanto dos poderoso Pretos Velhos
A beleza e encanto dos poderoso Pretos Velhos

Guias de luz - trabalhando pelo amor, união e paz


Com a forte influência do Kardecismo, que preza muito o contato com desencarnados, a Umbanda ganhou um caráter muito de contato com os ancestrais mais simples, como é o de evocação ou invocação de linhas mais humanas, como por exemplo, ciganos, boiadeiros, mineiros, marinheiros, índios e os mais populares, os pretos velhos. Na verdade, as religiões com maior profundidade no africanismo, prezam mais pelos orixás, como forças da natureza, como deuses e como uma força mais complexa. Até mesmo no que se refere aos odus, buscando orixás da criação, temos orixás que sequer encarnaram ou mesmo incorporem. Porém, tem o contato sim com os ancestrais, que é o que assemelha-se um pouco mais com a Umbanda que temos hoje, como é o caso do culto a Egum, o que o Candomblé trabalha muito bem, além de outros diversos rituais que envolvem reencarnação e obsessão. Mas, a Umbanda que temos hoje, é bem diferente dos cultos originais mais milenares do Continente Africano. Até porque há na Umbanda, desde sua idealização com Zélio, a forte influência do cristianismo, que se sobrepõs a muitas tradições, podou saberes, destruiu tradições e adotou em muitos casos, o sincretismo ou um lado mais popular, até para ser mais aceito e menos perseguido todo o ritual da Umbanda que nasceu mais populista, até mesmo que o Candomblé ou a Macumba.

Bem, não há mal em nada disso, desde que seja organizado, aplicado e vivenciado com verdade, sinceridade e equilibrio, mas, sem demagogias, sectarismos, populismos, manipulações e simples vontade de agradar aos cristãos preconceituosos. Só que devemos reconhecer sim, o quão difícil isso é! Pois vivemos num pais de predominância cristão, dura intolerância religiosa, apesar de demagogos, querer que acreditemos nesse sonhado "país laico". Na verdade, sabemos bem que até as leis, a Constituição e os poderes estão submissos as leis biblicas e que outras religiões pouco podem fazer. Então, muitas delas, decidiu se sujeitar mesmo aos seguimentos mais cristãos pra ter mais aceitação. Por isso, muitos líderes de Umbanda, querem posar com ar de supreiores, mais iluminados, mais cristãos e mais sábios, até mesmo que os irmãos do Candomblé. Porque é mais fácil, receber as pessoas, mostrando um santuário, que um congá, repleto apenas de imagnes de orixás! Como também é mais fácil, passar um ritual pra um santo que para uma entidade africana! Então, as pessoas que vão em momentos de aflição, buscar contato com pessoas no Kardecismo, também querem encontrar o mesmo contato no seguimento afrobrasileiro, assim, as linhas humanas, como citei acima, são mais receptivas e mais aceitas. 

As pessoas, preferem julgar pela aparência, do que pela profundidade e essência. Então, encontrar um terreiro, onde todo mundo só veste branco, se diz mago branco, reza e lê a Bíblia, ao invés de evocar mantras mais primitivos, será sempre visto como "lindinho", não dá medo e é mais aceitável, pois o nosso inconciente ocidental e ameríndio, está todo subjugado aos dogmas cristãoes e preconceitos religiosos. Sempre iremos ouvir de pastores demagogos, que "orixás são demônios", que a Bíblia "é verdade absoluta", que Jesus é Deus e que o resto não serve pra nada e que pagar dízimos e ir gritar na igreja é que é "aceitar a Cristo", mesmo sem saber se o Cristo o aceitou e se acieta isso!

Bem, a linha mais popular e realmente carinhosa, caridosa e bonita da Umbanda são os pretos velhos, que pra Umbanda Astrológica, são Pais Velhos, ou seja, não apenas com roupagens de pretos, mas, também de índios, brancos, orientais, enfim, de todas as raças. Mas, respeitando o estigma e tradição popular, sabemos que o mais divulgado é mesmo como forma de linha de Pretos Velhos. E com a Lei Áurea sancionada pela Princesa Isabel que completou 128 anos, lei, que libertou milhares de africanos trazidos para o Brasil para trabalharem como escravos, contribuiu ao longo do tempo para a formação da atual sociedade. Da senzala para as fazendas e casarões, os homens, as mulheres e as crianças passaram a se integrar ao coletivo. Como muitos deles eram sacerdotes de religiões africanas, seus costumes e fé também se integraram ao cotidiano brasileiro.

Uma fé num Deus (Olórun-Olódùmarè e Zmby) que distribui seu Axé (poder) em cada elemento da natureza. Muitos desses sábios sacerdotes e sacerdotisas fundamentaram os alicerces das religiões afro-brasileiras. Até porque eles foram grandes baluartes, com suas rezas, benzimentos e carinho, com poder de cura e libertação. Porém sabemos bem que os cristãos intolerantes, podaram muito das tradições, fizeram os mestres esquecerem ou deturparam as tradições, para que não fossem perseguidos. Além disso, aproveitadores e demagogos, que pregaram de forma populista ou maligna para ganhar dinheiro. Então muito desse axé se perdeu infelizmente.

Nos dias atuais, vários deles são venerados como Ésà (espíritos ancestrais) no ritual do Ìpàdé, no Candomblé e Pretos Velhos, na Umbanda. Na Umbanda, os Pretos Velhos são reverenciados com muito carinho e considerados como espíritos sábios, humildes e pacientes. Sentados num banquinho, que muitos deles chamam de "toco", fumando cachimbo ou cigarro de palha os Pretos Velhos passam suas mensagens e orientações com zelo e ternura. Conhecedores das mais diferentes mirongas-mandingas, os Pretos Velhos têm sempre uma resposta para cada problema. E o mais importante no contato com essas entidades, é que elas não vem com patacoadas ou assustando os consulentes, mas, passam sempre carinho, proteção e bons conselhos. Por isso são  tão aceitos, apesar de alguns deles  tere respostas e críticas duras. No entanto, seja defumando o consulente, esses amados chamando carinhosamente de "Zi-fio, filho", dando passes ou lhes ensinando uma magia, todos saem com uma solução. Os Pretos Velhos nos passam o exemplo de como o espírito pode crescer através da luz, da sabedoria e da humildade! O que diferencia o atendimento é que o atendimento pode ser corropido pela ganância do médium que recebe a entidade, muitos distorcem as coisas pra tirar proveito depois. Como também o interesse do consulente, pois muitos vão cegos de consciência, fingem não escutar os conselhos e só querem ouvir o que querem, por isso a maioria se frustra muito, pois não querem a verdade e sim as soluções que suas ambiões desejam.

Saravá! Salve os Pretos Velhos! Axé! 

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Veja um vídeo de humor pra descontrair


Carlinhos Lima
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