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Entrada do túmulo onde Jesus Cristo foi colocado, em Jerusalém - 28/10/2016 (Thomas Coex/AFP) |
O túmulo na Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, passará por uma restauração, depois de ser investigado por arqueólogos
O túmulo onde o corpo de Jesus Cristo foi sepultado, segundo a tradição cristã, foi aberto pela primeira vez desde 1555, no início desta semana. Pesquisadores da Universidade Nacional e Técnica de Atenas tiveram acesso ao local sagrado, que fica dentro da Basílica do Santo Sepulcro, em Jerusalém, para realizar uma pesquisa sobre a tumba e um projeto de restauração.
O lugar onde Jesus foi supostamente enterrado está coberto por uma edícula com placas de mármore há 461 anos, por isso não era possível ver o interior do túmulo. Depois de retirarem a primeira camada, os arqueólogos encontraram uma pilha de entulho e uma nova pedra de mármore, que será removida para que possam visualizar o que esperam: a caverna de pedra onde o corpo de Jesus teria sido colocado.
O pedido dos pesquisadores de investigarem o local foi aprovado em 2015 pelos seis grupos religiosos católicos, ortodoxos e coptas que regem a basílica, através de um acordo de 1852. Com o fim das investigações, em março de 2017, os arqueólogos devem conduzir a restauração do local.
Segundo a revista National Geographic, que acompanhou a abertura, a análise do túmulo deve permitir que os pesquisadores entendam a forma original da tumba e possam estudar como o ponto de veneração evoluiu ao longo dos anos. “A técnica que estamos usando neste monumento único permitirá que o mundo estude nossas descobertas como se eles mesmos estivessem na tumba de Cristo”, afirmou a pesquisadora Antonia Moropoulou.
A edícula onde fica o túmulo de Jesus é considerada um dos locais mais sagrados pelos cristãos do mundo todo. O lugar foi identificado pela mãe do imperador romano Constantino, Helena, em 326 d.C., que mandou construir a Basílica do Santo Sepulcro.
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Santo Sepulcro onde Jesus Cristo foi colocado é restaurado em Jerusalém – 28/10/2016 (Thomas Coex/AFP) |
Fonte: Veja