A essência é uma energia que existe bem no centro do nosso peito. E que precisa de ser alimentada. Porque se não a alimentarmos, essa energia vai enfraquecendo, vai definhando, e nós acabamos por ficar completamente desenergizados. E como fazer para alimentar a nossa essência? Exercendo o Ser que somos.
Fazendo as nossas escolhas de acordo com quem somos na realidade, e não segundo o que os outros julgam que nós somos. Se seguirmos o que sentimos e não deixarmos que os outros nos influenciem nas nossas opções, estaremos a Ser, estaremos a exercer o nosso Ser. E ao seguir o caminho da nossa energia, estaremos a alimentar a nossa essência, que assim poderá crescer e expandir-se energeticamente. Porque a essência é a única parte do nosso ser que, se alimentada, tem a capacidade de começar a emanar luz.
Se a pessoa não tem a essência fortalecida, ela não emana luz. É a nossa essência que emana luz por nós. Nós fomos educados pela sociedade para termos objetivos na vida. Dizem-nos sempre que devemos ter metas na vida, que temos de fazer o possível e o impossível para alcançar o que queremos…Mas a realidade é que nós não devemos ter objetivos, não devemos ter metas, se estes vierem fora de nós, fora da nossa essência. Neste caminho espiritual já percebemos que os objetivos exteriores normalmente são uma grande armadilha do ego.
O ego procura sempre objetivos consoante as emoções de que fugimos e evitamos, pois são exatamente essas as que mais nos magoam e das quais temos mais medo. O ego vai tapar o sol com a peneira desse medo. Por isso, vamos tentar ter um objectivo, sim, trabalhar nele, mas um objectivo espiritual ou emocional. Se o objectivo espiritual ou emocional for paz interior e tranquilidade, na realidade tudo o que fizermos a partir de agora será de acordo com essa perspectiva, com essa ligação ao nosso mundo interior.
Vamos focar toda a nossa vida em encontrar essa paz e essa serenidade. Esse é o objectivo. E não, como acontece ainda com a maior parte das pessoas, continuar atrás de objectivos como o grande carro, o grande casamento, o grande emprego, a grande casa… tudo isso é fora de nós, tudo é ego, no fundo só para tapar a falta de paz interior.
Que dispensa quaisquer intermediários e quaisquer bens materiais. O homem pode ter várias dimensões: a mental, a emocional, a material, a energética. Mas só uma o faz Ser para além do infinito.
A espiritual.Muitos de nós passamos a vida preocupados em tentar mudar ou melhorar o mundo, mas porque é que não nos preocupamos antes em resolver a reação que temos ao mundo? A questão não deveria ser tornar o mundo melhor, porque o mundo é dual, é feito de contrários, todos temos um lado bom e um lado mau.
E quando queremos acabar com tudo o que há de mal no mundo estamos a querer alterar a ordem do Universo. Porque o mundo tem de ter aquela parte negativa, como contraponto do Bem, e para que todos façamos a nossa experiência na matéria.
Se conseguirmos viver a nossa vida mantendo-nos positivos e não deixarmos a negatividade do mundo contagiar-nos, o que é que vai acontecer? Deixamos de ter tantas emoções mal resolvidas ou por resolver e assim conseguimos evitar o acumular de karma, nesta e noutras vidas. Por isso, faço-vos uma proposta – olhem para a vossa vida e observem a vossa reação às coisas, ao mundo.
Ninguém pode controlar o que o outro faz, mas podemos controlar a nossa reação ao que o outro faz. E como é que vocês reagem? Conseguem levar na positiva? Deixam deprimir-se? Ou vão deixar o vosso filtro apanhar tudo como se fosse dirigido a vocês em particular? Quando Ele diz que o mundo é negativo e que tudo isto gira em volta da nossa capacidade de não entrar nessa negatividade, no fundo trata-se de não nos deixarmos contagiar por essa negatividade.
Se nós estivermos espiritualmente resolvidos, se soubermos processar as emoções, iremos ter os filtros mais ou menos tranquilos, e quando algo for negativo, assistimos mas não deixamos a negatividade entrar em nós. Porque quando a deixamos entrar e ficamos densos, vamos ganhar karma com as nossas emoções mal resolvidas… e vamos mesmo ter de voltar cá mais vezes até as resolvermos.
Como Jesus explica “As experiências na matéria terão que ser vivenciadas, mas o que realmente conta cá em cima não é o que se vive e sim como é que se vive.”Na Era de Peixes, todas as nossas decisões eram tomadas em função do medo, medo do pecado, medo de ser castigado, medo de errar.
Os 10 mandamentos ou os sete pecados acabavam por, através do medo, ditar as nossas escolhas. Era preciso agir corretamente para a nossa consciência não ser julgada e condenada a partir do medo. Se eu agir assim vou ser mau, se eu pensar desta maneira sou uma má pessoa...
Na Era de Aquário estamos a fazer a mesma coisa mas em função do karma.
Eu não faço isto porque me vai trazer mau karma, eu não penso aquilo porque vou criar mais karma. Ou seja estamos a fazer o mesmo erro. Estamos a deixar-nos limitar novamente por uma condicionante Se... se... ou se..., com a agravante de que agora em vez de 7 pecados ou 10 mandamentos temos uma infinidade de ações que se traduzem em karma.
Nunca agimos em função de nós próprios, da nossa essência, das nossas escolhas mais íntimas.
O que fazer então para não cair em nenhuma destas condicionantes limitativas? Destes “ses”? Conectarmo-nos à energia do Céu, que nos devolve a plenitude do nosso Ser, e agirmos em função dessas escolhas. As escolhas da essência do nosso Ser. É preciso ter a coragem de assumirmos quem nós somos. Se nos conectarmos à energia do céu encontramos o nosso Ser tal como ele é. Quando optamos em função da nossa essência mais íntima, da conexão com a plenitude do nosso Ser, não podemos errar.
Podemos agir em consciência, através do que sentimos, não do que racionalizamos. E agiremos sempre bem. “Porque no caminho do Ser não há erro. Tudo é evolução”, diz Ele.
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
14/11/2011
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