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Planetas e Orixás regentes de 2023

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Acarajé comida baiana, gostosa e sagrada!


O saber reconhecido como patrimônio cultural imaterial refere-se ao ofício da baiana em Salvador que teve início com a produção do acarajé, bolo de feijão fradinho frito no azeite de dendê. A técnica de feitura do acarajé representa um modo de fazer enraizado no cotidiano dos seus produtores, seja para uso religioso, alimento sagrado oferecido às divindades nos rituais do candomblé, seja para uso profano, comercializado nas ruas pelas baianas. Segundo pesquisadores, a partir da segunda metade do século passado, as Baianas de Acarajé passaram a ser mais reconhecidas e valorizadas nacionalmente, transformaram-se em ícones da cultura soteropolitana junto a outros aspectos da cultura imaterial, como o jogo da capoeira ou as festas de largo que complementam e vivificam a atmosfera colonial ainda possível de ser evocada em Salvador.

O ofício das baianas é um saber tradicional enraizado no cotidiano dos soteropolitanos, profundamente vinculado aos grupos afro-brasileiros. Deve ser reconhecido não só por seu significado para a manutenção da diversidade cultural brasileira, mas pela iminência de descaracterização que hoje ameaça os ofícios tradicionais das baianas de Acarajé. O registro engloba os rituais envolvidos na produção do acarajé, na arrumação do tabuleiro e na preparação do lugar onde as baianas se instalam, além dos modos de fazer as comidas de baiana, com distinções referentes à oferta religiosa ou à venda nas ruas. Estão destacados o acarajé com seus recheios habituais, o abará, o acaçã, o bolinho de estudante, as cocadas, os bolos e mingaus; o uso de tabuleiro para venda das comidas; a comercialização informal em logradouros, feiras e festas de largo; o uso de indumentária própria das baianas, como marca distintiva de sua condição social e religiosa, presente especialmente nos panos da costa, nos turbantes, nos fios de contas e outras insígnias e, por fim, o uso do tabuleiro para venda de comidas.

Acarajé, Akará ou Acarajé, é uma comida do ritual do Candomblé da orixá Iansã e uma das delícias da culinária afro-brasileira feito de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frito em azeite-de-dendê, podendo ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru, salada, praticamente todas estas iguarias são pratos da cozinha baiana. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao Modo de Preparo o prato recebeu esse nome.

O registro do Ofício da Baiana de Acarajé reconhece todos saberes e fazeres tradicionais aplicados na produção e comercialização das chamadas comidas de baiana, feitas com dendê, com destaque para o acarajé. Desde sua origem africana, a produção e consumo das comidas das Baianas de Acarajé, ou Baianas de Tabuleiro, constituem práticas culturais reiteradas e atualizadas com a contribuição de outros grupos étnicos-culturais e profundamente enraizadas no cotidiano da população baiana.

O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo. O acarajé é feito com feijão-fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal. Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos. O acará Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando “mensan orum” nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).

A forma de preparo é praticamente a mesma, a diferença está no modo de ser servido: ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado, pimenta e salada (feita com: tomate verde e vermelho mais coentro).O acarajé tem similaridade com o abará, difere-se apenas na maneira de cozer., o acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor.

O tamanho e o formato do acarajé têm simbolismos próprios e são endereçados a divindades específicas. O acarajé grande e redondo é de Xangô; os menores servem para as iabás, como Iansã”. Mas, o acarajé pode ser usado para outros orixás tambem porque é uma comida muito especial e aceito por quase todos os orixas, como Ogum, por exemplo.

O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no tabuleiro da baiana (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.


Leia mais sobre acarajé

O orixas e atução sobre o homem e o universo



Os Orixás são os grandes arquitetos siderais ou construtores de sistemas solares, e nós, seres humanos, devemos a eles nossa evolução intelectual e física.

São também chamados de Hierarquias Criadoras e se ocupam de construção do Universo. Completaram sua própria evolução em idades e universos pretéritos.

Orixás são divindades, na verdade, agentes de vibrações cósmicas, também conhecidos como os Mensageiros do Senhor ou Luz do Senhor, a luz da cabeça e poder vital em forma de luz. São ainda as Sete Emanações do Senhor, assim como os Arcanjos que representam a força criadora de Deus, os orixás, representam sua natureza. Eu até nem tenho dúvida que os orixás ancestrais eram realmente anjos e que por causa de um novo estágio de evolução cósmica, eles se readaptaram pra cumprir seu papel também como agentes da Natureza e dos astros. Para alguns origem do nome Orixá seria da palavra Purushá, do idioma sânscrito, o idioma sagrado que deu origem a todas as línguas, em sua raiz, mas, na verdade essa pode ser uma de suas variações, pois a origem real, vem mesmo é do Continente Africano.
 
Os nomes sagrados de cada Orixá foram totalmente perdidos e os nomes que hoje conhecemos são corruptelas dos nomes originais e cada um têm um significado específico. Esses termos identificados de Orixalá ou Oxalá, Ibêjis, Xangô, Oxossi, Ogun, Obaluaê/Omulú, Nanã e Yemanjá, entre outros além de representar forças fenomênicas ou cósmicas, são MANTRAS porque se invocados e pronunciados corretamente, ou segundo o “ mistério” de seus sons ou fonemas, em relações a posições cardeais e com as cores despertam poderosas forças elementais e que passaram a se identificar como Forças Vibratórias ou Linhas dentro da adaptação astral. E sob as Linhas iriam ficar os Espíritos.









Os Sete Orixás






Oxalá - a Iminência de Deus

Cor: Branco
Chacra: Coronário
Corpus Cristi
Ogum - O Fogo da Salvação

Cor:Vermelho
Chacra: Umbilical (Solar)

23 de abril
Oxóssi - O Caçador de Almas
Cor:Azul
Chacra: Esplênico (entre o estômago e o baço)

20 de janeiro
Xangô – O Comandante do Mundo
Cor:Verde
Chacra: Cardíaco

30 de setembro
Yemanjá -A Mãe do Mundo

Cor:Amarelo
Chacra: Frontal

15 de agosto
Yori - A Relação com a Lei Divina
Cor:Laranja
Chacra: Laríngeo

27 de setembro
Yorimá
Cor:púrpura
Chacra: Sagrado (os órgãos genitais)
13 de maio





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