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terça-feira, 28 de junho de 2022

Pomba-Gira Rainha das 7 encruzilhadas


 Segundo conta ela fo uma Rainha no seu tempo na terra, diz a história ter sido ela uma linda prostituta chamada Isabelle, que amarrou o coração de um Rei Francês que a tornou Rainha. Passou-se alguns anos e o Rei veio a falecer. A Rainha passou a tomar conta sozinha do seu reino o que deixou alguns membros da corte indignados porque ela não teve filhos, para deixar o troco como herança e tampouco parentes sangue azul para substituí-la após a sua morte. 

Devido a tenacidade da Rainha o seu trono começou a ser cobiçado por outros reinos o que trouxe muita preocupação para o reinado, então o conselheiro real convenceu a Rainha a casar-se novamente com um homem cujo o reino fosse ainda maior que o seu, para juntos vencerem as batalhas e trazer ao reinado a paz e a tranqüilidade que já não tinham mais. Um dia surgiu no castelo um homem que se dizia seduzido pela beleza da Rainha e dono de um reinado incalculável no oriente e pediu -a em casamento, a Rainha preocupada com a sua corte aceitou a oferta de imediato e logo em seguida casaram-se. 

Não demorou muito a querida Rainha foi envenenada pelo seu atual marido que logo após se titulou o Rei e começou a governar a corte da pior maneira possível. A saudosa Rainha após o seu desencarne chegou ao mundo astral muito perdida e logo começou a habitar o limbo devido a faltas graves que na terra havia cometido. Depois de algum tempo na trincheira das trevas do astral a Rainha foi encontrada pelo seu antigo Rei que no astral era conhecido como Senhor das encruzilhadas, este senhor passou a cuida-la e incentiva-la a trabalhar do seu lado para as pessoas que ainda viviam no plano material aliviando suas dores e guerreando com inimigos astrais... O feito deste casal no astral tornou-se tão conhecido e respeitado que o Exu Mor nomeou o Senhor das encruzilhadas como Rei das Sete encruzilhadas e prontamente o Rei nomeou a sua Rainha. 
 
 

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Juntos eles passaram a reinar os caminhos. Passou-se muitos anos e o Rei que havia envenado a rainha veio a morrer durante uma batalha e este foi resgatado pelos soldados da Rainha das sete encruzilhadas e o mesmo foi levado até ela. O homem ainda atônico sem entender ainda o que estava acontecendo com ele, se viu diante daquela poderosa mulher a qual foi obrigado a curvar-se e a servi-la para o resto da sua eternidade como castigo por ter-la envenenado. A Pomba-Gira Rainha das Sete Encruzilhadas adora a cor Maravilha, Vermelho, Preto e Dourado trazendo na mão um cedro de ouro. 

Suas oferendas são sempre as mais caras, pois ela é muito exigente. A Pomba-Gira Rainha das 7 Encruzilhadas também é conhecida no sudeste do país como “Dona 7” Se apresenta como uma mulher de meia idade, muito reservada , educada, inteligente e culta. Ao contrários que muitas pessoas pensam... é uma entidade calma e tranqüila, mais quando chega ao mundo para deixar seu recado, traz na garganta um grito de guerra onde expressa todo o seu poder de vitórias. No mapa astrológico de Umbanda, identifica-se essa rainha em algumas posições importantes, aspectos e casas astrais. 
 
 

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Mulher e seu poder feminino, mágico e ancestral - revelado pelas Pombagiras




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Um magista-sensitivo, pesquisador e observador do mundo ao seu redor, da natureza, dos orixás e da natureza humana, ao abraçar, estar perto e observar as mulheres, mesmo que sejam apenas amigas e  também namoradas e as olhar de perto, meio indireto, permite ver o que eu chamamos de "deusas pessoais" ou como dizem terreiros à fora "Pombagiras". No prisma desse olhar e percepção elas ficam muito mais lindas, gostosas e a dança de seus corpos ganham encanto e força divina. 

Na atualidade o magista preparado consegue ver com total claridade as deusas e pombagiras que acompanham as pessoas que conhece, especialmente as íntimas. Elas potencializam o magnetismo, sensualidade e expressividade da pessoa. A mulher em especial fica possuída por um jeito todo especial que a torna linda e sedutora, toda entregue aos prazeres do amor e do sexo, delicia divina do feminino, sempre com encanto, beleza e lucidez. 

As pombagiras habitualmente são associadas a espíritos de mulheres desencarnadas que ainda ligadas a vida na Terra se envolvem nos enredos e dramas dos vivos facilitando ou impedindo seus caminhos e propósitos, enquanto evoluem em seus caminhos. Fala-se também de almas de mulheres que quando em vida gostaram muito de sexo e se entregaram a força da magia muitas vezes ligada ao Diabo. Na verdade é muito mais que isso! Compreender esse misterio feminino, é complexo, profundo e não podemos esclarecer aqui, até porque teria que abrir um leque muito grande de conceitos secretos. No entanto posso afirmar que a definição dada as pombagiras nas macumbas Brasil à fora, tá longe do princípio real e verdadeiramente original ou ancestral.

Na minha modesta interpretação as Pombagiras são deusas, entidades e forças que canalizam amor, prazer, conhecimentos, poderes do telúrico e do humano para se viver nesta vida com mais proteção, arte, prazer e alegria. Só que devido a ignorância da energia sexual muitas vezes esta santa energia do telúrico é vivida com muita perturbação podendo mesmo levar a perda, a dor e ao sofrimento. Há nesse segredo, conceitos espirituais, telúricos, egrégoras e magias. Muitas coisas compoem e podem se manifestar nessas vibrações, são segredos perigosos e por não estarem preparados muitos caem nas punições por tentarem decifrar o que não é da conta. 

Por muito tempo a força do feminino e do masculino profundo, a força do amor e do sexo foi reprimida, devido ao grau limitado de consciência e de autoconhecimento geral das pessoas. A mulher e o homem que lidavam com a força do sexo e do feminino ficavam descontrolados e irresponsáveis. Agora na atualidade é diferente. A sociedade está mais amadurecida e as pessoas em geral mais donas de si e conscientes, isto permite conseguir se relacionar com estas forças da vida e do espírito com mais domínio de si, harmonia, arte e responsabilidade. 

As Pombagiras são deusas, entidades espirituais e terrenais femininas que se expressam na pessoa segundo a situação de vida e situação astrológica dos planetas Mercúrio, Vênus, e o ponto lunar Lilith. E quando alinhadas ao mal, são demônios que se manifestam mais para o pior do que para beneficios. Ai está a grande importancia na vibração original e carma do medium, na outorga e prudência de cada um acessar o código que lhe concedido ou aceito pelo Astral Superior. Elas se manifestam como forças auxiliadoras e facilitadoras da vida mundana, mas, elas podem também transformar a vida de uma pessoa num inferno, caso mexam com o que não é da conta, ou tenha um cármico maligno. Elas ensinam a lidar com a emoção e a arte da sedução no relacionamento amoroso, mas, tambem pode colocar as pessoas de cara com o ódio e com a dor, tanto pra crescimento, como pra punições. 

Elas ensinam a desfrutar tudo o que de bom tem neste mundo. No mapa astral de mulheres, experimente estudar a situação astrológica da Lilith para pesquisar se tem a ver com o tipo de Pombagira que a acostuma acompanhar, em segundo plano estude a situação astrológica de Vênus, Lua e casa VIII e todas as casas, como também signos de Aries. Além disso, tudo que tem haver com o feminino, como tambem até mesmo asteróides e pontos derivados. 

As pombagiras são entidades espirituais que ajudam ou atrapalham, especialmente as mulheres a serem felizes e realizadas no mundo material, no amor e no sexo. Mas, engana-se achando que só homem tem Exú e só mulher tem pombagiras, na verdade como disse Jung, o feminino e masculino está em todas as almas - assim se manifestam Anima e Animus. Em Cuba como aqui no Brasil grande parte dos religiosos afro descendentes não cultuam a Pombagira, muito menos os evangélicos e católicos, mas na vida do dia a dia a maioria das pessoas, sem saber, se envolvem e cultuam a Pombagira e usufruem de sua companhia com felicidade e alegria. 

Para alguns países latinos, a Pombagira é vista como o próprio Elegba que pode se manifestar como masculino e feminino, e pra falar a verdade eu confesso que pactuo com essa afirmação. As entidades que são vistas como Exús femininos ou Exú-mulher. Ao parecer o nome de Pomba-gira surgiu na metade do século XX no Rio de Janeiro ou Recife. No Brasil (Rio e Recife) a Pombagira tem sua origem em entidades vindas com os irmãos africanos, em meu livro de Umbanda Astrológica (breve nas livrarias), trago as definições sobre essa importante e mau compreendida entidade. 

A Pombagira na visão de muitos pode ter evoluído da entidade Bombogira cultuada na Quimbanda, influência banta (Angola) onde existe a Entidade Aluvaiá-Bombagira, que foi tomada como parceira do Exu do Candomblé e certos terreiros de Umbanda. E na verdade elas são das mesmas vertentes e ancestralidade. Mas, teve transformações, modificações e deturpações, por influencia do catolicismo, supertições, espiritismo e pela intromissão de pessoas mau intencionadas. 

Cada Pombagira da Quimbanda tem sua parte masculina: A Pombagira Rainha das Encruzilhadas tem seu reflexo ou companhia em Exu Rei das Encruzilhadas; A Pombagiras das Matas / Exu das Matas; A Pombagira Giramundo / Exu Giramundo; A Pombagira da Rosa Vermelha / Exu do Cravo Vermelho; A Pombagira Maria Mulambo / Exu Mulamboo; A Pombagira Sete Saias/Exu Sete Capas; A Pombagira 7 Estrelas / Exu 7 Estrelas, e assim por diante. Porém não devemos nos esquecer que, esses são nomes de guerra dados aqui no Brasil ou no Português e que seus nomes misticos ou ancestrais, pelo qual realmente Olorun, reconhece e conhece todas as entidades realmente são outros. Creio eu que seus nomes cabalísticos provém de muitas fontes, como o Grego, Latin, Abanhaenga, Tupí, Acádio, Hebraico e muitos dialetos.

 "Cada pessoa têm pêlo menos um casal de Exu que age e mora perto dela desde o dia do nascimento." Estes seus protetores de grau mais proximo ao plano fisico, mas, na verdade todos nós temos uma hierarquia, grande e como os signos do Zodiaco, eles tem funções, outorgas e deveres, que vão de acordo com nosso carma e evolução. Eles auxiliam a pessoa nos seus movimentos, gestões, facilitam a comunicação os encontros. São também protetores e guardas, avisam dos perigos, dificultam as ações de possíveis inimigos. Eles também colaboram com energia, e carisma. Na verdade nosso Anjo da Guarda é o tutor com essas obrigações, nossa Trindade Angélical, é a responsavel por nossa tutela e proteção, mas, o segredo que ninguem parece entender, é que certas pessoas vem ao mundo com as forças das sombras, ou precisando serem depurados por ela. Asim, encontramos pessoas onde a tutela está pela Esquerda, vibra pela sombra e tem que ser aprimorada, ai entram os seres de esquerda, pra ajudar a evolução dessa pessoa. Ou mesmo a quem tem seus anjos protetores, sabemos que as vezes a sombra se faz presente ou sobrepõem-se. Assim certas coisas só se resolverão com auxilio da Esquerda. Vimos na Biblia que o proprio Deus as vezes recorreu ao espirito que trabalha pela sombra ao invés de designar seus anjos... 

Cada pombagira tem seu domínio e especialidade Pombagiras no Brasil: Temos, Pombagira Maria Padilha (relacionamentos, amor, sexo), Pombagira Cigana (abre caminhos de prosperidade), Pombagira Rainha, Pombagira Arrepiada, Pombagira Maria Molambo (trabalha direto com omolu na resolução de casos difíceis de doença e rolos materiais), Pombagira Rosa Caveira (trabalha direto com omolu na resolução de casos difíceis de doença e rolos com as almas), Pombagira das Sete Encruzilhadas, tras desenvolvimento, expansão, movimento nos negócios; Pombagira do Cruzeiro, cura as dores e feridas da alma e estimula a fé; Pombagira da Calunga; Pombagira Mirongueira; Pombagira Maria Quitéria; Pombagira Rainha das Rainhas; Pombagira Menina, protege as crianças e as plantinhas; Pombagira Rainha Sete Encruzilhadas; Pombagira Rainha do Cemitério; Pombagira das Almas; Pombagira da Praia; Pombagira Dama da Noite, que protege as profissionais do sexo e outros que trabalham a noite; Pombagira Sete Calungas; Pombagira Maria Mulambo das Sete Catacumbas, que trabalha contra magias negras que levam doenças, cura as feridas e a alma - no entanto, cada pombagira, tem seu lado de atuação da sompra para o positivo, mas, também da sombra para a sombra mais profunda. Tomem cuidado sempre.

A função principal de Pombagira é ajudar, facilitar, proteger os seus em desafios de sexo, saúde e amor, é usada a sua força para fortalecer a sensualidade, magnetismo e potência sexual, desmanchar feitiços, para pedir proteção e curar doenças. Maria Padilha é uma das principais entidades da Umbanda e do Candomblé, da linha da esquerda, sendo também conhecida por Dona Maria Padilha, e considerada a Rainha das Pombas-Giras. É a Rainha do Reino da Lira, Rainha das Marias. Dizem que ela é a mulher de Exu Rei das 7 Liras, infelizmente, alguns que se deixaram levar pela influencia nefasta da macumbaria sem noção e quimbanda dos guetos, dizem que o Exú das Liras ou companheiro de Maria é "Exu Lúcifer", como é conhecido nas Kimbandas. Eu repudio completamente esses termos o uso do anjo caído na Umbanda e a forma medonha de tentar assustar as pessoas, ou querer demonstrarem um poder que não tem e uma entidade que  é o pai da mentira, como se fosse um Exú! Total irresponsabilidade. Pra mim na verdade, eu a reconheço como a companheira inquestionável de Tranca-Ruas, o Exú que mais sintoniza a vibração de Maria Padilha.


Maria Padilha é vista como o espírito de uma mulher muito bonita, disposta, sedutora, elegante, feminina, tem vidência, é certeira e sempre tem algum conselho para aquele que precisa de orientação ou facilitações no amor e no sexo. Também é usada a sua força para desmanchar feitiços, afastar indesejáveis, para pedir proteção e curar várias doenças. Em vida teria sido uma fina prostituta ou cortesã influente. Mas, não existem pombagiras para Sexo e amor, na verdade tem pombagiras que nada tem haver com a sexualidade... 

Os protegidos de Maria Padilha são de personalidade muito forte e são geralmente extremamente sensuais e atraentes. Amam como ninguém, mas se forem traídas facilmente odeiam seus parceiros amorosos. Maria Padilha é protectora das prostitutas e das mulheres e homens sensuais, eróticos, que adoram sexo e prazer. Gosta de luxo e sexo. Gosta de brilho, destaque, flores e perfumes, colares, anéis, brincos, pulseiras etc... Suas roupas são geralmente vermelhas e pretas, usa uma rosa nos seus longos cabelos negros. Ela gosta de ser respeitada e admirada. É festeira, gosta do canto e de dança. Gosta de dar gargalhadas, celebrar e curtir a vida. Prefere bebidas suaves, vinhos doces, licores, cidra, champagne, anis etc... Na verdade ela não é a rainha das pombagiras como colocam. Em alguns seguimentos ela é vista com Mago Negro, representando mais a Quimbanda e assim como Zé Pelintra, ha´duvidas de sua falange dentro da Umbanda. 


Maria Padilha no Brasil: Temos várias personificações, como - Maria Padilha Rainha dos 7 Cruzeiros da Kalunga, Maria Padilha Rainha das 7 Encruzilhadas, Maria Padilha Rainha dos Infernos, Maria Padilha Rainha das Almas, Maria Padilha das Portas do Cabaré, Maria Padilha Rainha das 7 Navalhas (ou facas), Maria Padilha da Noite, Maria Padilha Macumbeira, Maria Padilha do Ouro, Maria Padilha do Adultério, Maria Padilha Pega-Homem, Maria Padilha Cortesã, entre outras...

 O Exu Rei das Sete Encruzilhadas e Pombagira Rainha das Sete Encruzilhadas, governa todas as passagens dos Exu que ali trabalham. Sua função principal é abrir os caminhos para os outros Guias chegarem e também para os buscadores que vão aos terreiros e templos. O Povo da Encruzilhada da Rúa = Chefe Exu Trancarúas, Povo da Encruzilhada da Lira. 

Enfim o tema é vastissimo, as entidades são milhares, legiões incontáveis e cada entidade se revela na capacidade e carma de cada escolhido. Como por exemplo: Chefe Exu Sete Encruzilhadas; Povo da Encruzilhada da Lomba. - Chefe Exu das Almas. Povo da Encruzilhada dos Trilhos.- Chefe Exu Marabô; Povo da Encruzilhada da Mata.- Chefe Exu Tirirí. Povo da Encruzilhada da Kalunga.- Chefe Exu Veludo. Povo da Encruzilhada da Praça.- Chefe Exu Môrcego; Povo da Encruzilhada do Espaço = Chefe Exu Sete Gargalhadas; Povo da Encruzilhada da Praia- Chefe Exu Mirim. Chefiado por Exu Rei dos Sete Cruzeiros e Pombagira Rainha dos Sete Cruzeiros, governa todas as passagens dos Exu que trabalham nos cruzeiros (não confundir com encruzilhada). E assim o Povo do Cruzeiro da Rúa = Chefe Exu Tranca Tudo, Povo do Cruzeiro da Praza. Como também Chefe Exu Kirombó, Povo do Cruzeiro da Lira.


Chefe Exu Sete Cruzeiros, Povo do Cruzeiro da Mata, Chefe Exu Mangueira, Povo do Cruzeiro da Kalunga, Chefe Exu Kaminaloá. Ja o Povo do Cruzeiro das Almas = Chefe Exu Sete Cruzes. Como também o Povo do Cruzeiro do Espaço = Chefe Exu 7 Portas. E ainda, Povo do Cruzeiro da Praia = Chefe Exu Meia Noite. O Povo do Cruzeiro do Mar = Chefe Exu Karunga (kalunga grande).

Chefiado por Exu Rei das Matas e Pombagira Rainha das Matas. Governa todos os Exu que trabalham nos verdes ou locais que tenham árvores a exceção do Cemitério, que pertence a outro reino. Povo das Árvores = Chefe Exu Quebra Galho; Povo dos Parques = Chefe Exu das Sombras; Povo da Mata da Praia = Chefe Exu das Matas; Povo das Campinas = Chefe Exu das Campinas; Povo das Serranías = Chefe Exu da Serra Negra; Povo das Minas.= Chefe Exu Sete Pedras; Povo das Cobras.- Chefe Exu Sete Cobras; Povo das Flores = Chefe Exu do Cheiro. Povo da Sementeira.- Chefe Exu Arranca Tóco.

 E o Exu Rei das Sete Calungas ou Kalungas e Pombagira Rainha das Sete Kalungas. Esses Exu também são chamados pelo nome de Rei e Rainha do Cemitérios. Geralmente quando diz-se "calunga" nas giras de kimbanda é para nomear ao cemitério. Trabalham neste reino todos os Exu que moram dentro dos cemitérios exclusivamente. Povo das Portas da Kalunga = Chefe Exu Porteira. Povo das Tumbas = Chefe Exu Sete Tumbas. Povo das Catacumbas = Chefe Exu Sete Catacumbas. Povo dos Fornos = Chefe Exu da Braza. Povo das Caveiras = Chefe Exu Caveira. Povo da Mata da Kalunga = Chefe Exu Kalunga (conhecido tambêm como Exu dos Cemitérios).  Povo da Lomba da Kalunga = Chefe Exu Corcunda. Povo das Covas = Chefe Exu Sete Covas. Povo das Mirongas e Trevas = Chefe Exu Capa Preta (conhecido tambêm como Exu Mironga).

Chefiado por Exu Rei das Almas Omulu e Pombagira Rainha das Almas. Eles também são conhecidos pêlo apelo de Rei e Rainha da Lomba, porque governam todos os exu que trabalham em locais altos. Porém, os Exu deste reino também trabalham em hospitais, morgues, etc. Povo das Almas da Lomba - Chefe Exu 7 Lombas. Povo das Almas do Cativeiro- Chefe Exu Pemba. Povo das Almas do Velôrio- Chefe Exu Marabá. Povo das Almas dos Hospitáis.- Chefe Exu Curadô. Povo das Almas da Praia = Chefe Exu Giramundo. Povo das Almas das Igrejas e Templos .- Chefe Exu Nove Luzes . 7) Povo das Almas do Mato .- Chefe Exu 7 Montanhas. Povo das Almas da Kalunga = Chefe Exu Tatá Caveira. Povo das Almas do Oriente.- Chefe Exu 7 Poeiras. 

Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes sincréticos: Exu Lira e Maria Padilha, sendo na verdade seus nomes kimbandeiros Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblê (ou Rainha das Marias). Seus apelos kimbandeiros mostram justamente sua afinidade pêla dança, a musica e a arte ( lira e candomblê). Dentro do reino da Lira, que tambêm as vezes é chamado "reino do candomblê" não pêlo culto africanista aos orixás, sinão por ser essa palavra sinônimo de dança e música ritual. Trabalham aqui todos os Exu que tem que ver com a arte, a musica, poesia, bohemia, ciganeria, malandragem, etc. = Povo dos Cabarês.- Chefiado por Exu do Cabarê; Povo da Lira  Chefiado por Exu Sete Liras. Povo dos Ciganos.- Chefiado por Exu Cigano. Povo do Oriente.- Chefiado por Exu Pagão. Povo dos Malandros = Chefiado por Exu Zê Pelintra. Povo do Lixo = Chefiado por Exu Ganga. Povo do Luar = Chefiado por Exu Malê. Povo do Comércio = Chefiado por Exu Chama Dinheiro. Assim podemos ter uma vaga noção do quanto é numeroso o povo que trabalha tanto pela direita, quanto pela esquerda. Muitos nomes nem conhecemos ainda, muitos nomes não foram colocados aqui e muitos nomes já deixaram de trabalhar. Porque depende-se muito dos ciclos, das eras, das missões e das evoluções.

Axé e namastê a todos! Salve o povo da Rua e das Encruzas...

Carlinhos Lima 
 
 
 

domingo, 31 de dezembro de 2017

Bahia: Atriz da Globo relata iniciação no candomblé: 'Que Exú abra meus caminhos'

Atriz da Globo relata iniciação no candomblé: 'Que Exú abra meus caminhos'

Relembrando filhos do Axé que defenderam a ancestralidade em 2017


A atriz Jéssica Ellen, que está no ar em "Os Filhos da Pátria", como a criada Lucélia, fez um desabafo no Instagram mostrando seu processo de iniciação no candomblé, na tarde desta segunda-feira (13). "Há exatos 3 meses Oxum nasceu e eu renasci. A 1ª vez que eu fui num terreiro de candomblé, senti um mundo de sensações... Não fazia ideia do que diziam as cantigas em iorubá, mas meu coração disparava a cada verso entoado pelo Babalorixá. A emoção foi imensa e virei cachoeira em lágrimas. Depois daquele dia, eu SENTI o que ERA A ANCESTRALIDADE". Em seguida, relatou que passou a visitar a casa como visita, virou filha e "cá estou : iao de Oxum recém iniciada. Filha do Babalorixá Dário de Ossãe, que é filho do finado papai Flávio de Oxaguiã, filho de Íyá Nitinha de Oxum. Somos da nação Ketu e descendemos do Ilê Asé Íyá Nassô Oka, mais conhecido como "Terreiro da Casa branca do Engenho velho" na Bahia, fundado por 3 mulheres: Íyá Deta, Íya Kalá e Íyá Nassô. O 1º Terreiro fundado no Brasil. Ser de Candomblé é resistir; reconhecer e reverenciar os ancestrais; buscar suas origens; se descolonizar e resgatar as tradições africanas. Uma religião linda, intensa, visceral e de profunda grandeza. O mundo é gigante e tem espaço para todas as religiões e filosofias de vida. E é fundamental que o respeito às diferenças esteja presente nas relações. Agradeço com todo meu coração ao meu Babá, Babakekere, Ekeds, Ogans, meus irmãos de asé, meu pai e mãe pequena pelo cuidado e carinho. Leco, Emília, Jojo e Barbara, meus irmãos de barco, obrigada pelo companheirismo. Agradeço também o esforço dos meus familiares e amigos que foram na minha saída e fizeram parte desse momento único na minha vida. Compartilho com vocês meu renascimento e novo olhar pro mundo. Que Exú abra meus caminhos e que com seu movimento me ajude a comunicar sempre o bem. Eu sou a doçura de Oxum e a força de Oyá. Carrego a mira de Oxossi, a garra de Ogum, a metamorfose de Oxumarê, a cura de Obaluaiê, a vitalidade de Xangô, a risada da pomba-gira e a leveza do erê. Que Oxalá me dê tranquilidade, paciência e sabedoria durante toda a minha jornada. Muito amor e asé. Ubuntu". Recentemente, a global deu adeus o seu blackpower e adotou cabeça raspada. Confira o post:

Há exatos 3 meses Oxum nasceu e eu renasci. A 1ª vez que eu fui num terreiro de candomblé, senti um mundo de sensações... Não fazia ideia do que diziam as cantigas em iorubá, mas meu coração disparava a cada verso entoado pelo Babalorixá. A emoção foi imensa e virei cachoeira em lágrimas. Depois daquele dia, eu SENTI o que ERA A ANCESTRALIDADE. Passei a frequentar a casa como visita, depois virei filha, e cá estou : iao de Oxum recém iniciada. Filha do Babalorixá Dário de Ossãe , que é filho do finado papai Flávio de Oxaguiã, filho de Íyá Nitinha de Oxum. Somos da nação Ketu e descendemos do Ilê Asé Íyá Nassô Oka, mais conhecido como "Terreiro da Casa branca do Engenho velho" na Bahia, fundado por 3 mulheres: Íyá Deta, Íya Kalá e Íyá Nassô. O 1º Terreiro fundado no Brasil. Ser de Candomblé é resistir; reconhecer e reverenciar os ancestrais; buscar suas origens; se descolonizar e resgatar as tradições africanas. Uma religião linda, intensa, visceral e de profunda grandeza. O mundo é gigante e tem espaço para todas as religiões e filosofias de vida. E é fundamental que o respeito às diferenças esteja presente nas relações. Agradeço com todo meu coração ao meu Babá, Babakekere, Ekeds, Ogans, meus irmãos de asé, meu pai e mãe pequena pelo cuidado e carinho. Leco, Emília, Jojo e Barbara, meus irmãos de barco, obrigada pelo companheirismo. Agradeço também o esforço dos meus familiares e amigos que foram na minha saída e fizeram parte desse momento único na minha vida. Compartilho com vocês meu renascimento e novo olhar pro mundo. Que Exú abra meus caminhos e que com seu movimento me ajude a comunicar sempre o bem. Eu sou a doçura de Oxum e a força de Oyá. Carrego a mira de Oxossi, a garra de Ogum, a metamorfose de Oxumarê, a cura de Obaluaiê, a vitalidade de Xangô, a risada da pomba-gira e a leveza do erê. Que Oxalá me dê tranquilidade, paciência e sabedoria durante toda a minha jornada. Muito amor e asé. Ubuntu. 🌻🖤

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Acarajé comida baiana, gostosa e sagrada!


O saber reconhecido como patrimônio cultural imaterial refere-se ao ofício da baiana em Salvador que teve início com a produção do acarajé, bolo de feijão fradinho frito no azeite de dendê. A técnica de feitura do acarajé representa um modo de fazer enraizado no cotidiano dos seus produtores, seja para uso religioso, alimento sagrado oferecido às divindades nos rituais do candomblé, seja para uso profano, comercializado nas ruas pelas baianas. Segundo pesquisadores, a partir da segunda metade do século passado, as Baianas de Acarajé passaram a ser mais reconhecidas e valorizadas nacionalmente, transformaram-se em ícones da cultura soteropolitana junto a outros aspectos da cultura imaterial, como o jogo da capoeira ou as festas de largo que complementam e vivificam a atmosfera colonial ainda possível de ser evocada em Salvador.

O ofício das baianas é um saber tradicional enraizado no cotidiano dos soteropolitanos, profundamente vinculado aos grupos afro-brasileiros. Deve ser reconhecido não só por seu significado para a manutenção da diversidade cultural brasileira, mas pela iminência de descaracterização que hoje ameaça os ofícios tradicionais das baianas de Acarajé. O registro engloba os rituais envolvidos na produção do acarajé, na arrumação do tabuleiro e na preparação do lugar onde as baianas se instalam, além dos modos de fazer as comidas de baiana, com distinções referentes à oferta religiosa ou à venda nas ruas. Estão destacados o acarajé com seus recheios habituais, o abará, o acaçã, o bolinho de estudante, as cocadas, os bolos e mingaus; o uso de tabuleiro para venda das comidas; a comercialização informal em logradouros, feiras e festas de largo; o uso de indumentária própria das baianas, como marca distintiva de sua condição social e religiosa, presente especialmente nos panos da costa, nos turbantes, nos fios de contas e outras insígnias e, por fim, o uso do tabuleiro para venda de comidas.

Acarajé, Akará ou Acarajé, é uma comida do ritual do Candomblé da orixá Iansã e uma das delícias da culinária afro-brasileira feito de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frito em azeite-de-dendê, podendo ser servido com pimenta, camarão seco, vatapá, caruru, salada, praticamente todas estas iguarias são pratos da cozinha baiana. Na África, é chamado de àkàrà que significa bola de fogo, enquanto je possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas as duas palavras numa só, acara-je, ou seja, “comer bola de fogo”. Devido ao Modo de Preparo o prato recebeu esse nome.

O registro do Ofício da Baiana de Acarajé reconhece todos saberes e fazeres tradicionais aplicados na produção e comercialização das chamadas comidas de baiana, feitas com dendê, com destaque para o acarajé. Desde sua origem africana, a produção e consumo das comidas das Baianas de Acarajé, ou Baianas de Tabuleiro, constituem práticas culturais reiteradas e atualizadas com a contribuição de outros grupos étnicos-culturais e profundamente enraizadas no cotidiano da população baiana.

O acarajé, o principal atrativo no tabuleiro, é um bolinho característico do candomblé. Sua origem é explicada por um mito sobre a relação de Xangô com suas esposas, Oxum e Iansã. O bolinho se tornou, assim, uma oferenda a esses orixás. Mesmo ao ser vendido num contexto profano, o acarajé ainda é considerado, pelas baianas, como uma comida sagrada. Por isso, a sua receita, embora não seja secreta, não pode ser modificada e deve ser preparada apenas pelos filhos-de-santo. O acarajé é feito com feijão-fradinho, que deve ser quebrado em um moinho em pedaços grandes e colocado de molho na água para soltar a casca. Após retirar toda a casca, passar novamente no moinho, desta vez deverá ficar uma massa bem fina. A essa massa acrescenta-se cebola ralada e um pouco de sal. Esse primeiro acarajé sempre é oferecido a Exu pela primazia que tem no candomblé. Os seguintes são fritos normalmente e ofertados aos orixás para os quais estão sendo feitos. O acará Oferecido ao orixá Iansã diante do seu Igba orixá é feito num tamanho de um prato de sobremesa na forma arredondada e ornado com nove ou sete camarões defumados, confirmando sua ligação com os odu odi e ossá no jogo do merindilogun, cercado de nove pequenos acarás, simbolizando “mensan orum” nove Planetas. (Orum-Aye, José Benistes).

A forma de preparo é praticamente a mesma, a diferença está no modo de ser servido: ele pode ser cortado ao meio e recheado com vatapá, caruru, camarão refogado, pimenta e salada (feita com: tomate verde e vermelho mais coentro).O acarajé tem similaridade com o abará, difere-se apenas na maneira de cozer., o acarajé é frito, ao passo que o abará é cozido no vapor.

O tamanho e o formato do acarajé têm simbolismos próprios e são endereçados a divindades específicas. O acarajé grande e redondo é de Xangô; os menores servem para as iabás, como Iansã”. Mas, o acarajé pode ser usado para outros orixás tambem porque é uma comida muito especial e aceito por quase todos os orixas, como Ogum, por exemplo.

O acarajé também é um prato típico da culinária baiana e um dos principais produtos vendidos no tabuleiro da baiana (nome dado ao recipiente usado pela baiana do acarajé para expor os alimentos), que são mais carregados no tempero e mais saborosos, diferentes de quando feitos para o orixá.


Leia mais sobre acarajé

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Ìyáàmi Òsòròngà - Mãe das Bruxas



Iyyami Oshoronga - Poder Divino, que vive entre o Céu e a Terra no espaço, que é chamada oritameta aragbansala. Iyyami Oshoronga Adzhe - Mãe de bruxas, controles de pássaros eleye (classe de espíritos). Olodumare (Criador) deu esses poderes do mundo para controlar a natureza. Antes da chegada à Terra, essas forças têm vivido em Ikorita aragbansala - o espaço entre o Céu e a Terra. Quando essas forças chegaram à Terra, eles se estabeleceram na encruzilhada - oritameta ona-ara. Eles também se estabeleceram nas árvores, Iroko. (Da madeira Iroko (Cholorphora excelsa), fez opon (IFA) e ferramentas de outro ritual usado nos rituais de Ifa).

De acordo com os ensinamentos de Ifá, existem duas categorias de forças nos pássaros - eleye;. "Útil" e "prejudiciais". (A) «úteis", também conhecido como "pássaros brancos" trazer boa. Eles protegem contra a agressão externa, a fome, epidemias e infertilidade. (B) «prejudiciais» eleye podem ser divididos em dois grupos: o "pássaro preto" e "pássaro vermelho". 

(I) «negra» geralmente prejudiciais para os outros. Eles causam infertilidade, criar desordem, dão origem ao ódio e outras formas de destruição. (Ii) «Red" também é prejudicial para os outros, e não ouvir alguém que se volta para eles.

Muitos versos de Odu Ifa e Merindinlogun Ode (previsão com 16 búzios) pode indicar a existência de problemas com essas forças. Ou para resolver determinadas tarefas necessárias para manter um IPES cerimônia (pacificação forças Iyyami Oshoronga). Identificar a necessidade de a cerimônia pode, através de um oráculo, não só Babalavo, mas o sacerdote ou a sacerdotisa de orixá. IPES paz cerimónia tem diferentes maneiras e nenhuma cerimônia um. Existem centenas de opções, magias, técnicas, etc Além de IPES a essas forças favorecia o homem, o sacerdote pode usar outros métodos de apoio, tais como: sabonetes magia, pós, magias, etc

Verso da Ode à Osa Meji nos diz sobre como Orunmila assinou um contrato com as forças de aves - eleye.
Orunmila nikansoso lo b'eleye mula nigba Iwase

Tradução: No início Orunmila foi o primeiro que assinou um contrato com os pássaros (eleye) 
Nijo ti ganhou ntikole orun bo wa'le aye
Tradução: Quando as aves foram para o terreno do mundo espiritual. 
Orunmila Nibo ni ni ganhou eis
Transl Orunmila perguntou-lhes "Asian você está indo? " 
Won ni awon nlo sile aye
Tradução: Eles lhe disseram que foram enviados para a Terra 
Orunmila ni kinni ganhou nlo si
Tradução: Orunmila disse: "Para que propósito? " 
Awon eleye ni awon nlo ika si
Tradução: Eles disseram que sua missão era fazer uma bagunça 
Wipe, «Eni ti pneu ba ti daru»
Tradução: E para criar problemas 
Orunmila ni ki ganhou pada
Tradução: Orunmila disse-lhes para voltar 
Won ni ki Orunmila o jowo
Tradução: Eles pediu Orunmila para que ele não retornou a sua 
Orunmila ni awon omo oun po lode aye
Tradução: Orunmila lhes tinha dito que ele tinha muitas crianças na Terra 
Won ni yoo awon ba Orunmila mu'le
Tradução: Eles se ofereceram para entrar em um acordo ou contrato com Orunmila 
Orunmila ni oun ko mo ohun imule
Tradução: Orunmila lhes tinha dito que ele não sabe como selar um acordo 
Orunmila ni hun, oun «Gbo ohun ti e wi»
Tradução: Orunmila disse: "Eu ouvi a sua promessa, e está escrito" 
O ni, «Eni ti o ba ko, a l'ni oun o gbo nko»
Tradução: Ele perguntou-lhes - "... mas e se alguém se recusar a cumprir um de vocês é um acordo? " 
Won ni, «a Eni ko ba ni, eni de l'oun o ni ni gbo»
Tradução: Eles disseram - "se alguma bruxa (ou bruxo) irá se recusar a cumprir este juramento ..." 
Won ni, «Iyo um yoo lo s'orun» -
Tradução: Eles disseram - "... a força vai enviá-lo de volta, sem retorno ...." 
Won ni, «Eja Kii ja'gun werere ko da'le»
Tradução: Eles disseram - "... os peixes não podem sobreviver sem água ..." 
Won ni «Ni'jo igbin ba f'enu kan iyo, laruwe ekun nse'gbin» -
Tradução: Eles disseram - "... o caracol morrer instantaneamente, lamber o sal ..." 

Além disso, qualquer bruxa ou bruxo que se recusa a cumprir este juramento, imediatamente à mercê de Olodumare (Criador). Em Iyyami Oshoronga relatado em muitos versos de Odu Ifa, como este: Oyeku Meji, Irete Meji, Irete Olota, Ogbe Yonu, Odi Meji, Osa Ogbe, Osa Meji, Irete Ogbe, Ose Oyeku etc Ode Irete Meji nos diz sobre como essas forças chegaram à Terra. Ode Irete Owonrin - fala sobre como Orunmila passou a aprender os seus segredos. Este versículo contém os detalhes de como uma pessoa pode entrar em sonhos lúcidos (ala). Ode Ogbe Ogunda diz que os torna força de raiva. Descrito também como Orunmila explorar os segredos de apaziguar a ira das forças. Verso da Ode Irete Owonrin conta como Orunmila entendido os mistérios desta força.


Owuyewuye awo ile Orunmila.
A awo d'ifa divertido Orunmila ti ns 'lo ilu eleiye.

Orunmila ni ilu eleiye t 'na lo yii, em le r'idi nwon?

Em si le ko re bo Nibe?
Nwon ni k'Orunmila o RUBO.
Tradução: Owuyewuye - Babalavo cumpriu a predição de Ifa Orunmila para no dia em que Orunmila indo para ir para a Terra dos Pássaros. Perguntou Orunmila Ifa - Estou indo para a terra aves para aprender os seus segredos. Será a minha viagem um sucesso? Ifa Orunmila disse, recomendar ao trabalho espiritual. 

Nwon ni k'Orunmila para o lo r'idi bi ekeiye naa NSE s'aiye, nwon ni k'Orunmila o lo toju apo aso funfun. Tradução: Ele foi aconselhado a costurar um saco de pano branco. 

Nwon ni k'o ru ori oka. Nwon ni k'o ru eiyele funfun.
Tradução: Pegue a cabeça da serpente, uma pomba branca e outros componentes, em seguida, desligue o saco do teto. E então, Orunmila pegar a estrada. Orunmila chegou ao mercado. As bruxas Orunmila previu que vai até eles e decidiu alimentá-lo uma sopa envenenada. 

E s u l'o NSE Meji Meji, l'Onse meta meta. E s u ti ta parada, o di si ti enia. L'o ba lo kesi gbogbo awon aje t'o wa l'ode Ota. Tradução: Ash se tornou um homem e foi para a bruxa. Disse-lhes que Orunmila tem um pássaro que é mais poderoso do que aqueles que você tem. Ash disse-lhes: coletá-los e trazer as suas aves para Orunmila. As bruxas trouxeram seus pássaros Orunmila.
(Bruxas se revelam os seus segredos para Orunmila.). Quando Orunmila sentado entre os bruxos, eles foram informados de que com muito cuidado e não estar sendo observado após um olho nele. Eles disseram que lutaria com ele, que eles estão muito zangados, porque ele já sabe seu segredo. Eles disseram que só eles devem saber esses segredos, e assim eles querem matá-lo.

Um d'ifa divertido Orunmila n'ijo t'awon eleiye l'awon o pa a. Nwon n'iwo Orunmila, iwo l'awon eleiye o pa o, awon eleiye fe pa o. Nwon ni o RUBO ree ba. Nwon ni k'Orunmila o toju ekujebu n'ijo naa. Nwon ni ni k'o si Adie opipi. Nwon ni ni k'o eko kan. Nwon ni ni k'Orunmila o egbefa OWO. Orunmila sise e abelha.
Tradução: Orunmila Ifa consultado no dia em que as bruxas se reuniam para matá-lo. Ifa recomendado para Ebo. Ifa disse - para tirar a semente ekujebu, frango, etc. 
(Estes materiais são utilizados para apaziguar as forças de aves). Depois de um trabalho espiritual, Orunmila estava protegida. Bruxas não conseguia entender como Orunmila defesa. (Aves mistério Orunmila poctig, por isso foi protegido da exposição a eles e sabia como apaziguá-los). 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Guardiões: As Marginalizadas



Se os Guardiões Exus são marginalizados, mais ainda são as senhoras Guardiãs Pomba Giras.

Há muitas pessoas que as associam com prostitutas, ou simplesmente, mulheres que gostam de se expor aos homens e sedentas por sexo. As dis­torções e preconceitos são características dos seres humanos quando eles não entendem corretamente algo, querendo trazer ou materializar conceitos abstratos, distorcendo-os. Essas nossas irmãs em Deus nada mais são que espíritos desencarnados, que como os Exus, viveram na Terra e hoje, por afinidade fluídica, militam como ma­is uma corrente de trabalho portentosa dentro da Umbanda.

Não temos culpa se certos “médiuns” medíocres dão passividade para quiumbas ou mesmo fingem uma incorporação de uma Guardiã Pomba Gira, para serem aceitos e terem suas opiniões e mesmo trejeitos aceitos pela comunidade religiosa. Com certeza, exteriorizam somente aquilo que suas mentes doentias acham ser certo.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador

Dentro da hierarquia das Guardiãs Pombas Gira, estão divididas em níveis diversas outras Pombas Gira, da mesma forma que as demais legiões. É claro que em alguns casos podem ocorrer que uma delas em alguma encarna­ção tivesse passado pela experiência dolorosa de ser uma prostituta, mas, isso não significa que as Guardiãs Pom­ba Gira tenham sido todas prostitutas e que assim agem. As que foram, hoje estão integradas na Umbanda, a fim de realizarem a grande reforma íntima através da caridade e do me­diu­nismo redentor.

Não se torna uma Guardiã Pomba Gira pelo simples fato de se ter errado perante as Leis Divinas. Afinal, quem nunca errou na vida? Ser uma Guardiã Pomba Gira exige preparo, conhecimento, magia, discernimento e muito amor. É mais uma corrente de trabalho espiritual na Umbanda, onde espíritos seletos atuam na faixa vibratória que mais se afinizam.

As Guardiãs Pomba Giras não são a representação da sexualidade e nem da sensualidade, mas sim freiam os des­vios sexuais dos seres humanos e direcionam essas energias para a construção da espiritualização, evitando a destruição espiritual e material de cada ser.

A sensualidade desenfreada destrói o homem: a volúpia. Este vício moral é alimentado pelos encarnados e desencarnados pela invigilância das Leis de Deus, criando um ciclo inin­terrupto, caso as Pomba Giras não atuem neste campo emocional, freiando-o e redirecionando-o.

As Guardiãs Pomba Giras são gran­des magas e conhecedoras das fra­quezas humanas. São executa­do­ras da Lei.

Cabe às Guardiãs Pomba Giras esgotar os vícios ligados ao sexo, equilibrando o ser humano.

Gostaríamos de salientar que as Guardiãs Pomba Giras não são Exus fêmeas como dizem muitas das literaturas encontradas, mas sim, é mais uma das hierarquias de Deus; regidas pelo Poder Reinante do Desejo do Divino Criador.
A hierarquia Exú é composta somente por seres masculinos, e a hierarquia Pomba Gira é composta somente por seres femininos, daí a Guardiã Pomba Gira não poder ser um Guardião Exú fêmea. O que acontece é que para tudo no universo funcionar à necessidade de polarização, ou seja, existirem os pólos positivos e negativos para se completarem e tudo funcionar. O Guardião Exú e a Guardiã Pomba Gira se polarizam, pois se o Guardião Exú é o fator vitalidade, fertilidade e princípio da vida, a Guardiã Pomba Gira é o fator desejo e estímulo. De que adianta um sem o outro?

O fator “Desejo” não significa somente o desejo do sexo, mas sim tudo que se relaciona com a nossa vontade de obter. Exemplo: desejo de comer uma maçã, de tomar um café, de ler um bom livro, de viver, de lutar pela vida, de se curar, de casar, de se tornar mãe, etc. Se estamos desejando algo, conseqüentemente estaremos sendo irradiados pelo poder maior de Deus; o seu desejo. Portanto o desejo é fundamental em nossas vidas e sem ele seríamos apáticos em todos os sentidos. O Criador gerou o desejo como uma das suas qualidades ou fatores, pois sem vibrarmos os desejos nada desejaríamos e nos tornaremos além de apáticos, desinteressados e paralisados. Lembre-se que somos seres humanos e por isso não somos geradores de fatores em nossas vidas. Recebemos as irradiações desses fatores, através dos Sagrados Orixás, irra­diadores da geração infinita de Deus e chegam até nós dia e noite por toda a eternidade. Somente Deus gera tudo e os Orixás são somente a designações humanas para as forças de Deus.

Portanto, os fatores vigor, fertilida­de e princípio da vida (Guardião Exu) e desejo, estímulo (Guardiãs Pomba Giras) se completam, se polarizam crian­do nos seres as condições ideais que os ativará em todos os sentidos e os in­duzirá a assumir com vigor e paixão tu­do que almejam. A Guardiã Pomba Gira é um ser cuja presença desperta o de­sejo e o estímulo.

Talvez seja o fator irradiado por ela que muitas pessoas a confundiram com uma prostituta, pois confundiram ser ela somente o desejo da carne, excluindo todos os desejos da vida.

Tudo que se refere ao estudo sobre os Guardiões Exus vale também para as Guardiãs Pombas Gira, ou seja, elas se manifestam na Umbanda através de espíritos incorporados as suas hierarquias. Elas são elementos mágicos ativados através de oferen­das e elementos reli­giosos quando ativa­dos num Templo. Tam­bém são agentes da Lei de Deus que po­dem ser ativadas pela Lei Maior. Os Guar­diões Exus vitalizam/desvitalizam, as Guar­diãs Pomba Giras esgotam o emocional ou despertam o de­sejo.



Exemplo: A Mãe Oxum irradia o amor em todos os sentidos da vida e a Pomba Gira irradia o desejo de amar.

Desta forma está completa a manifestação agregadora do amor dando-lhe fluidez e expansão, pois amar algo e sentir desejo de amá-lo apegando-nos a este “algo” amado, que pode ser uma hierarquia superior, religião ou pessoa, é amor; agora para que esse amor se complete, à necessidade do desejo de se amar esse algo. Quando existe excesso de amor e desejo e esse se torna uma viciação, ai sim a Guardiã Pomba Gira esgota o emocional do ser, apaziguando-o para que retorne ao caminho justo do seu equilíbrio.

As Guardiãs Pomba Giras de Trabalho são tão maravilhosas quanto os Guardiões Exus. Elas realizam curas, até mesmo de enfermidades dadas como incuráveis, desmancham trabalhos de magia negra, resolvem problemas, nos dão conselhos preciosos de como bem dirigir nossas vidas, enfim, fazem tudo pelas pessoas bem intencionadas que as procuram para a prática da caridade. É uma pena que ainda existam pessoas que as procuram somente para desmanchar relacionamentos amorosos ou conquistar alguém.

sábado, 28 de janeiro de 2012

O Axé da conquista
























Exu, o Senhor dos Caminhos, o Grande Elegbará, e tido como o grande agente da sexualidade e fecundação. E é sim o agente dessa parte da natureza. Assim todo aquele que tem sua bençã ou axé tem mais liberdade conquista com mais facilidade o sexo oposto e tem muito sexo na vida. Mas, não se iluda achando que apenas por meio de oferendas ou por carregar a guia de exu no pescoço alguem possa conseguir isso.

Na verdade, pra se ter a força de exu o individuo tem que ter harmonia com ele. Mas, não só com ele, pois, nunca devemos nos esquecer que um unico triangulo não tem todo o poder, tem que ser os dois triangulos fundidos que formarão o hexagrama do poder. Assim o medium que tem aura de mago, terá que ter harmonia com o seu orixá e seu exu. Ou seja, com equilibrio de esquerda e direita. Tem sim pessoas que fazem uso de conhecimentos da Quimbanda e do Vodu, ou carrega a mão nos terreiros, fazendo magia a torto e a direito pra conseguir o que querem e a parte sexual é sim a mais preferida. E conseguem sim, mas, esse caminho se dará terrivelmente como um revelador de tragedias futuras.

Quem faz uso da magia, pra conquistar dominar, amarrar e controlar alguem será mais cedo ou mais tarde punido terrivelmente. Em se falando em astrologia, temos a parte arabica referente ao desejo sexual e ao amor, no mapa que é a soma de certas correlações de graus zodiacais que mostram onde estão os portais. Assim teremos uma noção melhor de como atuar, pra nos energizar e termos mais magnetismo que nos ajude nas conquistas.

Exu em seu nivel mais elevado ajuda sim as pessoas, pois, não é a toa que seja o Senhor dos caminhos e da sexualidade. A lenda de D. Juan, fascina a todos e parece até impossivel que se consiga a façanha vivida por ele. Mas, ao contrario do que se pensa com magia e rituais se consegue sim. No entanto não é preciso tanto abuso, apenas se preparando com os banhos, amacys, cristais, incensos e rituais necessarios fica-se magnetico e dá pra viver muitos amores e prazer com intensidade. Esse entrosamento com o orixá traz a frequencia da vibração da entidade atuante Exu, sobre o nativo que dara´a ele um carisma e um charme especial. Mas, não pense você que conseguirá usando elementos magisticos a torto e a direito. Tudo requer prudencia, respeitio as forças cosmicas e harmonia.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O QUE É OFERENDA( DESPACHO ) PARA EXU ?

É uma obrigação de magia dirigida, positiva ou negativa. É um presente para captar vibrações. Deve ser feita nas encruzilhadas das matas, dos campos ou das capoeiras, entre 21 e 24 horas.Deve ser seguida um ritual de elementos físicos(objetos, velas, flores, pano cinza, etc..) e observar sempre os elementos da natureza: terra, ar, água, fogo e éter. As oferendas encontradas nas esquinas, a maioria das vezes são feitas por quem n ão entende profundamente do fundamento, nem ter a outorga dos guardiões das encruzilhadas e por isso quase sempre nada tem a ver com o EXU, elas são destinadas a espíritos de baixa vibração, e só servem para alimentar larvas, etc. por isso antes de fazer qualquer ritual que poderá tá prejudicando a si próprio, estude um pouco mais, certifique-se e não saia por ai fazendo mandinga à torto e a direito. Tudo tem que ter fundamento!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ogum e Exú no Candomblé de Nação

OGUM (Data festiva : 23 de abril) Ogum é o Orixá Guerreiro, patrono da metalurgia e dos ferreiros em geral. Seu dia é a quinta-feira. É o Orixáa da forja, do vinho de palma, do mariwo, da virilidade, das missões julgadas impossíveis. É o guerreiro que dança com elegância de um lutador de esgrima. É a divindade do ar livre, por isso sua "ota" (pedra-de-assentamento) é assentada fora do Barracão. É sincretizado em São Jorge e São Sebastião. É costume dizer-se que existem 7 (sete) clãs de Ogum, sendo as formas mais conhecidas: Lebede ou Ogum-de-Le (o jovem), Meje (o sétimo e o velho), Obefaram, Mika, Ogunfa (mora com Ososi e Esu), Xoroque (vive nos portões e nas estradas com Esu). Suas ferramentas são: espada, facão, foice e enxada. Suas cores são: marrom, branco, azul, vermelho e amarelo. Suas ervas mais conhecidas são: o peregum, dracema vermelho, losna, aroeira e mangueira. Sua saudação no Brasil é: "Patakori, Ogum iye" !!! 

EXÚ (Data festiva : 24 de agosto) Alguns veneram-no como a um "Orixá" (há controvérsias semânticas), considerando-o irmão de Ogum e Oxossi, filho de Iemonja. Seu ritual específico é o Ipade e a sua oferenda o Ebo. È costume dizer-se que existem 16 clãs desse Ara Orun Imole, e várias qualidades, como: Ajikonoro (o compadre), Legba (de Omulu) Lalu (de Osala, Iemoja e Osum), Bara ou do Corpo (o velho), Bori (de Sango), Afefe (de Iansan), Ogum ou de Ferro (de Ogum), Alafia (da satisfação), Alaketu, Lon Bii, Elekenae, Ajalu, Tiriri, Vira (é feminino), Tamentau, Rum Danto, Aluvaia, Paraná, Marambo, Bombom-Ngera, Sinza Muzila, Lonan, Gikete e Jubiabá. Nossa saudação ao "Sêo" Tiriri! Conta a tradição: Olorum deu a Oxalá o domínio da Ordem e a Ifá a comunicação entre os Homens e os Orixás, através dos Odus Ifás transportados e vigiados por Exú, ligando assim os dois extremos das variações espirituais. Por isso, Exú é o Mensageiro Divino; o número de Exú atribuídos para acompanhar cada Orixá é variável: Omulu=25, Nanan=31, Iansan=25, Ogum=21 e Ifá=16 que correspondem aos 16 Odu Agba do Opele Ifá. Mas, na verdade, são raros os "filhos-de-fé" que têm "carrêgo" de Exú nos Candomblés Sudaneses. Sua saudação no Brasil é:"Laroye, Esu" !!!
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