A questão da nudez é complexa. A linha que demarca a arte erótica da pornografia é ténue e a nossa predisposição genética para achar belo o género que nos atrai sexualmente - homem ou mulher - acaba por nos toldar ainda mais o raciocínio e o sentimento. Não sabemos se o que realmente gostamos é da composição, da forma, da cor, do ritmo, do contraste, ou do(s) modelo(s) propriamente dito(s). As nossas reacções são então simultaneamente curiosas e reveladoras.
Quase sempre o senso comum tem uma de duas atitudes perante a representação do corpo humano nu: ou o condena, apodando-o de indecente, ou lhe confere o estatuto deArte. Esta segunda posição é a que nos interessa; apenas na aparência é mais culta e com frequência mascara ignorância e o receio de a mostrar perante os outros.
As primeiras representações de nus com uma finalidade estética surgiram na Grécia Antiga. É preciso relembrar a grande proximidade, para não dizer coincidência, entre aquilo a que então se chamava Arte e a Religião. A Mitologia grega era composta por figuras antropomórficas, seres perfeitos que o Homem tentava igualar. Esta busca pela perfeição levou à instituição de um verdadeiro culto do corpo de proporções ideais que as esculturas de Fídias, Praxíteles e outros artistas plasmaram no mármore e no bronze. Nunca, desde então, se assistiu a outra representação de um nu com estes propósitos tão "puros" - Arte verdadeira.
Não obstante o nu continuou a preencher uma quota importante das temáticas utilizadas pelos pintores, escultores e, mais recentemente, pelos fotógrafos com todas as implicações trazidas pelo realismo próprio da fotografia. A uns interessa-lhes o jogo formal proporcionado pelas linhas ondulantes dos corpos; a outros o significado.
Porém há uma dimensão da obra de arte que se reveste de um carácter sensual na acepção original do termo, ou seja, a percepção e estimulação dos sentidos. Não há artista que se preze que não deseje fazer vibrar o seu público. E que melhor meio para isso, então, do que o corpo humano nu? Os artistas sabem-no bem, como sabem também que a Arte deve ter sexo... e nexo.
Na rebeldia dos anos Sessenta, quando muitos se diziam esotericos, traram logo de fazer o proibido, como esperimentar drogas, muito sexo selvagem e nudez. Isso, porque eles não conseguiram captar a energia transformadora de Plutão, que só queria que todos buscassem evolução. Mas, ao entrar em contato com essa energia, mostraram todos os desejos que tavam trancados na alma. Há algumas dores que são incompartilháveis. Por mais que tentemos descrevê-las às pessoas, ao nosso redor, é muito difícil. Porque elas estão misturadas a tudo que vivemos, sentimos, entendemos e cremos como verdade para nós.
Daí que não se ajuda quem está sofrendo com pressões, acusações ou cobranças. Só se ajuda oferecendo um ombro e um ouvido amigo e a certeza das nossas orações. Quem está se sentindo no fosso da existência está precisando de esperança. Esperança de que vai conseguir sair dali. Esperança de que aquilo tudo vai passar. Esperança de que vai voltar a ver a luz do sol e se alegrar com ela. É aí que só sabe quem sente. Só sabe quem já sentiu. Só sabe quem está sentindo.
Nunca julgue o homem ou a mulher de Deus quando eles estão no interior de uma caverna existencial ou no alto de uma cruz. Porque Deus está com eles, ali onde eles estão. Ore por eles. Saiba que o ouro mais puro é forjado nas mais altas temperaturas. Não há um só homem ou mulher na Bíblia que tenha sido grandemente usado por Deus para fazer diferença na vida de pessoas, em sua geração, que não tenha atravessado seus momentos de perplexidade, fraqueza, angústia e limitação.
O que permanece em nossa vida é forjado em nosso coração, através de momentos que nem sempre são tão fáceis de atravessar. Mas, quando chegamos do outro lado, fomos amadurecidos, enternecidos e fortalecidos pela graça maravilhosa de Deus. Mas, para isso temos que compreender nossos proprios desejos, segredos e fraquezas. Ninguem é melhor que ninguem.
Sempre queremos mais. Não basta um namorado para as mulheres, querem o Don Juan; não basta termos um amor, queremos um Romeu & Julieta. Somos uma geraçao de frustrados, apenas por queremos demais. Ideais e ilusões são conosco mesmo. Nao hesitamos em passar a vida esperando o principe encantado, o emprego perfeito, a felicidade plena. E, esperando por coisas que nao existem, deixamos a vida passar. Não basta o bom, tem que ser perfeito: a palavra certa na hora certa; a pessoa certa no momento certo. Mas a vida é feita de coisas erradas, de pessoas erradas, de frases erradas ditas nos momentos certos, ou pessoas certas que conhecemos no momentos errados. É isso que dá charme à vida, e a faz ter sentido. Quando idealizamos o amor perfeito, tendemos a tentar encaixar todos neste ideal, e este é o caminho da decepção e da frustração. Principes encantados só existem nos contos de fadas, nos livros e nos filmes. Aliás, foi por causa deles que crescemos com estas idéias erradas sobre a vida. É hora de mudarmos nossas concepções, e começarmos a encarar a vida como ela realmente é. Afinal, fazer de nossa vida um drama ou uma comédia é opçao única e exclusivamente nossa.
É aí que muita gente não consegue pensar em Deus sem divorciar este pensamento do de tornar-se mais um religioso como tantos que existem em todo o mundo. E isto, para muitos, é absolutamente apavorante. A sensação é a de estar sendo colocado em uma camisa de força, onde depois de cometer um verdadeiro “suicídio intelectual”; a pessoa será condicionada à uma série de comportamentos estranhos e completamente adoecidos. Mas, o fato é que a proposta de Deus nunca foi a de que nos tornássemos religiosos.
É claro que a existência da religião e de todas as formas de culto, nas mais distintas civilizações, povos e culturas, apenas demonstra o quanto há no coração humano uma idéia da eternidade e uma sede pela espiritualidade. Desde as culturas mais primitivas até as mais avançadas, a idéia de que há uma divindade e da busca por um contato com ela estão sempre presentes. Mas, nuanca conseguiremos ser divinos sem antes sermos humanos.
Carnaval significa que estamos emanando vibrações para a sensualidade, a nudez física, as imaginações da psiquê, os encontros carnais, e também para todo o sentido de beleza das festas que envolvem o samba e desfiles. Cada um na sua vibração. Nesses quatro ou mais dias está se formando uma grande egrégora de desejo sexual, de impulsos instintivos, numa forma mais concentrada. Mas o devoto está sempre atento. Ele sabe que a sua prática espiritual diária, o seu canto divino, a sua vibração mental purificada, cria condições adversas que dissolvem as pesadas energias da carne e da ignorância do mundo. De modo que os devotos, como o Senhor Visnu, estão mantendo a egrégora espiritual e o modo da bondade. Vejam que não condenamos o carnaval! Cada um na sua vibração. Mas exaltamos a Consciência Iluminada, isso é se compreender. Agora é hora de serviço forte para evidenciar a luz. Devemos manter nosso coração mais concentrado no Senhor, no amor, e na dedicação. Mas, sem hipocrisia, o Carnaval, por exemplo só denigre a alma e a pureza se nos deixarmos dominar por seu erotismo e malicia. Mas, não é por isso que vamos nos enclauzurar. Na verdade temos que nos fortalecer em meio as tentaçoes.
Quem de nós não parou algumas vezes para pensar a respeito das Sombras? Mas, para todo estudioso, esse é um caminho essencial que se deve ser traçado, pois é fundamental que nos conheçamos inteiramente… Ocultismo é um conjunto de práticas e teorias cujo maior objetivo é desvendar os segredos contidos na Grande Mãe Natureza, o Universo. O Ocultismo trata de um tipo de conhecimento que está além da esfera do conhecimento empírico, o que é sobrenatural e secreto, aquilo que precisa ser revelado. Está relacionado aos fenômenos sobrenaturais, ou seja, são conjecturas metafísicas e teológicas. Muitas vezes o ocultista é referenciado como Mago (Sábio), Pagão, Bruxo, Místico; e outras, como Rebeldes, sendo por muito tempo perseguidos, excluídos e condenados. As raízes mais antigas conhecidas do Ocultismo são os mistérios do Egito, relacionados com o deus Hermes ou Thoth. Essa parte do Ocultismo, ou doutrina, é tratada no Hermetismo.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador