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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Arquometro ou Orumilá-Ifá, qual contribui mais pra Umbanda?


Muaitos irmãos me enviam perguntas via email sobra espiritualidade, astrologia, Tarô e outras coisas! Uma pergunta que já me enviaram varias vezes é sobre a Umbanda no que se refere a seguimentos. Em especial sobre a forma usada pelo grande Mestre Da Matta quando este empregou o fantástico Arqueometro de Sant Yves, como também sobre os conceitos dos Yorubás, aplicados por outros mestres, de qual seria a melhor aplicação e o que eu achava de cada uma delas. Bem, o arqueometro como já disse é uma forma fantástica, mas, tem seus prós e contras! Os prós a meu vêr é a maneira maravilhosa que este sistema usa pra associar vários seguimentos num só e mesmo não tendo sido criado pra Umbanda, justamente por ser um metodo que se adequa a qualquer seguimento esoterico, se adaptou também ao sistema experimentado por Mestre Da Matta.

No entanto, acho que ela ainda não está completo, e que poderia muito bem ser complementado pelo sistema yorubá, como vem sendo empregado atualmente por Pai Rivas Neto, mas, ainda não está amplamente empregado, pois pelo que nos parece, ele simplesmente trocou um sistema por outro sem fazer a sincronia necessária. Seria necessário amplas pesquisas mais aprofundadas, coisa que eles poderiam fazer, pois possuem estrutura em sua Faculdade de Umbanda, mas, pelo jeito não se interessaram ainda.

Bem por falar em sistema yoruba, também há pros e contras. A favor vejo a grande mística dos mitos, das lendas, dos oráculos, dos Itanifás, do Jogo Orumilá Ifá, mas, contra vejo como falha, por está embasada exclusivamente na tradição oral, quase totalmente nos mitos e precisaria de uma mecanica mais bem elaborada e menos lendária! Mas, cada sistema se ajusta a uma pessoa, por tanto descubra qual preenche melhor sua busca e siga o que achar melhor. Eu prefiro estudar tudo que posso ter contato e extrair aquilo que mais me agrada!

Abraços a todos.

Carlinhos Lima

Dentro da Holística, saiba um pouco sobre algumas delas

Holística – Medicina alternativa, vibra-cional. Os tratamentos firmam-se em tratados filosóficos e metafísicos.

Cromoterapia – Tratamento para a saúde física, emocional e espiritual. Faz-se uso da vibração eletromagnética da luz e suas cores, pelo contato da luz artificial colorida, tecidos ou alimentos de acordo com o espectro desejado.

Aromaterapia – Tratamento para casos físicos, emocionais e espirituais, emprega a vibração olfativo-emocional produzida pelos óleos essenciais ou de sua absorção pelo sistema nervoso, com vários tipos de aromas por meio de massagens ou banhos.

Musicoterapia – tratamento para casos psicoemocionais; ideal para auxiliar qualquer tratamento. Vale-se da vibração auditiva-emocional estimulada pela música, pelo som específico para cada situação.

Florais – Tratamento para todos os casos psicoemocionais e espirituais. Aproveita a vibração sutil das flores, com suas essências e elixires.

Reiki – Tratamento para qualquer caso de distúrbio físico, emocional ou espiritual. Utiliza-se de vibração energética cósmica por meio das mãos e de energia mesmérica.

Acupuntura – Aplicação de agulhas especiais, exerce a estimulação e a vibração da energia corporal em seus meridianos.

Fitoterapia – Tratamento para qualquer caso de doença física, principalmente em estágios iniciais. Emprega elementos vegetais, por meio de extratos, tinturas e chás.

Meditação – Tratamento para autocura preventivo e auxiliador em diversas doenças. São aplicadas vibrações pessoais transcendentais por meio de relaxamento e visualização.

Positivo e negativo em ação no Cosmo


Se imaginarmos que no início dos tempos a energia primordial dividiu-se em duas (Yin e Yang). Mais tarde, estas duas energias dividiram-se novamente, originando 4 energias: Fogo (espírito, yang-yang), Água (emoção, yang-yin), Ar (razão, Yin-Yang) e Terra (físico, Yin-Yin). Como as combinações yin-yang e yang-yin estão em um mesmo nível de energia (que chamamos de mente, um meio termo entre corpo e espírito, formada pela razão e emoção), os ocultistas dividiam o nosso corpo em três partes (corpo, mente e alma).

Nossa realidade é baseada em um conceito dual de energias que se complementam, que os orientais chamam de Yang e Yin, positiva e negativa, masculina e feminina, penetrante e penetrada, luz e sombra, calor e frio, etéreo e denso e por ai vai. E considerando apenas 3 “patamares” energéticos (que os astrólogos chamam de Fixo (terra), Cardinal (Fogo) e Mutável (ar, água), chegamos a 12 energias diferentes que agem sobre o ser humano (observe a imagem que eu fiz para uma melhor compreensão). Deste pequeno gráfico chegamos à divisão dos signos em 4 grupos: Fogo (Áries, Leão e Sagitário), Água (Câncer, Escorpião e Peixes), Ar (Aquário, Gêmeos e Libra) e Terra (Capricórnio, Virgem e Touro). Outras pessoas preferem agrupar estas energias em 3 categorias: Cardinal (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio), Mutável (Gêmeos, Virgem, Sagitário e Peixes) e Fixo (Touro, Leão, Escorpião e Aquário) mas na verdade, tanto faz.

Cada um deste tipo de energia rege certas qualidades que precisam ser trabalhadas pelo ser humano no caminho para a ascensão: a iniciativa, o acumular, a comunicação, a emoção, a liderança, a autocrítica, a diplomacia, o poder, o alto astral, as restrições, o romper barreiras e o contato com o cósmico. Cada signo trabalha especificamente com um determinado tipo de energia. Na verdade, cada tipo de energia (signo) possui ainda níveis de evolução, que chamamos de OITAVAS. Então, assim sendo, duas pessoas com um mapa astral idêntico (irmãos gêmeos, por exemplo) podem ter características totalmente diferentes. Por exemplo, atuação de oitavas para:

Áries. Em sua oitava mais baixa (energias menos desenvolvidas), temos pessoas irritadas, pavio-curto, nervosas, estressadas, impulsivas… Em uma oitava média, temos pessoas de ação, que gostam de ter iniciativa, que saem na frente, que não são molengas, que gostam de exercícios físicos, de “explosões”… Em oitavas mais altas temos líderes, pessoas que tomam a iniciativa para defender os fracos, que não recuam diante dos problemas, que enfrentam a tirania e assim por diante. E ao juntarmos os planetas e as energias teremos combinações interessantes. Saiba cada Planeta esta associado a algumas características do ser humano: Sol (como você se expõe para os outros), Lua (como você é realmente), Mercúrio (como você pensa), Vênus (como você sente), Marte (como você briga), Júpiter (o que te facilita), Saturno (o que te atrapalha)… e assim por diante. Nenhuma destas associações é aleatória e todos estes planetas, energias e características estão intimamente associados às sephiras da Kabbalah. Pra entender isso é importante estudar-se Astrologia Cabalistica que é um seguimento fantástico.

Desta forma, quando causamos uma interferência negativa no livre-arbítrio de outro ser (por exemplo, dano físico, representado por Marte, dano intelectual representado por Mercúrio, dano afetivo representado por Vênus, entre milhares de combinações), acumulamos “Karma negativo” e quando fazemos ações que colaboram com a evolução do planeta (ensinando, amando, auxiliando, construindo), acumulamos “Karma positivo” (note que isso não tem absolutamente NADA a ver com “Bem” e “Mau”, que são coisas totalmente humanas, mundanas e relativas). Ao final de sua vida, tudo o que você fez de positivo e negativo fica arquivado (sim, os gregos já sabiam disso 2.500 anos atrás, e os Egípcios 6.000 anos atrás, com suas lendas sobre Anúbis e “pesar a balança”).

Além disto, entra em cena o Livre Arbítrio. Antes de nascer, cada pessoa se propõe a fazer alguma coisa nesta vida. Tudo isso fica registrado e os orientais chamam isso de Dharma. Com estes dados em mãos, os Engenheiros de Karma podem coordenar exatamente onde, quando e como uma alma deve retornar ao planeta, levando em conta outras almas que precisam passar por experiências semelhantes, seguindo o que chamamos de Lei de Afinidade.

Não é apenas com Astrologia Cabalisitica, Esoterica ou Hinduismo que se estuda o carma, na verdade a mistica yoruba também estuda, como podemos buscar interpretar nossos caminhos através dos Itanifás, dos Arcanos do Tarô, da Numerologia Carmica ou qualquer outro oráculo que empreguemos pra interpretar nossos caminhos. O que há de diferente são as formas como cada ensinamento nos revela os segredos. Para os yorubás por exemplo, existe uma coisa fantastica inserida em sua filosofia e que detectamos bem no Orumilá-Ifá que é a capacidade do ser humano de reformular ou pelo menos melhor seu destino. Ou seja, sabe-se que nossos caminhos tem coisas que não podem ser mudadas, mas, que muitas delas são flexiveis, tem concerto e que tá a alcance de nosso livre-arbitrio. Assim temos consciencia que muito de nossa existência está pré-definida e não pode ser alterado, como por exemplo, nosso DNA, mas, que nosso destino mesmo tendo um percurso descrito, teremos ao longo da vida oportunidades de alterar esse percurso, ajustá-lo ou até melhorá-lo.
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