As Entidades de Luz não consomem os elementos da oferenda, elas absorvem sua energia, e aproveitam para nos equilibrar espiritualmente. As oferendas são as do coração, do sentimento e do pensamento para Deus, Jesus e todas as Potências Celestiais. Aos Espíritos, nos seus diferentes graus de evolução e entendimento, ou seja, aos que sentem necessidade e se comprazem com oferendas, a estes sim elas são encaminhadas, de acordo com as afinidades vibratórias relacionadas com cada elemental. Portanto, as oferendas existem, mas nunca são feitas para Deus, Jesus ou os Orixás. São sempre para os espíritos que estão dentro da faixa de cada Orixá.
As flores expressam a harmonia divina e proporcionam paz e serenidade mental aos que sabem apreciá-las. A arte dos arranjos florais estimula a criatividade e proporciona a paz interior, e a Umbanda como síntese, vela pela preservação da tradição dessa arte sublime. A magia com flores é milenar e se preservou na arte do Ikebana que, até o final do século 19 era uma prática restrita apenas aos homens. Assim como as flores, as ervas também são de fundamental importância para a restituição e a reconstituição do equilíbrio nos médiuns de Umbanda, pois a natureza preserva a harmonia divina e os elementos naturais carreiam o Axé, ou seja, a força da natureza.
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Dependendo da finalidade do trabalho, a energia proveniente da oferenda pode ser direcionada para atingir objetivos diversos, que em síntese podem ser classificados como agregação ou desagregação de forças. Sendo assim, as oferendas são ângulos fundamentais da magia e podem ser utilizadas tanto para o bem como para o mal, na dependência das intenções de quem as realiza.
A lei do Karma é implacável, portanto conforme direcionarmos nossas intenções, elas invariavelmente, voltarão para nós, em dobro! Se ofertarmos incenso, flores e frutas, receberemos seus benefícios, e se ofertarmos a agonia de um animal sacrificado, não receberemos boas vibrações. Importante não julgar nossos ancestrais africanos que faziam uso do sacrifício de animais, pois eles acreditavam que o animal, após a morte, levaria seus pedidos aos Orixás, não cabendo a nenhum de nós este julgamento.
Tudo é energia, sendo assim, não é diferente com as oferendas, ou seja, o que importa, é a energia que se desprende de nosso coração, é este sentimento que as Entidades de Luz captam, e as utilizam em nosso benefício, tudo depende diretamente de nosso coração, desde a forma como compramos os materiais, até na hora de se efetivar a oferenda.
Importante ressaltar, que independente do material oferecido, ou apenas uma oferenda em pensamento, de qualquer forma, a energia é captada e direcionada para nós, pois vocês acreditam que uma Entidade de Luz, deixa de nos ajudar, porque não oferemos algo palpável? Como não ajudar àqueles, que precisam tanto, que nem sequer possuem dinheiro para comprar o material? Como disse, as Entidades de Luz não precisam do material, nós é que precisamos do concreto, para conseguirmos entrar em contato com Eles, o que importa mesmo, é o nosso coração, nosso crescimento espiritual, nosso amor e nossa fé! Dentre os caracteres basilares de nossa Sagrada Umbanda, um dos elementos de grande significância e fundamento é o uso da vestimenta branca. Pode ocorrer, por exemplo, que uma Entidade, como uma Preta-Velha ou uma Baiana, solicite uma saia ou um lenço para amarrar os cabelos, visando que o médium se pareça mais com a entidade que está incorporando.
Outra visão sobre as roupas e apetrechos materiais utilizados pelos médiuns é de que são usados pelos espíritos como condensadores de energia: um modo de concentrar a energia e depois enviá-la, se positiva, ou dissipá-la no elemento apropriado, quando negativa.
No decorrer de toda a história da Humanidade, a cor branca aparece como um dos maiores símbolos de unidade e fraternidade já utilizados. Nas antigas ordens religiosas do continente asiático, encontramos a citada cor como representação de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade superior. As ordens iniciáticas utilizavam insígnias de cor branca; os bramânes tinham como símbolo o Branco, que se exteriorizava em seus vestuário e estandartes. Os antigos druídas tinham na cor branca um de seus principais elos de ligações do material para o espiritual, do tangível para o intangível. Os Magos Brancos da antiga Índia eram assim chamados porque utilizavam a magia para fins positivos, e também porque suas vestes sacerdotais eram constituídas de túnicas e capuzes brancos. O próprio Cristo Jesus, ao tempo de sua missão terrena, utilizava túnicas de tecido branco nas peregrinações e pregações que fazia.
A cor branca tem sua razão de ser na Umbanda, pois na Umbanda, somos regidos por Sete Forças Cósmicas Inteligentes, os Orixás, sendo que Oxalá, Jesus Cristo, tem a cor branca como representação e rege as Seis Forças restantes. Assim como a cor branca contém dentro de si todas as demais cores, a Irradiação de Oxalá contém dentro de si, todas as irradiações dos outros Orixás.
Na Umbanda, um dos mais importantes fundamentos é o Ponto Cantado. Os Pontos Cantados são muito mais que cantigas de Umbanda, são cantigas em louvor aos Orixás e as linhas das Entidades trabalhadoras. O Ponto Cantado é um dos fundamentos mais importantes para a harmonização e eficácia dos trabalhos dentro de um Templo Umbandista.
Vamos novamente, resgatar a história. Antigamente, o homem materialista mais ligado aos aspectos físicos, buscou entender a verdadeira finalidade de sua existência, como já vimos em textos anteriores. Em virtude da necessidade de se religar com o Criador, buscou diferentes formas de contato. Uma das formas encontrada para a reaproximação com o Divino foi através da música, onde se exprimiam o respeito, a obediência e o amor ao Pai Maior. Desta forma, os cânticos foram incluídos nos rituais, sendo comum a todas as religiões, onde cada uma delas, com suas características próprias, exteriorizavam sua adoração, devoção e servidão aos desígnios do Plano Astral Superior. Desta forma, temos os Pontos Cantados na Umbanda, os mantras indianos, os Cantos Gregorianos da Igreja Católica, ou os Cantos de Louvor à Deus dos Protestantes.
O Ponto Cantado é uma prece, ou invocação das diferentes Falanges para as atividades ritualísticas no Centro de Umbanda. A harmonia dos sons é muito importante, pois gera uma vibração que facilita a vinda das Entidades de Luz, necessárias para os trabalhos, sendo uma verdadeira força mágica na Umbanda.
Na verdade, os Pontos Cantados são verdadeiros mantras, preces, rogativas, que dinamizam forças da natureza e nos fazem entrar em contato íntimo com as Potências Espirituais que nos regem. Existe toda uma magia e ciência por trás dos Pontos Cantados que, se entoadas com conhecimento, amor, fé e racionalidade, provocam, através das ondas sonoras, a atração, coesão, harmonização e dinamização de forças astrais sempre presentes em nossas vidas.
Os Pontos Cantados são evocações, em forma de pequenas histórias cantadas ou orações, contando quem é o Guia e/ou Orixá, sua forma de atuação, sua força diante das dificuldades, sua relação com os Orixás, um chamamento de um filho que procura ajuda ou proteção, entre outras colocações de festividade e manifestação de fé.
Outra função dos Pontos, ao serem cantados, é fazer descarregar e fluir as emoções dos médiuns em vibrações relacionadas com seus Guias e/ou seus Orixás, permitindo assim, um perfeito entrosamento e equilíbrio dos médiuns em seu trabalho.
Os Pontos Cantados podem ser de diversos tipos, a saber:
- Abertura ou licença para iniciar a gira, onde se pede a proteção dos Orixás, reforçando a ação dos sentinelas do templo, que são os Exús e os Caboclos, que formam uma espécie de cordão de isolamento permitindo a entrada apenas de Espíritos de Luz, e no momento certo, de espíritos necessitados de ajuda, mas que permanecem sobre seus controles.
- De Bate-Cabeça, que é a saudação ao Conga, visando a proteção para os trabalhos mediúnicos
- Defumação e limpeza do Centro
- Louvação e também conexão com as Entidades e/ou Orixás, que são Pontos Cantados para a chegadas das linhas de trabalho na Umbanda. Existem hinos específicos cantados para cada uma das linhas.
- Quebra de demanda
- Abertura de caminhos
- Despedida da Entidade, que não são apenas uma despedida da Entidade. Como os pontos fazem parte da magia da Umbanda, os pontos de subida servem para dar mais firmeza aos médiuns e auxiliando a Entidade a concluir seu trabalho, seja um descarrego, uma cura, ou qual seja sua missão.
- Fechamento da Gira, que serve para reequilibrar os chacras dos médiuns e prepará-los a voltarem às atividades cotidianas.
É preciso sempre ter em mente que os pontos cantados na umbanda são parte integrante de sua magia. Desta forma, os Pontos Cantados, por serem de grande importância e fundamento, devem ser alvo de todo o cuidado, respeito e atenção por parte daqueles que as utilizam, sendo ferramenta poderosa de auxílio às Entidades, que atuam dentro da Corrente Astral de Umbanda.
Origem: O uso da mediunidade surgiu, digamos assim, na antiga Atlântida, após o surgimento da magia negra, quando os chamados Senhores da Face Tenebrosa aparecem, durante a ascensão da sub raça Tolteca (ver capítulo anterior sobre as origens do homem no planeta).
Eram os magos negros que surgiam, obrigando os magos brancos, que participavam do movimento oculto da AUMPRAM, que era um ritual fechado nos Templos da Luz das Academias Iniciáticas, a usarem as mediunidades dos homens da época, para combate-los.
Mediunidade não é um dom e sim uma provação cármica!
Tela búdica: Tela búdica é uma capa de átomos sub atômicos** entre o duplo etérico e o corpo astral* que serve como uma proteção, impedindo a livre comunicação consciente entre o plano físico e o astral. Isto é, impede a comunicação direta com o plano espiritual. Essa tela pode se romper em situações extremas (ira, intoxicação alcoólica, uso de drogas, chás alucinógenos, etc). Na época da 4a. raça raiz, na Atlântida, todos os homens eram médiuns porque tinham suas telas búdicas muito abertas e permeáveis, o que significa, em palavras simples, que se comunicavam com o plano espiritual de forma permanente. E faziam mal uso disso. Portanto, o médium é todo aquele que possui rombos na tela búdica, por efeito de carma acumulado em vidas passadas. Todo médium de umbanda mexeu com magia no passado. 1 - Incorporação :
Semiconsciente: o médium cede o corpo astral.
(a entidade atua na vontade, na sabedoria e na atividade).
Inconsciente: a entidade atua também na parte motora.
A incorporação está em vias de desaparecimento, na medida que a tela búdica das pessoas está cada vez menos permeável. Está se fechando. São mais raras, hoje em dia, as pessoas que tem realmente esse tipo de mediunidade. O que acontece, às vezes, é o médium dizer que é totalmente inconsciente, como uma forma de não assumir responsabilidade pelo que diz. Essa mediunidade é mais comum naqueles médiuns mais idosos, em fim de processo mediúnico.
2- Irradiação: sempre consciente (há uma afinidade entre as mentes do médium e da entidade). Não anula a parte motora (só envia vibrações ou ondas de pensamento). O médium capta o pensamento da entidade e o coloca em palavras. O médium tem plena noção do contexto geral do que disse.
3 - Intuição : todos tem (recepção de idéias das entidades - boas ou não).
4 - Missionária : médium sem carma ativo (vibra pelo corpo mental *** entrando no mesmo plano de vibração da entidade, captando e transmitindo informações). Tela búdica integra. Vale lembrar o que foi dito sobre mediunidade não ser um dom e sim uma provação cármica.
5 - Outras :
- efeitos físicos (é inconsciente) (uso do ectoplasma)**
- materialização (de objetos ou entidades) (uso do ectoplasma)
- cura (é consciente) (uso do ectoplasma)
- transporte (desdobramento consciente)
- psicografia mecânica (rara) (é motora)
Mediunidade Hoje
É interessante notar que neste momento da humanidade em que se está mudando a forma de comunicação das entidades, é natural que o ritual da Umbanda venha igualmente se modificando, na medida que o médium não necessita mais do necessário estímulo para entrar em transe mediúnico, como, por exemplo, o som dos atabaques, girar, etc. Isto porque já há o entendimento de que o médium não está em nenhum tipo de transe (incorporação).
Desta forma também não se pode esperar que o desenvolvimento mediúnico continue se dando como antigamente, quando o médium ficava passivo, esperando que alguma coisa mágica acontecesse com a suposta incorporação. Esperando que algo "tomasse conta de seu corpo e de sua mente. Isto provocava situações constrangedoras pois muitos médiuns se sentiam obrigados a incorporar, incentivados por dirigentes menos informados e não atualizados da evolução da mediunidade. Por conseqüência muitos médiuns em início de carreira se manifestavam através de um processo anímico*, inconscientemente, pois se sentiam obrigados a se manifestar como os demais. Isto é, o pensamento do médium se fixava na obrigação de "imitar o comportamento dos demais médiuns. Por exemplo, naquela casa onde as entidades ao subir, se jogam para trás, ou batem no peito de uma determinada forma, os novos médiuns, desinformados, ficam achando que tem que fazer a mesma coisa, até mesmo para dar credibilidade à manifestação.
Os médiuns precisam compreender que hoje em dia a manifestação das entidades se dá, em sua maioria, por um processo de irradiação (do qual falaremos a seguir). O médium não precisa nem mesmo sentir uma forte irradiação; com o tempo começa a compreender como captar o pensamento da entidade e como se concentrar no chakra relacionado àquela linha de orixá, para perceber melhor então a irradiação e facilitar a comunicação. Processo anímico: animismo, popularmente falando, é quando o médium não está de fato manifestando a entidade desejada ou até mesmo não está manifestando nenhuma entidade. É comum, no desespero do médium para "incorporar a entidade como lhe foi ordenado pelo dirigente, que ele comece a dar passagem para artificiais **, que se aproveitam do desequilíbrio gerado pela situação.
** Artificiais: são formas pensamento criadas, geralmente, por magos negros, que terminam, com o tempo, ganhando vida própria. Falaremos deles em capítulo próprio.
Incorporação Irradiação
Intuição
Missionária
Outras
Obrigações de cabeça
Observações importantes
Existem graus de iniciação de médiuns (entre eles estão as obrigações de cabeça), assim como planos de desenvolvimento. Neste momento de nosso curso não entraremos em detalhes de cada um dos sete graus de iniciação, mas é importante saber pequenas coisas, tais como:
-a iniciação é pessoal, íntima e não necessariamente hierárquica. Isto significa que nem sempre o médium mais adiantado nas iniciações ocupa um cargo mais importante dentro da corrente.
-o médium só poderia de fato aspirar a ser babalaô, pai ou mãe pequenos ou dirigente depois de ter as quatro iniciações inferiores (teria sua tela búdica fechada e não necessitaria passar mais pela mecânica da incorporação a partir daí). E somente até a 3a. iniciação elas poderiam ser determinadas pela vontade do médium.
-somente após a sétima iniciação poderia se auto determinar babalorixá ou mago branco da lei divina, pois teria comunicação direta com as entidades superiores, num contato mente a mente, além de outros atributos.
-são três os planos de desenvolvimento e o médium só poderia aspirar a ser babalorixá quando estiver no terceiro plano, quando seus compromissos cármicos estão se esgotando. É o plano do carma missionário onde não passa mais pela mecânica da incorporação.
-como se vê, o médium pode ter todas as obrigações feitas e, por exemplo, se auto-intitular "babalaô ou isto ou aquilo, mas não ter passado ainda do 3° grau das iniciações inferiores e não ter chegado ainda no 3o. plano de desenvolvimento.
-é preciso sempre distinguir babalaô de babalorixá, sendo estágios completamente diferentes de desenvolvimento do médium. É preciso que se saiba que só existem atualmente dois babalorixás vivos no Brasil, os quais não temos permissão para divulgar os nomes. Vibração original
Vibração original é que é aquela que predominava no momento de seu nascimento desenvolvimento.
Para a identificação da vibração original do médium é verificado o dia de seu nascimento e a qual orixá esta data está relacionada. Temos então a vibração original de médium. Está fórmula também é usada quando as entidades manifestadas na casa pedem que um consulente tome um banho com as ervas de sua vibração original (falaremos de banhos em outro capítulo).
Por exemplo:
- nascimento: 23 de outubro
Características dos Filhos de Oxum
O arquétipo psicológico associado a Oxum se aproxima da imagem que se tem de um rio, das águas que são seu elemento; aparência da calma que pode esconder correntes, buracos no fundo, grutas - tudo que não é nem reto nem direto, mas pouco claro em termos de forma, cheio de meandros. Os filhos de Oxum preferem contornar habilmente um obstáculo a enfrentá-lo diretamente, por isso mesmo, são muito persistentes no que buscam, tendo objetivos fortemente delineados, chegando mesmo a ser incrivelmente teimosos e obstinados. A imagem doce, que esconde uma determinação forte e uma ambição bastante marcante, colabora a tendência que os filhos de Oxum têm para engordar; gostam da vida social, das festas e dos prazeres em geral. O sexo é importante para os filhos de Oxum. Eles tendem a ter uma vida sexual intensa e significativa, mas diferente dos filhos de Iansã ou Ogum. Os filhos de Oxum são mais discretos, pois, assim com apreciam o destaque social, temem os escândalos ou qualquer coisa que possa denegrir a imagem de inofensivos, bondosos, que constroem cautelosamente. Na verdade os filhos de Oxum são narcisistas demais para gostarem muito de alguém que não eles próprios – mas sua facilidade para a doçura, sensualidade e carinho pode fazer com que pareçam os seres mais apaixonados e dedicados do mundo. Faz parte do tipo, uma certa preguiça coquete, uma ironia persistente porém discreta e, na aparência, apenas inconseqüente. Verger define: O arquétipo de Oxum é o das mulheres graciosas e elegantes, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. Até um dos defeitos mais comuns associados à superficialidade de Oxum é compreensível como manifestação mais profunda: seus filhos tendem a ser fofoqueiros, mas não pelo mero prazer de falar e contar os segredos dos outros, mas porque essa é a única maneira de terem informações em troca. OXUM, a Deusa abrasileirada da macumba e das águas (rios, riachos, cachoeiras, fontes), é conhecida por seu amor por tudo que é belo. Ela gosta de se enfeitar, especialmente com as cores amarela e dourada. Gosta de ritos em ambientes aquáticos, que incluam homenagens com mel e dinheiro (moedas de cobre). Seu colar de búzios simboliza seu conhecimento e poder de adivinhação. Esta Deusa, viveu intensamente os papéis de filha, amante e mãe. De menina-moça faceira, passando pela mulher irresistível até a senhora protetora, Oxum é sempre dona de uma personalidade forte, que não aceita ser relegada a segundo plano, afirmando-se em todas circunstâncias da vida. Com seus atributos, ela dribla os obstáculos para satisfazer seus desejos. A Deusa-amante ataca as concorrentes, para que não roubem sua cena, pois ela deve ser a única capaz de centralizar as atenções. Na arte da sedução não pode haver ninguém superior a Oxum. No entanto ela se entrega por completo quando perdidamente apaixonada, afinal o romantismo é outra marca sua. Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a Deusa que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão amada quanto a Divina Mãe que concede a valiosa fertilidade e se doa por seus filhos. Por todos seus atributos a belíssima Oxum não poderia ser menos admirada e amada, não por acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro.
O arquétipo de Oxum é o das mulheres graciosas, com paixão pelas jóias, perfumes e vestimentas caras. Estas mulheres são símbolos do charme e da beleza, pois carregam o dom especial de sua Deusa. Elas andam e dançam dos modos mais excitantes e provocantes. No seu caminhar está o fluxo do rio. Ninguém consegue escapar de seus encantos. Oxum é a Senhora da fertilidade, da gestação e do parto, cuida dos recém-nascidos, lavando-os com suas águas e folhas refrescante. Jovem e bela mãe, mantém suas características de adolescente. Cheia de paixão, busca ardorosamente o prazer. Vaidosa, é a mais bela das divindades e a própria malícia da mulher-menina. É sensual consciente de sua rara beleza e se utiliza desses atributos com jeito e carinho para seduzir as pessoas e conseguir seus objetivos. Com Oxóssi, vive seus momentos mais felizes. Oxum é um dos orixás de maior força no Brasil e contradiz as tradições africanas que exaltam mais os poderes dos orixás masculinos. Todos seus filhos são atrativos e têm facilidade para formar famílias unidas. Diplomáticos e cuidadosos, medem muito bem o que falam e evitam os atritos frontais, sempre tratando de seus interesses com cuidado e sutileza.
Seu símbolo é um seixo polido pelas águas dos rios, pequenos espelhos ou um abano decorado com o desenho de uma sereia. Seu apetrecho, é de louça aporcelanada, um hidé, três conchas dilonga, quartinha e branca.Suas filhas usam colar de latão amarelo-ouro, pulseiras largas, cores douradas. Elas andam e dançam dos modos mais provocantes e excitantes. No caminhar está o fluxo rio.
Oxum, corresponde ao arquétipo grega Afrodite e como ela é um "Sol Glorioso" que permanece brilhando em nossa cultura. Ser abençoada por Oxum significa que a mulher sentirá plenamente à vontade com sua sexualidade e cultivará a vaidade e a beleza como atributos femininos cheios de poderes. É através de seu espelho de duas faces que Oxum toma consciência de sua sensualidade. Ao ver sua imagem refletida, a consciência de si nasce. Entretanto, o espelho serve também, de escudo e arma que pode cegar ou aprisionar com seu reflexo. Oxum, como Afrodite, usa seus atributos femininos para conquistar os homens, mas as mulheres que possuem o arquétipo de Oxum muito ativo, são volúveis e inconstantes e gostam de estar sempre atrás de coisas novas e imprevistas. Como a Deusa, a mulher-Oxum não gosta de criar raízes, pois vê a vida como uma aventura, preferencialmente com um final romântico. Escolherá sempre homens sofisticados, instruídos e com bom saldo no cartão de crédito, pois ela adora roupas finas, cabelos esvoaçantes, jóias e muitos adornos. Mas, acima de tudo, em todos os seus relacionamentos, a mulher-Oxum coloca o "coração".
Sua beleza física e interior pode ser um passaporte para muitos mundos, mas também sobrevém-lhe uma palpável alienação. Uma vez que muitos homens a desejarão pela beleza física e as mulheres a odiarão pelo mesmo motivo, muitas vezes a mulher-Oxum poderá duvidar do seu real valor. Graças ao seu talento em manobrar os sentimentos e os projetos criativos no homem, a mulher-Oxum pode despertar o "anima" (princípios femininos) do homem. Quando o homem começa a entrar em contato com a sua "anima", a mulher-Oxum passará a ser sua musa inspiradora, ajudando-o com novas idéias e trabalho criativo. A Deusa-Oxum herdou ainda, as qualidades guerreiras da Deusa grega Ártemis, qualidades essas, possivelmente decorrentes do meio em que vivia e de ter sido casada com um Deus da Floresta e da Caça, com quem teve um filho. Como Deusa-Guerreira, Oxum protege os rebentos dos animais e as crianças humanas. Como guerreira, Oxum desenvolve seus princípios masculinos "animus", despertando-lhe um amor intenso pela liberdade, pela independência e autonomia. Oxum passa então a ser "A Bela que é Fera", pois brigará e lutará para preservar sua liberdade. Engolindo suas lágrimas, ela seduzirá seus adversários, planejando vinganças pelas humilhações que lhe fizeram passar.
A energia arquetípica da associação Ártemis-Oxum fazem com que as mulheres se sintam perpetuamente jovens, não permitindo que percorram o caminho que as conduzirão à maturidade. Esse é um período importante, pois é a essa altura da vida que nos permitimos ajustes e adaptações. Entretanto, a mulher Deusa Oxum, amante da natureza e de sua liberdade psique, terá muita dificuldade de descobrir que ela é, se não se permitir amadurecer. A maior chaga da mulher-Oxum é a dor da alienação, pois muitas vezes ela sentirá desprezo por valores e formas da sociedade convencional. Ela se sentirá magoada com nossa sociedade patriarcal que não consegue conter a ferocidade de seu espírito e nem reconhecer plenamente seus belos dotes de mulher.
Cores: amarelo ouro. Seu número é 5 Animal: Arara Comida: feijão fradinho com cebola e camarão (omolocum) Habitat: água doce, fontes, rios, cachoeiras. SEU DIA É SEXTA-FEIRA.
AMALÁ DE OXUM 7 velas brancas e 7 amarelo claro, água mineral, canjica branca, fitas amarelo claro e branca. Local de entrega ao lado de uma cascata. ERVAS Erva Cidreira – Gengibre – Camomila – Arnica –Trevo Azedo ou grande- Chuva de Ouro – Manjericona – Erva Sta. Maria – Gengibre – Calêndula.
ESSÊNCIAS Angélica, jasmim, valeriana, dama da noite, gardênia, crisântemo, pêssego, ameixa.
Oxum é o nome de um rio em Oxogbo, região da Nigéria. É ele considerado a morada mítica da Orixá.
Diz o mito que Oxum era a mais bela e amada filha de Oxalá. Dona de beleza e meiguice sem iguais, a todos seduzia pela graça e inteligência. Oxum era também extremamente curiosa e apaixonada. E quando certa vez se apaixonou por um dos orixás, quis aprender com Orunmilá, o melhor amigo de seu pai, a ver o futuro. Como o cargo de oluô (dono do segredo) não podia ser ocupado por uma mulher, Orunmilá, já velho, recusou-se a ensinar o que sabia a Oxum. Oxum então seduziu Exu, que não pôde resistir ao encanto de sua beleza e pediu-lhe roubasse o jogo de ikin (cascas de coco de dendezeiro) de Orunmilá. Para assegurar seu empreendimento Oxum partiu para a floresta em busca das Iyami Oshorongá, as perigosas feiticeiras africanas, a fim pedir também a elas que a ensinassem a ver o futuro. Como as Iyami desejavam provocar Exu há tempos, não ensinaram Oxum a ver o futuro, pois sabiam que Exu já havia roubado os segredos de Orunmilá, mas a fazer inúmeros feitiços em troca de que a cada um deles elas recebessem sua parte. Tendo Exu conseguido roubar os segredos de Orunmilá, o Deus da adivinhação se viu obrigado a partilhar com Oxum os segredos do oráculo e lhe entregou os 16 búzios com que até hoje as mulheres jogam. Oxum representa, assim a sabedoria e o poder feminino. Em agradecimento a Exu, Oxum deu a Exu a honra de ser o primeiro orixá a ser louvado no jogo de búzios, e entrega a eles suas palavras para que as traga aos sacerdotes. Assim, Oxum é também a força da vidência feminina. Mais tarde, Oxum encontrou Oxóssi na mata e apaixonou-se por ele. A água dos rios e floresta tiveram então um filho, chamado Logun-Edé, a criança mais linda, inteligente e rica que já existiu. Apesar do seu amor por Oxóssi, numa das longas ausências destes Oxum foi seduzida pela beleza, os presentes (Oxum adora presentes) e o poder de Xangô, irmão de Oxóssi, rompendo sua união com o Deus da floresta e da caça. Como Xangô não aceitasse Logun-Edé em seu palácio, Oxum abandonou seu filho, usando como pretexto a curiosidade do menino, que um dia foi vê-la banhar-se no rio. Oxum pretendia abandoná-lo sozinho na floresta, mas o menino se esconde sob a saia de Iansã a Deusa dos raios que estava por perto. Oxum deu então seu filho a Iansã e partiu com Xangô tornando-se, a partir de então, sua esposa predileta e companheira cotidiana.
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OXUM, aparece sedutora em sua vida e adula você para lembrá-la de reverenciar a sua sensualidade. A totalidade é alimentada quando você concentra sua atenção e seu tempo no corpo, respeitando e dando espaço aos sentidos e à sensualidade. Oxum está aqui para dizer que é hora de assumir sua sensualidade sem culpa. Sua influência nos inspirará quando estivermos em busca de uma atitude mais independente em relação ao amor, além de aumentar a nossa autoestima. Os rituais de banho são os que mais nos favorecem quando desejamos refletir profundamente sobre um assunto sentimental. Realize seus rituais de banho sempre na Lua Nova ou Cheia.
Carlinhos Lima - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.