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Planetas e Orixás regentes de 2023

sábado, 9 de julho de 2011

O poder das ervas na magia de Umbanda Astrológica


As religiões afro-brasileiras estão baseadas na tradição oral. Para aproximarmos este conhecimento da academia, que tem a tradição escrita, é preciso entender que tudo “(...) começa na ideação (imanifesto) que se manifesta no pensamento (1ª instância), para a seguir se apresentar como verbalização (oralidade – 2ª) e, finalmente, a escrita (a 3ª)”.

Além disso, o conhecimento sobre o uso sagrado das plantas presentes nas religiões afro-brasileiras está ligado à própria formação dessas religiões, compostas das matrizes formadoras Indo-Européia, Africana e Ameríndia (19). Um campo de pesquisa etnobotânica ainda pouco explorado no Brasil é aquele que busca compreender a ligação das plantas e as culturas e etnias que já existiam no Brasil e as que chegaram em diferentes momentos históricos, procurando entender como as plantas eram e são utilizadas em termos sagrados, ritualísticos e religiosos dentro das religiões afro-brasileiras em sua mais ampla diversidade de tradições, tais como Umbanda, Jurema, Omolocô, Tambor de Mina, Terecô, Candomblé, Pajelança, Catimbó, Xambá, Babassuê, Toré, entre outras.

Nas religiões afro-brasileiras, inúmeras plantas são utilizadas para defumações, banhos, ornamentos, sacudimentos, preceitos, oferendas, etc., além da utilização como essências. Sua utilização está ligada à magia vegetomagnética porque as plantas, além dos aspectos já comentados, são consideradas sagradas e relacionadas aos Orixás.

O poder de proteger associado a uma determinada planta nem sempre assenta nas propriedades medicinais. Entre nós, a mal cheirosa arruda parece ter, sobretudo por via do mau cheiro, uma sólida reputação protectora da residência e dos seus habitantes, pelo seu poder de afugentar o mal na forma de bruxas ou bruxarias. As plantas utilizadas nos ritos, cerimônias e oferendas das religiões afro-brasileiras, que também podem ser chamadas de ervas, estão, como tudo na matéria, ligadas às vibrações dos Orixás. Assim, cada planta está associada a um determinado Orixá de maneira mais direta e às suas correlações vibracionais com os signos, os astros, os entrecruzamentos vibracionais e as entidades espirituais. Por essa razão, são sagradas, além de assimilarem e conterem o “prana”, a energia vital emanada pelo Sol e absorvida pelas plantas. Também, por não terem consciência, essa energia é mantida pura e inalterada.

Em outras tradições das religiões afro-brasileiras a arruda, é uma planta que corresponde à vibração do Orixá Oxalá com intermediação para o Orixá Yorimá, representada pelo Caboclo Tupy e relacionada ao Exu Sete Capas. Ligada a Exu, é usada em banhos e sacudimentos na Umbanda e nos Candomblés de Angola; porém, não é utilizada em terreiros jêje-nagôs baianos e cariocas.

Em pesquisa realizada em templos umbandistas de nove estados brasileiros e do Distrito Federal, a arruda foi apontada com a mais utilizada, uma vez que é muito utilizada e indicada pelas entidades pai-velho, caboclo, encantados e exus, tanto durante os ritos quanto em oferendas, defumações, etc. As plantas possibilitam o religare com as vibrações dos Orixás nas religiões afro-brasileiras, beneficiando os centros de força ou chakras e refletindo numa harmonia, estabilidade e equilíbrio maiores do que antes de utilização das plantas, seja pela visualização, oferenda, defumação, banho, alimento ou essência.

As plantas nas religiões afro-brasileiras são sagradas e seus estudos etnobotânicos possibilitam a ligação entre a religião e a ciência. Tem-se muito a pesquisar. As plantas tratadas neste artigo vieram de naturezas, continentes e tradições diferentes e continuam sagradas. Arruda da Europa, jurema da América, dracena da África e manjericão da Ásia representam as matrizes formadoras do povo brasileiro vindas da Europa, África, América e Ásia e as escolas umbandistas primevas indo-européia, africana e ameríndia. Procurar se religar com a natureza representada, minimamente por uma planta, é procurar receber as vibrações dos Orixás que delas emanam, mesmo sem saber disso. Em tempos de aquecimento global e sequestro de carbono, as plantas estão sendo mais valorizadas, mas a humanidade ainda está longe de entender sua plena importância em nossa vida planetária e para nossa evolução espiritual.

Na história da humanidade, há cerca de 12 mil anos atrás, no Período Neolítico, surgiu a agricultura, quando grupos de Homo sapiens passaram de coletores a cultivadores de plantas, principalmente por sua capacidade de acumular informações sobre o ambiente, pela observação constante e sistemática dos fenômenos e características da natureza e na experimentação empírica dos recursos naturais, entre eles, as plantas. E muito antes de surgir a agricultura tanto da forma que conhecemos hoje, quanto da forma mais primitiva, mediuns, magos e escolhidos, mesmo que ainda muito rudes, sabia da grande importancia das ervas para a manipulação da magia.

O destino nas palmas das mãos: Quiromancia Real: A leitura das mãos para o autoconhecimento


Para se fazer a leitura das mãos, é preciso que as mesmas estejam limpas, livres de anéis, esmaltes e apetrechos. A informação sobre a teoria dos opostos é fundamental para a leitura do caráter e do destino da pessoa. Se for destra (utiliza a mão direita), esta é a mão dominante, a yang, a que reflete o consciente e os fatos tais como são.

A mão esquerda,(yin) no caso, a passiva, representa os sonhos, o potencial, o inconsciente. A leitura da mão direita (yang) retrata o que está acontecendo ou o que a pessoa está fazendo. Na mão esquerda (yin) está registrada o que está programado para acontecer na vida da pessoa, o que, potencialmente, ela se propõe e as condições psicológicas mentais e espirituais que ela terá que vivenciar.

Na Grécia Antiga, a quiromancia era conhecida como Quiriosofia (a sabedoria pela mão). Aristóteles costumava escrever sobre o interesse das pessoas pelas mãos e a existência de especialistas para sua leitura.

Vários fatores provocaram a diminuição dessa prática e sua quase extinção no mundo por ser considerada um ato profano e pagão. A perseguição àqueles que a praticavam não se limitava a, apenas proibir e centenas de pessoas foram levadas à morte, na época da Era Cristã, pois a Igreja se sentia ameaçada pelo que chamavam de "bruxaria". Na Inglaterra foi banida por lei de 1509 a 1830.

A quiromancia, praticada na China e na Índia há mais de três mil anos, é uma forma de adivinhação na qual se observa a personalidade que visa a identificar tendências e fraquezas da pessoa, onde o indivíduo tem a possibilidade de conhecer os vários aspectos de sua vida e agir a tempo para evitar quedas.

Na China, sua utilização se fazia de forma a estudar o destino da pessoa através da observação do rosto, das mãos e da expressão, onde se verificaria o caminho ideal que a pessoa deveria traçar. Diferente da Índia, que ligava as linhas das mãos ao posicionamento astrológico.

Está comprovado que cada parte do cérebro está relacionada com os nervos das mãos. O estudo das linhas da mão revela a marca do pensamento de um indivíduo, seu caráter e suas tendências. As linhas das mãos não mostram traçados fixos: elas mudam à medida que a pessoa provoca determinadas mudanças na vida.

Dependendo da forma de atuação do indivíduo, as linhas tomam uma direção diferente. Revelam-nos quais as consequências que estão por vir e suas disposições espirituais do momento. Embora seja passível de sofrer mudanças, segundo as respostas que o indivíduo traça para seu destino, o caráter habitual está escrito nas mãos. Ao se fazer a leitura dos sinais do traçado, é possível se conhecer melhor e aprender a fortalecer seus pontos fracos e desenvolver outros valores.

Linha da Cabeça: É a mais importante da mão e mostra a personalidade. Aconselha-se a se comparar as duas mãos já que a esquerda tem a ver com tudo o que herdamos e a direita, com as qualidades adquiridas. É importante qualquer diferença que haja entre uma mão e outra. Por exemplo, se na mão esquerda esta linha desce, e na direita se torna contínua, significa que a personalidade não tem seguido sua tendência natural. Se o traço é fraco na mão esquerda, e, pelo contrário, é mais forte na mão direita, significa que a pessoa aperfeiçoou sua inteligência. Isto se dá geralmente em autodidatas. Uma linha da cabeça que seja larga, fala sobre uma grande imaginação.

Linha do Coração: Geralmente, começa no segundo dedo e chega até a base do quarto ou quinto dedo. Mostra a parte afetiva. Uma linha do coração que seja larga, profunda, corada e bem definida, nos fala de uma pessoa amorosa, generosa e entusiasta. Quando nasce entre o índice e o dedo mediano, indica uma pessoa profunda em seus afetos, porém, não demonstra o que sente. Quando esta linha termina além da palma, existe uma grande propensão a demonstrar os sentimentos. Quando a linha é mais curta, menos se manifestam os sentimentos. Se termina abaixo do dedo mediano, nos deparamos com uma pessoa que jamais se entregará totalmente.
Se o traçado da linha estiver na altura da cabeça, ou próxima, a pessoa será altamente emotiva, agindo conforme seu coração. Quando a linha está entrecortada por vários traços, significa que a pessoa teme por sua saúde e pela felicidade dos seus. Se a linha é muito delgada e sem ramificação, indica uma importante ausência de sentimentos e frieza.

O cinturão de Vênus: Forma parte das linhas transversais. Tem um aspecto de linha semicircular (pode estar cortada ou não) que vai desde o dedo indicador até o mínimo. Não aparece em todas as mãos. As pessoas que a tem se caracterizam por ser extrovertidas. Se apresentar um traço contínuo, significa que a pessoa possui relações pouco intensas com o exterior. A pessoa tem uma tendência ao egocentrismo.

Linha da Vida: Nasce debaixo do dedo indicador, cerca a linha da cabeça e termina na parte inferior da palma. Esta linha não mostra a duração da existência, já que esta pode sofrer modificações a qualquer momento. Na verdade, nos mostra o espaço de tempo em que haverá algum acontecimento importante na vida da pessoa.

Linha do Destino: Não aparece em todas as mãos. Indica os principais acontecimentos da vida. Pode nascer em pontos diferentes:
• Desde o monte de Netuno, no centro da base da mão, e dirigir-se até o monte de Saturno. Trata-se de pessoas equilibradas. Têm tendência a ter muita sorte e êxito na vida;
• Desde a linha da vida, abaixo do monte de Vênus. Neste caso, o êxito será fruto do mérito pessoal.

A leitura das mãos ou quiromancia tanto pode ser feita alinhada a astrologia quanto a Umbanda. Um quiromante, bem sensivel, intuitivo e conhecedor da Umbanda pode identificar o orixá das pessoas pelas mãos!

Espiritualidade e mediunidade: IGREJA CATÓLICA RECONHECE COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS



Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído, justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999, em Recife (PE).
O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.
Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias, do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano.
É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento.

No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.

A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.

Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual:

Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre?
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade.

Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso?
Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.

Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado?
Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade.

Como é sua rotina de trabalho?
A minha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer.

Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria?
Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir.
Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo.

O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas?
Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.

O senhor já era reencarnacionista antes de morrer?
Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente?
Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.

Qual foi a sensação com a experiência da escrita mediúnica?
Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. Outros (médiuns) pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes.

Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica?
Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade.

Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual. Por que Dom Helder é quem está escrevendo?
Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.

Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País?
Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades..

Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira?
Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando
acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro.

O senhor acredita que a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade?
Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. Este é o nosso propósito.

É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física?
Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais.

Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual?
Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral.

Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?
Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necessária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece.

O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel?
Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas.
Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos. Isto não quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática.

Espíritas no futuro?
Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.

Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estão cooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual?
Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades. Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque há muitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.

Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte?
Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade.

Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas?
Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços.

Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral?
Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar?

Livro: Novas Utopias
Autor: Dom Helder Câmara (espírito)
Médium: Carlos Pereira
Editora: Dufaux
Site: wwe.editoradufaux.com.br



Medicina reconhece obsessão espiritual: Código Internacional de Doenças (OMS) inclui influência dos Espíritos


Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade
MD. Sérgio Felipe de Oliveira com a palavra:

"Ouvir vozes e ver espíritos não é motivo para tomar remédio de faixa preta pelo resto da vida... Até que enfim as mentes materialistas estão se abrindo para a Nova Era; para aqueles que queiram acordar, boa viagem, para os que preferem ainda não mudar de opinião, boa viagem também..."

Uma nova postura da medicina frente aos desafios da espiritualidade.
Vejam que interessante a palestra sobre a glândula pineal do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico psiquiatra que coordena a cadeira de Medicina e Espiritualidade na USP:

A obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina.
Em artigos anteriores, escrevi que a obsessão espiritual, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito. No entanto, quero retificar, atualizar os leitores de meus artigos com essa informação, pois desde 1998, a Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o bem-estar espiritual como uma das definições de saúde, ao lado do aspecto físico, mental e social.


Antes, a OMS definia saúde como o estado de completo bem-estar biológico, psicológico e social do indivíduo e desconsiderava o bem estar espiritual, isto é, o sofrimento da alma; tinha, portanto, uma visão reducionista, organicista da natureza humana, não a vendo em sua totalidade: mente, corpo e espírito.

Mas, após a data mencionada acima, ela passou a definir saúde como o estado de completo bem-estar do ser humano integral: biológico, psicológico e espiritual.

Desta forma, a obsessão espiritual oficialmente passou a ser conhecida na Medicina como possessão e estado-de-transe, que é um item do CID – Código Internacional de Doenças - que permite o diagnóstico da interferência espiritual Obsessora.

O CID 10, item F.44.3 - define estado de transe e possessão como a perda transitória da identidade com manutenção de consciência do meio-ambiente, fazendo a distinção entre os normais, ou seja, os que acontecem por incorporação ou atuação dos espíritos, dos que são patológicos, provocados por doença.

Os casos, por exemplo, em que a pessoa entra em transe durante os cultos
religiosos e sessões mediúnicas não são considerados doença.

Neste aspecto, a alucinação é um sintoma que pode surgir tanto nos transtornos mentais psiquiátricos - nesse caso, seria uma doença, um transtorno dissociativo psicótico ou o que popularmente se chama de loucura bem como na interferência de um ser desencarnado, a Obsessão espiritual.


Portanto, a Psiquiatria já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

O manual de estatística de desordens mentais da Associação Americana de Psiquiatria - DSM IV - alerta que o médico deve tomar cuidado para não diagnosticar de forma equivocada como alucinação ou psicose, casos de pessoas de determinadas comunidades religiosas que dizem ver ou ouvir espíritos de pessoas mortas, porque isso pode não significar uma alucinação ou loucura.

Na Psicologia, Carl Gustav Jung, discípulo de Freud, estudou o caso de uma médium que recebia espíritos por incorporação nas sessões espíritas.

Na prática, embora o Código Internacional de Doenças (CID) seja conhecido no mundo todo, lamentavelmente o que se percebe ainda é muitos médicos rotularem todas as pessoas que dizem ouvir vozes ou ver espíritos como psicóticas e tratam-nas com medicamentos pesados pelo resto de suas vidas.

Em minha prática clínica (também praticada por Ian Stevenson), a grande maioria dos pacientes, rotulados pelos psiquiatras de "psicóticos" por ouvirem vozes (clariaudiência) ou verem espíritos (clarividência), na verdade, são médiuns com desequilíbrio mediúnico e não com um desequilíbrio mental, psiquiátrico. (Muitos desses pacientes poderiam se curar a partir do momento que tivermos uma Medicina que leva em consideração o Ser Integral).

Portanto, a obsessão espiritual como uma enfermidade da alma, merece ser estudada de forma séria e aprofundada para que possamos melhorar a qualidade de vida do enfermo.

Fonte: Osvaldo Shimoda
Colaboração de CEECAL - Centro de Estudos Espírita Caminho da Luz

Entrevista com neuropsiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira
Há quase um século se estuda os fenômenos orgânicos e psíquicos da mediunidade. No Brasil um dos mais importantes estudiosos nesta área é o neuropsiquiatra Sérgio Felipe de Oliveira, mestrado em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretor da Clínica Pineal Mind de São Paulo.

A Ciência reconhece o tema da "mediunidade"?

O Código Internacional de Enfermidades (CID) N°10 (F44.3) de certa forma o reconhece; do mesmo modo que o tratado de Psiquiatria de Kaplane e Sadock, no capítulo sobre as teorias da Personalidade, quando se refere ao estado de transe e de possessão pelos espíritos. Carl Gustav Jung, fez um estudo com uma médium possuída por espíritos. Enfim, já é uma abertura para discutir o tema do ponto de vista científico.

No seu curso, como o senhor orienta as pessoas para o estudo da mediunidade?

De início, é necessário apresentar os conceitos de Universos Paralelos e a Teoria das Superquedas, porque essas hipóteses científicas buscam a unificação de todas as forças físicas conhecidas e pressupõem a existência de 11 dimensões, coincidindo com a revelação espírita sobre os diversos planos da vida espiritual. Temos que estudar também outros temas científicos importantes, tal como a Física Quântica, apresentada por Einstein e desenvolvida por Paul Dirac, assim como o teorema de Gödel. Precisamos discutir um pouco sobre os tipos de matéria que participam da construção dos corpos sutis do espírito, além de estudar a dinâmica da Psicologia Transpessoal. Assim podemos entender melhor como se pruduz a comunicação entre os espíritos, sejam esses encarnados ou desencarnados.

Que seria realmente a mediunidade?

A mediunidade é uma faculdade da percepção sensorial. Como qualquer faculdade deste tipo, para ser exercida, a mediunidade necessita de um órgão que capte e o outro que interprete. A nossa hipótese é que a glândula pineal é um órgão sensorial da mediunidade, como um telefone celular, que capta as ondas do aspecto eletromagnético, que vêm da dimensão espiritual, e o lóbulo frontal faz o juízo crítico da mensagem, auxiliado pelas demais áreas
encefálicas.

Mas a glândula pineal não se calcifica depois dos 10 anos de idade?

De fato, ocorre o processo bio-mineral da glândula e ela se calcifica. Em minha tese de doutorado da USP, investiguei os cristais da glândula pineal mediante a difração dos raios X.

Eu usei também a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Tive a oportunidade de observar nos cristais uma micro circulação sanguínea que os mantinha metabolicamente ativos e vivos.

Acredito que sejam estruturas diamagnéticas que repelem ligeiramente o campo magnético, cujas ondas se deixam ser recocheteadas de um cristal a outro.
Isso é como um seqüestro dos campos magnéticos pela glândula. Quanto mais cristais uma pessoa tem, mais possibilidades terá de captar as ondas eletromagnéticas. Os Médiums ostensivos têm mais cristais.

Quais são os sintomas da mediunidade?

Variam dependendo do tipo da mediunidade. Nos fenômenos espíritas, como é o caso da psicofonia, da psicografia, da possessão, etc, há captação pelos cristais da glândula pineal e sua ativação adenergética, quero dizer que pode ocorrer ataque cardíaco, aumento do fluxo renal, circulação periférica diminuída, etc. Nos fenômenos psíquicos, em que a alma do encarnado se afasta do corpo, como em estado de desdobramento, os sintomas são outros:
podemos ter distúrbios de sono, sonambulismo, terror noturno, ranger de dentes, angústia, fobia, etc. Encaixam-se aqui também os fenômenos de cura e ectoplasma. Nos psíquicos, ocorrem mais fenômenos colienergéticos: expansão das atividades do aparelho digestivo, diminuição da pressão arterial, etc.

Quer dizer que a mediunidade não se manifesta sempre como fenômeno paranormal?

Correto. Uma boa parte das vezes, se expressa mediante alterações do comportamento psicobiológico. A explicação é a seguinte: a glândula pineal, um órgão sensorial, capta as ondas magnéticas dos universos paralelos; a percepção seria enviada ao lóbulo frontal que a interpretaria. Para isso é necessário se ter um certo treino e, antes de mais nada, a transcendência, do contrário não há desenvolvimento nessa área.

E no caso de a pessoa não conseguir essa trascendência?

Nesse caso as ondas magnéticas vão influir diretamente sobre as áreas do hipotálamo e as estruturas ao seu redor, sem passar pelo juízo crítico do lóbulo frontal e sem receber seu comando. Conseqüentemente a pessoa perde o controle do comportamento psicobiológico e orgânico. É o que acontece em muitos casos de obesidade, quando a pessoa come sem fome ou nos casos de dificuldades nas relações sexuais.

Se o efeito se produz na área da agressividade, haverá talvez um aumento da auto-agressividade (desencadeando depressão e fobia) ou da hetero-agressividade (com violência contra outras pessoas). Se o sistema reticular ascendente é ativado (esse sistema é responsavel pelos estados de sono e vigilia) podem ocorrer distúrbios nessa área. Nos casos citados ocorrem sintomas sem desenvolvimento da mediunidade, com alterações hormonais, psiquiátricas ou orgânicas. Se não há o controle do lóbulo frontal, as áreas mais primitivas predominam. A pessoa não usa a capacidade de transcendência. Essas são hipóteses que acumulei durante as investigações e nos casos clínicos.

Se um paciente lhe perguntasse se o seu problema é espiritual ou orgânico, qual seria a sua resposta?

Não existe uma coisa separada da outra. Eu parto da hipótese de que a pessoa é um espírito. Por isso a influência espiritual tem repercursão biológica e os comportamentos psico-orgânicos têm influência sobre o espírito.

Qual e o caminho para a integração da ciência e da espiritualidade?

O cérebro está, como um embrião, ligado ao coração. Não existe raciocínio sem emoção. Somente a capacidade de amar constrói a verdadeira identidade das pessoas. Somente após a união definitiva entre a Ciência e a Espiritualidade, a humanidade poderá encontrar a paz e o amor.

Fonte:
Sérgio Felipe de Oliveira é um psiquiatra brasileiro, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica. A sua pesquisa reúne conceitos de Psicologia, de Física, de Biologia e de Espiritismo.

Desenvolve estudos sobre a glândula pineal, estabelecendo relações com atividades psíquicas e recepção de sinais do mundo espiritual por meio de ondas eletromagnéticas. Realiza um trabalho junto à Associação Médico-Espírita de São Paulo AMESP e possui a clínica Pineal Mind, onde faz seus atendimentos e aplica suas pesquisas.

Segundo o mesmo, a pineal forma os cristais de apatite que, em indivíduos adultos, facilita a captura do campo magnético que chega e repele outros cristais. Esses cristais são apontados através de exames de tomografia em pacientes com facilidade no fenómeno da incorporação. Já em outros pacientes, em que os exames não apontam tais cristais, foi observado que o
desdobramento fora facilmente apontado.

Segundo a revista Espiritismo & Ciência,[1] "o mistério não é recente. Há mais de dois mil anos, a glândula pineal é tida como a sede da alma. Para os praticantes da ioga, a pineal é o ajna chakra, ou o "terceiro olho", que leva ao autoconhecimento. O filósofo e matemático francês René Descartes, em Carta a Mersenne, de 1640, afirma que "existiria no cérebro uma glândula que seria o local onde a alma se fixaria mais intensamente".

Sérgio Felipe de Oliveira tem feito palestras sobre o tema em várias universidades do Brasil e do exterior, inclusive na Universidade de Londres.
Numa apresentação na Universidade de Caxias do Sul, o pesquisador afirmou ter recebido vários estímulos para estudar a glândula pineal quando ainda estava concentrado em pesquisas na área de física e matemática. Um desses estímulos foi uma visão em que lhe apareceu o professor Zerbini, renomado médico cardiologista e pioneiro dos transplantes de coração no Brasil.
Zerbini, a quem Sérgio teria substituído em seus dois últimos compromissos acadêmicos, sugeriu a Sérgio insistentemente (durante a visão) que estudasse a glândula pineal, conforme o relato do pesquisador.

Fonte: asintese.blogspot
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