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Planetas e Orixás regentes de 2023

domingo, 15 de maio de 2011

O misterioso mundo da Quimbanda


Os espíritos das outras Linhas da Lei de Quimbanda são astutos, egoístas, sagazes, persistentes, interesseiros, vingativos, etc.; porém, agem diretamente e se orgulham das “vitórias”obtidas. Muitas vezes praticam o bem e o mal, a troco de presentes nas encruzilhadas, nos cemitérios, nas matas, no mar, nos rios, nas pedreiras e nas campinas. Os médiuns de Magia Negra são também interesseiros e só trabalham a troco de dinheiro ou de presentes de algum valor.

Entre todos os espíritos Quimbandeiros, os mais conhecidos, são os Exús, porque os exércitos deles são enormes e poderosos. Agem em todos os setores da vida na Terra e, dessa forma, são conhecidos os nomes de muitos chefes de Falanges e Legiões. Ex: Exú Veludo, Exú Tiriri, Exú Mirim, Exú da Campina, Pombo-Gira, etc. Todos os espíritos da lei de Quimbanda possuem luz vermelha sendo que o chamado “Maioral”, possui uma irradiação de luz vermelha tão forte que nenhum de nós suportaria sua aproximação.

Existe a necessidade da existência desses espíritos quimbandeiros. É através deles que pagamos nossas faltas, sofrendo a conseqüência de nossas maldades e erros. São eles portanto, os agentes incumbidos de concorrer para as nossas provações, consoante as faltas do passado, ou mesmo do presente. São os Senhores do Carma.

Os espíritos desta ultima linha (Mista), se comprazem na prática do mal, como todos os componentes das outras linhas, porém, agem indiretamente, isto é, arregimentam espíritos sofredores, desconhecedores do estado espiritual em que se encontram, para colocá-los junto da pessoa ou grupo de pessoas a quem desejam fazer o mal, provocando assim, no indivíduo, moléstias diversas, pelo contato fluídico desses espíritos com o perispírito da vítima. Geralmente, verifica-se que o espírito atuante transmite às vítimas as moléstias de que era portador, quando ainta preso a matéria, na Terra.

A lei de Quimbanda tem um chefe supremo, a quem chamam de “Maioral da Lei de Quimbanda”, entidade esta que se entende diretamente com os chefes das Sete Linhas da Lei de Umbanda, aos quais presta obediência, recebendo e acatando ordens de São Miguel Arcanjo, por intermédio deles. Divide-se a Lei de Quiumbanda da mesma forma que a Lei de Umbanda, isto é em Sete Linhas e as subdivisões também são feitas de modo igual à outra.

Linha das Almas        ***********  Chefe Omulú         *********** Povos do cemitério
Linha dos Caveira     ***********  Chefe João Caveira ***********
Linha de Nagô          ***********   Chefe Gererê    *********** Povo de Ganga (Encruzilhada)
Linha de Malei          ***********  Chefe Exu Rei   ***********Povo de exu (Encruzilhada)
Linha de Mossurubi ************ Chefe Caminaloa ***********Chefes Africanos (Zulus, Cafes)
Caboclos Quimbandeiros********  Chefe Pantera Negra***********Selvagens Americanos
 Linha Mista ********* Exu da Campina/Exu dos Rios***Composta de Espiritos de Varias Raças

Pais e Pretos Velhos abençoando a todos em nome de Nossa Senhora de Fátima


Olá galera dia 13 de maio é dia de Preto Velho, como também é dia de nosas amantissima mãe Nossa Senhora de Fátima! Esses valorosos senhores guerreiros e sábios que lutam para arrebanhar as almas para o caminho da luz tem um papel importantissimo e uma missão sagrada nas falanges dos seres iluminados.

Na Umbanda estas entidades apresentam-se estereotipadas: são anciãos negros, com o cachimbo na mão, grandes sábios, conhecedores da ervas e sua manipulação, bem como da magia divina. Pra mim que prego um novo seguimento, mais ligado a sincronicidade cosmica, a amplitude e a proto-síntese, através do esoterismo sagrado da Umbanda Astrológico, concordo quando ao estereotipo de anciões, mas, creio que as quatro raçãs principais tem representação nas falanges. Na Umbanda popular e nos terreiros onde se seguem as tradições familiares onde o cetro do poder vai sendo repassado para os sucessores, podemos sim aceitar que os guias e protetores militantes sejam totalmente formado por Pretos Velhos. Mas, numa comunidade mais aberta, temos a clara e firme consciencia de que temos Indios que são Pais Velhos militantes, temos Orientais e também brancos.

E para os sectários que acham isso uma distorção, afirmo que não passa de simples intolerancia. Todas as raças tem ancestrais, todos os continentes tem a mediunidade vibrante, latente e atuante. Assim temos espiritos militando em todas as legiões vindo de todas as raças. Se não quiserem aceitar como Umbanda ou como Candomblé, tudo bem, por isso digo que sigo a Umbanda livre, sem fanatismo, sem intolerancia e sem repressão. A Umbanda Astrológica é justamente isso, amor, fraternidade, união e proto-sintese!

O Preto-Velho é uma entidade cultuada nas religiões afro-brasileiras, sendo espíritos de velhos africanos (homens e mulheres) que viveram nas senzalas maioritariamente como escravos e morreram de velhice. Isso não negamos, eles são pilares importantes da Umbanda do Brasil, o que queremos afirmar, que temos guias nesse mesmo porte atuando no Espiritismo, no Budismo e em todo seguimento, como o Hinduismo que falam ao espirito dos discípulos e que pertencem as quatro raças.

No Cadomblé, são considerados Eguns (almas desencarnadas). Na Umbanda, os Pretos-Velhos são homenageados no dia 13 de Maio, dia da abolição da escravatura, dia em que foi assinada a Lei Áurea.

O Preto-Velho é uma entidade marcada pela tolerância, pela caridade e simplicidade, pelo amor ao seu semelhante. Os escravos eram trazidos de África para o Brasil, e após a sua chegada pouco tempo sobreviviam. As árduas condições de vida, má alimentação, muito trabalho, falta de salubridade, resultavam numa média de vida de sete anos. Alguns conseguem sobreviver e alcançar uma idade avançada, e assim surge a figura deste escravo “Preto-Velho”, que personifica o patriarca da raça, com cabelos brancos, experiência de vida e uma enorme sapiência. O “Preto-Velho” é então o sábio que deve ser consultado, o sábio que deve ser ouvido, é aquele a quem se recorre quando se procura um conselho e uma orientação.

O Preto-Velho é fruto de circunstâncias únicas que existiram no Brasil, sendo a mais carismática entidade dos terreiros de Umbanda. Nos trabalhos espirituais os médiuns incorporam entidades com diversos níveis de evolução, níveis evolutivos esses que se dividem em 3:

AS CRIANÇAS: São chamadas de eres ou ibejis. Representam a pureza e a inocência.

OS CABOCLOS: Nestes incluem-se os boiadeiros, caboclos e caboclas. Representam a força e a coragem. Apresentam a forma de um adulto.

OS PRETOS VELHOS: Nestes se incluem os tios e tias, pais e mães, avôs e avós, todos na sua forma idosa, que representa o conhecimento e sabedoria, a fé.

3 PLANOS DE MANIFESTAÇÃO
1) Orixá - médiuns saindo mecanismo mediunico, terminando o seu carma, recebem a influência do plano mental inferior para atingir o grau do discípulo do caminho.
2) Guia - é comum embora raro, mediunismo refinado, porém de causa e efeito.
3) Protetor - é mais comum, rama ativo, incorporação psicofonia, intuição, tendo algumas encarnações a cumprir.

Os Pretos-Velhos podem apresentar-se como Tio, Tia, Pai, Mãe, Avó, Avô, no entanto são todos Pais-Velhos, sendo que, os que são tratados por vovô ou vó são os mais velhos.

Os Pretos-Velhos apresentam-se com nomes que permitem identificar a sua nação de origem, tal como acontecia na época da escravidão (ex. Guiné, Moçambique…), seu orixá regente, evidenciando a sua actuação propriamente dita. Assim temos:

Aruanda: Ex. Pai Francisco de Aruanda. Aruanda significa “céu”. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Oxalá.

- Calunga, Cemitério ou das Almas: Ex: Pai Francisco da Calunga, Pai Francisco do Cemitério ou Pai Francisco das Almas. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Omulu/Obaluayê.

- Congo: Ex. Pai Francisco do Congo. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Iansã.

- D’Angola: Ex. Pai Francisco D’Angola. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Ogum.

- Matas: Ex: Pai Francisco das Matas. Refere-se a Pretos-Velhos activos na linha de Oxóssi.

Os Pretos-Velhos masculinos, nomeadamente são: Pai João, Pai Joaquim de Angola, Pai José de Angola, Pai Francisco, Pai Jacó, Pai Benedito, Pai Anastácio, Pai Jorge, Pai Luís, Pai Maneco, Pai Mané, Pai António, Pai Cipriano, Pai Roberto, Pai Tomás, Pai Guiné, Pai Jobim, Velho Liberato…

Os Pretos-Velhos femininos, nomeadamente são: Maria Conga, Vó Catarina, Mãe Maria, Mãe Cambina; Mãe Sete Serras, Mãe Cristina, Mãe Mariana, Mãe Cambinda, Vó Cecília, Vó Quitéria, Vó Ana….

Essa hierarquia, falanges e denominações aqui apresentadas são o que conhecemos como clássica. Mas, quero voltar a lembrar que tudo isso muda conforme a ancestralidade, a cultura e a mediunidade de cada mago, sacerdote ou buscador. Ou seja, alguns podem ter uma falange do Oriente, outros podem ter uma falange revelada por um elemento, como por exemplo os pais velhos do fogo, da àgua ou até de astros, como da Lua ou do Sol. 

Sabemos bem do amor e da proteção que muita gente que segue a Umbanda tem por essa religião. Assim muitos até sentem um certo ciúme e não querem misturar conceitos. Mas, nós seres humanos mesmo tendo cor da pele diferente, temos a mesma origem o mesmo Pai Celestial e a espiritualidade precisa evoluir seja onde for. Sabemos bem que todas as tribos, povos e culturas tinham seus mestres anciões. Era assim no Templo de Jerusalém e sabemos bem que Melquiseque, Abraão, Ló, Jó e muitos outros grandes homens da cultura hebraica são Pais Velhos que militam em defesa do bem e contra o mal que tenta perseguir a humanidade. Esses grandes mestres, nos revelaram mistérios, nos serviram com sua mediunidade, seu amor e seu poder!

Na Umbanda  podemos dizer Oxalá e Yorimá são as grandes representações do Mestre Ancião. Já vi pinturas onde representam Oxalá como uma negro de vestes brancas, claro que Oxala´pode ser negro, índio ou de qualquer raça. E da mesma forma temos que nos lembrar que os celtas, os ciganos, os egipcios, os Meji ou qualquer outro povo, ligado ao místico a mediunidade e ancestralidade tambem tinha sua divindades, como também Pais-Velhos, anciões escolhidos, sábios com muita experiência. 

Satanás é que luta pra dividar, por que seu lema é "dividir para governar"! Satanás quer separar os casais por que fica mais facil de levar a luxuria as pessoas, quer dividir os pais com os filhos, os irmãos as nações e acima de tudo as religiões. Já os grandes mestres do Astral Superior querem é somar pra vencer o mal, a malignidade da alma e a morte. Que Deus esteja com todos, lançando paz, amor e proteção, com o auxilio dos pais velhos do Astral Superior. Amém

Carlinhos Lima







Oxalá, vibração da paz!

É a linha do Cristo Solar, vem de Purushalha que significa a “ imanência de Deus” presente na manifestação através da hierarquia de seres celestes; é a própria manifestaçõa do Logos Solar. Nesta linha este Orixá tem correspondência com o chacra coronário, sua cor fluídica é o branco, seu metal correspondente é o ouro, seu dia da semana é o domingo, seu planeta regente é o Sol e atua nos sete elementos, bem como nos cinco sólidos perfeitos.

OGUM orixá guerreiro

Ogum vem da corruptela de Aum e Agni (fogo sagrado) significando “ o fogo da salvação e da glória”, assim sendo ajuda o homem a vencer a batalha entre a personalidade e os instintos bestiais, contra o eu superior e aquilo de divino que existe em cada ser. Tem correspondência com o chacra umbilical, sua cor fluídica é o alaranjado vivo, seu metal correspondente é o ferro, seu dia da semana é terça-feira, seu planeta regente é Marte, e atua nos elementos ar, água, terra e fogo.

YEMANJÁ Orixá

vem de Anamaya e Aemmaya e representa o eterno feminino da natureza, “a mãe do mundo”. Este Orixá está sempre presente na vida manifestada, pois ele é seu intermediário entre um plano e outro, é o portador da vida. Yemanjá por ser a doadora da vida está associado ao mar, pois do mar saiu o primeiro ser vivo e a água sempre foi o símbolo da maternidade. Atua no chacra frontal, ua cor fluídica é o amarelo pálido, seu metal correspondente é a prata, seu dia da semana é segunda-feira, seu planeta regente é a Lua, seu elemento é a água e suas figuras geométricas são a linha e o círculo.

Orixá YORIMÁ

também é de vibração original - Yori e Má que juntos significam “a essência divina em ação”. É a linha dos Pretos-Velhos. Atua no chacra básico, sua cor fluídica é o violeta, seu metal correspondente é o chumbo, seu dia da semana é sábado, seu planeta é Saturno, o elemento que manipula é o fogo e também atua nos cinco sólidos perfeitos.

XANGÔ Orixá da Justiça

Xangô vem de Camnaga que significa ” Dragão da Sabedoria”, é o Orixá da balança cármica, o comandadnte das almas. Atua no chacra cardíaco, sua cor fluídica é o verde brilhante, seu metal é o estanho, seu dia da semanaé quinta-feira, seu planeta regente é Júpiter, e prepondera sobre as quatro classes de espíritos da natureza principalmente os gnomos e as ondinas. Tem um grande poder de penetração no subsolo do planeta, nas montanhas e pedreiras ( mundo mineral ).

Linha, Legião e Falange

- São agrupamentos de entidades dentro das suas características vibratória e na faixa de atuação dos 7 Orixás.
• Numerologia é sagrada entre Orixás, Chefes de Legiões(Orixás Menores), Guias e Protetores e o n. se reduz a dez, pois 10 é um número perfeito, simboliza Deus.
• Cada Orixá tem 7 Orixás menores (chefes de Legiões) - total 49
• 49 Chefes de Legiões 7 guias - falanges - total - 343 guias
• 343 Guias 7 (protetores) 2.401 protetores.
• Chefes de Legião - são coordenados pelos Orixás, não incorporantes, caract. Próprias, vibrações fluídicas ligadas a um som ou nota musical, a um determinado planeta.
• Guias - são subordinados aos chefes de Legiões (atuam no plano astral, formam o corpo de ilusão (Nirmanakayas ajudam os encarnados por opção, esquecendo as vezes de subirem a planos superiores --Nirvana----)
• Possuem 3 formas de manifestação dos Guias e Protetores. Caboclo - simplicidade Preto Velho - humildade Criança - Pureza

Vibrações e Manifestações:

1) Vib. Anciões (Preto Velho) chacra base coluna , irradicavam. a mesma obrigando-se a curvar. Kundalini avivado provocava no aparelho uma mudança que exteriorizava na voz, parecida com a de um velho.
2) Vib. Instrutores (caboclo) plexo solar - provocava posição ereta, de baixo para cima, tipo guerreiro, fortalecendo idéia de um caboclo.
3) Vibração dos puros - chacra laringeo, voz tomava-se fina, pura, aparência de um criança, (aquele que renascia).
• Orixás - Para cada Orixá exístem 7 Orixás menores.
1 - Oxalá - Oxum
2 - Ogum - Obá
3 - Oxum - Ossaé
4 - Xango - Inhansã
5 - Yemanjá - Abaluaê
6 - Yori - Yariri nanã
7 - Yorimá - Nanã Buruque

Desenvolvimento Mediúnico

O desenvolvimento deve ser feito apartir da harmonização do médium e segue 12 preceitos básicos.
1) saber data e hora do nascimento do rnédiurn;
2) planeta regente;
3) planeta regente decanato;
4) signo Zodiacal;
5) Orixá correspondente.;
6) os três planos de manifestação do médium;
7) afinidades cármicas entre as entidades e o aparelho;
8) posição p/captar vibrações;
9) roupa apropriada;
10) pureza e sinceridade;
11) ponto cantado;
12) equilíbrio entre as vibrações.

A incorporação é a mediunidade cármica que nem todos possuem o que existe hoje em dia são médiuns anímicos. Em todo o trabalho deve-se sempre identificar o tipo de mediunidade,.incorporação, irradiação, psicografia, intuição. 

Ritual da Incorporação: Pés descalços (p/descarregar o excesso de energia recebida), roupa adequada(branca), ficar de frente para o ponto cardeal da sua vibração, concentração, aguardar o auxílio do chefe espiritual e acompanhar o ponto cantado (seu Orixá), sem fazer teatro, usar toda a sua simplicidade.

Alfabetos sagrados na Umbanda: DEVANAGAR

Língua dos Deuses, som vibratório específico, originou-se de uma raiz sânscrita, partindo daí o livro sagrado dos Vedas, hinos mágicos, que nada são mais que os mantras. (sons místicos víbratórios que produzem afinidade entre a matéria e o espírito. Nota: quando uma entidade incorpora ele emite sons para poder manter a vibração constante do aparelho com a entidade.

DEFUMADORES e sua importância

É a queima de certas ervas especiais, com finalidades e fins, sempre aroma agradável usados em cerimônias, O Objetivo é descarregar o ambiente, queimar as larvas, cascões e escórias astrais, As ervas são específicas de cada orixá. Os comercializados não tem o mesmo valor do que os colhidos.

Os defumadores são poderosos aliados para quem procura se livrar de maus fluidos, ficar com a alma leve e em harmonia. Os defumadores são muito usados, para a limpeza de ambiente, servem como repelentes afastam os maus espíritos e atraem os guias de luz. Para fazer uma boa defumação, prepare um recipiente com brasa, selecione as ervas.

Defume sempre de dentro para fora, se for para atrair bons fluidos e dinheiro.Defumações , podem ser feitas em casa, em comércios. Certas cargas pesadas se agregam ao nosso corpo Astral, durante nossa vivência cotidiana, ou seja pensamentos e ambientes de vibrações pesadas , rancores, invejas, preocupações etc.. A defumação tem o poder de desagregar estas cargas pois interpenetram, os campos Astral, mental e áurea , tornando-os “libertos”, de tal peso para produzirem seu funcionamento normal . A defumação é essencial para qualquer trabalho num centro umbandista. É também, uma das coisas que chamam a atenção de quem vai lá pela primeira vez assistir a um trabalho.

O Candomblé de Caboclos

Influências Ketu, Gêge, Catolicismo, Ameríndia. Usam dentro da ritualística o gongá ou peiji (palavra de origem indígena qu quer dizer altar), onde misturam imagens de todos os tipos: santos da Igreja Católica, pretos-velhos, crianças, índios, sereias, etc. Trazem do Candomblé as festividades que louvam os Orixás e utilizam os atabaques (ilus); no lugar das sessões realizam as giras. A vestimenta é igual à do Candomblé; usam roncó, camarinha, feitura e na saída ocorre a personificação do Orixá (o médium sai com a vestimenta do Orixá); utilizam sacrifício (matança) de animais.

Nas sessões normais os caboclos utilizam cocares, arcos, flechas e no que se refere aos trabalhos, o nome dado é “Mandinga”. Utilizam o ipadê ou padê, exigência dos Exús; os cântigos são denominados orikis e misturam cântigos em português e em iorubá.

Com o tempo, alguns terreiros começaram a misturar os rituais do Candomblé com os da Pajelança, dando origem a um outro culto chamado "Candomblé de Caboclo". Naturalmente, os Espíritos que se manifestavam eram os de índios e negros, que o faziam com finalidades diversas.

A exemplo de toda nossa cultura, o candomblé de caboclo é um a miscigenação de europeus, africanos e ameríndios, uma verdadeira mistura de crenças e costumes que suas entidades trazem em suas passagens pela terra conforme suas falanges ou linhas que se dividem em Caboclos de Pena, a linha só há índios brasileiros, Caboclo de couro que pertence a linha dos homens que lidavam com gado, marujos que são aqueles que viviam no mar e outras como os famosos baianos que é a linha que representa o trabalhador nordestino que padeceu nos sertões brasileiros, assim como falange de Zé Pilintra que a história conta que foi um "malandro" injustiçado que se tornou encantado. Estes últimos são mais comuns nos cultos de umbanda da a região sudeste do país. O Candomblé, ao desembarcar no País com os escravos, encontrou aqui um outro culto de natureza mediúnica, chamado "Pajelança", praticado pelos índios nativos em variadas formas. Em ambos os cultos havia a comunicação de Espíritos.

AS GUIAS e sua importância

É um tipo de amuleto que serve de proteção e defesa, é também um talismã mágico onde se imanta certos fluídos, vibrações para a magia positiva. O verdadeiro GUIA a é feito de elementos naturais encontrados nos mares, rios, matos, cachoeiras. São favas, sementes, raizes e devem, ser colhidas na hora planetária do oríxá, em dias apropriados e em fases da lua, depois são imantadas. Os guias coloridos nada tem a ver coma cor fluídica da entidade. O medium o usará apenas como talismã para um efeito psicológico.

O QUE É FAZER , A CABEÇA

Esta expressão antiga é a abertura dos chacras. O mestre ensinava a abrir os mesmo e o último aberto seria o da consciência(coronário). Primitivamente fazia-se a tonsura no alto da cabeças(sacerdotes). Atualmente se faz a cabeça simbolicamente atuando apenas na parte etérica(lavam a cabeça com ervas apropriadas). Somente lá pelo sexto ou sétimo grau é feito a atuação dos 7 chacras com a finalidade de dar ao médium as qualidades fundamentais, visão, audição ou clarividência e clariaudiência.

O QUE É UM GONGÁ?

Primitivamente era o lugar sagrado das cerimônias, o local da moradia dos orixás, onde os magos brancos praticavam os seus rituais. Atualmente tomou-se um simples altar das orações cheios de imagens e ídolos. (fugiu muito da verdadeira realidade da Urnbanda).Existiam. 10 mandamentos que deviam ser seguidos, tipo: violar as mulheres, ferir o próximo, roubar, mentir, dissimular, injuriar, desejar mal ao próximo, desejar bens alheios, não se compadecer das misérias do próximo, adorar ídolos. O Gongá tem 2 finalidades específicas: ponto de fixação para os consulentes e ponto de fixação e eliminação as operações de magia.

O QUE É UM CAMBONO?

Primitivamente era proveniente das antigas raças que praticavam o culto puro arcaico. Origina-se da junção das palavras Cam ou Cham: Om Mani Padme Hum, que significava: eu estou em ti e tu estás em mim. O mago auxiliar nas cerimônias, o homem perfeito.Era uma peça importante no culto, linguagem simbólica, ritos arcaicos, liturgia.Deveria t er grandes conhecimentos., tipo numerologia, som vibratório, ou magia sonora quimmancia, ete.. enfim conhecimento completo da Lei da Aumbram para poder atuar eficientemente nos trabalhos dentro da falange, subfalanges e legião exata. UM AUXILIAR ENTRE OS ORIXÁS, GUIAS E PROTETORES E OS FILHOS DE FÉ, QUE CONDUTA ILIBADA.

O QUE MÁGIA?

É um movimento capaz de produzir modificação, originando um desiquilibrio chamado dualidade, transitório ou permanente. Atua sempre na base do plano mental para penetrar em outros planos. Bons e maus pensamentos(pensamento é a base de tudo=faixa vibratória em que nos encontramos) A importância de manter-nos com o pensamento elevado é a base para que nada de mal funcione contra nós. Os apetrechos ou objetos concretos servem apenas como identificadores.O que realmente representa é a força do pensamento.

A beleza e mistérios do Candomblé

Desde muito cedo, ainda no século XVI, constata-se na Bahia a presença de negros bantu, que deixaram a sua influência no vocabulário brasileiro (acarajé, caruru, amalá, etc.). Em seguida verifica-se a chegada de numeroso contingente de africanos, provenientes de regiões habitadas pelos daomeanos (gêges) e pelos iorubás (nagôs), cujos rituais de adoração aos deuses parecem ter servido de modelo às etnias já instaladas na Bahia.

Os navios negreiros transportaram através do Atlântico, durante mais de 350 anos, não apenas mão-de-obra destinada aos trabalhos de mineiração, dos canaviais e plantações de fumo, como também sua personalidade, sua maneira de ser e suas crenças. As convicções religiosas dos escravos eram entretanto, colocadas às duras penas quando aqui chegavam, onde eram batizados obrigatoriamente “para salvação de sus almas” e deviam curvar-se às doutrinas religiosas de seus “donos”.

O Candomblé é uma religião de origem africana, com seus rituais e (em algumas casas) sacrifícios; através dos rituaisé que se cultuam os Orixás. O Candomblé é dividido em nações, que vieram para o Brasil na época da escravidão.  São duas nações com suas respectivas ramificações:
Nação Sudanesa: Ijexá, Ketu, Gêge, Mina-gêge, Fom e Nagô
Nação Bantu: Congo, Angola-congo, Angola.

EXU - DEFINIÇÃO E ORIGENS

A história primitiva do Exu refere-se ao filho mais moço do imperador que rebelou-se contra os magos brancos e difundiu uma doutrina contrária aos princípios dos magos brancos. Simbolizava o mal, o maldito, a magia, banido entre os bons, representação de negação, o demônio dos cristãos.Hoje em dia na Umbanda nascente, os agentes mágicos universais, o verdadeiro EXU nada mais tem com a Quimbanda ou com a magia negra. Trabalham todos eles na Umbanda branca como poderosos auxiliares dos Orixás, Guias e Protetores.
• PRINCIPAIS EXUS
1.Exu 7 encruzilhadas - correspondência com Oxalá
Elemento: Prâna ou Energia Vital - Losango
2.Exu Tranca Ruas - correspondência com Ogum -
Elemento: Ar - Hexágono
3.Exu Marabô - correspondência com Oxossi.
Elemento Fogo: triangulo Equilátero
4.Exu Gira Mundo - correspondência com Xangô
Elemento: terra - Quadrado
5.Exu Pomba-gira - correspondência com Yemanjá
Elemento: água- meia lua horizontal
6.Exu Tiririca - correspondência com Yori ?
Elemento Éter - meia lua vertical a esquerda
7.Exu Pinga-Fogo - correspondência com Yorimá.
Elemento Manas ou Mental-meia lua vertical a direita
* Esses Exus impessoais são agentes da magia, por conseguinte, não são bons nem maus, dependendo de quem os manipule ou de quem faz a magia. A verdadeira finalidade do Exu na Umbanda além de policiar o mundo astral e combater a magia negra e justamente servir de intermediário na magia entre o plano terreno e o plano do Orixá.

Os segredos sagrados da Juremação

Muitos juremeiros dizem que “um bom mestre já nasce feito”; contudo alguns ritos são utilizados para “fortificar as correntes” e dar mais conhecimento mágico-espiritual aos discípulos. O ritual mais simples, porem de “muita ciência” é o conhecido como “juremação”, “implantação da semente”, ou “Ciência da Jurema”. Este ritual consiste em plantar no corpo do discípulo, por baixo de sua pele, uma semente da árvore sagrada. Existem três procedimentos para isso. Em um primeiro, o próprio mestre promete ao discípulo e após algum tempo, misteriosamente, surge a semente em uma parte qualquer do corpo. Um segundo procedimento é aquele em que o líder religioso realiza um ritual especial, onde dá a seus afilhados a semente e o vinho de Jurema para beber. Após este rito, o iniciante deve abster-se de relações sexuais por sete dias consecutivos, período em que todas as noites ele deverá ser levado em sonhos, por seus guias espirituais, para conhecer as cidades e aldeias onde aqueles residem. Ao final deste período, a semente ingerida deverá reaparecer em baixo de sua pele. Num terceiro procedimento, o juremeiro implanta a semente da Jurema, através de um corte realizado na pele do braço.

O QUE SÃO TATTWAS?


São as figuras geométricas correspondentes a cada Exu, a cada uma das sete vibrações, bem como o elemento. Os Exus precisam destes Tattwas o que é para nós a água, o ar para sobrevivermos, o Tattwa é vital para a suas existências.

Visto que em nosso plano os elementos não podem existir em estado puro, sem se misturar, sem que dentro dele mesmo, senão que dentro de si mesmos contenham os constituintes dos demais (ou de outra maneira, possuem diversos graus ou planos de sua própria substancia), cada Tattwa se subdivide em cinco correntes ou planos. Akasa de Akasa, Espírito de Espírito, seria a forma mais pura ou tênue do elemento em questão, a natureza integral do espírito — sua essência mais elevada. Vayu de Akasa se referiria a sua qualidade aérea; Tejas de Akasa, seu aspecto fogoso e dinâmico; Apas de Akasa, é a sua fase fluídica e aquática, ainda que Prithivi de Akasa, seria sua fase mais terrestre, o aspecto de seu poder que mais estreitamente entre os demais está em contato com a terra. A mesma divisão quíntupla, na mesma ordem, se aplica igualmente aos demais elementos.

Acredita-se que cada Tattwa ou corrente de força existe potentemente durante determinado período de tempo, e que ao final do mesmo desemboca-se no Tattwa seguinte, segundo a ordem dada anteriormente. Quando a corrente de Prithivi se esgota o ciclo volta à Akasa e continua na mesma ordem durante os primeiros períodos de tempo.

Os Tattwas são uma corrente vital de éter ou de força — os Pranas Hindus — que brotam do sol como um rio contínuo. Este rio é quíntuplo, e flui ao redor de toda a Terra, vitalizando sua substancia astral ou esfera de sensação. Ou seja, os Tattwas são as correntes ou sub-planos da Luz Astral.

O éter é a condensação de uma substância chamada Akasha. Essa substância é a primeira radiação da raiz Mulaprakriti, ou matéria primordial insípida e indiferenciada, conhecida entre os alquimistas como Ens Seminis (a entidade do sêmen).

Os tattwas entram no organismo, porém não saem mais dele. Os tattwas se transformam também em genes e cromossomos que mais tarde se transformam em espermatozóide. Existe o éter em estado ígneo (Tejas). Existe o éter em estado gasoso ou fluidico, como princípio do ar (Vayú). Existe o éter em estado aquoso como princípio da água (Apas). Existe o éter em estado pétreo, como princípio mineral (Pritvi). Estes são os tattwas dos hindustãos. Quando esses tattwas cristalizam ou se condensam, advêm os elementos físicos: fogo, ar, água e terra.

Nosso corpo etérico está formado de tattwas. Os tattwas e os chacras estão intimamente relacionados. Os tattwas penetram nos chacras e logo passam ao interior das glândulas de secreção interna. Dentro das glândulas os tattwas intensificam o trabalho desses minúsculos laboratórios endócrinos, transformando-se em hormônios.

A Serpente da Kundalini é fogo e som. Ninguém poderia encarnar o verbo, sem levantar a serpente sagrada. Sem Akasha impossível concretizar e cristalizar o som.

Os Vayús Pranas são ondas sonoras do Akasha. Essas ondas sonoras escondem-se nos Tattwas do Éter. Os Tattwas cristalizam-se nos quatro elementos da Natureza: Fogo, água, ar e terra. Concluindo, o mundo físico-químico é um resultado da materialização do som. O mundo físico-químico é som condensado. Não aceitamos um Deus antropomórfico e dogmático, porém cientificamente aceitamos o som como Causa Causarum do Universo.

Akasha é a radiação ígnea da matéria primordial. Akasha está contido no sêmen. Os Alquimistas dizem que a água é o habitáculo do fogo. Akasha é a Kundalini dos hindustanes. A Matéria Primordial está representada pelas águas de todos os Gênesis religiosos. O protoplasma de toda a Nebulosa em princípio foi etérico. Se vamos mais adiante, temos de aceitar que por trás de todo efeito existe uma causa O Éter mesmo tem de ter uma causa. Aprendemos dos yogues do Hindustão que por trás do Éter está o Akasha. Dizem os sábios orientais que o Akasha é um mar de fogo. Dito fogo superastral está contido no Ens Seminis (a Mulaprakriti dos sábios da Índia). O Ens Seminis são os átomos-sementes de toda a matéria conhecida. Akasha é som primordial. Akasha é fogo superastral. O som condensa por meditação no Akasha.

Tem de existir também uma causa para os sons pré-cósmicos. Os grandes sábios orientais nos falam do Logos Solar. O dr. Krumm-Heller dizia que o Logos vibra. Certamente o Logos é Unidade Múltipla Perfeita. O Logos é o Exército da Palavra.

O Logos é o Verbo. “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus... Este era no princípio com Deus. Todas as coisas por Ele foram feitas e sem Ele nada do que está feito se fez. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz nas trevas resplandece, mas as trevas não a conheceram.” O Logos não é um indivíduo. O Logos é um exército de Seres Inefáveis.

Todo o mundo, antes de ser protoplasmático, existe em estado etérico. O grande cientista hindustane Rama Prasad disse: “Tudo sai do Éter, tudo volta ao Éter”. Se do Éter sai o protoplasma, temos de aceitar que o Éter é o Fundo Vital de tudo o que existe.

Éter químico, Éter da vida, Éter luminoso e Éter refletor. Cada um desses quatro éteres tem suas funções em relação íntima com toda a economia orgânica. O Éter químico está relacionado com todos os processos de assimilação e eliminação orgânica. O Éter de vida encontra-se relacionado com os processos de reprodução da raça. O Éter luminoso relaciona-se com todos os processos de percepção sensorial. O Éter refletor está intimamente relacionado com as faculdades da memória,. Imaginação, vontade etc.

Os homens de ciência que põem em dúvida a existência do Éter não têm base científica para suas teorias. Realmente eles estão jogando com palavras e termos. Dizer que o Éter é radioatividade, ou campo magnético, nem tira, nem põe a realidade do Éter. Em todo caso, suas dúvidas, análises, e trocas de termos só serviram’para estudar isso que se chama Éter. A mais das vezes, os homens lutam unicamente por questão de termos, de palavras, etc., porém, no fundo fatos são fatos.

Os místicos orientais consideram que o corpo etérico do homem tem quatro classes de éteres. Isso não agrada aos cientistas do ocidente. Contudo, esses cientistas estudam o Éter (não importa o nome que lhe dêem) e terão de aceitar por simples análise e experiência própria os quatro éteres orientais. Assim, pois, o corpo etérico do homem tem quatro éteres, já citados a cima.

Mesmo os ateus materialistas russos, depois de haverem estudado profundamente a matéria. tornaram-se muito prudentes em emitir conceitos sobre o fundo vital da matéria viva. O homem de ciência, explorando o organismo humano, está se aproximando do corpo etérico. Lá chegará inevitavelmente e de pronto poderá condensá-lo com algum ectoplasma para poder estuda-lo em laboratório. Todas as funções do nosso organismo, todas as atividades das calorias, da reprodução, da combustão, do metabolismo etc., têm sua base no Fundo Vital. Quando o corpo vital se debilita, vem a enfermidade do corpo físico.

O corpo vital controla todo o sistema nervoso vaso-motor, ele é o asseno da vida. Cada átomo etérico penetra dentro de cada átomo físico e o faz vibrar. Se extraímos definitivamente o corpo vital de uma pessoa, essa pessoa morre inevitavelmente. É o cúmulo do absurdo supor que por um momento sequer um organismo físico-químico possa viver sem o corpo vital.

Guerreiros, mensageiros e guias do Juremá

O símbolo dos mestres é o cachimbo ou “marca”, cujo poder está na fumaça que tanto mata como cura, dependendo se a fumaçada é “às esquerdas” ou “às direitas”. Essa relação com a “magia da fumaça” é expressa nos assentamentos dos mestres, onde sempre se encontra presente “rodias” de fumo de rolo, nos cachimbos e nas toadas.

As marcas são gravadas nos cachimbos, e indicam as vitórias alcançadas pelo mestre que o usa. Quando em terra, os mestres já chegam embriagados e falando embolado. São brincalhões, falam palavrões, mas são respeitados por todos. Dançam tendo como base o ritmo dos Ilus e a letra das toadas. Como oferendas, recebem a cachaça, o fumo, alimentos preparados com crustáceos e moluscos diversos. Com essas iguarias, agrada-se e fortifica-se os mestres. A bebida feita com a entrecasca do caule ou raiz da Jurema e outras ervas de “ciência” (Junça, Angico, Jucá, entre outras) acrescidas à aguardente, é, entretanto, a maior fonte de força e “ciência”, para estas entidades. Também trabalham no Catimbó as Mestras. Tais mestras são peritas nos "assuntos do coração", são elas que dão
conselhos as moças e rapazes que queiram casar-se, que realizam as amarrações amorosas, que fazem e desfazem casamentos.

Uma outra categoria de entidades que recebem culto na Jurema é a dos Mestres. Os mestres são descritos como espíritos curadores de descendência escrava ou mestiça. Pessoas que, quando em vida, possuíam conhecimento de ervas e plantas curativas. Por outro lado, algo trágico teria acontecido e eles teriam morrido, se “encantando”, podendo assim voltar para “acudir” os que ficaram “neste vale de lágrimas”. Alguns deles se iniciaram nos mistérios e “ciência” da Jurema antes de morrer. Outros adquiriram esse conhecimento no momento da morte, pelo fato desta ter acontecido próximo a um espécime da árvore sagrada.

Duas categorias de entidades espirituais tem seus assentamentos nas mesas de Jurema, os Caboclos e os Mestres.

Os Caboclos são identificados como entidades indígenas que trabalham principalmente com a cura através do conhecimento das ervas, dão passes e realizam benzeduras com ervas e folhagens. São associados às correntes espirituais mais elevadas, as que trabalham para o bem, mas que também podem ser perigosas quando usados contra alguém. Por isso são muito temidos.

O CATIMBÓ E SUA FORMA DE CULTUAR

A Jurema é uma árvore que floresce no agreste e na caatinga nordestina; da casca de seu tronco e de suas raízes se faz uma bebida mágico-sagrada que alimenta e dá força aos encantados do “outro-mundo”. É também essa bebida que permite aos homens entrar em contato com o mundo espiritual e os seres que lá residem.
O Catimbó, envolve como padrão a ingestão da bebida feita com partes da Jurema, o uso ritual do tabaco, o transe de
possessão por seres encantados, além da crença em um mundo espiritual onde as entidades residem.

Para seus adeptos, o mundo espiritual tem o nome de Juremá e é composto por reinados, cidades e aldeias. Nestes Reinos e Cidades residem os encantados: os Mestres e os Caboclos. “Cada aldeia tem três ‘mestres’. Doze aldeias fazem um Reino com 36 ‘mestres’. No reino há cidades, serras, florestas, rios. Quanto são os Reinos? Sete, segundo uns. Vajucá, Tigre, Candindé, Urubá, Juremal, Fundo do Mar, e Josafá. Ou cinco, ensinam outros. Vajucá, Juremal, Tanema, Urubá e Josafá”.

Troncos da planta são assentados em recipientes de barro e simbolizam as cidades dos principais mestres das casas. Estes troncos, juntamente com as princesas e príncipes, com imagens de santos católicos e de espíritos afro-ameríndios, maracas e cachimbos, constituirão as Mesas de Jurema. Chama-se Mesa o altar junto ao qual são consultados os espíritos e onde são oferecidas as obrigações que a eles se deva.

As princesas são vasilhas redondas de vidro ou de louça dentro das quais são preparadas a bebida sagrada e, em ocasiões especiais, onde são oferecidos alimentos ou bebidas aos encantados. Os príncipes são taças ou copos, que normalmente estão cheios com água e eventualmente com alguma bebida do agrado da entidade.

A PAGELANÇA

Durante o ritual terapêutico, o pajé reza e fuma ao mesmo tempo, baforando a fumaça do tabaco sobre o corpo do doente. Enquanto isto sustenta em uma das mãos o maracá, cujo ruído assinala a aproximação do espírito. O pajé pode alcançar o transe fumando e hiperventilando continuamente, o que lhe provoca visões que lhe direcionam para compreender os atos estranhos que se sucedem na aldeia, ou para predizer sucessos e insucessos.
A pajelança é um ato-ritual de cura, levada á cabo por vários pajés. Nestas ocasiões eles se reúnem para fins curativos
ou cuidar da realização de um feitiço que beneficie todas as comunidades participantes do evento.

A crença da pajelança é assentada na figura do encantamento, ou seja, é um culto á encantaria. Encantados são os seres invisíveis que habitam as florestas, o mundo subterrâneo e aquático, regiões conhecidas como "encantes". Os pajés servem de instrumentos para a ação dos encantados. Para tornar-se pajé, o indivíduo precisar ter um dom de nascença ou "de agrado" (adquirido).

O QUE É EXU GUARDIÃO ?

É o responsável pelo plano terra do médium, bem como pelos Exus e compadres que eles trabalham.
• O QUE É TRONQUEIRA ? ? É o assentamento do Exu que deve ser firmado nos terreiros, fora do gongá, com faixa de proteção dos médiuns e da própria tenda. É o protetor do plano oposto, dificilmente trabalha com o médium diretamente.
• CORES FLUÍDICAS DE CADA EXU - A cor fluídica de cada Exu é o cinza, variando a matiz para cada falange. O cinza é a combinação da cor preta e branca, ou seja o bem e o mal, a Umbanda e Quimbanda. As tonalidades são as seguintes:
Exu sete Encruzilhadas - cinza claro
Exu gira mundo - cinza esverdeado
Exu Marabô -cinza azulado
Exu Pomba Gira - cinza pálido
Exu Pinga Fogo - cinza escuro
Exu Tiriri - cinza
Exu Tranca Ruas - cinza avermelhado.
Os Exus obedecem pontos cantados,, obedecendo a lei da Pemba,, fumam charutos, encharcados de cachaça(quando executa trabalho especiais de magia) Por que o álcool? Em virtude da volatidade e seus vapores tendo assim especifica atuação em determinada classe de entidades de baixa vibração. O médium pode beber cachaça e depois no seu estado normal nada sentirá, pois o álcool é absorvido completamente pelas entidades de baixa vibração. O exu apenas usa este artifício para poder trabalhar com estas entidades de baixa vibração.

VOCÊ CONHECE AS OUTRAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS? O TORÉ?

O Toré é uma dança que inclui também práticas religiosas secretas, às quais só os índios têm acesso. O objetivo ritual do toré é a comunicação com os encantos ou encantados, que vivem no reino da jurema ou juremá, referência à bebida feita com a casca da raiz da juremeira. Quanto à dança propriamente dita, ela assume características diferentes em cada comunidade. Eles dançam em círculos, em sentido anti-horário, fazendo e desfazendo sucessivas espirais. O grupo dança formando quatro filas, que fazem variadas coreografias, criando movimentos de rara beleza. O ritual, que começa por volta das 21h e vai até as 3h da manhã, é uma dança coletiva acompanhada por cânticos e pelo som de chocalhos feitos de cabaças. O que mais impressiona no Toré é a força com que todos pisam o chão, de forma ritmada, juntos, como se fossem uma só pessoa.

O QUE É OFERENDA( DESPACHO ) PARA EXU ?

É uma obrigação de magia dirigida, positiva ou negativa. É um presente para captar vibrações. Deve ser feita nas encruzilhadas das matas, dos campos ou das capoeiras, entre 21 e 24 horas.Deve ser seguida um ritual de elementos físicos(objetos, velas, flores, pano cinza, etc..) e observar sempre os elementos da natureza: terra, ar, água, fogo e éter. As oferendas encontradas nas esquinas, encruzilhadas nada tem a ver com o EXU, elas são destinadas a espíritos de baixa vibração, e só servem para alimentar larvas, etc.

O QUE É HORA GRANDE?


É a meia noite, o meio dia e as seis da tarde. É o momento em que são liberados todas as potências negativas do planeta. As seis horas pode ser positiva ou negativa, por isso é considerada neutra. A verdadeira Umbanda, é amor puro, espiritualismo e não admite sacrifício de animais (ama teu próximo como a ti mesmo).
A UMBANDA, BEM COMO TODAS AS CORRENTES RELIGIOSAS, É UM MEIO E JAMAIS UM FIM. É O MEIO USADO PELO DIRIGENTE DA RAÇA PARA FORJAR A SEMENTE DA CIVILIZAÇÃO DO TERCEIRO MILÊNIO. NÃO SE IMPORTA A FORMA COMO SE ADORA A DEUS OU COMO SE SEGUEM AS LEIS DIVINAS.
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