São as figuras geométricas correspondentes a cada Exu, a cada uma das sete vibrações, bem como o elemento. Os Exus precisam destes Tattwas o que é para nós a água, o ar para sobrevivermos, o Tattwa é vital para a suas existências.
Visto que em nosso plano os elementos não podem existir em estado puro, sem se misturar, sem que dentro dele mesmo, senão que dentro de si mesmos contenham os constituintes dos demais (ou de outra maneira, possuem diversos graus ou planos de sua própria substancia), cada Tattwa se subdivide em cinco correntes ou planos. Akasa de Akasa, Espírito de Espírito, seria a forma mais pura ou tênue do elemento em questão, a natureza integral do espírito — sua essência mais elevada. Vayu de Akasa se referiria a sua qualidade aérea; Tejas de Akasa, seu aspecto fogoso e dinâmico; Apas de Akasa, é a sua fase fluídica e aquática, ainda que Prithivi de Akasa, seria sua fase mais terrestre, o aspecto de seu poder que mais estreitamente entre os demais está em contato com a terra. A mesma divisão quíntupla, na mesma ordem, se aplica igualmente aos demais elementos.
Acredita-se que cada Tattwa ou corrente de força existe potentemente durante determinado período de tempo, e que ao final do mesmo desemboca-se no Tattwa seguinte, segundo a ordem dada anteriormente. Quando a corrente de Prithivi se esgota o ciclo volta à Akasa e continua na mesma ordem durante os primeiros períodos de tempo.
Os Tattwas são uma corrente vital de éter ou de força — os Pranas Hindus — que brotam do sol como um rio contínuo. Este rio é quíntuplo, e flui ao redor de toda a Terra, vitalizando sua substancia astral ou esfera de sensação. Ou seja, os Tattwas são as correntes ou sub-planos da Luz Astral.
O éter é a condensação de uma substância chamada Akasha. Essa substância é a primeira radiação da raiz Mulaprakriti, ou matéria primordial insípida e indiferenciada, conhecida entre os alquimistas como Ens Seminis (a entidade do sêmen).
Os tattwas entram no organismo, porém não saem mais dele. Os tattwas se transformam também em genes e cromossomos que mais tarde se transformam em espermatozóide. Existe o éter em estado ígneo (Tejas). Existe o éter em estado gasoso ou fluidico, como princípio do ar (Vayú). Existe o éter em estado aquoso como princípio da água (Apas). Existe o éter em estado pétreo, como princípio mineral (Pritvi). Estes são os tattwas dos hindustãos. Quando esses tattwas cristalizam ou se condensam, advêm os elementos físicos: fogo, ar, água e terra.
Nosso corpo etérico está formado de tattwas. Os tattwas e os chacras estão intimamente relacionados. Os tattwas penetram nos chacras e logo passam ao interior das glândulas de secreção interna. Dentro das glândulas os tattwas intensificam o trabalho desses minúsculos laboratórios endócrinos, transformando-se em hormônios.
A Serpente da Kundalini é fogo e som. Ninguém poderia encarnar o verbo, sem levantar a serpente sagrada. Sem Akasha impossível concretizar e cristalizar o som.
Os Vayús Pranas são ondas sonoras do Akasha. Essas ondas sonoras escondem-se nos Tattwas do Éter. Os Tattwas cristalizam-se nos quatro elementos da Natureza: Fogo, água, ar e terra. Concluindo, o mundo físico-químico é um resultado da materialização do som. O mundo físico-químico é som condensado. Não aceitamos um Deus antropomórfico e dogmático, porém cientificamente aceitamos o som como Causa Causarum do Universo.
Akasha é a radiação ígnea da matéria primordial. Akasha está contido no sêmen. Os Alquimistas dizem que a água é o habitáculo do fogo. Akasha é a Kundalini dos hindustanes. A Matéria Primordial está representada pelas águas de todos os Gênesis religiosos. O protoplasma de toda a Nebulosa em princípio foi etérico. Se vamos mais adiante, temos de aceitar que por trás de todo efeito existe uma causa O Éter mesmo tem de ter uma causa. Aprendemos dos yogues do Hindustão que por trás do Éter está o Akasha. Dizem os sábios orientais que o Akasha é um mar de fogo. Dito fogo superastral está contido no Ens Seminis (a Mulaprakriti dos sábios da Índia). O Ens Seminis são os átomos-sementes de toda a matéria conhecida. Akasha é som primordial. Akasha é fogo superastral. O som condensa por meditação no Akasha.
Tem de existir também uma causa para os sons pré-cósmicos. Os grandes sábios orientais nos falam do Logos Solar. O dr. Krumm-Heller dizia que o Logos vibra. Certamente o Logos é Unidade Múltipla Perfeita. O Logos é o Exército da Palavra.
O Logos é o Verbo. “No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus... Este era no princípio com Deus. Todas as coisas por Ele foram feitas e sem Ele nada do que está feito se fez. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz nas trevas resplandece, mas as trevas não a conheceram.” O Logos não é um indivíduo. O Logos é um exército de Seres Inefáveis.
Todo o mundo, antes de ser protoplasmático, existe em estado etérico. O grande cientista hindustane Rama Prasad disse: “Tudo sai do Éter, tudo volta ao Éter”. Se do Éter sai o protoplasma, temos de aceitar que o Éter é o Fundo Vital de tudo o que existe.
Éter químico, Éter da vida, Éter luminoso e Éter refletor. Cada um desses quatro éteres tem suas funções em relação íntima com toda a economia orgânica. O Éter químico está relacionado com todos os processos de assimilação e eliminação orgânica. O Éter de vida encontra-se relacionado com os processos de reprodução da raça. O Éter luminoso relaciona-se com todos os processos de percepção sensorial. O Éter refletor está intimamente relacionado com as faculdades da memória,. Imaginação, vontade etc.
Os homens de ciência que põem em dúvida a existência do Éter não têm base científica para suas teorias. Realmente eles estão jogando com palavras e termos. Dizer que o Éter é radioatividade, ou campo magnético, nem tira, nem põe a realidade do Éter. Em todo caso, suas dúvidas, análises, e trocas de termos só serviram’para estudar isso que se chama Éter. A mais das vezes, os homens lutam unicamente por questão de termos, de palavras, etc., porém, no fundo fatos são fatos.
Os místicos orientais consideram que o corpo etérico do homem tem quatro classes de éteres. Isso não agrada aos cientistas do ocidente. Contudo, esses cientistas estudam o Éter (não importa o nome que lhe dêem) e terão de aceitar por simples análise e experiência própria os quatro éteres orientais. Assim, pois, o corpo etérico do homem tem quatro éteres, já citados a cima.
Mesmo os ateus materialistas russos, depois de haverem estudado profundamente a matéria. tornaram-se muito prudentes em emitir conceitos sobre o fundo vital da matéria viva. O homem de ciência, explorando o organismo humano, está se aproximando do corpo etérico. Lá chegará inevitavelmente e de pronto poderá condensá-lo com algum ectoplasma para poder estuda-lo em laboratório. Todas as funções do nosso organismo, todas as atividades das calorias, da reprodução, da combustão, do metabolismo etc., têm sua base no Fundo Vital. Quando o corpo vital se debilita, vem a enfermidade do corpo físico.
O corpo vital controla todo o sistema nervoso vaso-motor, ele é o asseno da vida. Cada átomo etérico penetra dentro de cada átomo físico e o faz vibrar. Se extraímos definitivamente o corpo vital de uma pessoa, essa pessoa morre inevitavelmente. É o cúmulo do absurdo supor que por um momento sequer um organismo físico-químico possa viver sem o corpo vital.
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