Total de visualizações de página

Planetas e Orixás regentes de 2023

sexta-feira, 1 de abril de 2016

História: 'Hobbits' e humanos provavelmente nunca se encontraram, diz estudo

 

Nova pesquisa publicada na revista 'Nature' revela que o 'Homo floresiensis', que ganhou o nome da personagem da ficção devido a seu tamanho diminuto, foi extinto há 50.000 anos, o que torna bastante improvável seu convívio com humanos modernos

Crânios do Homo floresiensis (esquerda) e Homo sapiens (direita)
Crânios do Homo floresiensis (esquerda) e Homo sapiens (direita)(Peter Brown, University of New England/VEJA)
Ao que tudo indica, humanos modernos e hobbits só se encontraram na ficção. De acordo com estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica Nature, novas análises sugerem que o Homo floresiensis, que ganhou dos cientistas o apelido de "hobbit" devido a seu tamanho diminuto, foi extinto há 50.000 anos na ilha de Flores, na Indonésia. Com a nova data, torna-se bastante improvável que ele tivesse convivido com o Homo sapiens, que apenas começava a chegar à região.

Estudos feitos com base em fósseis encontrados na caverna de Liang Bua, em 2003, apontavam que o H. floresiensis, um hominídeo primitivo que chegava a medir até 1 metro de altura e pesava 25 quilos (por isso a espécie ganhou o apelido de "hobbit", em homenagem às personagens da saga O Senhor dos Anéis, escrita por J. R. R. Tolkien), havia habitado a ilha entre 95.000 e 12.000 anos atrás. Assim, a espécie provavelmente teria encontrado com o H. sapiens, que começou a chegar ao local há cerca de 50.000 anos.
Mas, o novo estudo, feito pela equipe do arqueólogo Thomas Sutikna, da Universidade de Wollongong, na Austrália, analisou as camadas de sedimentos que se acumularam na caverna, que incluíam ossos do H. floresiensis, artefatos de pedras e vestígios de animais extintos, e descobriu que os pequenos hominídeos utilizaram a caverna entre 190.000 e 50.000 anos atrás. De acordo com os cientistas, a nova data, que torna a extinção dos "hobbits" quase 40.000 anos mais antiga, levanta diversas dúvidas a respeito do encontro entre humanos e o H. florensiensis.
Alguns especialistas, contudo, levantam a hipótese de que, devido às datas próximas da extinção da H. floresiensis e da chegada dos humanos modernos à Indonésia, pode ter existido alguma relação entre a chegada do novo habitante e a extinção do antigo, talvez competindo pelos escassos recursos da ilha. "As novas datas são muito próximas das evidências mais antigas do homem moderno na região, o que pode sugerir uma relação causal para o desaparecimento do H. floresiensis", afirmou o arqueólogo Tom Higham, da Universidade Oxford, na Inglaterra, à Nature.
Nanico - O estudo também pode ajudar os pesquisadores a descobrir outros detalhes sobre a existência dos antigos "hobbits". De acordo com pesquisa de 2013, os H. floresiensis podem ter diminuído de tamanho depois de terem chegado à ilha de Flores, onde não foram muito bem sucedidos e tiveram de reduzir seu gasto de energia para sobreviver em um ambiente de recursos limitados. A espécie seria um descendente perdido do Homo erectus - hominídeo ancestral dos humanos que viveu há até 300.000 anos -, que teria progressivamente encolhido através das gerações para adaptar suas necessidades aos recursos pouco abundantes.
Este fenômeno de "nanismo insular" é bem conhecido entre os animais. Os hipopótamos pigmeus que viveram antigamente em Madagascar apresentavam também um cérebro 30% menor em relação ao seu tamanho. E, graças a vestígios encontrados em uma caverna, os cientistas sabem que o H. floresiensis caçava e comia elefantes pigmeus, que certamente passaram pelo mesmo fenômeno evolutivo

Comportamento: Postura corporal pode ser a chave para o sucesso amoroso, diz estudo

Pesquisadores americanos utilizaram aplicativo parecido com o 'Tinder' para analisar 3.000 respostas a dois tipos de perfis: um expansivo, outro retraído

A pesquisa pode auxiliar a compreender os relacionamentos contemporâneos
A pesquisa pode auxiliar a compreender os relacionamentos contemporâneos
 
A pesquisa pode auxiliar a compreender os relacionamentos contemporâneos, indicando quais comportamentos são mais “atrativos” aos solteiros(Thinkstock/VEJA)
Esticar braços e pernas pode ser a chave para o sucesso amoroso, de acordo com pesquisa de cientistas americanos. O estudo, publicado na última segunda-feira na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), indicou que posturas expansivas representam abertura e dominância - e garantem uma melhor primeira impressão, aumentando as chances de relacionamentos futuros. A pesquisa pode auxiliar a compreender os relacionamentos contemporâneos, indicando quais comportamentos são mais "atrativos" aos solteiros.
Os pesquisadores, liderados pela especialista Tanya Vacharkulksemsuk, da Universidade da Califórnia em Berkeley, analisaram 144 "encontros rápidos" (speed-dating, em inglês) ocorridos em um evento de 2007, no qual 12 homens e 12 mulheres conversavam durante 4 minutos por vez. Em outro objeto de pesquisa, os especialistas foram até a Baía de São Francisco e utilizaram seis participantes (3 homens e 3 mulheres). Foram criados dois perfis para cada participante em um aplicativo que utiliza a localização do celular para identificar solteiros nas redondezas: um com foto de posturas expansivas, e outro com posturas contidas. Os nomes e idades foram mantidos idênticos em ambos os perfis. Após ativar os perfis, os especialistas avaliaram 3.000 respostas "sim" ou "não" para cada entrevistado.

Boas impressões - Os resultados do estudo mostraram que as respostas, sem diferença de gêneros, tenderam a ser positivas para os perfis e pessoas que demonstravam mais expansividade com a postura corporal, esticando braços e pernas. "Esse comportamento faz com que o candidato ao namoro pareça mais dominante. Em um mundo onde o sucesso amoroso pode ser determinado apenas após um curto período de interação ou uma foto, os solteiros têm pouco tempo para criar boas impressões", disse a equipe americana no estudo.
"Nossa pesquisa sugere que um comportamento dominante não verbal aumenta as chances de ser selecionado como um possível companheiro. Para quem busca relacionamentos online é vantajoso saber como maximizar suas chances em tão curto período de tempo", explicam os pesquisadores

Astrofísica: Cenário de Star Wars: 'super-Terra' pode ser composta por lava

Com temperaturas que podem chegar a 2.500º Celsius, Cancri teria uma superfície composta por lava vulcânica – parecida com a do planeta Mustafar, da saga Star Wars

No lado solar do planeta, a lava seria líquida
No lado solar do planeta, a lava seria líquida
No lado solar do planeta, a lava seria líquida, e, conforme ela se aproximaria da fronteira com a parte de noite perpétua começaria a se solidificar(Reprodução/Nasa)
Pesquisadores identificaram que o exoplaneta 55 Cancri, há 40 anos-luz de distância, pode ser composto por lava. De acordo com estudo publicado na última quarta-feira pela Nature, o planeta tem quase duas vezes o tamanho da Terra (o que dá o apelido de 'super-Terra') e orbita ao redor de uma estrela parecida com o Sol. No entanto, a proximidade do planeta com a estrela parceira é 100 vezes maior que a vista entre nosso mundo e o astro - isso pode ter aniquilado a atmosfera do planeta. A superfície, de acordo com os especialistas, seria condizente com um cenário composto por lava vulcânica - que lembra o planeta Mustafar, onde Obi Kenobi e Anakin Skywalker travaram a icônica luta de sabres de Star Wars: a vingança dos Sith.
Cancri é um planeta que tem lados estáticos: um é sempre dia e outro noite. De acordo com Stephen Kane, da San Francisco State University, coautor do estudo, a atmosfera do local é hostil: na face solar, a temperatura chega a 2.500º Celsius, enquanto no lado negro, podem ser medidos 1.100º Celsius.

Em 2011, quando foi descoberto, os cientistas acreditavam que a superfície de Cancri era composta por um oceano. No entanto, as observações iniciais não encontraram vapor de água, indicando aos especialistas que um oceano era pouco provável. Novas análises identificaram que em sua estrela-mãe tinha altas concentrações de materiais provenientes do carbono, sendo assim, Cancri poderia ser um planeta de diamante, formado por montanhas de grafite - o que foi posto em cheque novamente.
No último estudo, a equipe internacional de pesquisadores utilizou o Telescópio Espacial Spitzer, da Nasa, para observar a atmosfera do planeta. Após as análises, o grupo sugeriu que a essas temperaturas, o planeta poderia ser composto por lava. No lado solar do planeta, a lava seria líquida, e, conforme ela se aproximaria da fronteira com a parte de noite perpétua começaria a se solidificar. "O lado 'dia' pode ter rios de lava e grandes poças de magma quente, mas achamos que o lado noturno pode ter fluxos de lava solidificada, iguais as que encontramos no Havai", disse Michael Gillon, da University of Liège, na Bélgica.
Ainda assim, os cientistas ainda não estão certos sobre as fontes de calor de Cancri. Mesmo que ele esteja muito próximo de sua estrela parceira, os especialistas identificaram um ponto com emissão máxima de calor que, ao ser medido, sugere que pode existir uma fonte interna de calor no planeta, desconhecida até o momento pelos pesquisadores
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Marcadores

magia (347) astrologia (303) signos (210) espiritualidade (197) amor (167) Umbanda (155) umbanda astrológica (145) orixá (141) UMBANDA ASTROLOGICA (128) mulher (122) CONCEITOS (120) religião (94) signo (94) anjos (74) comportamento (66) candomblé (62) mediunidade (50) 2016 (48) horóscopo (43) espaço (42) anjo (37) esoterismo (36) arcanos (35) magia sexual (35) oxum (35) Ogum (32) ancestrais (30) sexualidade (29) 2017 (28) estudos (27) fé religião (27) oxumaré (27) iemanjá (25) Yorimá (12)