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Planetas e Orixás regentes de 2023

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Ogum e Oxóssi - e as filhas de orixá


 

 

A filha de Oxossi, dependendo do par vibratório e dos odús em formação, é a mulher perfeita pra casar, boa cozinheira, gosta de cuidar do lar, de cuidar do jardim e dos filhos. É a mais fiel, compromissada e tudo que toca tem fertilidade. Com as bençãos de Oxossi, o homem paciente que sabe agradecer as dadivas, ao casar com uma filha de Oxossi prospera e tera um lar feliz...

 

As filhas de Ogum, que quase em sua totalidade tem Maria Padilha de Frente ou atuando na sua vida material e sexual, são destemidas, tem características bem semelhantes as de Iansã, são sinceras, sensuais mas, menos envolventes que as filhas de Oxum ou até de Iansã. Na verdade tudo depende da formação do par vibratório e dos odús como um todo. Mas, geralmente são mulheres guerreiras, que quando em energias e axé negativos, podem ser mulheres adulteras, mentirosas e ligadas a prostitução. No entanto, num plano bem positivo e espiritualizado, são protetoras, boas amigas e muito corajosas. Capazes de dar a vida por um ente querido e capazes de matar quando estão com raiva. São pessoas de muita energia, que odeia serem traídas, invejadas ou desafiadas... Salve Ogum, salve Maria Padilha! 

 

 


Babalawos e o Ser Supremo

Justificar
 
 
Os Yorubas acreditavão na múltiplicidade das Divindades do Panteão Africano, seres sobrenaturais, que conhecemos no Brasil como os Orixas. Para os Ilú Ulkumy, Yorubas ou Nagos, a existência transcorria em dosi grandes planos: 1- Âiyé ou Mundo Natural. 2- Ôrun ou Mundo Sobrenatural. Para o povo Yoruba o Mundo Natural e o Sobrenatural possuem uma profunda e estreita relação, são considerados complementares entre si, um e ligado ao outro. Estes planos de existência não eram tão distintos assim, as Divindades do Panteão Nago, já haviam vivido sobre a Terra no Ôdé Âiyé (lugar das divindades sobre a terra), quando vieram realizar a criação do mundo Material, da nossa grande Mãe/Pai a Terra. Olórun, Olódùmarè, Deus Supremo e Criador de todos os Orixas e de todas as coisas, vive no lugar mais alto do Mésêêsan Ôrun, chamado de Ajal' Ôrun (Teto do Além). Olórun, o Incriado e Criador, o Deus Supremo e aquele (O), que tem (Li), o Além (Ôrun). Òrúnmìlà-Ifá é uma divindade primordial que acompanhou Òrìsànlá na criação do mundo nagô. Os Yorubas acreditavam também que tudo que existe ou até existira no Âiyé (terra), foi plasmado no Ôrun (além), e lá possui seu exato Duplo ou Doble. 
 
Para os Yorubas as Divindades do panteão Yoruba vivem no Mésêêsán Ôrun (nove Aléns), ou os noves planos de Existência do Credo Yoruba. O Mundo Natural o nosso Ilé (Terra), esta situado no eixo central, ponto de passagem e de retorno. Uma das mais importantes divindades do Credo Yorubá, representante do princípio da sabedoria. Interpreta os desejos de Olódùmarè, e os transmite através das diversas práticas divinatórias, Òrúnmìlà-Ifá é o Deus dos Destinos. O Jogo de Búzios, Ifa-Opele, Ikin-Ifá dentre outros sistemas divinatorios do povo Yoruba, são elementos de transmição de ordens divinas e são atribuídos a Orunmila-Ifá, seu intérprete por excelência. 
 
Sua saldação é: Òrùnmìlà Bàbà Ifá. A religião Africana e uma religião de caráter MONOTEÍSTA. Possui um deus supremo, que criou todas as coisas e preside o destino de todos em nosso Universo. Na Genêses Africana OLÓÓRUN (Deus Criador) criou a terra e tudo que existe em quatro dias, (a semana africana possuía quatro dias) e, depois, descansou, deixando-a, a responsabilidade das soluções dos problemas imediatos do mundo a ministros ou delegados das divindades do panteão Africano os Orixás. Segundo a tradição oral antiga, a hierarquia da religião dos Orixás era a seguinte: Em primeiro lugar estaria o Babalawo (Pai do Segredo), sacerdote supremo, do culto de Òrúnmìla Baba Ifá, que possuía o seu culto à parte, dos cultos do Ilê (casa) Orixá e Ilê Egun (ancestrais). 
 
Nações de : Ketú, Jêje, Angola, Nagô. Foi por volta de 1830 que três negras da costa africana, fundaram o primeiro templo na região da Bahia. Òrùnmìlà pode também ser difinido pelos titulos e designativos que lhe são atribuídos: Gbàyé Gbórun - Aquele que vive tanto na terra como no céu. Elérìí Ìpìn - Testemunha dos destinos. Alátúnse Aìyé - O que coloca o mundo em ordem. Òrùnmìlà esteve presente quando o universo foi criado por Olódùmarè, conhece o presente, passado e o futuro. Também foi testemunha da escolha do destino e da reencarnação de cada individuo ou pessoa que retorna a Terra, possui as respostas para os problemas dos seres humanos, é também o porta voz dos Orixas na terra. O BABA LI ÁWO. "Qualquer que seja a soma que agrade alguém, é aquela pela qual recebemos para jogar Ifá." 
 
Infelizmente o Culto dos Orixás no Brasil tem um custo muito elevado, para que as pessoas o pratiquem, os sacerdotes hoje em dia se preocupam mais com seus bolsos, do que com as pessoas que o procuram, esquessem a lei da caridade que é uma lei universal, estes maus sacerdotes negam-se a atender pessoas que não tem recursos para poder se consultar e muito menos para se tratar, o sacerdote sério tem obrigação de atender todas as pessoas que o procuram sem destinguir, raça, cor e poder econôomico. Òrúnmìla-Ifá é o dono do Jogo Oracular de Ifá (Deus do Destino), utilizavam os jogos chamados, Eridinlogun, Ikin-Ifá e o Opele-Ifá. Em uma de suas lendas, Òrúnmìla também teria autorizado a divindade Osun a jogar o tradicional Jogo de Búzios, hoje utilizado nos Ilês de Orixás e Egun. 
 
Os Omo Ifá (filhos de Ifá), também tinham uma iniciação diferente das do Ilê Orixás, era uma consagração intelectual, não é feita raspagem para este Orixá, apenas consagração e não a transe de possessão. Era uma sociedade secreta aonde, até nos dias de hoje só entra homens, apenas os homens podem manusear os objetos de adivinhação sagrada de Ifa, o Opele-Ifá e o Ikin-Ifá. As mulheres Omo-Ifá, que hoje em dia adentrão no culto, só manuseiam o jogo Dilogum, Ifá-Olokum, ou Erindinlogun (Jogo de 16 Búzios). Eram os Babalawos que jogavam para saber qual era o destino reservado, e qual o Orixá ele deveria cultuar encaminhando a pessoa ao Ilê Orixá que a pessoa deveria cultuar. 
 
Só os Babalawos podiam utilizar o sistema de adivinhação sagrada dos Ikin-Ifá. Os Omo Ifá (filhos de Ifá), aprendizes do Babalawo, podiam manusear o Opele-Ifá e o Erindinlogun (jogo de Búzios). Os Babalawos eram obrigados também a estudar profundamente os outros sistemas Ilê Orixá e Ilê Egun. As Yalorixas e os Babalorixas ou zeladores de Orixás, sacerdote supremo do Ilê Orixá, seu culto é diferente, assim como sua iniciação, e, existe o Elegum (medium, aquele que é montado) que entra em transe de possessão. Os BabaEguns ou zeladores dos ancestrais que praticavam o culto dos Orixás, não a transe de possessão. 
 
Na ilha de Itaparica, as roupas dos ancestrais, dividamente preparadas levantam sozinhas, sem aver nada dentro, falam com voz metálicas e dançam. Em cuba o culto de Òrumìla ainda é vivo, os escravos que aportaram em cuba a sua maioria vieram de Ilê-Ife. No Brasil sacerdotes que se interessam pelos assuntos de Òrúnmíla estão resgatando o seu culto através de iniciações feitas em África e em Cuba. Segundo os mais antigos foi por volta de 1943 que faleceu o ultimo Babalawo sacerdote supremo do culto de Òrúnmìla no Brasil, autorizado a manusear os Ikin-Ifa, restando alguns Omo-Ifá autorizados a jogar o Opele-Ifá. Mas, não foi só no Brasil que quase se extinguiu o culto de Òrúnmíla, na África Islamizada, pesquisadores afirmam que hoje em dia apenas existam em torno de 20 Babalawos, que em eras passadas o sacerdote supremo vivia na cidade sagrada Ilê-Ife. Mas, já sabemos hoje através de pesquisas profundas, esotericas, espiritulizadas e isentas, que os verdadeiros Babalwos, tem origens mais distantes, que os conhecimentos magisticos africanos, tem muito mais segredos do que imaginamos e que suas raizes, são muito mais profundas do que pensavamos. 
 
 
 
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