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Planetas e Orixás regentes de 2023

domingo, 12 de janeiro de 2020

Confira planeta 'habitável' recém-descoberto pela NASA (VÍDEO)



O telescópio espacial TESS descobriu o primeiro planeta do tamanho da Terra, orbitando zona considerada habitável de uma estrela a mais de 100 anos-luz de nós. O TOI 700 d foi localizado pelo Telescópio TESS e confirmado pelo Telescópio Espacial Spitzer.

O TOI 700 d gira em um período de 37 dias em torno da anã vermelha TOI 700, na constelação Dorado, onde recebe 86% da energia que o Sol fornece à Terra.
Durante os 11 meses de observaçõão, não foram detectadas variações ou surtos na estrela, o que eleva as chances de o TOI 700 d ser habitado, afirma a NASA.
Além do TOI 700 d, há outros dois planetas no sistema TOI 700. O mais próximo da estrela é um planeta rochoso, conhecido como TOI 700 b, com dimensões similares às da Terra, precisando apenas de 10 dias para completar uma órbita, e um segundo planeta possivelmente gasoso, com 2,6 vezes as dimensões da Terra, que leva apenas 16 dias para concluir sua órbita, conhecido como TOI 700 c.
Diversos astrônomos observam o planeta com outros instrumentos, tentando obter novos dados que possam corresponder a um dos modelos previstos pela NASA.

Cientistas encontram exoplaneta se dirigindo para a própria 'morte'



O exoplaneta WASP-12b foi descoberto em 2008 com recurso ao método de trânsito – o mais empregado atualmente na busca de planetas extrassolares e que consiste os detectar pelas reduções no brilho das estrelas por estarem sendo orbitada por planetas.

Cientistas conseguiram identificar, pela primeira vez, um exoplaneta em vias de desaparecimento: o WASP-12b. O resultado da pesquisa foi publicado na Astrophysical Journal Letters no passado dia 27 de dezembro. O WASP-12b pertence a um gênero de planetas extrassolares denominados de "Júpiteres quentes" por possuírem massas comparáveis à do quinto planeta do nosso Sistema Solar e terem temperaturas elevadíssimas pela proximidade às suas estrelas. Com períodos orbitais muito curtos, são os mais fáceis de detectar pelo método de trânsito.
Os investigadores suspeitavam há muito que a proximidade dos Júpiteres quentes às estrelas poderia provocar seu desaparecimento, à medida que se aproximam cada vez mais destas e se quebram, não tendo por enquanto ideia de quanto tempo pode durar tal valsa fatal.
"Tínhamos bastante certeza que não podiam durar para sempre. As fortes interações gravitacionais entre o planeta e a estrela fazem o planeta entrar em um movimento em espiral em direção ao interior e ser destruído, mas ainda ninguém pôde prever quanto tempo leva o fenômeno. Pode levar milhões, bilhões ou mesmo trilhões de anos", afirmou Joshua Winn, professor de ciências astrofísicas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, e um dos autores do artigo.
Os cientistas asseguram ser o WASP-12b o primeiro a confirmar suas teorias sobre o destino dos Júpiteres quentes e que este planeta da constelação de Auriga se extinguirá em cerca de três milhões de anos. Samuel Yee, autor principal e estudante de pós-graduação em ciências astrofísicas, afirmou: "Se conseguirmos encontrar mais planetas como o WASP-12b cujas órbitas estejam decaindo, ficaremos sabendo mais sobre a evolução e o destino final dos sistemas exoplanetários."

NASA descobre eclipse nunca visto antes em antiga Estrela Polar



Um grupo de astrônomos descobriu que a estrela Thuban, que desempenhava o papel de Estrela Polar quando as pirâmides do Egito foram construídas, e sua companheira possuem entre si eclipses curtos de seis horas.

A estrela Alpha Draconis ou Thuban e sua estrela companheira formam um sistema binário, ou seja, composto por dois corpos celestes orbitando em torno de um centro de massa comum. Os eclipses mútuos foram uma grande surpresa para os astrônomos.
"Os eclipses são curtos e duram apenas seis horas. Por isso, as observações terrestres podem não tê-los captados [...] Além disso, devido à estrela ser tão brilhante, rapidamente saturaria os detectores do Kepler da NASA, o que ocultaria os eclipses", explicou a pesquisadora da Universidade Villanova, Angela Kochoska.
A descoberta contou com ajuda dos dados captados pelo satélite da TESS, que é um satélite para levantamento de exoplanetas em trânsito, da NASA.
O sistema é um dos mais brilhantes descobertos até hoje. Além disso, as duas estrelas são separadas e desanexadas, interagindo apenas de forma gravitacional. Esses sistemas são importantes, pois permitem medir as massas e os tamanhos de ambas as estrelas com precisão.
Localizado na constelação Dragão, a Thuban está a aproximadamente 270 anos-luz da Terra e é a quarta estrela mais brilhante de sua constelação, ficando famosa pelo seu papel há 4.700 anos, quando as pirâmides mais antigas do Egito foram construídas.
A Estrela Polar é um sistema triplo de estrelas, sendo a estrela polar, a Polaris B e a Polaris Ab.

Estranhos zumbidos ouvidos no mundo inteiro têm mistério revelado



Em 2018 uma grande quantidade de sinais sísmicos foi detectada por agências de monitoramento em todo o mundo entre maio e junho. Eles criaram um peculiar zumbido e alguns dos sinais detectados em novembro desse mesmo ano tiveram uma duração de até vinte minutos.
Os sinais despertaram a curiosidade da comunidade científica, de acordo com uma nova pesquisa que explica o que ocorreu: a formação de um novo vulcão submarino.
A quantidade incomum de terremotos tem origem na ilha de Mayotte, no oceano Índico, uma das várias no arquipélago de Comores, localizado entre o continente africano e Madagascar, relata o jornal Washington Post.
Cientistas detectaram sete mil terremotos tectônicos no escopo da pesquisa. Este tipo de terremoto ocorre quando as placas tectônicas se movem uma ao longo da outra. A pressão criada por essas movimentações faz com que ocorram os terremotos.
Em um estudo publicado nesta semana na revista Nature Geoscience, pesquisadores desvendaram as atividades sísmicas que levaram ao surgimento do vulcão na ilha Mayotte, seguindo a drenagem do "excepcionalmente profundo" reservatório de magma até ao fundo oceânico, além de descobrir a causa do misterioso zumbido.
Os terremotos e leituras vinham de aproximadamente 35 quilômetros de distância da costa leste da ilha. Pesquisadores não conseguiram observar nenhuma atividade vulcânica na área, mas suspeitam que os processos magmáticos estejam formando um vulcão.
Simone Cesca, sismólogo no GFZ – Centro de Pesquisa Alemão para Geociências, suspeita que o vulcão já interrompeu sua fase de crescimento, uma vez que a maior parte do magma que formou o vulcão provavelmente já foi drenado para a superfície. Porém, a cavidade é tão profunda dentro do interior da Terra, que ele comenta que "nunca sabemos".
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