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Planetas e Orixás regentes de 2023

sábado, 7 de maio de 2011

Chico Xavier e seu poder ancestral


Chico Xavier era uma pessoa nascida sob o signo de Áries,  o primeiro do Zodíaco, o Guerreiro. Mas, nesse caso não fez o uso de armas como os gladiadores ou lutadores mediaveis, mas, sua principal arma foi a mediunidade a fé e sua confiança numa força superior. Por isso, teve um espírito de luta e pioneirismo único, com uma enorme disposição para enfrentar os desafios da vida. Áries é o signo da ação e revelou em Chico o poder de Ogum, através do trabalho de Ogum Megê, com auxilio dos Erês, da vibração e do amor as crianças. O espírito do guerreiro, do atleta, daquelas pessoas que estão sempre em busca das conquistas e dos primeiros lugares nas competições de todo tipo. Só que vimos que Chico não era tão robusto assim, pois de certa fase da vida em diante se mostrou fragil, isso pelo fato de seu Sol e seu Mercurio, astros importantissimos que regiam seu ser, se encontravam fracos e atacados em seu horoscopo.

Fazendo parte do trio de signos do elemento fogo, ele teve uma natureza pioneira e desbravadora, com um forte grau de independência e uma enorme reserva de vitalidade e energia física. E com Marte amplificando e confirmando a ligação Ogum/Yori, deu a ele a mecanica do raciocinio rapido, do poder mental e da linguagem objetiva, firme e corajosa. 

Chico, esteve sempre um passo à frente de quem caminhava junto com ele e quis sempre ter a primeira – e se possível a última – palavra em qualquer discussão. Era  importante pra ele  gastar parte dessa energia através de qualquer atividade física ou esportiva, mas, além do trabalho normal ele não praticou nenhum tipo de esporte, sendo seu maior exercicio o esforço mental, para que isso não se transformasse em impaciência ou mau humor e acabasse por trazer um estresse desnecessário à sua vida ele se aplicou a vida todo nos estudos e na busca do conhecimento.
Com a Lua colocada no signo de Capricórnio, Chico Xavier uma pessoa confiável, ambiciosa e reservada. Não gostando muito de mostrar o que estava sentindo e, muitas vezes, as pessoas ao seu redor não percebiam o que se passava dentro dele. Sua seriedade veio fazer com que ele tivesse muita determinação e força de vontade na hora de atingir seus objetivos, não importando o quanto isso lhe exijia em esforço e dedicação. Procurar relaxar um pouco de vez em quando e não levar a vida tão a sério quanto levava era de suma importancia mas, ele nem sempre deve ter observado isso, pois o ataque de Plutão e Mercurio a sua Lua demonstra que ele era forçado a gastar energia mental, até mesmo quando não podia.

Essa Lua atacada em Capricornio tambem mostra que o problema vivido com madrastas e mulheres a sua volta em geral, como também a falta da mãe biológica sempre foi algo muito desconfortavel. Enfim seu mapa é altamente sensivel, vivo em relação ao espiritual e ao seu grande poder intelectual, como também a alta capacidade de se conectar a demensões superiores!

Filho de Ogum e Iansã, tinha a proteção de Erês e de Iemanjá o que lhe deu proteção em momentos dificeis durante a vida. Mas, Chico tinha o elemento fogo fraco. É difícil para alguem com o fogo fraco no mapa pra desempenhar a missão dificil a qual foi designado, afinal falar de religião, espiritualidade e morte, não é uma das tarefas mais faceis em nossa sociedade sectária e fanatica. E assim encontrar motivação para perseguir seus ideais e objetivos, sendo que em alguns momentos pôde se sentir sem entusiasmo até para determinar pequenas metas pessoais. Ele deveria ter procurado praticar alguma atividade física, para estimular sua iniciativa e seu espírito de luta, mas, suas ocupações eram tão grandes que certamente nem despertou interesse nisso.

Já com o elemento Terra forte no mapa ele deve ter sido uma pessoa com um lado prático e eficiente muito desenvolvido. As questões da vida objetiva encaradas por ele com um espírito realizador e de bom senso. Apenas deveria ter tomado cuidado com o excesso desse lado prático, para não sufocar o entusiasmo dos outros com objetividade em demasia.

Tambem com o elemento Ar forte, o zodiaco conferiu a ele uma mente ágil e articulada, com uma tendência a analisar os fatos sempre a partir de uma perspectiva distanciada e intelectual. Este lado racional deve sempre prevalecer nas suas análises, facilitando a compreensão das coisas, mas criando alguma dificuldade para lidar com os aspectos emocionais da vida.

Já o elemelnto Agua fraco, ele deve ter tido dificuldade em entrar num acordo com as suas emoções. Perder o controle dos seus sentimentos em frente a outras pessoas deve ter lhe trazido a pior sensação do mundo. Isso pode acabar gerando uma atitude de frieza e dificuldade de lidar com as emoções das outras pessoas — e com as suas próprias. Em materia de amor, sensivel com ele era, e como tinha Vênus bem posicionada no mapa, ele poderia ter tido várias amantes, esposas e muito amor, mas, talvez o fato mostrado pela Lua fraca, numa convivencia onde sua mãe biológica certamente lhe fez muita falta, gerou-se disturbios no campo afetivo e ele preferiu desviar sua atenção ao mundo da fé e espiritualidade.


O Sol mercuriano conferiu a Chico uma grande capacidade de comunicação e aprendizado. Tudo o que diga respeito à comunicação lhe atrai e fascinava. Sua vontade de aprender era interminável, assim como sua curiosidade imensa. Esta é a área onde as idéias são compartilhadas com as pessoas mais próximas, sejam seus irmãos e irmãs ou pessoas com quem conviveu diariamente no seu trabalho. É por isso que a relação com os irmãos (e ele) também pôde ser algo muito importante em sua vida. 

Uma pessoa de idéias, Chico, com um talento inato para a comunicação. Com grande habilidade para expressar suas opiniões e adorava o debate intelectual. Senteu-se em constante estímulo para a troca de idéias, mas preferiu falar a ouvir. Procurando se aprofundar nos assuntos que pretendia expor, pois às vezes pode ficar apenas na superfície dos temas e não conseguir responder a algumas perguntas que podem surgir durante suas exposições. 

Era importante que Chico tivesse a mesma disposição para encontrar respostas que também tinha para fazer perguntas. Ao conseguir combinar as duas coisas, sua capacidade de argumentação era imbatível. Ele um reservatório de energia física muito grande, Chico. 

Sua capacidade de trabalho e realização estva muito acima da média geral. Embora tinha uma maneira firme de expressar suas opiniões, sempre cede espaço para ouvir as demais, pois tinha uma postura aberta e sabia que outras idéias poderiam ser tão boas quanto as que ele tinha. Sua segurança pessoal permitia uma comunicação de maneira direta e franca, mas sem que isso resultasse em nenhuma sensação de ameaça para quem lhe escutava. 

As energias física e sexual desempenhavam um papel importante na sua vida e foram muito bem empregadas por ele, sem ansiedades nem exageros. A dose de entusiasmo que ele teve era saudável, mas o excesso de confiança que andava  junto com ele, fez com que ele negligenciasse alguns aspectos de cautela e planejamento. Com isso, desperdiçava oportunidades e situações por causa de uma postura que acabava por se provar ingênua e quase infantil, embora não tinha um pingo de maldade ou malícia. Na verdade tudo vinha de Mercurio, aliado ao Sol e a Marte. 

As atitudes grandiosas e exageradas são parte da sua maneira de ser e também não representavam nenhum tipo de tendência negativa. Existia uma defasagem entre a teoria e a prática. As outras pessoas percebiam isso quando a distância entre uma coisa e outra se apresentava. Planejar, mas confrontar seus planos com a realidade antes de apresentá-lo aos outros. 

Como é difícil traduzir em palavras o turbilhão de pensamentos criativos e a fértil imaginação que funcionava 24 horas por dia, em Chico Xavier!  Acabava criando uma incerteza quanto às maneiras corretas de se exprimir, se fechando e se recolhendo. O mundo competitivo em que vivemos também não é o melhor cenário para o seu tipo de personalidade, já que seu receio em ferir a suscetibilidade de alguém, fez com que ele se tornasse uma pessoa inadequada para as durezas da vida. Entenda que essa sensibilidade não faz de Chico  uma pessoa menos capaz do que as outras em se relacionar, apenas trouxe desafios, cosmicos e carmicos. Que de um lado ele soube se sair bem, mas, de outro pagou com muito sofrimento. Na verdade amar-se e valorize-se foi seu grande trunfo. Todos farão o mesmo e respeitarão sua maneira de ser, no dia em que compreender que o amor está acima de tudo. A confraternização, a solidariedade e a imortalidade são presentes de Deus.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarológo e Pesquisador

Esfera : Criação, amor, sexo e poder


Palavra-chave : Auto-expressão, recreação, criatividade, prole, prazer, casos amorosos, crianças especulação.

A 5ª Casa inclui tudo que é criativo, incluindo idéias, sonhos, música e arte : é a casa da auto-expressão. É onde a alma sai para o mundo, onde a alma interior se torna visível. O signo da cúspide e os planetas localizados nessa casa indicam o grau de facilidade com que flui a energia criativa.

Nesse setor é que encontramos o orixá não só da criatividade, dos filhos, do prazer e do poder, mas, também do sexo! Se esssa casa é forte, com um orixá poderoso e atuante na vida do nativo, ele será bem sucedido tanto no mundo, quanto no amor, no sexo e no mundo da criação. Esse setor é naturalmente regido por Oxalá, mas, a atuação pessoal dependerá do signo da cuspide, dos planetas envolvidos e dos inter-cruzamentos.
Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

Algumas ervas de Exu

Aroeira (Àjóbi); Pinhão Roxo (Bòtúje Pupa); Tiririca (Dandá); Mamona (Lárá); Picão (Abéré); Trombeta (Àgogó); Dormideira (Ápéjè); Pimenta Malagueta (Ata); Pimenta-do-Reino (Ata Dudu); Sapê (Ekun); Mastruço (Ewé Isinisini); Coroa-de-Cristo (Ikikigún); Cana-de-Açúcar (Ìrèké); Arrebenta-Cavalo (Ewé Bòbó); Bico-de-papagaio (Mulungu ou Odidi); Azevinho (Sukuí); Palmatória-de-Exu (cactus); Aroeira; Canela; Cravo (condimento); Amendoeira, Mirra, Pau-d’água (Pèrègún), Alfazema, Folha-de-bananeira.

A comida de Exu nos ritos populares

Farofa de dendê e cachaça, alho, cebola, pimenta malagueta (Exu) ou dedo-de-moça (Pombagira).
Suas comidas levam pimenta e atarê, pimenta-da-costa, que afasta a morte e cachaça. Para o seu assentamento se “encante” é preciso misturar à cachaça, a saliva da pessoa.
Seu obi preferido é o vermelho. Os obis vermelhos também são usados para os Orixás “quentes” como Ogum e Yansã, ou para médiuns com mais de sete anos de feito, os Ebômis.
As farofas são:
Dendê – para agilizar algo. Acelerar.
Waji – para dinamizar.
Gema de ovo – para prosperidade.
Clara de ovo – para ser despachado às sextas-feiras.
Mel – feitiço para adoçar, amansar.
Frutas: limão, banana cana-de-açúcar e todas as frutas cítricas.
Bebidas: todas as bebidas fortes.
Banana cozida – para ereção.
Banana-da-terra com dendê – para esquentar aquele que é potente.
Atarê – para afastar a morte.
Orobô – para pessoas com problemas digestivos.

Exú a origem do nome

Esú (esfera) e Pombagira (Pumbo Injila ou Bombogira) são nomes, respectivamente, do Orixá (ketu) e Inquice (Angola) cujas características de comunicação e ligações com o Plano Telúrico fizeram com que nossa Umbanda utilizasse o mesmo nome para designar Falanges cujos trabalhos têm características arquetípicas semelhantes às dessas forças da Natureza.

Exu, o oculto e o incompreensivel


A caracterização antropomórfica do Orixá Exu africano acabou sendo absorvida pela nossa religião em seu início como designação de uma Falange que se apresentava nos mesmos moldes arquetípicos que o mencionado Orixá. Não podemos nos deixar levar por possíveis ecos de uma criação cristã que tudo divide em certo e errado; bom e ruim; bem e mal. Não há luz sem sombra. Não há amargo sem doce. As polaridades são simplesmente indispensáveis. Iludido é o religioso que acredita só atuar em um sentido. Aquele que só olha para a luz, esquece a importância da sombra.

Não se tratava de um Orixá, mas tão somente da utilização do mesmo nome. Como o Orixá Exu representa a Força que mantém a Criação em sua dinâmica, não pode atuar de forma parcial ou mesmo de forma constante num mesmo sentido. Diferente de outros Orixás que tendem à apresentação de padrões e arquétipos bem definidos, Exu representa exatamente a quebra do pré-definido, a subversão da ordem estabelecida, entre outras funções essenciais ao pleno funcionamento do Cosmo.

Acrescentamos ainda que o mundo dos opostos, conforme nos ensina brilhantemente a doutrina budista, é exatamente o que se encontra entre nós e a Plena Realização espiritual. Enquanto estivermos presos a julgamentos de valores mesquinhos e parciais, continuaremos presos à esta realidade. Como duas faces da mesma moeda, se escolhemos só realizar o denso, nos esquecendo do sutil, permaneceremos com uma das metades da realidade, presos ao cativeiro da parcialidade e da ignorância.

Assim, a força de Exu é considerada, de forma genérica, a energia primordial, responsável pela comunicação entre os planos e realização de tudo quanto há. Exu deve ser sempre reverenciado em primeiro lugar uma vez que não podemos movimentar a energia que for sem o “consentimento” de Exu. Nenhum Orixá poderá ser animado sem que Exu esteja lá atuando no sentido desejado.

Seria o deus Mercúrio na tradição européia, por exemplo. Como os deuses e os humanos não habitam o mesmo plano, deve-se sempre louvar a força responsável por deslocar do mundo dos homens em direção ao mundo dos deuses, qualquer pedido de intervenção desejado. E assim temos uma especial atenção no mapa astrologico em olhar para a posição, signos e casas, como também os aspectos que envolvem Mercurio. Como também olhamos tudo que pode nos falar das nossas "sombras interiores" os enigmas da alma e tudo que não compreendemos ou que está oculto em nós. Como é o caso de Lilith, da Lua, de Saturno, de Marte, de aspectos desafiadores, planetas exteriores e de Plutão. Tudo no sentido mais oculto da simbologia possivel.

Lembramos ainda mais uma vez que não se deve confundir essa força Exu considerada um padrão energético cósmico que atua de inúmeras formas, com a forma assumida por seres de planos elevados que conhecemos como a Falange de Exu e Pombagira. Vale ressaltar que Pumbo Ingila e, posteriormente, Bombogira, que gerariam a palavra Pombagira, seria o Inquice (nome dos deuses da tradição de Angola) equivalente ao Orixá Exu Nagô. Na Umbanda Exu toma o nome de Catiço para diferencia-lo do Orixá.

EXU, o Mercúrio africano, o intermediário necessário entre o homem e o sobrenatural, o intérprete da linguagem dos mortais e dos ORIXÁS. É pois o encarregado de levar aos deuses da África o-chamado de seus filhos éstrangeiros. E nestas notas introdutörias, ele e chamado a levar aos filhos estrangeiros amostragem das infinitas possibilidades este rico Panteão, que se mantém vivo na África, no Brasil e em outros países do Novo Mundo. 

Carlinhos Lima

O feminino, a menstruação e o sagrado


Os Índios da América do Sul dizem que toda humanidade foi feita de “sangue menstrual” no princípio. A mesma idéia prevalece na antiga Mesopotâmia, onde a Grande Deusa Ninhursag fez a raça humana de barro e impregnou-a com o “sangue da vida”. Sobre os nomes alternados de Mammetun ou Aruru a Grande, a Potter, ela ensinou as mulheres a formar bonecas de barro e untá-las com sangue menstrual como um encanto de concepção , um pedaço de mágica que “deu base” ao nome de ADAM, do feminino ADAMAH, que significa “barro sangüíneo” uma idéia que os estudiosos mais delicadamente traduziram para “terra vermelha”.

Os Africanos dizem que o sangue menstrual é um “coágulo que amolda-se em homem”, Aristóteles dizia o mesmo : a vida humana é feita do “coagulum”, segundo ensinam é o que liga, o que reúne, do sangue menstrual. Plínio chamava o sangue menstrual “a substância material da geração”, capaz de formar “um coágulo, o qual depois no processo do tempo rapidamente cresce e toma a forma de um corpo”. Esta primitiva noção da função pré-natal do sangue menstrual era ainda o pensamento das escolas médicas da Europa até o séc. 18 .

Vem das primeiras culturas humanas, o pensamento que a misteriosa magia da criação residia no sangue feminino em total e aparente harmonia com a LUA, e o qual era algumas vezes retido no útero para “coagular-se” em um bebê. Os homens olhavam este sangue com sagrado temor, como a essência da vida, inexplicavelmente liberado sem dor, totalmente estranho para a experiência masculina.

Idéias básicas sobre sangue menstrual vem da teoria Hindu de como a Grande Mãe criava, sua substância tornava-se espessa e formava um coalho ou coágulo, sólida matéria é produzida como uma “crosta”. Esta era a maneira como ela dava o nascimento ao cosmos, e as mulheres empregam o mesmo método em menor escala. De acordo com Daustenius. O fruto no útero é nutrido somente pelo sangue da mãe. A maior parte das palavras para menstruação também queria dizer algumas coisas como: incompreensível, sobrenatural, sagrado, espírito e divindade. Como a palavra Latina sacer (sacer, -cra, - crum : inviolável, venerado, que não pode ser tocado, sem ser manchado ou manchar). E assim antigas palavras árabes para “puro” e “impuro”,eram ambas aplicadas para sangue menstrual e somente para isto.

Os Maoris afirmavam explicitamente que as almas humanas são feitas de sangue menstrual , o qual quando retido no útero “assumia forma humana e crescia até tornar-se homem. E provavelmente remonta à era pré histórica quando houve uma mudança importante na tendência de nosso desenvolvimento cultural - de um modelo de parceria para um de dominação em todas as relações. E pesquisando essas questões que envolvem (o sangue e o sacrifício da vida) - comecei procurando informações sobre a LUA e o fator feminino. A história Bíblica de Adão foi plagiada de um mito da criação contado pelas mulheres mais antigas recontando a criação do “homem” do barro e do sangue da LUA. E a história da criação do Alcorão no qual Allah diz “ faça o homem de sangue fluído”. E apesar de isso não ser aceito hoje, na verdade eu também discordo, mas na Arábia pré- Islâmica , Allah era a Deusa da criação, Al-Lat.

A vida de muitos deuses dependiam do poder milagroso do sangue menstrual. Na Grécia era eufemisticamente chamado de “vinho vermelho sobrenatural” dado para os deuses pela Mãe Hera em sua forma virginal, como Hebe. A raiz dos mitos do Hinduísmo revela a natureza deste “vinho”. Para as cerimônias religiosas, os aborígines Australianos pintam suas pedras sagradas, churingas - amuletos -, e eles mesmos com vermelho ocre,declarando que isto era realmente sangue menstrual.

Houve um tempo todos os deuses reconheciam a supremacia da Grande Mãe, manifestando ela mesma como o espírito da criação ( Kali-Maya ).Ela “convidava-os para banhar-se do sangue menstrual do seu útero, beber dele; e os deuses em sagrada comunhão, beber da fonte da vida. E banhar-se nele, e serão secretamente abençoados para os céus)” Para este dia, as roupas mantidas com o sangue menstrual da Deusa eram grandiosamente agraciadas como encantamento da cura.

O deus Nórdico Thor por exemplo alcançou a terra mágica de encantamento e vida eterna por banhar-se em um rio cheio com o sangue menstrual das “mulheres gigantes” - que eram as Matriarcas Primais, “as Primeiras Poderosas” que governavam os deuses mais antigos antes que Odin trouxesse seus “Asiáticos” do leste. Odin adquiriu supremacia roubando e bebendo o “sábio sangue” do triplo caldeirão do útero da Mãe-Terra, a mesma deusa tripla conhecida como Kali-Maya no sudeste Asiático. O segredo esotérico dos deuses, era que eles tinham poderes místicos de longevidade, autoridade, e criatividade que vinham da mesma essência feminina.

O mito Indiano chamava o sagrado fluído Soma - em Grego, “o corpo”-, porquê a raíz da palavra oriental referia-se a uma mística substância do corpo. Soma foi objeto de um sagrado respeito e do qual as interpretações são muitas:Soma era produzida pela mistura, agitação do mar primal (o “oceano de sangue” de Kali ou ás vezes “o mar de leite”) Ou Soma foi segregado pela Lua-Vaca. Ou Soma foi carregado no “pote branco”( ventre) de Mohini a Feiticeira. Ou a fonte de Soma foi a LUA. Ou de Soma todos os deuses nasceram. Ou Soma era o nome secreto da Deusa Mãe e a parte ativa da “alma do mundo”.Soma era bebida por sacerdotes nas cerimônias sacrificiais e misturado com leite como um encantamento de cura; então não era leite. Soma foi especialmente reverenciado no “somvara”, Monday, o dia da LUA. Em uma cerimônia antiga chamada Soma-vati, mulheres da Maharashtra circundavam o sagrado símbolo do feminino, a árvore do figo, sempre que a LUA Nova caía numa segunda. O roubo de Odin do mágico sangue menstrual se deu paralelamente.

Os faraós egípcios se tornavam divinos pela ingestão “do sangue de Ísis”, a soma parecida a ambrósia chamada sa. O sinal hieroglífico disto era o mesmo que o sinal da vulva, um yonico laço como aquele do ankh, ou Cruz da Vida. Pintado de vermelho, este laço,curva, significa a genitália feminina e o Portão do Paraíso. Os amuletos enterrados com o morto especificamente oravam à Ísis para divinizar o defunto com seu sangue mágico.

Alguns mitos diziam que a Deusa sob o nome de Lakshmi, “Fortune” ou “Soberana”, deu Soma para Indra para torná-lo rei dos Deuses. A sua magia, poder, e curiosamente a capacidade feminina para a gravidez, veio da bebida mística de Lakshmi. Bebendo direto da Deusa, Indra se tornou como ela; o Monte do Paraíso com seus quatro rios, “muitas-cores” como os véus do arco-íris da Deusa, rico em gado e vegetação frutífera. Do sangue da Deusa veio a sua sabedoria. Similarmente, os gregos acreditavam que a sabedoria do homem ou deus foi centrada no seu sangue, o matéria da alma dada pela sua mãe.

Os reis Celtas se tornavam deuses por beber o “hidromel vermelho”. distribuído (preparado) pela Rainha Fada, Mab, cujo nome antigamente era Medhbh ou “hidromel”. Então ela deu uma bebida dela mesma, como Lakshmi. O nome Céltico deste fluído era “dergflaith”, que significa também “cerveja vermelha” ou “soberania vermelha” . Na Bretanha Céltica, ser manchado com vermelho significava ser escolhido pela Deusa como um rei.

O mesmo elixir da imortalidade recebia o nome de “amrita” na Pérsia. Algumas vezes era chamado o leite da Deusa Mãe, algumas vezes bebida fermentada, algumas vezes sangue sagrado.E sempre em associação com a LUA. O orvalho e chuva se tornava seiva vegetal, seiva se tornava o leite da vaca, e o leite então era convertido em sangue: - Amrita, água, seiva, leite e sangue representavam estados diferentes de um mesmo elixir. O vaso ou cálice deste fluído imortal é a LUA.

Os homens da igreja medieval insistiam que o vinho da comunhão bebido pelas bruxas era o sangue menstrual, e eles podem estar certos. O famosos mago Thomas Rhymer se uniu a um culto de feiticeiras sobre a tutela da Fada Rainha, que contou à ele que ela tinha “Uma garrafa de vinho púrpura aqui em meu colo, e convidou-o para a deitar sua cabeça no colo dela. Claret era a tradicional bebida dos reis e também um sinônimo para sangue; e literalmente significa “iluminação”. Havia um ditado, “O homem na LUA bebe claret”, uma conexão com a idéia de que o vinho representa sangue LUNAR.

A Bíblia também chama o sangue menstrual de flor ( Leviticus 15:24) , precursor da “fruta” do útero ( a criança). Assim como as flores misteriosamente contém nela um futuro fruto, assim o sangue uterino era a lua-flor supondo conter a alma de futuras gerações. Esta era a idéia central de um conceito matrilinear de um clã. A palavra Hebraica para sangue, dam, significa “mãe”ou “mulher” em outras línguas Indo-Européias (e.g. dam,damsel, madam, la dama, dame) e também “a menstruação” (damn) .

Em ambas as sociedades antigas do oeste e do leste, o sangue menstrual carrega a autoridade soberana do espírito porquê era o meio de transmissão da vida do clã ou tribo. Entre os Ashanti, meninas ainda são mais recompensadas que os meninos porque a menina é a portadora do “sangue” (mogya). Este conceito é claramente caracterizado na Índia, onde o sangue menstrual é conhecido como a flor de Kula ou o nectar de Kula, o qual tem uma íntima conexão com a vida da família. Quando uma garota menstrua a primeira vez, se diz ela ter “nascido para a Flor”. A correspondente palavra Inglesa flor, tem um importante significado literal de “aquilo que flui”, flower, flows.

Os sábios Chineses chamavam este suco vermelho de essência da Mãe-Terra, o princípio yin que dá vida para todas as coisas. Eles alegam que o Imperador Amarelo se tornou um deus por absorver o suco yin de cento e doze mulheres. A Grande Mãe Sumeriana representava sangue maternal e cavidade, nomes como Dam-kina e Damgalnunna. Do seu ventre fluíam os Quatro Rios do Paraíso, algumas vezes chamados rios de sangue o qual é a “vida” de todo corpo (carne). Damos ou “mãe-sangue” era a palavra para “povo” na matriarcal Micenas. Outro símbolo da antiguidade comum do rio-sangue da vida era o tapete vermelho, tradicionalmente o piso para reis sagrados, heróis e noivas.A religião Chinesa do Tao, “o Caminho”, ensinava doutrinas Tântricas suplantadas pelo Confucionismo ascético-patriarcal. Taoístas dizem que um homem pode se tornar imortal ( ou uma vida longa) absorvendo sangue menstrual, chamado o suco vermelho yin, do Portão Misterioso da mulher, de outro modo conhecida como a Gruta do Tigre Branco, símbolo da energia feminina de dar-vida. Seu primogênito, o Salvador, era Damu, a “criança de sangue”.

Um mito Chinês diz que a Deusa -Lua Chang-O, que controlava a menstruação, foi ofendida pelo marido por causa do ciúme de seus poderes.Ela deixou seu marido, que brigava com ela por que ela possuía todo elixir da imortalidade, e ele não tinha nada, e ele estava ressentido. Ela deu as costas á ele e foi morar na LUA para sempre, do mesmo modo que Lilith deixou Adão para viver por conta própria no “Mar Vermelho”. Chang-O proibia os homens de assistir o festival Chinês da LUA, o qual era celebrado somente por mulheres, na LUA cheia do equinócio outonal.

A Deusa Inglesa das flores era Blodeuwedd, uma forma da Tripla Deusa em associação com os sacrifícios dos antigos reis. A lenda de Welsh diz que todo o corpo dela era feito de flores - como nenhum corpo era - , em acordo com a antiga teoria da formação do corpo a partir do sangue da “flor”. O nome dela sugere o casamento do sangue, e o mito fez dela a esposa de muitos heróis assassinados, recordando a velha idéia que o sangue divino da Deusa tinha de ser periódicamente renovado pelo sacrifício humano. Romances medievais e o movimento do amor cortês, depois narrado por cultos de bruxas, foram fortemente influenciadas pela tradição Tântrica, na qual o sangue menstrual era de fato o vinho de poetas e sábios. Isto é ainda especificado no Rito da Mão Esquerda do Tantra onde a sacerdotisa personificando a Deusa precisava estar menstruando, e após o contato com ela o homem pode executar ritos que farão dele “um grande poeta, um Senhor do Mundo” que viaja nas costas de um elefante como um rajah.

Nas histórias contadas sobre os mitos dos orixás também temos uma muito interessante sobre Oxum, que fala da menstruação, do nojo que Oxalá sentia do sangue menstrual e de como Oxum usou a inteligência para não ser excluida da roda dos orixás.

É Oxum que toma conta do sangue menstrual e mostrou que este proclama a realidade do poder feminino, a possibilidade de gerar filhos. Não deve por isso, constituir nas mulheres vergonha e inferioridade, mas sim um grande motivo de orgulho. Oxum é a divindade do rio do mesmo nome que corre em Oxogbo, região da Nigéria. Generosa e digna, é a rainha de todos os rios e, por extensão, a dona das águas doces e cristalinas dos rios, lagoas, nascentes e cachoeiras. Na Natureza, seu grande poder, é então exercido sobre a água doce, que fertiliza o solo e sem a qual, a vida na terra não seria possível.

O ovo é o símbolo de gestação, que é essencialmente símbolo de fecundidade. Como tal, esta divindade é também o Orixá da fertilidade, a dona do grande poder feminino, que se manifesta na própria fecundação, na génese do novo ser. É a ela que se dirigem as mulheres que querem engravidar. Ninguém segura a água, só a criança no ventre da sua mãe, que é protegida e envolvida por Oxum. É sua responsabilidade zelar tanto pelos fetos em gestação, como pelas crianças recém-nascidas, até que estas aprendam a falar. Ela é a mãe de todas as crianças, seres inocentes, puros e sem maldade, protegendo-os desde o ventre até que adquiram independência, domínio sobre um idioma e personalidade própria, passando depois para os cuidados de Iemanjá.

Os ovos de páscoa, clássicos símbolos do útero da Deusa Eostre, eram tradicionalmente coloridos de vermelhos e colocado em covas para fortalecer o morto. Este hábito comum na Grécia e no sudeste da Rússia, pode remontar ás origens das covas Paleolíticas e as mobílias do funeral ornadas com ocre, para assemelhar-se com o útero da Mãe-Terra do qual o morto poderia “nascer novamente ”. Tumbas antigas em toda parte tem mostrado os ossos do morto cobertos por um vermelho ocre. Algumas vezes tudo na tumba, incluindo as paredes, tinham a cor vermelha.

A cor do sangue feminino sozinho era frequentemente considerado um potente encantamento. Os Maoris convertiam qualquer coisa em sagrada por colori-lá de vermelho e chamam a cor vermelha de sangue menstrual. Os Ilhéus de Andaman pensavam que a tinta cor vermelha era uma poderosa medicina, e pintavam pessoas doentes de vermelho em reforço á cura delas. Hottentots saudavam sua Deusa Mãe como a primeira “que tem o corpo pintado de vermelho” ela era divina porque numca derramou ou perdeu sangue menstrual. Algumas tribos Africanas acreditavam que o sangue menstrual sozinho, mantido em um pote coberto por nove meses, teria o poder de tornar-se um bebê.

considerava o vermelho uma cor sagrada associada com mulheres, sangue, potência sexual e poder criativo. O branco era a cor do homem, semem, influência negativa, passividade e morte. Esta era a idéia básica do Tantra da essência dos homens e mulheres: o princípio masculino era visto como “passivo”e “inerte-em repouso”; o princípio feminino como “ativo”e “criativo”, o reverso da posterior visão patriarcal.

Oxum foi considerada pelas lendas uma das figuras físicas mais belas do panteão mítico iorubano. Gosta de todas as riquezas materiais, e enfeites que possam torná-la numa mulher ainda mais graciosa e elegante: jóias, perfumes e vestimentas caras. O seu metal é o ouro ou cobre amarelo. Representa também o amor, em todas as dimensões que este sentimento abrange. Assim sendo, tudo o que simboliza esta divindade remete à ideia de maternidade, fertilidade, sensualidade, beleza e cuidado com as crianças. A sua busca de prazer implica sexo e também ausência de conflitos abertos, pois é dos poucos orixás iorubas que não gosta de guerra.

O seu poder está também presente, sempre que um filho-de-santo faz a sua iniciação na Umbanda ou no Candomblé. A iniciação é um nascimento espiritual, como tal, o poder da fecundidade tem de estar presente. Outro domínio deste orixá é a actividade sexual intensa e significativa e a sua sensualidade. Segundo dizem, foi a segunda mulher de Xangô, tendo vivido antes com Ogum, Orunmilá e Oxóssi, este último seu grande amor, do qual nasceu Lógun Edé.

É, principalmente nas cachoeiras, que Oxum recebe as comidas rituais votivas e os presentes dos filhos-de-santo. É recomendável fazer sacrifícios de cabras e oferecer-lhe pratos de mulukum: mistura de cebola, feijão-fradinho, sal e camarões; e de adun: farinha de milho misturado com mel de abelha e azeite doce. A sua dança lembra o comportamento de uma mulher que se abana graciosamente para fazer tilintar os seus braceletes de cobre, e que se contempla com satisfação ao espelho. Os seus símbolos são um leque dourado (ábebé) e a espada.

Místicos Gregos foram “renascidos” no rio Estige, por outro lado conhecido como Alpha, “O Princípio. Este rio fere sete vezes o interior da terra e emerge como um santuário yonico perto da cidade de Clitor (Grego Kleitoris) sagrada para a Grande Mãe . Estige era o fluxo sangüíneo da vagina da terra; suas águas foram acreditadas com o mesmo respeitoso poder que o sangue menstrual. Deuses Olímpicos juravam sua completa ligação pelas águas do Estige, como os homens na terra juravam pelo sangue de suas mães.

A devoção Tântrica do sangue menstrual se introduziu no mundo Greco-Romano antes da era Cristã e estava bem instalada no período Gnóstico. Estes devotos providos de “ágape” - “deleite de amor” ou “casamento espiritual” - praticado pelos Cristãos Gnósticos como os Ofitas. Outro nome para o “agape” era “synesaktism”, “O Caminho de Shaktism” significando o Tântrico culto à yoni. Synesaktism foi declarada heresia antes do século 7. Subseqüentemente o “deleite de amor” desapareceu, e as mulheres foram esquecidas da participarem diretamente na devoção Cristã de acordo com a regra de São Paulo (1 Timóteo 2: 11-12) .

A cerimônia de nascer-novamente da Austrália mostrou que os Aborígenes ligavam o renascimento com o sangue do útero. O cântico executado em Ankota, a “vulva da terra”, enfatizado na cor vermelha circundando o devoto. “Uma trilha reta está se abrindo diante de mim. Uma cavidade subterrânea está se abrindo diante de mim. Um profunda senda está se abrindo diante de mim. Vermelho eu sou como o coração da chama do fogo. Vermelha, também, é a cavidade na qual estou em repouso. Imagens como estas ajudam a explicar porque algumas das mais antigas imagens da Deusa, como Kurukulla no oriente e sua contraparte Cybele no ocidente, estão associadas com cavernas e a cor vermelha.

A morte simbólica e o renascimento tinham ligação com o batismo nas águas do Estige, como em muitos outros rios sagrados do mundo todo. O próprio Jesus foi batizado na versão Palestina do Estige, o rio Jordão. Quando um homem se banhava sete vezes neste rio “seu corpo se tornava novamente como o corpo de uma criança”.

Quando o sêmem, vazado pelo fogo da grande paixão, cai para o lotus da “mãe” e misturado com o elemento vermelho dela, ele conquista “a mandala convencional ( estilizada) do pensamento de encantamento” O resultado da mistura é saboreado pela união “pai-mãe (Yab-Yum), e quando eles alcançam a passagem eles podem gerar concretamente uma especial alegria, beatitude . . . a bodhicitta - o líquido resultante da união do sêmem e do sangue menstrual - é transferido para o yogi . . . Isso dá poderes a sua correspondentes místicas veias e centros concluir a função da linguagem do Buda . O termo “iniciação secreta” vem de experimentar a substância secreta.

Os Sufis , que praticam seus próprio tipo de Tantrismo, dizem que ruh era feminino e vermelho. Sua contraparte masculina sirr, “consciência”, era branco. Vermelho e branco as cores alternadas no Sufi halka ou círculo mágico, correspondendo ao Chakra Tântrico e chamado de “a unidade básica e o verdadeiro coração do Sufismo ativo” O rosário Árabe que alterna contas vermelhas e brancas tem o mesmo significado: homens e mulheres ao redor do círculo, como em muitas danças folclóricas Européias.Vermelho e branco são as cores que usam alternando mulheres e homens dançarinos no “círculo da fada” das feiticeiras da Irlanda pagã, onde a Deusa é reverênciada com o mesmo nome da mãe terra Tântrica, Tara.

Na linguagem oculta do Tantra, dois ingredientes do Grande Rito são sukra,semem, e rakta,sangue menstrual. A sacerdotisa que oficia tinha que estar menstruada então suas energias lunares eram em fluxo. Ela encorporava o poder de rakta, algumas vezes convertido rukh ou ruq, cognato do Hebraico ruach, “espírito” e do Árabe ruh, e ambos significam “espírito” e “cor vermelha”. Do princípio ao fim todo Tantra e crenças relacionadas a fusão do vermelho feminino e o branco masculino foi “uma simbólica conjunção profundamente importante”.

Homens e mulheres se alternam como no chakra Tântrico, dançam em direção contrária aos ponteiros do relógio ou à maneira da lua. As cores vermelha e branca “representam o mundo das fadas”. O mesmo “sangue mágico”que as fez líderes nos antigos sistemas de clãs fez delas objetos de medo para a nova fé patriarcal. Porque o sangue menstrual ocupava uma posição central nas teologias matriarcais, e era realmente sacer - terrívelmente sagrado-os ascéticos pensadores patriarcais demosntraram um medo histérico dele. As Leis de Manu dizem que se um homem se aproximar de uma mulher menstruada irá perder sua energia, sabedoria, visão, força e vitalidade.O Talmud diz que se uma mulher menstruada andar entre dois homens, um dos homens certamente irá morrer. Pela regras dos Brahmans o homem que tiver contato íntimo com uma mulher menstruada irá sofrer uma punição mais severa que a punição para os Brahmanicídio, que é o pior crime que a Brahman pode imaginar. Os mitos Védicos foram deignados para dar apoio á lei, assim como o mito de que Vishnu ousou copular com a Deusa Terra enquanto ela estava menstruada, e que por isto deu á luz monstros que quase destruiram o mundo.

Um dos segredos dividido pela mulher primordial e sua serpente era o segredo da menstruação. Persas afirmavam que a menstruação foi trazida para o mundo pela primeira mulher, que eles chamavam Jahi a Prostituta, uma desafiadora como Lilith, do Pai Celestial. Os Judeus emprestaram muitos detalhes destes mitos Persas. A tradição rabínica dizia que Eve começou a menstruar somente depois que ela copulou com a serpente no Éden, e Adam era ignorante de sexo até Eve ensiná-lo. Foi muito acreditado que o primeiro filho nascido de Eve,Caim, não foi gerado por Adam mas pela serpente. Crenças ligando serpentes com gravidez e menstruação apareceram através da Europa por muitos séculos. Chegando aos tempos modernos, camponeses alemães ainda pensavam que mulheres poderiam ser fecundadas por serpentes.

Assim como os primitivos atribuíam poderes benéficos para o sangue menstrual junto de seu temor á ele, camponeses medievais pensavam que ele poderia curar, alimentar, fertilizar. Alguns acreditavam que uma mulher menstruada poderia proteger uma colheita andando em torno do campo, ou expondo seus genitais á ele. Mulheres camponesas carregavam sementes para os campos, em trapos manchados com seu sangue menstrual: uma continuação do costume das sacerdotisas da fertilidade Eleusianas. Alguns doutores acreditavam que este sangue poderia curar leprosos, ou agir como um poderoso afrodisíaco .

Não é difícil de perceber como a mulher deixou de reconhecer em si mesma o princípio divino. Quanto ao touro tenho lido muitas referências sobre os planetas que estarão alinhados no signo de touro em maio, mas se a astrologia bebe em fontes mitológicas, não podemos ignorar: o mito da Deusa e do Touro, de Ísis e seus touros sagrados (Serapium), de Mitra (deus solar Persa) e seu touro sacrificial, do Minotauro ser híbrido gerado por uma humana e que também foi sacrificado, Zeus- touro e Europa. A astrologia designa o signo de touro como nutrição, sustento, bases econômicas, a mitologia se refere á isso e também á fertilidade e ao sangue sacrificial . Ciganos diziam que uma mulher pode ter o amor de qualquer homem com uma poção de seu próprio sangue menstrual. Como um mediador da reencarnação, este sangue era algumas vezes chamado como remédio para a própria morte. Romances foram associados a este universal cura-tudo como o “sangue de uma virgem nobre”, como uma sábia mulher revelou para Galahad.
Oxum é a Senhora da Beleza e da Bondade. Sua saudação, “Aiê iêu”, deriva do iorubá Oóre Yeye O (oóre, bondade; yeye, mãe; ou seja, Salve a Mãe da Bondade! ou Salve a Bondade da Mãe!) e podemos perceber aqui sua característica fundamental. Tem grande relação com todas as Orixás femininas enquanto Iabá, Grande Mãe.

Se diferencia, no entanto, pela sua atuação junto ao processo de gestação. Assim, enquanto Yemanjá seria a mãe que cria, Oxum seria a mãe que gera. O aparelho sexual feminino e a menstruação lhe são consagrados podendo ser considerada “a genitora por excelência, ligada particularmente à procriação e, nesse sentido, ela está associada à descendência no àiyé (nosso mundo). Ela é a patrona da gravidez. O desenvolvimento do feto é colocado sob sua proteção como o do bebê até que ele comece a “armazenar” conhecimentos e linguagem.” Nesse sentido é a regente de todo o processo de coroação do médium uma vez ser esse o momento de “nascimento” de seus Orixás de cabeça.

Oxum é a deusa da Beleza e da Fecundação. Acompanha toda a gravidez até antes do nascimento. Oxum transmite a suas filhas sua graça picante e é fácil reconhecê-las pelo charme e desenvoltura. Quase sempre têm boa aparência, são simpáticas, alegres, com um encanto peculiar. Oxum dota as suas filhas com uma formosa cabeleira, enquanto as filhas de Yemanjá têm tendência à queda de cabelo.

Carlinhos Lima - Pesquisas

Esfera : Ambiente próximo - O orixá da família


Palavras-Chave : Lar, pais, infância, padrões herdados, ambiente familiar, criação, útero.

A 4ª Casa é o lar, a base de onde sair para se aventurar no mundo. O lar é onde nos sentimos mais seguros. Como no caso do IC, isso não significa necessariamente que a quarta casa seja um ambiente fácil e suave.
Essa experiência do lar é procurada e replicada ao longo da vida.


IC Imum Coeli - Palavra chave : O que está oculto, eu interior, raízes, introspecção, lar, introversão, segurança, origens.

É a raiz do eu mais profundo. Simboliza a segurança de base que a pessoa precisa para se sentir segura. Define também o lar, a familia e a origem da pessoa - e seu grau de integração na família. 

Idependente do Pai de Cabeça, da Mãe de Cabeça e do orixá de frente, esse setor mostra o orixá que tem grande responsabilidade sobre a família do nativo, sobre as bases e sobre o ambiente onde vive. Naturalmente esse setor é de regência de Iemanjá, pelos raios lunares e de Cancêr, mas, dependendo dos cruazamentos e das configurações o orixá predominante se revela no signo da cuspide dessa casa e dos planetas que se encontram aqui. É nessa linha, setor e orixa´que vemos pessoas que tenham harmoniosas ou não a familia e ambiente onde vive!
Carlinhos Lima

Não ignorem as distorções para atacar o que não conhecem!


Perguntamos: Não é verdade que no hebraico não existe o som de “J”? – Resposta: “De fato, em hebraico não existe o som J. Foi através do latim que deu origem ao J em nomes bíblicos”. Perguntamos: Gostaríamos de saber pela “Fonética Histórica”, como foi que o nome Yehôshua se tornou Jesus? – Resposta: “O vocábulo Jesus não se deriva de Yehôshua”.

Fica, portanto, provado que a sacrílega mudança do Nome Sagrado de Yehôshua para Jesus é a maior fraude teológica desde que o mundo foi criado até hoje. A própria Sociedade Bíblica confirma que o Nome do Salvador é Yehôshua e que Jesus é outro nome proveniente do grego e do latim. Fala a verdade quem apresenta provas, e, nós temos provas de tudo o que estamos dizendo. Temos ainda em mãos, cópias de uma antiga Carta que São Jerônimo escreveu ao Papa Dâmaso, datada do ano 384, onde o religioso (que é o tradutor da Vulgata Latina), confessa haver feito mudanças nas Escrituras Sagradas, a pedido do Papa Dâmaso. – Muitos podem dizer: É verdade que o Nome é mesmo Yehôshua, mas lá no hebraico, porém, no português foi traduzido para Jesus. Mas, é fato indiscutível que nomes próprios não se traduz, apenas translitera. Assim, Yehôshua é Yehôshua mesmo em qualquer língua da face da terra: “Toda língua confesse que Yehôshua é o Senhor” (Filip. 2:11). Por exemplo, vejamos uma mesma frase traduzida em várias línguas:

Em Português: “O verdadeiro nome do Salvador é Yehôshua”. Em Alemão: “Virkliher name der Retter ist Yehôshua”. Em Inglês: “The real name of the Savior is Yehôshua”. Em Espanhol: “El verdadero nombre del Salvador es Yehôshua”. JESUS E YEHÔSHUA: Dois Nomes Distintos, Com Origens e Significados Diferentes

“...Se apartares o precioso do vil, serás como a Minha boca...” (Jer. 15:19). Efnim se fizeram distorções e adulterações até no nome do Messias, veja lá no resto... O Nome de Yehôshua é de origem divina, veio do Céu, pois foi anunciado pelo Anjo (Mat. 1:21; João 4:22; Atos 4:12; Atos 26:14-15), e, significa: “Deus Salvador” (heb. “Yeho” = abreviação de YHWH, o Nome de Deus. + o sufixo heb. “shua” = Salvação).

Em Isaías 52:5 e 6 , o Senhor nos adverte: “O Meu Nome é blasfemado incessantemente o dia todo”. Portanto, não blasfeme, invocando um nome falso. O profeta Zacariah também diz: “O Senhor será Rei sobre toda a terra, naquele dia UM SÓ será o Senhor e UM SÓ será o Seu Nome” (Zac. 14:9).

Desde os tempos mais remotos, já podemos constatar no livro do Profeta Daniel 1:7, na Corte de Babilônia, que tal prática era bem evidente. Observe os nomes originais hebraico que foram trocados para cumprir propósitos satânicos: Daniel (hebraico), que significa Deus é minha Justiça, foi mudado para Beltessazar, que significa amado de Bel (Baal). Ananiah, que significa YHWH é gracioso, teve seu nome alterado para Sadrak, que significa inspirado de Akul (deus pagão da Suméria). Misael, cujo significado é: “Quem é semelhante a Deus?”, foi chamado de Mesak, que significa quem é semelhante a Akul? – Azariyah, que significa YHWH é minha ajuda, recebeu o nome de Abde-Nego, cujo significado é: “Servo de Nego” (deus caldeu, também chamado Nebo: Deus do fogo). Adulterando os seus nomes, Satanás tentava afastar as pessoas do seu relacionamento com o Eterno Criador, fazendo com que seus nomes, que antes era um louvor a Deus, se tornasse uma blasfêmia, uma afronta ao Altíssimo.

E assim hipocritas não ignorem que a Biblia tá repleta de adulterações, implementadas por pessoas inescrupulosas que só pensavam em tirar proveito e conseguir poder. Por isso o lado mistico, espiritualizante e magico contidos nos  textos originais e deixados por seus autores, que eram mediuns e grande parte deles magos, foram sucumbidos, apagados ou modificados. Irmãos de fé, não se deixem levar pelo sectarismo, intolerãncia e mentiras pra que por medo vocês renegem os sagrados orixás, ancestrais e guais de luz. Que a paz de nosso Deus esteja com todos vocês. Amém!

Carlinhos Lima - Pesquisador.


Não critique a fé dos outros em nome de sua falsa fé!


Atenção voces que pouco conhecem da Biblia e que na verdade só aprendem os textos pra   ludibriar, distorcer e manipular as pessoas! Não adianta mandar textos da Biblia como se essa visão distorcida que vocês tem fosse a verdade absoluta que todos que estudam, vejam bem estudam e não apenas aprendem os textos pra manipular, sabe muito bem que a verdade é bem diferente.

Não pensem que eu não conheço a Biblia, pois eu estudo  há mais de 20 anos, e se ligue, eu estudo, não apenas leio movido pelo fanatismo, sectarismo ou maluquice a quem muitos se deixam atolar. Outros colocam uma gravata no pescoço, começam a viver bem, mentindo e manipulando as pessoas, adquirem bens materiais, vivem dia e noite na fornicação, nos apetites do ventre, mas, tão todo sabado gritando hipocritamente o nome do Senhor. Ignoram o principal mandamento, o primeiro que diz: "Não chamar o Santo nome de Deus em vão"! Lembrem-se disso, hipocritas, insolentes e comedores da vida dos outros...

Não venham com essa historinha de idolatria que conheço muito bem os escritos biblicos. Não perco meu tempo pra debater, mas, me prontificarei de ora em diante a esclarecer aqui certas contendas, até por que tem pessoas que mesmo atraidas pela Umbanda, astrologia e busca sagrada, se afastam por medo, por causa das distorções, calunicas e injurias de seres malignos, que não passam de lobos em peles de cordeiros. Veja bem que o Cristo em sua missão se desviou dos religiosos, antes acolheu muito mais os pecadores e aqueles que se arrependeram de verdade. E não aqueles que se vangloriavam de tá no Templo o tempo todo e na verdade eram escravos dos apetites do ventre, usando a Lei pra manipular e viver no luxo, conforto e luxuria.

Sobre idolatria não precisamos ir fundo, basta lembrar a todos que duas das maiores e principais religiões vigentes no mundo hoje se originou de objetos magicos e cultuou imagens mais do que ninguem. Do Budismo nem preciso falar muito, pois, todo aquele que entrar em contato vai notar facilmente o caráter esoterico, com simbologias, templos, estatuas e muito mais.  Mas, o que todos tentam ignorarm  apagar e mentir é sobre a origem do Islamismo e do Judaismo. Pra quem tá com o pé atraz sobre o que eu tô dizendo, é só dá uma recorrida ao Antigo Testamento e vêr como se iniciou, onde se iniciou e como se deu toda tragetória do povo  hebreu. O que Moisés e Arão cultivaram ao longo da tragetoria, qual o costume inclusive de Abraão no Monte, onde ia sacrificar aos deuses? O que os mulçumanos vão  adorar em Meca  todos os anos, o que tem dentro da Kaaba? Qual a ligação desses povos com o Cubo, com a geometria sagrada e assim por diante? O que tem haver esses dois povos e  religiões com um meteorito que caiu no monte Moriá? Enfim antes de falar do que não sabem, verifiquem o que sabem e se está completo e correto!

O que significava a Arca, de que eram feitas as tabuas, os santurarios feitos, os numeros escolhidos, as vestes sagradas dos sacerdotes, os incensos, os rituais, os Querubins e muitas outras coisas, que hoje em dia imbecís mau intruidos, mau intencionados e sem sabedoria alguma tenta distorcer. Gritar o nome de Crito não tem significado algum! Veja que o proprio Cristo disse: "nem todo que diz Senhor, Senhor, entrará no Reino do Céu". Tudo há um proposito, um por quê, por isso, que existem as ritualisticas sagradas. Veja que pra se curar no deserto das mordidas de cobra, os infiéis tinham que olhar para uma serpente de bronze! Enfim, vão estudar que a luz na consciencia de vocês se abrirá.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

Esfera : Comunicação - Casa 3, orixá dos caminhos!


Palavra-Chave : Comunicação, irmãos, viagens curtas, aprendizado, ambiente imediato, vizinhos, maneira de falar.

A 3ª Casa abrange o começo da auto-expressão. Os signos e os planetas ai localizados podem facilitar ou restringir o fluxo, enquanto o signo da cúspide indica se a comunicação será clara ou confusa. Ou se o aprendizado será fácil ou custoso. Ligado ao lado racional do cérebro, o esquerdo (a nona é do pensamento abstrato), a terceira casa define também a função concreta dos processos intelectuais da pessoa.

É a partir desse setor que avalia-se juntamente com a Trindade e demais aspectos, se a pessoa será um bom aprendiz, se será bom em comunicação, se vai se movimentar pra ter sucessou ou ser feliz... Essa casa é ligada ao orixá das comunicações e de forma natural, é de regencia de Yori, Erês ou Ibejis. Mas, é a casa por onde mais vemos Exu atuar. Atua aqui como mensageiro dos homens para os deuses, já que na casa 9 atua como mensageiro dos deuses para os homens. Enfim esse é o eixo da comunicação com o sagrado.
É aquai que identificamos o bom profissional na area da educação, da comunicação do marketing e dos trasnportes.   Quem tem o orixá que rege esse setor mais fraco nunca terá sucesso nessas areas, ou em tudo que envolva negocios, comercios, compra e vendas ou ensino. Claro que como eu disse anteriormente, somar todos os fatores, como inclusive observando as PARTES ARABICAS, em especial a Roda da Fortuna é sempre importante, mas, por exemplo, um filho de Yori, mesmo já sendo um privilegiado nesses setores, tendo uma casa 3 ruim e regentes mau configurados, terá maior dificuldade de sucesso, mesmo sendo abençoado pelo Raio Cosmico de Mercurio e Yori.

Carlinhos Lima

Esfera : Posses e Recursos Pessoais - o orixá dos bens e posses


Palavras-Chave : O Mundo Material, prosperidade, bens mundanos, recursos pessoais, posses, segurança, valores, valor pessoal, valores materiais, gastos.

A 2ª Casa é onde o senso de individualidade é reforçado pelos bens pessoais e por um sólido senso de valor. Definindo o que é valorizado e obtido no dia-a-dia, é nela que a identidade se amplia por meio do acúmulo material e de um senso psicológico de valor.

O signo da cúspide dessa casa define a atitude da pessoa em relação à dinheiro e bens. Indica que se o dinheiro vem com facilidade ou se é ganho com o trabalho duro - e revela o quanto a pessoa valoriza quem é.
Essa casa mostra também os recursos de que a pessoa precisa dispor para atingir o sucesso - potencial a ser desenvolvido. Na segunda casa, os planetas ficam confortáveis e revelam o que vem naturalmente.

A 2ª Casa é associada à segurança. Para algumas pessoas, essa segurança vem de bens exteriores que dão a sensação de riqueza pessoal. Para outras é a qualidade interior: Podem viver em qualquer lugar com muito pouco e ainda assim se sentirem seguras. O signo ou o elemento da cúspide indicam se a pessoa busca segurança no tangível ou no intangível.

Geralmente quem busca entender melhor a atuação de seus orixás sobre sí mesmo, quase sempre define pelo orixá principal. E quase sempre parte sim do orixá que é responsavel pela nossa cabeça. Mas, como frisei no post anterior, há de se destacar tanto a Trindade, quanto a Hierarquia que atua em nós. 
Mas, tem-se uma definição de que um filho de determinado orixá ou que tenha uma casa 2 forte, ou perteça a um determinado signo ou tenha um horoscopo benefico será rico ou terá muita facilidade em ganhar dinheiro. Bem quase sempre se dá alguma resposta assim meio simplista. Só que na verdade ha´muitas outras regras, meios e metodos de se analisar o potencial de ganhos de uma pessoa. 

Perceba que teremos por exemplo filhos de um orixá como Xangô que é mais favoravel a que se junte bens materiais tanto ricos, quanto pobres. Isso por que assim como no mapa astral que temos que analisar o Sol, a Lua, o Ascendente, o singo Solar, regentes, casas e uma grande quantidade de fatores, no que se refere a hierarquia dos orixás também.

 De forma já natural, temos na Umbanda Astrologica, ligada a Terra e aos bens, posses e prazeres da vida,   Oxossi que rege sempre no minimo influenciando o orixá pessoal da fortuna. Enfim, temos sempre que observar de que modo Oxossi o Rei Caçador atua em nossa corôa. Como grande caçador quem tem esse orixá bem forte e positivo, agindo em harmonia sobre sua corôa, certamente será alguem que estará sempre  em constante trabalho de caça pelo que deseja e vai certamente juntar mais do que outros que tenham essa linha fraca. Assim há num signo de um milionário uma gama de fatores que o tornam aptos a riqueza. Não é apenas o Sol forte, a Lua, o Ascendente ou uma casa 2 privilégiada, será um conjunto dentro de toda essa Hierarquia pessoal.

Carlinhos Lima

As Casas Astrológicas representam as Esferas da Vida.


Cada uma das casas astrologicas que compõem nosso horoscopo pessoal é arena, na qual são experimentadas energias planetárias, que na Umbanda Astrológica chamamos de Vibrações Cosmicas. As casas são matizadas pelos signos das cúspides e pelos planetas dentro delas. Os planetas agem de maneira dominante na primeira casa, concreta na segunda, comunicativa na terceira, protetora na quarta, criativa na quinta, altruísta na sexta, participativa na sétima, intensa na oitava, filosófica na nona, impactante na décima, social na décima primeira e tortuosa na décima segunda.

Assim volto com esse tema a frisar novamente o sentido de Hierarquia atuante sobre nosso ser. Sobre nós temos a atuação como ensinavam os babalorixás antigos, signos que conhecemos hoje como Odús. E aqui já estou inserindo conceitos do Candomblé, cultura yorubá entre outras, coisa que é ignorada ou rejeitada pelos seguimentos da Umbanda mais intolerante e sectarista. Mas, na verdade essa divisão entre Umbanda e Candomblé não passa de engodo, mentira, incitação a divisão, a intolerancia e a distorções. Toda a fé nos ancestrais, toda busca pelo desenvolvimento mediunico e espiritual e que passa pelos orixás, ancestrais e pelos antigos continentes, partem da mesma origem. 
E como os estudiosos de odús sabem, varios orixás atuam num mesmo signo ou odú, da mesma forma na mandala cosmica do horoscopo que age sobre o ser vivente tem uma hierarquia numerosa atuante. Parte da importancia do Pai e Mâe de Cabeça, até as mais variadas funções na vida do homem. Assim temos um orixá que forma nossa imagem e forma fisica, um que atua sobre nossos bens, bagagens e finanças, outro para nossa inteligencia, nossa mente, nossa saúde e assim por diante...

Esfera : Individualidade, começa na casa um, representada pelo signo da casa onde começa no grau do Ascendente. Este setor e signo é que nos revelam o orixá que atua de frente. E aqui esclareço que o orixá de frente não é propriamente o pai de cabeça. Em alguns casos pode sim ser o mesmo orixá, por que ele pode também numa pessoa reger essa area mais ligada ao plano fisico, ao corpo e a matéria, mas, na maioria das pessoas pode ser uma entidade distinta da que rege a cabeça. E por isso existem muitas distorções nos centros e terreiros, pois, numa consulta imediatista os consultores costumam confundir o orixa´ que tá de frente com o Pai de cabeça e ai dá-se muitos desequilibrios na vida da pessoa.

Palavra Chave dessa casa : O Eu, encarnação, auto-imagem, separação, individualidade, características físicas e aparência pessoal, expectativas, ambiente. Tem ligação natural com Ogum, assim quase sempre se tem em todas as pessoas dependendo de como essa vibração se mostra no mapa, a atuação como influente e regente junto ao orixá de frente. Por exemplo, no caso de Ogum ser muito forte no mapa, ou até mesmo ser o Pai de Cabeça ele sempre vai ser o atuante junto ao orixá de frente e influir até na formação da aparencia da pessoa. Por isso se vê falar tanto em "filhos de Ogum", até parece que é o unico orixá que temos no Brasil!

A primeira casa é onde se forma a identidade. Define também as circunstâncias que cercam o nascimento e sua recepção. O signo da 1ª Casa e os planetas nelas situados influenciam a maneira de expressar a individualidade, que pode ser mais ou menos direta. Como eu disse influenciam, por que temos mesmo que observar do principio que parte da Trindade Básica formada por tres pilares importantes: Ascendente, Sol e Lua. A soma desses fatores é que nos dá o modo de atuação da entidade de frente. Por isso observar a Roda da Fortuna também é muito importante em grande parte dos indivíduos.

Os planetas e signo da 1ª Casa permeiam a vida inteira, definindo expectativas e o tipo de interação com o mundo. Se existir um Stellium nessa casa, certamente a Entidade de Frente vai se mostrar mais influente até que a Entidade de Cabeça, ou será o representante maximo do Raio que atua na Côroa do nativo.

Carlinhos Lima
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