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Os Orixás regentes de 2025

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domingo, 8 de maio de 2022

POMBAGIRA DE FRENTE o poder da mulher parte 2



O poder das guardiãs


Pombagira de frente, pode ajudar ou atrapalhar uma pessoa. Tudo dependerá do grau, do destino, das escolhas da pessoa e de que forma ela usa essa força. Em pessoas que conseguem dar luz a suas guardiãs, pode ser muita força de conquista. Mas pra quem permanece apenas na escuridão e luxuria, pode ser um caminho rumo a destruição. Veja o que a pombagira diz pra 2018: http://portalesdoceu.blogspot.com.br/... Veja também: O poder de Pombagira: https://www.youtube.com/watch?v=YrajN...

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sábado, 3 de março de 2012

Não tema a Quimbanda - ela é necessária! Só precisa prudência



QUIMBANDA, OU AS "LINHAS DE ESQUERDA" 
Nunca se deve confundir o orixá com as entidades que integram sua Linha de Força. A questão mais polêmica, sem sombra de dúvida, cerca o orixá Exu. Ele é uma força da natureza, imaterial e incorpóreo, como os demais orixás. Dentro da Umbanda, a Hierarquia deste orixá denomina-se Quimbanda, recebendo ainda os nomes de Banda dos Exus e Falange dos Exus. Na verdade ele nunca encarnou, sendo apenas os de grau mais baixo e kiumbas que passaram por este processo. Os Exus bem evoluidos, são chefes de suas linhas, e nem todos devem ser cultuados da mesma maneira. Uns trabalham mais, para evolução sexual, como é o caso de pombagira, outros mais os vicios, como Tranca Rua, outros mais a saude como Exu Caveira etc... Como tambem nem todos querem bebida alcoolica, alguns só preferem agua, mel, chás etc. Cada um é cada um e nunca devemos generalizar.
Na Umbanda, entende-se que este orixá e as entidades que fazem parte de sua falange atuam "à esquerda". Isso, porém, não significa que sejam de agentes do Mal! Simplesmente, o orixá Exu - que erroneamente tem sido associado às forças diabólicas do ideário cristão - é uma força complementar às Linhas da Direita. Do mesmo modo que homem e mulher são opostos-complementares, e que tudo no Universo interage e se interpenetra, também as forças da "Direita" e da "Esquerda" se unem e se completam. Na verdade o Diabo é que muitas vezes se passa por Exu, pra denegrilo.
As entidades que constituem a Quimbanda são denominadas Exus, Pombas-giras e Exus-mirins. Têm missão cármica definida e trabalham no sentido de evoluir no plano espiritual, exatamente como os integrantes de todas as outras falanges. 
Os Exus são responsáveis pelos trabalhos de proteção, além de terem energia vitalizadora e promoverem a desagregação de energias maléficas. Existe ainda um outro papel, muito delicado, que cabe aos integrantes desta hierarquia: é o de liberar o consciente e o inconsciente do fiel que estiver se preparando para desenvolver um trabalho mais ativo no terreiro. As entidades de Quimbanda podem trazer à tona os traumas e os segredosreprimidos - conscientemente ou não - pelo "filho de fé". E se os bloqueis for na area sexual? Como vai se vencer esse bloqueio se o medium foi um prisioneiro do preconceito e hipocrisia? Exu tem justamente esse papel, que é abrir a mente das pessoas, ele atua em nivel do subconsciente, agindo como filtro entre o Inconsciente e a nossa Consciencia.
Conheço muitas pessoas que vivem com a Biblia na mão e o pensamento no beijo do vizinho! E porai vai. A melhor evolução parte do instante, que cada individuo passa a conhecer seus bloqueios e trabalha pra se livrar deles. Muitos encarnados hoje com problemas, vem de vidas passadas, onde foram forçados a casar, transar e viver com quem lhe impunham, ou que foram, mortos em sacrificios ou abusados em orgias, e que por isso não conseguem entender certos traumas que carrega dentro de si. Ai começa agir como se o sexo fosse uma praga e inutilmente tentam se afastar dele. Por isso não evolui.
Sendo assim, pode acontecer de os "cavalos" que estejam incorporando essas entidades de Esquerda usarem linguajar torpe ou adotarem comportamentos duvidosos. Nestes casos, deve-se entender que aquele não é o procedimento da entidade em si - na verdade, pode tratar-se de uma "faxina" no inconsciente do próprio médium. Esse é o papel de Exu, o agente carmico da limpeza mental.
É bom ressaltar, porém, que a natureza complexa da missão confiada aos espíritos da Quimbanda os torna bem mais difíceis do que as demais entidades. Sendo assim, é necessário ter muito CONHECIMENTO e, principalmente, DISCERNIMENTO, para lidar com essas forças. O grande perigo é que pessoas que começam a tirar proveito de Exu nos terreiros começam a abusar e indo assim de encontro ao desequilibrio muitas vezes sem volta. Prudencia é a palavra chave pra evoluir. Libere seu eu e busque equilibra-lo.

Carlinhos Lima - Tarologo, Astrologo e Pesquisador.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Os Sistemas de Magia africana


Os Sistemas de Magia africana
Os Sistemas de Magia africana


Candomblé e seus congêneres.


Tenho observado, ao passar dos anos, que muitas pessoas, interessadas em Ocultismo, nutrem um forte preconceito contra o Candomblé e assemelhados. Apesar disso, quando encontram-se “no aperto”, buscam, de imediato, “socorro” dentro das práticas mágicas candomblecistas. Socorridos, entretanto, e mais, sanado o problema que os afligia, “dão as costas” para a tal de “macumba”, coisa que não compreendem mas sabem que funciona, voltando aos seus cristais e florais. Atitude simplista, para dizer o mínimo. 

A “macumba”, designação genérica de tudo quanto seja de origem Afro, manteve a fama de ser infalível; apesar disso, poucos estudiosos do assunto se detiveram a examinar o assunto a luz da ciência experimental, para concluir como funciona a “macumba” e, mais ainda, quando funciona, e por qual motivo, assim como compreender suas falhas e deficiências, que aumentam no mesmo passo em que o assunto é difundido - mas não explicado. 

Interessante observar que, nos últimos anos, houve uma verdadeira explosão de livros sobre “macumba”, muitos dos quais ensinando trabalhos para os mais diversos fins, tal qual fossem receitas de bolo. Assim, sem explicar nem justificar, passam adiante ensinamentos que exigem, para serem postos em prática, um profundo conhecimento dos Cultos- Afro, sem o que tais práticas tornar-se-iam perigosas para todos os envolvidos. Mais ainda, incentivam ao leitor realizar tal trabalho, sem alertar para os cuidados que devem cercar tais práticas. Dessa forma, indivíduos inescrupulosos, pouco conhecedores do assunto, mas sabedores das necessidades humanas, travestem-se de “Pais-de-Santo” ou “Mães-de-Santo”, realizando todo tipo de trabalhos, jogando búzios, interferindo na vida de todo e qualquer cidadão, sem o menor cuidado ou escrúpulo. 

 O resultado? Fracasso, desilusão, além da sensação de que “macumba não funciona”. Eis o motivo deste curso - explicar tudo, tirar todos os véus, trazer o conhecimento mágico-místico-religioso à luz da ciência experimental, para que todos, admiradores ou não do assunto, possam compreender no que consistem tais práticas, tirando, assim, suas próprias conclusões. “INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE MAGIA DE ORIGEM AFRO” "CANDOMBLÉ, VUDÚ, HOODOO, PETRO, RADA, LUCUMÍ, SANTERÍA, PALO-MAYOMBE, UMBANDA, QUIMBANDA E CATIMBÓ: SUAS SEMELHANÇAS, DIFERENÇAS, TABÚS E FUNDAMENTOS." Visão moderna dos Sistemas do Candomblé, do Vudú, da Umbanda e da Quimbanda. 

Muitas vezes, quando se fala em Magia, as pessoas pensam imediatamente nas práticas executadas nos Cultos Afro-Brasileiros, Afro-Americanos e Afro- Ameríndios. Diversas pessoas tem visões semelhantes desses Cultos, mas os conceitos difundidos são preconceituosos, misteriosos e dogmáticos, o que faz, pouco a pouco, com que a Realidade Mágica desses Cultos se perca para sempre. Para começar, o Candomblé, o Vudú, a Santería, o Palo-Mayombe e o Lucumí são cultos muito semelhantes, de origem africana, mas tremendamente desenvolvidos nas Américas. Já a Umbanda é um culto muito distinto, com bem poucas semelhanças com os outros dois, enquanto a Quimbanda é algo totalmente diferente. O Catimbó é uma espécie de meio-caminho entre a Umbanda e a Quimbanda. 

O Hoodoo reúne características do Vudú, porém tem diversas peculiaridades, sendo a mais importante delas trabalhar apenas com Elementais, Elementares, Sombras, Cascarões, Larvas e "Almas". Petro e Rada são duas raízes diferentes do Vudú haitiano, sendo o culto Rada mais voltado às Entidades do panteão Afro original, enquanto o Petro é mais voltado ao culto de Loas semelhantes aos Guias de nossas Umbanda e Quimbanda. 

 O Voudon Gnóstico, apesar do nome, e da nítida influência do Vudú e do Hoodoo, é mais uma Ordem Hermética (uma vez que é ligado à O.T.O.A. - Ordo Templi Orientis Antiqua) do que um culto ou uma religião, razão pela qual está fora deste texto. Todos, porém, tem entre si uma semelhança marcante e de suma importância: são todas "Religiões Thelêmicas", ou "Cultos Thelêmicos", como queiram. E o que significa uma religião ser "Thelêmica"? Significa que cada indivíduo, dentro dela, tem sua própria religião, seu próprio Deus, distintos dos de qualquer outro indivíduo. E foi por isso que os cultos africanos sobreviveram na mudança para o novo mundo, cresceram e se multiplicaram. 

 Sendo assim, vamos começar a definir a Quimbanda. A Quimbanda é um culto mágico às Entidades malévolas, denominadas Exus, Pombas-Giras, Caboclos Quimbandeiros, Pretos-Velhos Quimbandeiros, e assim por diante. Na Quimbanda não há nenhum tipo de "Iniciação", quer seja mágica, mística ou religiosa. Basicamente, há duas formas de se praticar a Quimbanda - a Evocação e a Invocação das Entidades. Qualquer que seja o meio escolhido, normalmente desenha-se o "Sigilo" (chamado "Ponto Riscado" na Umbanda e na Quimbanda) da Entidade no chão, pedindo-se, em seguida, sua intervenção. 

No caso da Invocação, a pessoa que "receber" a Entidade (chamado "Cavalo" ou "Burro" na Umbanda ou na Quimbanda) passa a ter os poderes da mesma; são então feitos pedidos à pessoa "incorporada", que pedirá então algumas coisas para a execução do "trabalho de magia". Em geral, na Quimbanda só se trabalha para o mal de alguém, ou então para submeter-se uma pessoa à vontade de outra. Quando se Evoca Entidades na Quimbanda, porém, faz-se oferendas simples, visando obter a intervenção da Entidade para obter o que se deseja, normalmente alguma maldade. 

Na Umbanda, o que acontece é a mesmíssima coisa, com uma diferença essencial: só se "trabalha" para o bem, pois as Entidades que "baixam" na Umbanda são somente benéficas. Em alguns "terreiros" de Umbanda foram implantados "Rituais Iniciáticos", herdados de culturas diversas. Na Umbanda, vê-se uma nítida influência do Kardecismo, bem como da mentalidade católico-cristã, além do público e notório sincretismo religioso entre os Orixás da Umbanda (que só comungam dos nomes com os Orixás do Candomblé) e os Santos Católicos. 

O Catimbó é uma mistura completa entre a Umbanda e a Quimbanda, com algumas diferenças: as Entidades que "baixam" são chamadas de "Mestres"; se são benfazejos, diz-se que "fazem fumaça às direitas", e dos malévolos se diz que "fazem fumaça às esquerdas". Concluí-se daí que no Catimbó se "trabalha" indistintamente para o bem e para o mal. Além disso, no Catimbó não se cultuam Deuses ou outras Entidades de grande envergadura de poder, apenas "baixam" Entidades com especial identificação social no grupo aonde se desenvolve a "mesa" do Catimbó. 

Na Santería ocorrem práticas semelhantes às dos cultos descritos acima, mas há também um culto aos Orixás, no estilo do Candomblé, só que com toda a influência Católico-Cristã imaginável. Mas existem sutis diferenças entre esses cultos. Na Umbanda, as Entidades são "espíritos" de pessoas desencarnadas (mortas); na Quimbanda, "baixam" indistintamente "espíritos" de pessoas mortas (normalmente de pessoas perniciosas ou criminosas), ou Demônios mesmo. No Catimbó só "baixam" os "espíritos" de mortos. Mas, será que o que "baixa" em todas essas "sessões" é mesmo uma "alma"? E será que todas essas "almas" são sábias, sinceras e magicamente capazes? Não creio. 

Para mim, o que ocorre muitas das vezes, é o seguinte: A) o "médium", desejoso de "receber um guia", induzido pelo "chefe do terreiro" de que ele/ela "tem mediunidade, precisa desenvolvê-la", acaba por criar uma Imagem Telemática correspondente a sua idéia do "guia", que, então, cria "vida", passando a agir como desejado... B) cena "A": alguém morre; seu corpo físico jaz inerte, seu corpo astral separa-se do cadáver físico e, em pouco tempo, o corpo mental do falecido separa-se também do corpo astral, ficando este último também destinado a morrer, a decompor-se; cena "B": um Elementar Artificial, um Íncubo, um Súcubo, um Vampiro, uma Larva Astral, alguma dessas Entidades simples, busca sobreviver ...vampirizando alguém! É porém difícil "sugar vitalidade a força" de alguém; cena "C": a Larva da "cena B" encontra um cadáver de corpo astral (Cascarão Astral), penetra nele e o "aviva"; cena "D": o "Cascarão Avivado" encontra uma pessoa receptiva, um "médium", e começa o ataque; o "médium" acaba por ir a um "terreiro" ou "centro", aonde "seu guia" o levou, e aonde irá "desenvolver sua mediunidade"; cena "E": o "médium" já "desenvolvido", recebendo seu "guia", dá consultas, passes, faz trabalhos, aconselha...e o "guia" (o Cascarão Avivado) vampiriza o "médium" e as pessoas que vão consultá-los. 

É claro que existem incorporações ou possessões reais, mas são muito raras na Umbanda e no Kardecismo. Ocorrem muito freqüentemente no Candomblé e correlatos, mas são raríssimos nos cultos à desencarnados. Sem mais comentários sobre o assunto. Agora, Candomblé, Vudú, Palo-Mayombe e Lucumí. O que digo a seguir é minha experiência e enfoque pessoais. Quem desejar aprofundar-se no assunto deve consultar as obras dos seguintes autores, colocados em ordem de importância: Pierre "Fatumbí" Verger, Fernandes Portugal, Caribé, Bernard Maupoil, William Bascon, Michael Bertiaux, Luis Manuel Nuñes, Jorge Alberto Varanda, Roger Bastide, Juana Elbein dos Santos, Courtney Willis, Ogã Jimbereuá, Babalorixá Ominarê, Lydia Cabrera, Migene Gonzalez-Wippler e João Sebastião das Chagas Varella. Já os apreciadores de Mitologia em geral, deverão conhecer a obra de Joseph Campbell, o mais importante autor do assunto. 

A Editora Pallas tem bons títulos sobre Candomblé e Vudú. Este texto trata dos aspectos reais das Práticas Mágicas dos Cultos em questão. Desculpem a crueza, mas a verdade é cruel, e dói. Muitos estudiosos de Magia, bem como inúmeros autores do gênero, colocam os Deuses dos diversos panteões como Arquétipos. Considerando-os assim, alguns praticantes da Magia Ritual creem que pode-se trabalhar magicamente com os Deuses Internos, como se trabalhássemos com os Arquétipos Universais. Aqui existe um enorme equívoco, pois os Deuses Internos englobam aspectos arquetípicos, não se limitando, porém, a serem Arquétipos simplesmente. 

 Na verdade, há uma obra muito boa sobre Magia Planetária (Planetary Magick, editora Llewellyn), que, porém, considera os Deuses de diversos panteões como a mesma coisa que os Arquétipos. Eu particularmente discordo desse prisma, pois considero que os Arquétipos são acessíveis a qualquer pessoa, enquanto que os Deuses só são acessíveis aos que tenham alguma identificação e familiaridade com os mesmos. 

Na verdade, a experiência chamada de "União com Os Arquétipos Universais", quando a pessoa entra em "transe" e sofre a "possessão" da Divindade, é o contato que ocorre da pessoa com seu Microcosmos, ou seja, com seu "Universo Interior", portanto, somente com os Arquétipos Universais, e não com o todo da Egrégora dos Deuses Internos do Homem. A diferença é, portanto, patente, no que diz respeito ao "transe" do sujeito "possuído" pelo Orixá (aonde são despertados poderes latentes dentro do próprio indivíduo), e da Evocação ou Invocação da energia do Orixá como um todo, uma Entidade de existência independente da psique do Mago. 

O que ocorre entre os profanos, os não-iniciados, o "bolar" no Santo, é somente a "União com O Arquétipo"; o que ocorre na Invocação, feita pelo Mago de forma consciente, é "abrir sua mente" para uma energia externa, de vida autônoma, externa ao Microcosmos do Mago. Portanto, podemos concluir que o Arquétipo Universal existe num nível subconsciente de cada indivíduo, mas somente manifesta-se no Microcosmos; já o Deus Interno existe num nível Macrocósmico e, após uma iniciação, num nível Macro-Micro-Cósmico, isto é, pode manifestar-se dentro ou fora do indivíduo. 

Com isso quero dizer que um Orixá pode manifestar-se fora da psique do Mago, até mesmo fora de seu corpo, inclusive, algumas vezes, a um nível social. O poder de um Arquétipo é o de despertar talentos latentes na psique do indivíduo, enquanto que o poder de um Deus Interno (sendo uma Egrégora), é amplo, de uma envergadura bem maior que a psique de um indivíduo apenas, incomensurável em termos humanos. Com isto quero dizer que uma Egrégora antiga e poderosa como a dos Deuses Internos pode quase tudo. Sem exagero. 

E em se tratando de Deuses Internos (ou Panteônicos), podemos distinguir duas categorias: os Deuses adormecidos, cujo culto inexiste na atualidade, e os Deuses ativos, cujos cultos existem. Nessa última categoria estão os Deuses e Deusas cultuados no Candomblé, no Vudú, no Palo-Mayombe e no Lucumí. Fico, inclusive, muito curioso com a atitude de certos grupos de ocultistas, que cultuam Deuses adormecidos, e torcem o nariz para os Deuses do panteão Afro, talvez considerando-os algo inferior, muito provavelmente pelo motivo de que esses Deuses são cultuados pelo povo, não pelas elites culturais...preconceito e ignorância de sobra! Esses Deuses e Deusas dos Cultos Mágico-Religiosos Afro-Americanos são designados da seguinte forma: na "Fé Indígena" (Indigenous Faith), como o Culto é chamado na Nigéria (África), são chamados de Orixás e Odus, o mesmo ocorrendo nos Candomblés de origem Nigeriana ou Yorubana ("Nação" Keto ou Alaketo); nos Candomblés de origem Daomeana (Fon ou Gêge), são chamados Voduns e Odus; nos Candomblés de origem Angolana ("Nação" Angola), são conhecidos por Inkices ou Santos, e Odus; na Santería, praticada nos Estados Unidos (Puerto Rico, New Orleans, Miami, etc), são chamados de Orichás ou Santos, e Odus; no Vudú, praticado no Haiti e na França, são conhecidos como Loas e Odus; no Lucumí, praticado em Cuba e nos Estados Unidos (Miami), são os Nganga, Orichás, Padrinhos, Prenda, Ndoki, Odus, entre outros nomes, ocorrendo o mesmo no Palo-Mayombe. 

Veja-se que o nome do panteão altera-se de região para região, e assim também se alteram as características das Entidades. É interessante notar que o nome Odu (Odus no plural), está presente em todas as "Nações" de Candomblé, e suas atribuições são idênticas em todas as citadas culturas. Pois Odus são Entidades objetivas que personificam, de forma antropomórfica, as energias das figuras geomânticas. Vê-se que, quando o simbolismo e a energia não sofrem alterações, os nomes permanecem idênticos. 

O contrário ocorreu com a vinda dos Orixás da África para o Brasil, pois na África os Orixás não possuem as subdivisível ditas "qualidades", fato que ocorreu no Brasil. Por isso é que o Culto aos Orixás, no Brasil, é mais rico e complexo do que na Nigéria atual, sem nenhuma conotação pejorativa quanto ao Culto praticado na Nigéria. Apenas digo que, no Brasil, cultua-se doze variedades de Xangô, enquanto na Nigéria há somente uma; aqui cultua-se onze Oyá, dezesseis Oxum, dez Oxalá, nove Yemanjá, vinte e um Exu, enquanto na Nigéria há um de cada. 

É bem verdade que a troca de informações entre Nigerianos e Brasileiros, do Culto, está levando "qualidades" de Orixás para lá, e trazendo para cá as práticas mais modernas do Culto. Assim, em breve, graças às trocas de informações, o Culto aos Orixás estará aprimorado e talvez até estandardizado no Brasil e na Nigéria. Mas aqui o assunto é outro. Somente recomendo, aos que pretendem praticar a Magia Planetária, a Magia Evocativa, a Magia Invocativa ou o "Casamento dos Homens com Os Deuses" (conceito de Aleister Crowley, uma das práticas secretas da O.T.O., revelada no livro "The Secret Rituals of the O.T.O.", de autoria de Francis X. King)) com os Deuses dos panteãos Afro, que estudem a respectiva mitologia, familiarizem-se com as suas energias, para não sofrerem revezes nem decepções. 

Estejam avisados que essas energias são incomensuráveis, além de extremamente ativas, pois há, em todo o mundo, pessoas cultuando-os dioturnamente, vivendo para o Culto, alimentando a Egrégora a cada momento, ampliando sua envergadura de poder. Apesar disso tudo, há muita gente que duvida das potencialidades mágicas dos Cultos-Afro; há também os que creem que tudo quanto se faz nesses Cultos funciona a contento, independentemente dos Fundamentos Mágicos que sejam ou não aplicados às práticas rituais. 

Pensando nisso gostaria de abordar alguns aspectos importantes desses cultos, muitas vezes mal interpretados pelas pessoas em geral. E é justamente visando separar o joio do trigo, embora revelando muitos segredos guardados com zêlo por muito tempo, que descrevo, a seguir, os Fundamentos Mágicos Racionais das Práticas Mágico-Místico-Liturgicas dos Cultos-Afro. Espero estar contribuído assim, de alguma forma, para a preservação desse culto que tanto me atrai, e que estudo e pesquiso fazem anos. - Iniciação: é tipicamente shamânica, quanto a parte do Iniciando, com práticas primitivas (raspar os cabelos da cabeça, esfregar folhas na cabeça e outras partes do corpo, fazer cortes em diversas partes do corpo - cabeça, testa, mãos, pés, língua, braços - para passar "pós mágicos" nos cortes abertos - Kuras - , sacrificar animais deixando o sangue escorrer sobre a região do Chakra Coronário, colocação de substâncias vegetais e animais sobre o Chakra Coronário - o Adoxú, no formato de um cone - , colocação de uma pena de alguma ave no local do Chakra Frontal - Terceiro Olho - , entre outras coisas), requerendo total submissão do Iniciando - Iaô - ao Sacerdote ou Sacerdotisa - Pai ou Mãe de Santo, Babalorixá ou Yialorixá - , que guarda os cabelos daquele, tendo assim, meios de impor sua autoridade à força... A Iniciação no Candomblé é lenta (21 dias no mínimo) e penosa (a pessoa terá de se submeter aos ditames do Sacerdote, devendo comer o que lhe é permitido - com algumas restrições por toda a vida - , falar quando lhe é permitido, usar as roupas nas cores autorizadas - mais uma vez com restrições para o resto da vida - , até mesmo quais atividades sociais e profissionais poderá ter dali para diante). 

Uma das partes mais curiosas do Ritual Iniciático reside na pintura da cabeça e do corpo do Iniciando com pontos coloridos, feitos com pós coloridos, numa espécie de Cromo-Punctura rudimentar. Vê-se aí, nesse conjunto de práticas antiquadas, o aspecto da autoridade do Mestre, inquestionável, sobre a vida do Discípulo, traço típico das iniciações em sociedades primitivas. Quando, porém, observarmos a parte do Iniciador, do Sacerdote ou da Sacerdotisa, veremos uma enorme quantidade de práticas típicas da feitiçaria, portanto, de caráter muito distinto das práticas shamânicas. Eis um dos mais flagrantes aspectos da ambiguidade do Candomblé. Como disse o brilhante ocultista norte-americano Robert North, o que falta aos Cultos-Afro é uma "Auto-Iniciação". 

Concordo plenamente. Seguindo as orientações dele, o iniciando deverá praticar uma técnica conhecida nos meios ocultistas como "visualizar uma imagem como se fosse uma porta e mentalmente atravessar a porta". Daí, o iniciando travará contato com as Entidades que habitam o plano correspondente vibratoriamente à dita imagem. Mas que imagem é essa? Os desenhos dos Vevés, Pontos-Riscados, Sigilos das Entidades, Figuras Geomânticas (Odus), entre outras. Essa técnica permite uma auto-iniciação com menos riscos que a Invocação Mágica (a "incorporação" da Entidade na pessoa), que evoca riscos óbvios de acidentes. 

O que deve, porém, ficar claro, é que ninguém é "filho" desse ou daquele Orixá, ou de qualquer outra Entidade, nem tem tal ou qual Odu. Na verdade, as pessoas identificam-se com um Arquétipo, em geral composto, isto é, com qualidades mescladas de várias Entidades, o que caracteriza o Orixá e suas qualidades, bem como os outros Orixás da pessoa. Identificando-se com o Arquétipo, a pessoa passa a louvá-lo ou cultuá-lo, atraindo então a Entidade Egregórica correspondente ao Arquétipo da identificação pessoal. Fica claro, agora, o motivo pelo qual há pessoas com "santo forte", outras sempre "acompanhadas" pelo seu Orixá ou Guia, e assim por diante? Lembrem-se de que a energia que flui no contato do Mago com a Egrégora é mutual e simbiótico, isto é, se recebe o tanto que se dá... No caso dos Odu, eles apresentam-se e manifestam-se em cada momento, mudando de acordo com as chamadas "marés tatwicas", as marés elementais. Somente ocasionalmente cristalizam-se num local, situação ou espécie de atividade, promovendo constante sucesso ou fracasso. 

E os remédios já são conhecidos. - Sacudimento: dá-se esse nome às Práticas Mágicas que são realizadas quando existe uma presença energética intrusa (em pessoas, objetos ou lugares) - Exus ou Egums, isto é, Entidades Demoníacas, Vampiros, Íncubos, Súcubos, Larvas, Espíritos de Desencarnados, entre outras - ; passa-se pelo corpo da pessoa atingida uma série de plantas, folhas, grãos crus, pipocas, legumes, verduras, até mesmo aves (pombo, frango); esses componentes tem atribuições diversas em se tratando de elementos naturais - presentes por analogia nos componentes do sacudimento - , impregnando-se-os com o fluído magnético, que tem a propriedade de sugar energia (no caso, a intrusa), o que então providenciará a remoção das energias intrusas. 

É prática primitiva que, porém, tem seus méritos; na verdade, há um elemento de grande importância, que não pode faltar, pois é o que faz o "Trabalho" funcionar: o ovo! Sim, um simples ovo de galinha é o suficiente para o "Trabalho" funcionar. Com um ovo e a atitude mental adequada, consegue-se resultados espetaculares. Na simplicidade está a chave dos grandes mistérios. Quer dizer, a Energia intrusa, nefasta, é transferida para os elementos passados pelo corpo da pessoa; em seguida, esses elementos são deixados em local determinado (praia, cachoeira, rio, praça, encruzilhada, estrada, enterrados, atirados barranco abaixo, cruzeiro do cemitério, etc.), aonde a Energia tornar-se-á inofensiva, ou atingirá curiosos que porventura toquem o material energeticamente contaminado. - Ebós: dá-se esse nome aos sacrifícios ou oferendas, dedicados a alguma Entidade, consistindo nas comidas, bebidas e animais votivos da mesma Entidade; quer dizer, todas as práticas mágicas convencionais do Camdomblé tem o nome de Ebós. 

Os Ebós funcionam por causa do uso de Condensadores Líquidos e Sólidos, infundidos da vontade do Mago, além de, algumas vezes, a Energia Vital que se desprende de um animal sendo imolado, além da própria Energia do sangue de dito animal. Este é o segredo para a eficiência dos Ebós. E também da ineficiência de muitas bobagens batizadas de Ebó, mas que, na verdade, não são nada, magicamente falando. Para os interessados, basta consultar um dos numerosos livros sobre Ebós - do Ogã Gimbereuá, do Babalorixá Ominarê, de Fernandes Portugal e de Antony Ferreira, por exemplo - para verificar o uso constante de Condensadores Líquidos e Sólidos (pimentas, cebolas e alhos, atribuídas ao Elemento Fogo, por exemplo).  

Existem três espécies de Ebós: A) Periódico: dado em períodos de tempo regulares, para fortalecer o elo com a Entidade, ou para fortalecer uma Entidade Artificial criada pelo próprio grupo ou operador; B) Propiciatório: dado quando se deseja obter algo de uma Entidade, dando-se-lhe algo, esperando o favor almejado em troca; C) Expiatório: dado quando se necessita reparar alguma falta para com a Entidade que, aborrecida com o indivíduo, passa a prejudicá-lo; nos três tipos deve haver uma analogia adequada.  

 Só para ilustrar, incenso é uma oferenda que, além de agradar as Entidades (desde que de aroma análogo à Esfera da Entidade), pode permitir sua materialização (com sua possível aparição espectral); para Entidades Negativas ou perigosas/nefastas, o sangue (quente) de sacrifício animal faz efeito semelhante; a cebola constitui um elemento de grande vibração quando ofertada à alguma Entidade, o mesmo podendo dizer-se dos ovos; as velas são parte importante de qualquer ofertório, as de cera de abelha adequadas às Entidades Positivas, e as de cebo adequadas às Entidades Negativas.  

Devemos sempre buscar as leis de analogia ao desejarmos ofertar algo para qualquer Entidade. Seguindo estes princípios, qualquer Mago poderá elaborar seus próprios Ebós, se esse for seu desejo. - Pós Mágicos: também chamados de Atim (Alaketo), Pemba (Angola), Zorra (para o mal), são diversas substâncias misturadas e posteriormente reduzidas a pó; são usadas para atrair boas coisas (saúde, amizade, amor respeito, bons negócios, dinheiro, proteção contra maus fluidos, paz, etc.), espalhando-se nas mãos, pés, sapatos, roupas, cabeça e utensílios da pessoa, ou soprando-o na residência, veículo, local de trabalho, Templo, etc.; ou então para levar desgraças aos desafetos (doenças, acidentes, maus fluidos, ruína, morte), espalhando-se nos locais, ou soprando-se/jogando-se sobre a vítima.  

Respeitando-se as leis de analogia, pode-se compor pós mágicos respectivos aos quatro elementos da natureza, que serão Condensadores Sólidos da vontade do Mago. Para maiores detalhes do assunto, ver o livro de Franz Bardon "Initiation Into Hermetics", citado na bibliografia desta obra. - Azeite de Dendê: elemento que constantemente é utilizado nas práticas ritualísticas Afro-Negras, constituindo poderoso Condensador Líquido; Condensador é um elemento capaz de condensar a vontade e os desejos do Mago.

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sábado, 28 de janeiro de 2012

O Axé da conquista
























Exu, o Senhor dos Caminhos, o Grande Elegbará, e tido como o grande agente da sexualidade e fecundação. E é sim o agente dessa parte da natureza. Assim todo aquele que tem sua bençã ou axé tem mais liberdade conquista com mais facilidade o sexo oposto e tem muito sexo na vida. Mas, não se iluda achando que apenas por meio de oferendas ou por carregar a guia de exu no pescoço alguem possa conseguir isso.

Na verdade, pra se ter a força de exu o individuo tem que ter harmonia com ele. Mas, não só com ele, pois, nunca devemos nos esquecer que um unico triangulo não tem todo o poder, tem que ser os dois triangulos fundidos que formarão o hexagrama do poder. Assim o medium que tem aura de mago, terá que ter harmonia com o seu orixá e seu exu. Ou seja, com equilibrio de esquerda e direita. Tem sim pessoas que fazem uso de conhecimentos da Quimbanda e do Vodu, ou carrega a mão nos terreiros, fazendo magia a torto e a direito pra conseguir o que querem e a parte sexual é sim a mais preferida. E conseguem sim, mas, esse caminho se dará terrivelmente como um revelador de tragedias futuras.

Quem faz uso da magia, pra conquistar dominar, amarrar e controlar alguem será mais cedo ou mais tarde punido terrivelmente. Em se falando em astrologia, temos a parte arabica referente ao desejo sexual e ao amor, no mapa que é a soma de certas correlações de graus zodiacais que mostram onde estão os portais. Assim teremos uma noção melhor de como atuar, pra nos energizar e termos mais magnetismo que nos ajude nas conquistas.

Exu em seu nivel mais elevado ajuda sim as pessoas, pois, não é a toa que seja o Senhor dos caminhos e da sexualidade. A lenda de D. Juan, fascina a todos e parece até impossivel que se consiga a façanha vivida por ele. Mas, ao contrario do que se pensa com magia e rituais se consegue sim. No entanto não é preciso tanto abuso, apenas se preparando com os banhos, amacys, cristais, incensos e rituais necessarios fica-se magnetico e dá pra viver muitos amores e prazer com intensidade. Esse entrosamento com o orixá traz a frequencia da vibração da entidade atuante Exu, sobre o nativo que dara´a ele um carisma e um charme especial. Mas, não pense você que conseguirá usando elementos magisticos a torto e a direito. Tudo requer prudencia, respeitio as forças cosmicas e harmonia.

Carlinhos Lima - Astrologo, Tarologo e Pesquisador.

domingo, 24 de julho de 2011

Influencias esotericas e magia na Umbanda


Quanto mais se investiga os cultos mediunicos como um todo, mais vemos como eles  se ligam ao mediunismo mais conhecido há milénios no Oriente! Ao observar os cultos de Catimbó da Jurema o qual a Igreja Católica proibiu por mais de 40 anos, nota-se claro uma mistura de pajelança com um jeito muito semelhante do mediunismo hindú. Os cultos amerindios tem muito mais haver com os povos milenares da Asia do que propriamente com a Africa. Assim também como a propria cultura africana tem sem sombra de duvidas ligaçãos bem antigas também com a Asia. 

Importantes arqueologos já disseram que o panteão africano em especial o Yorubá, tem muito de influencia da cultura grega, egipcia e de povos que sempre frequentaram a região da Nigeria e Benim. Essa historia de dizer que a Africa é o "berço da humanidade" pode atér ser verdade, mas, o berço da cultura humana, certamente é mesmo a Asia! Especialmente na cultura espiritualista, religiosa e magistica. E é assim com a astrologia e muitos outros sistemas que conhecemos hoje pra tentar contactar o sagrado.

O grande Mestre Pai Matta, captou muito bem por que seu Guia sábio e poderoso Pai Guiné sábia bem da mistura e origens ancestrais,  por isso ele imprimiu conceitos de cabala, de catimbó, de yorubá e até de hinduismo. Na verdade a Umbanda é brasileira, mas, ela descende de eras mais remotas, tem sem duvida raizes no  yorubá, no celta, no ínca, no maia, no hindú e no egipcio. E ainda no judaismo, no cristianismo antigo, no essênio, no Meji e em toda cultura que professa o mediunismo.

Perceba que até Kardec captou muito bem ao imprimir esses conceitos de carma vindos do hinduismo e budismo. Arqueologias e antropologias sérias sabem bem do misticismo dos nazarenos e por isso o grande preconceito dos farizeus contra os nazarenos! Por isso exclamaram: "de Nazaré vem alguma coisa que preste", ao se referirem ao Messias.

A influencia nazarena tem ligações com os essênios, estes ancestrais dos celtas antigos. Se olharmos bem todo conceito antigo yorubá, vamos vêr que toda sistematica tanto mitologica, quanto oracular, tem um sistema muito bem montado que leva em conta a magia, mas, também a ciência e a harmonia do cosmo como um todo! O yorubá só falha na medida de querer humanizar demais suas entidades, aliás, coisa que o Candomblé e Umbanda aprofundou ainda mais. Na verdade a Astrologia é um elemento que o grande Babalowô, Babalorixá e Yalorixá sensivel cheio de sabedoria não ignora, nem vai vê seus orixás apenas ligados aos ancestrais terrenos. O verdadeiro mago sabe bem que temos uma ascendencia cosmica mais profunda, mais estelar e que por isso os poderes do orixá vem de muito mais longe do que do espirito de um ancestral morto. Ao contrário do Candomblé que cultua mais a natureza, os magos antigos sabiam bem que o espaço deveria ser comtemplado muito mais do que apenas os elementos do Meio Ambiente em que vivemos.

A Umbanda imbecilmente mau divulgada por alguns reformistas despreparados, parece ser "contraria" aos ensinos de Mestre Da Matta, quando este insere varios elementos magisticos, esotericos, africanistas, catimbozeiros, juremeiros e de forma geral amerindios. Mas, é apenas  insensibilidade daqueles que estão desprerados pra captar o verdadeiro e valioso trabalho desse grande Mestre Yapanay. Da Matta captou bem ao tentar decodificar, se apoiando nos conceitos esotericos de Mestre Sant Yves e nas revelações de Pai Guiné, sendo que este poderoso guia foi o responsavel em interligar o esoterismo mais oriental aos conceitos africanistas e amerindios do Catimbó de Jurema.

Vê-se claramente nos cultos do Catimbó de Jurema que ao usarem todos aqueles alucinógenos de plantas, incluindo aqui a folha de Coca, que os mestres se deparam com visões de animais, simbolos geometricos, triangulos, imagens de animais e que prezam sempre a ligação com o sagrado por meio do meio ambiente. E por falar em meio ambiente, sabemos que assim age também o Budismo, o Hinduismo e outras culturas esotericas do Oriente. Pai Matta captou isso muito bem. Quem o critica critica erradamente, não existe essa historia de Umbanda Branca, Umbanda Kardecista, Umbanda Católica ou Umbanda de Mesa! Na verdade a Umbanda é plenamente esoterica, tem raizes no  yorubá, no banto, no Orumilá Ifá. Ela tem ligações com os cultos amerindios tão bem captado por Mestre Da Matta, tem ligação com o Candomblé; - desde que esse se adaptou as terras brasileiras, muitos pensaram que poderiam desligar este seguimento da Umbanda, mas, é tudo apenas conceito, adaptação e um como o outro tem a mesma ancestralidade.

O Orumilá Ifá  é um sistema  perfeito, os buzios são um sistema fantastico, o Oponelê é muito belo, assim como a Astrologia, a Numerologia, o Tarô, a Quiromancia e muitos outros sistemas, como a Cabala e o Iching, todos são sensacionais e só tem a contribuir em nossa busca. Aqueles que defendem uma Umbanda pura, não sabe que está amarrado a todo conceito distorcido do sincretismo, do preconceito e de muita superstição. Isso mesmo superstição! Pois, muito do que se prega  hoje em dia nos terreiros dinheiristas de todo Brasil, foi imprimido nos cultos de conceitos retirados de livros de bruxaria antiga, como os de São Cipriano e outros da Idade Média. Tem muita macumba sendo pregada porai que nada tem haver nem mesmo com Catimbó, Quimbanda ou Candomblé, na verdade muitos autores, maçons, bruxos e sensacionalistas, egocêntricos e manipuladores imprimiram muitos conceitos magisticos de bruxaria na Umbanda que conhecemos hoje. Abra sua mente, seu coração e seu espirito para evoluir e não fique preso  no sectarismo, retrogradação mental e nem no preconceito.

Axé a todos e que a luz dos Ancestrais Sagrados nos abençõe!

domingo, 15 de maio de 2011

O misterioso mundo da Quimbanda


Os espíritos das outras Linhas da Lei de Quimbanda são astutos, egoístas, sagazes, persistentes, interesseiros, vingativos, etc.; porém, agem diretamente e se orgulham das “vitórias”obtidas. Muitas vezes praticam o bem e o mal, a troco de presentes nas encruzilhadas, nos cemitérios, nas matas, no mar, nos rios, nas pedreiras e nas campinas. Os médiuns de Magia Negra são também interesseiros e só trabalham a troco de dinheiro ou de presentes de algum valor.

Entre todos os espíritos Quimbandeiros, os mais conhecidos, são os Exús, porque os exércitos deles são enormes e poderosos. Agem em todos os setores da vida na Terra e, dessa forma, são conhecidos os nomes de muitos chefes de Falanges e Legiões. Ex: Exú Veludo, Exú Tiriri, Exú Mirim, Exú da Campina, Pombo-Gira, etc. Todos os espíritos da lei de Quimbanda possuem luz vermelha sendo que o chamado “Maioral”, possui uma irradiação de luz vermelha tão forte que nenhum de nós suportaria sua aproximação.

Existe a necessidade da existência desses espíritos quimbandeiros. É através deles que pagamos nossas faltas, sofrendo a conseqüência de nossas maldades e erros. São eles portanto, os agentes incumbidos de concorrer para as nossas provações, consoante as faltas do passado, ou mesmo do presente. São os Senhores do Carma.

Os espíritos desta ultima linha (Mista), se comprazem na prática do mal, como todos os componentes das outras linhas, porém, agem indiretamente, isto é, arregimentam espíritos sofredores, desconhecedores do estado espiritual em que se encontram, para colocá-los junto da pessoa ou grupo de pessoas a quem desejam fazer o mal, provocando assim, no indivíduo, moléstias diversas, pelo contato fluídico desses espíritos com o perispírito da vítima. Geralmente, verifica-se que o espírito atuante transmite às vítimas as moléstias de que era portador, quando ainta preso a matéria, na Terra.

A lei de Quimbanda tem um chefe supremo, a quem chamam de “Maioral da Lei de Quimbanda”, entidade esta que se entende diretamente com os chefes das Sete Linhas da Lei de Umbanda, aos quais presta obediência, recebendo e acatando ordens de São Miguel Arcanjo, por intermédio deles. Divide-se a Lei de Quiumbanda da mesma forma que a Lei de Umbanda, isto é em Sete Linhas e as subdivisões também são feitas de modo igual à outra.

Linha das Almas        ***********  Chefe Omulú         *********** Povos do cemitério
Linha dos Caveira     ***********  Chefe João Caveira ***********
Linha de Nagô          ***********   Chefe Gererê    *********** Povo de Ganga (Encruzilhada)
Linha de Malei          ***********  Chefe Exu Rei   ***********Povo de exu (Encruzilhada)
Linha de Mossurubi ************ Chefe Caminaloa ***********Chefes Africanos (Zulus, Cafes)
Caboclos Quimbandeiros********  Chefe Pantera Negra***********Selvagens Americanos
 Linha Mista ********* Exu da Campina/Exu dos Rios***Composta de Espiritos de Varias Raças

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