OGUM
(Data festiva : 23 de abril)
Ogum é o Orixá Guerreiro, patrono da metalurgia e dos ferreiros em geral. Seu dia é a quinta-feira. É o Orixáa da forja, do vinho de palma, do mariwo, da virilidade, das missões julgadas impossíveis. É o guerreiro que dança com elegância de um lutador de esgrima. É a divindade do ar livre, por isso sua "ota" (pedra-de-assentamento) é assentada fora do Barracão. É sincretizado em São Jorge e São Sebastião. É costume dizer-se que existem 7 (sete) clãs de Ogum, sendo as formas mais conhecidas: Lebede ou Ogum-de-Le (o jovem), Meje (o sétimo e o velho), Obefaram, Mika, Ogunfa (mora com Ososi e Esu), Xoroque (vive nos portões e nas estradas com Esu). Suas ferramentas são: espada, facão, foice e enxada. Suas cores são: marrom, branco, azul, vermelho e amarelo. Suas ervas mais conhecidas são: o peregum, dracema vermelho, losna, aroeira e mangueira.
Sua saudação no Brasil é: "Patakori, Ogum iye" !!!
EXÚ
(Data festiva : 24 de agosto)
Alguns veneram-no como a um "Orixá" (há controvérsias semânticas), considerando-o irmão de Ogum e Oxossi, filho de Iemonja. Seu ritual específico é o Ipade e a sua oferenda o Ebo. È costume dizer-se que existem 16 clãs desse Ara Orun Imole, e várias qualidades, como: Ajikonoro (o compadre), Legba (de Omulu) Lalu (de Osala, Iemoja e Osum), Bara ou do Corpo (o velho), Bori (de Sango), Afefe (de Iansan), Ogum ou de Ferro (de Ogum), Alafia (da satisfação), Alaketu, Lon Bii, Elekenae, Ajalu, Tiriri, Vira (é feminino), Tamentau, Rum Danto, Aluvaia, Paraná, Marambo, Bombom-Ngera, Sinza Muzila, Lonan, Gikete e Jubiabá. Nossa saudação ao "Sêo" Tiriri! Conta a tradição: Olorum deu a Oxalá o domínio da Ordem e a Ifá a comunicação entre os Homens e os Orixás, através dos Odus Ifás transportados e vigiados por Exú, ligando assim os dois extremos das variações espirituais. Por isso, Exú é o Mensageiro Divino; o número de Exú atribuídos para acompanhar cada Orixá é variável: Omulu=25, Nanan=31, Iansan=25, Ogum=21 e Ifá=16 que correspondem aos 16 Odu Agba do Opele Ifá. Mas, na verdade, são raros os "filhos-de-fé" que têm "carrêgo" de Exú nos Candomblés Sudaneses.
Sua saudação no Brasil é:"Laroye, Esu" !!!
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