O pelicano, pássaro comparável ao cisne e não existe no Brasil, figura tantíssimas vezes nos ornamentos da Cruz, do Tabernáculo, do Altar, das tampas ou pés dos vasos sagrados. Seu primeiro símbolo se prende à lenda de que o macho, ao encontrar no ninho os filhotes mortos por uma cobra, chora-os durante três dias com grunhidos dolorosos, depois abre o peito e derrama seu sangue por sobre os filhotes mortos que, ao serem embebecidos no sangue quente do pai, revivem. Com esse significado, o pelicano aparece sobre uma árvore (a árvore da vida) ou no alto da cruz, por cima do letreiro "INRI". A serpente assassina é o diabo; os filhotes são a humanidade; o sangue derramado é o de Cristo na Cruz, ninho do nascimento da comunidade. Pelo sangue de Cristo os mortos revivem.
Como vemos, não é só na Umbanda, Candomblé e cultos africanistas como um todo que usa-se simbologias, mitos e animais. Em toda história cristã ou qualquer outra religião, se forem pesquisar a fundo, vão achar esse tipo de simbologia. Assim como nos cultos dos orixás, também temos pássaros, arvores sagradas e elementos.
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