O puro lótus branco, a única planta que frutifica e floresce
simultaneamente, emerge das profundezas dos pântanos e simboliza a
manifestação da natureza universal de Buda ou a consciência de Cristo.
Suas flores são consideradas sagradas pelos budistas da Índia, Tibet, e China. As flores de lótus foram muito usadas na arte e na arquitetura do Egito antigo.
A Flor de Lótus ou Nelumbo nucifera é uma planta aquática da gênero Nelumbo, conhecida vulgarmente como lótus. Apesar disto, esta planta não integra a família Nymphaeaceae (Nymphaeales), onde estão classificados a maioria dos lótus, fazendo parte da família Nelumbonaceae (Proteales).
Trata-se de uma planta nativa da Ásia, habitante de cursos d'água lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. É enraizada no fundo lodoso por um rizoma vigoroso, do qual partem grandes folhas arredondadas, sustentadas acima do espelho d'água por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e com muitas pétalas.
Este lótus é cultivado como planta ornamental em jardins aquáticos de todo o mundo. Sua simbologia, entretanto, é uma de suas virtudes mais visadas: é associada à pureza e à ressurreição. Segundo o Budismo, o Buda teria nascido embalado por uma folha de lótus, e logo ao nascer teria caminhado sobre a água, e de cada passo seu, teria brotado uma flor desta espécie. "Flor de lótus" também é o nome de uma posição de meditação.
Os grandes Magos, que sabiam usar a magia natural podia captar o poder e a energia do ambiente. Eles sabia manipular as flores, as ervas, as frutas e sementes. Eles não precisam de coisas dificultes e sabiam manipular o axé em qualquer ambiente, porque sabiam se conectar com cosmos em qualquer local. Os grandes Mestres não tinham medo, nem bloqueios, porque eles captavam as ordens do Astral Superior, respeitavam a natureza e se tornavam unos com ela, por isso tinham uma mediunidade fina, limpa e iluminada. Assim podiam captar o som, as cores e a força dos elementos.
O primeiro Orixá Menor que trabalhou no Raio Cósmico de Oxossi, sabia, entender os animais, os pássaros e defendia as matas. O primeiro a encarnar na Terra, como o Senhor Ossanha, sabia todos os segredos das Plantas, manipulava a medicna natural e podia curar com facilidade. A primeira bela princesa Oxum, a Militar nesse raio, das aguas doces, tinha o poder das flores, a benção da fecundação e a sua beleza resplandecia.
Cada característica da natureza – um rio, uma montanha, um lago, uma floresta, a chuva, os ventos, o trovão, as estações do ano – tudo isso possui, do ponto de vista druídico, um espírito próprio. Não se trata aqui do conceito de espírito pessoal, mas sim a energia vital por trás do elemento em questão, com a qual é possível estabelecer um diálogo, uma relação, um contato – de espírito para espírito. A esse princípio damos o nome de ANIMISMO: reconhecer a presença da alma (anima em latim) em tudo que existe. Se algo tem alma, é vivo; se é vivo, é sagrado. Se é sagrado, é divino. Se é divino, é dos deuses.
Com isso em mente, podemos entender a real natureza dos deuses e deusas, são devas Espíritos Ancestrais que ganharam o poder dos elementos: eles são os espíritos que habitam nosso mundo, dando-lhe forma e interagindo conosco.
Um sinal inequívoco dessa visão está preservado até hoje na toponímia de diversos rios em terras celtas: o rio Shannon, na Irlanda, deve seu nome à deusa Sionann; na Escócia, o Clyde é a manifestação física da deusa Clótha; na Gália, a deusa Sequana é quem anima (animar = “dar alma”) o rio Sena – e assim por diante. Diversas montanhas, florestas, nascentes e lagos das paisagens celtas refletem a mesma crença de que a paisagem é povoada por poderosos espíritos da natureza – em outras palavras, deuses e deusas, os mensageiros Ministros do Criador.
Um dos mais belos pontos do druidismo é o que trata da natureza da alma: ara os celtas, a alma de um indivíduo é a manifestação temporal de uma consciência maior, que é o conjunto de todas as almas. Essa alma, segundo os druidas, é indestrutível, assim como o espírito do universo. Ao descrever a profunda filosofia druídica a respeito da alma, os atores gregos demonstavam espanto em identificar num povo a seus olhos “bárbaro” ensinamentos comparáveis aos do grande filósofo Pitágoras.
O conceito da ‘Awen’ já foi traduzido como “espírito que flui” através de nós, ‘êxtase poético’, arrebatamento profético e até mesmo como “musa” – segundo os gregos, o espírito feminino que inspira as artes. A chave para a compreensão da real natureza da Awen é a palavra inspiração. Inspirar e receber algo, introjetando-o. Como o ar que inspiramos em nossa respiração enche nossos pulmões, a Awen nos toca, nos estimula, nos transforma. Similarmente, da mesma forma que temos de expelir o ar de nossos pulmões para continuarmos vivos, a Awen – a inspiração que recebemos – deve ser transformada em ação. De espírito para espírito, de alma para alma.
A Awen é um conceito abstrato: é como uma sinapse que nos une aos diversos aspectos do universo: é através dela que nos relacionamos, estabelecendo vínculos, pontes e interconexões com todos e cada um dos aspectos de nossas vidas, ressacralizando-a. As crenças dos druidas da Antigüidade, os feitos dos heróis e heroínas celtas e suas lendas e mitos maravilhosos nos inspiram a atualizar o druidismo para nossos dias, tornando-o uma espiritualidade ativa, coerente, embasada e transformadora. Isso é um dos aspectos da Ancestralidade Druídica.
Assim tambem a Umbanda-Astrologica vem confirmar o valor e a necessidade de respeito pelos nossos Ancestrais. Em Umbanda, Candomblé e outros cultos, até mesmo o Cristianismo, uma das partes mais importantes é o culto e respeito aos Ancestrais.
Todos nós estamos familiarizados com o conceito de ancestralidade significando “linhagem sanguínea”. Somos filhos de um pai e de uma mãe – nossos primeiros ancestrais – e também de avós, bisavós, trisavós e assim por diante, recuando até a aurora dos tempos e – assim nos explica a moderna genética - nos irmanando com praticamente todos os seres humanos.
Essa ancestralidade sanguínea determina, através da transmissão de informações genéticas, quem somos fisicamente: a cor de nossos olhos, tez e cabelos, estatura e compleição física etc. A eles todos devemos o simples fato de existirmos.
Mas essa não é nossa única ancestralidade: outra, tão importante quanto a sanguínea, determina no que cremos, nossos valores, nossa filosofia – em outras palavras, determina a herança de nossa alma: é a Ancestralidade Espiritual. Dessa, vem a ação dos Orixás sobre nós e asim atuam em nossa vida.
Quando optamos por seguir um determinado caminho espiritual, seja ele qual for, ingressamos numa senda aberta por outros antes de nós. Para que possamos trilhar esse caminho com segurança, é necessário que conheçamos suas características, sua história, suas origens e transformações. Essa é a nossa Ancestralidade Espiritual. E ela não é limitada pela ancestralidade sanguínea, pois se assim fosse não haveria nenhum budista que não fosse indiano, nem cristão que não fosse de origem judia. Ou ainda, nenhum Pai de Santo, que não tivesse um pé na Africa.
Da mesma forma que é possível traçar uma árvore genealógica que nos mostra quem são nossos ancestrais de sangue, é importante que possamos traçar uma ‘genealogia’ espiritual que nos ponha em contato com o sagrado e inesgotável manancial de inspiração que vem dos druidas históricos. Isso é honrar nossa história, nosso caminho, nós mesmos.
O incentivo ao desenvolvimento pessoal, individual. Qualquer texto, qualquer conjunto de mandamentos e regras pré-determinadas inibem, pelo simples fato de serem impostas, a individualidade. Afinal, como diz o ditado inglês, “o leite de um homem é o veneno de outro”: o que é correto para um não é necessariamente correto para os demais. A situação piora ainda mais quando falamos de regras e conceitos escritos séculos, milênios atrás, quando os valores sociais, os costumes, as relações entre os seres humanos e entre estes e a paisagem em que vivem eram totalmente diferentes.
Carlos Lima (Carlinhos Lilma) - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
Suas flores são consideradas sagradas pelos budistas da Índia, Tibet, e China. As flores de lótus foram muito usadas na arte e na arquitetura do Egito antigo.
A Flor de Lótus ou Nelumbo nucifera é uma planta aquática da gênero Nelumbo, conhecida vulgarmente como lótus. Apesar disto, esta planta não integra a família Nymphaeaceae (Nymphaeales), onde estão classificados a maioria dos lótus, fazendo parte da família Nelumbonaceae (Proteales).
Trata-se de uma planta nativa da Ásia, habitante de cursos d'água lentos ou lagoas de água doce, vivendo a pouca profundidade. É enraizada no fundo lodoso por um rizoma vigoroso, do qual partem grandes folhas arredondadas, sustentadas acima do espelho d'água por longos pecíolos. Produz belas flores rosadas ou brancas, grandes e com muitas pétalas.
Este lótus é cultivado como planta ornamental em jardins aquáticos de todo o mundo. Sua simbologia, entretanto, é uma de suas virtudes mais visadas: é associada à pureza e à ressurreição. Segundo o Budismo, o Buda teria nascido embalado por uma folha de lótus, e logo ao nascer teria caminhado sobre a água, e de cada passo seu, teria brotado uma flor desta espécie. "Flor de lótus" também é o nome de uma posição de meditação.
Os grandes Magos, que sabiam usar a magia natural podia captar o poder e a energia do ambiente. Eles sabia manipular as flores, as ervas, as frutas e sementes. Eles não precisam de coisas dificultes e sabiam manipular o axé em qualquer ambiente, porque sabiam se conectar com cosmos em qualquer local. Os grandes Mestres não tinham medo, nem bloqueios, porque eles captavam as ordens do Astral Superior, respeitavam a natureza e se tornavam unos com ela, por isso tinham uma mediunidade fina, limpa e iluminada. Assim podiam captar o som, as cores e a força dos elementos.
O primeiro Orixá Menor que trabalhou no Raio Cósmico de Oxossi, sabia, entender os animais, os pássaros e defendia as matas. O primeiro a encarnar na Terra, como o Senhor Ossanha, sabia todos os segredos das Plantas, manipulava a medicna natural e podia curar com facilidade. A primeira bela princesa Oxum, a Militar nesse raio, das aguas doces, tinha o poder das flores, a benção da fecundação e a sua beleza resplandecia.
Cada característica da natureza – um rio, uma montanha, um lago, uma floresta, a chuva, os ventos, o trovão, as estações do ano – tudo isso possui, do ponto de vista druídico, um espírito próprio. Não se trata aqui do conceito de espírito pessoal, mas sim a energia vital por trás do elemento em questão, com a qual é possível estabelecer um diálogo, uma relação, um contato – de espírito para espírito. A esse princípio damos o nome de ANIMISMO: reconhecer a presença da alma (anima em latim) em tudo que existe. Se algo tem alma, é vivo; se é vivo, é sagrado. Se é sagrado, é divino. Se é divino, é dos deuses.
Com isso em mente, podemos entender a real natureza dos deuses e deusas, são devas Espíritos Ancestrais que ganharam o poder dos elementos: eles são os espíritos que habitam nosso mundo, dando-lhe forma e interagindo conosco.
Um sinal inequívoco dessa visão está preservado até hoje na toponímia de diversos rios em terras celtas: o rio Shannon, na Irlanda, deve seu nome à deusa Sionann; na Escócia, o Clyde é a manifestação física da deusa Clótha; na Gália, a deusa Sequana é quem anima (animar = “dar alma”) o rio Sena – e assim por diante. Diversas montanhas, florestas, nascentes e lagos das paisagens celtas refletem a mesma crença de que a paisagem é povoada por poderosos espíritos da natureza – em outras palavras, deuses e deusas, os mensageiros Ministros do Criador.
Um dos mais belos pontos do druidismo é o que trata da natureza da alma: ara os celtas, a alma de um indivíduo é a manifestação temporal de uma consciência maior, que é o conjunto de todas as almas. Essa alma, segundo os druidas, é indestrutível, assim como o espírito do universo. Ao descrever a profunda filosofia druídica a respeito da alma, os atores gregos demonstavam espanto em identificar num povo a seus olhos “bárbaro” ensinamentos comparáveis aos do grande filósofo Pitágoras.
O conceito da ‘Awen’ já foi traduzido como “espírito que flui” através de nós, ‘êxtase poético’, arrebatamento profético e até mesmo como “musa” – segundo os gregos, o espírito feminino que inspira as artes. A chave para a compreensão da real natureza da Awen é a palavra inspiração. Inspirar e receber algo, introjetando-o. Como o ar que inspiramos em nossa respiração enche nossos pulmões, a Awen nos toca, nos estimula, nos transforma. Similarmente, da mesma forma que temos de expelir o ar de nossos pulmões para continuarmos vivos, a Awen – a inspiração que recebemos – deve ser transformada em ação. De espírito para espírito, de alma para alma.
A Awen é um conceito abstrato: é como uma sinapse que nos une aos diversos aspectos do universo: é através dela que nos relacionamos, estabelecendo vínculos, pontes e interconexões com todos e cada um dos aspectos de nossas vidas, ressacralizando-a. As crenças dos druidas da Antigüidade, os feitos dos heróis e heroínas celtas e suas lendas e mitos maravilhosos nos inspiram a atualizar o druidismo para nossos dias, tornando-o uma espiritualidade ativa, coerente, embasada e transformadora. Isso é um dos aspectos da Ancestralidade Druídica.
Assim tambem a Umbanda-Astrologica vem confirmar o valor e a necessidade de respeito pelos nossos Ancestrais. Em Umbanda, Candomblé e outros cultos, até mesmo o Cristianismo, uma das partes mais importantes é o culto e respeito aos Ancestrais.
Todos nós estamos familiarizados com o conceito de ancestralidade significando “linhagem sanguínea”. Somos filhos de um pai e de uma mãe – nossos primeiros ancestrais – e também de avós, bisavós, trisavós e assim por diante, recuando até a aurora dos tempos e – assim nos explica a moderna genética - nos irmanando com praticamente todos os seres humanos.
Essa ancestralidade sanguínea determina, através da transmissão de informações genéticas, quem somos fisicamente: a cor de nossos olhos, tez e cabelos, estatura e compleição física etc. A eles todos devemos o simples fato de existirmos.
Mas essa não é nossa única ancestralidade: outra, tão importante quanto a sanguínea, determina no que cremos, nossos valores, nossa filosofia – em outras palavras, determina a herança de nossa alma: é a Ancestralidade Espiritual. Dessa, vem a ação dos Orixás sobre nós e asim atuam em nossa vida.
Quando optamos por seguir um determinado caminho espiritual, seja ele qual for, ingressamos numa senda aberta por outros antes de nós. Para que possamos trilhar esse caminho com segurança, é necessário que conheçamos suas características, sua história, suas origens e transformações. Essa é a nossa Ancestralidade Espiritual. E ela não é limitada pela ancestralidade sanguínea, pois se assim fosse não haveria nenhum budista que não fosse indiano, nem cristão que não fosse de origem judia. Ou ainda, nenhum Pai de Santo, que não tivesse um pé na Africa.
Da mesma forma que é possível traçar uma árvore genealógica que nos mostra quem são nossos ancestrais de sangue, é importante que possamos traçar uma ‘genealogia’ espiritual que nos ponha em contato com o sagrado e inesgotável manancial de inspiração que vem dos druidas históricos. Isso é honrar nossa história, nosso caminho, nós mesmos.
O incentivo ao desenvolvimento pessoal, individual. Qualquer texto, qualquer conjunto de mandamentos e regras pré-determinadas inibem, pelo simples fato de serem impostas, a individualidade. Afinal, como diz o ditado inglês, “o leite de um homem é o veneno de outro”: o que é correto para um não é necessariamente correto para os demais. A situação piora ainda mais quando falamos de regras e conceitos escritos séculos, milênios atrás, quando os valores sociais, os costumes, as relações entre os seres humanos e entre estes e a paisagem em que vivem eram totalmente diferentes.
Carlos Lima (Carlinhos Lilma) - Astrólogo, Tarólogo e Pesquisador.
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