Um estudo realizado em um assento pré-colombiano, no estado norte-americano do Novo México, concluiu que seu famoso pinheiro foi trazido de fora na fase terminal dessa cultura.
Um
pinheiro localizado em um assento da cultura Chaco pré-colombiana, no
atual estado do Novo México, EUA, que era considerado ser o símbolo de
"nascimento" e "vida" do seu povo, pode não ser nativo do local, afirma
um estudo publicado na revista American Antiquity.
Reza a lenda, iniciada depois de uma escavação de arqueólogos em 1924, que o assento foi fundado há mais de 1.000 anos, e que, após ser abandonado no ano 1126, deixou, além do tronco do referido pinheiro, um grande legado de edifícios, artefatos culturais, cerâmica, instrumentos musicais e ferramentas para rituais.
Os arqueólogos chegaram à conclusão de que o pinheiro de seis metros, tapado por areia em meio a grandes casas da cultura Chaco, foi trazido de fora, notando que os anéis das várias árvores na área à volta não correspondem ao celebrado pinheiro.
Os pesquisadores teorizam então que a planta teria sido transportada 50 quilômetros das Montanhas Chuska, até o início do séc. XII. Depois de transportada para Pueblo Binto por uma razão ainda desconhecida, a árvore teria sido cortada, ou tombou na praça ao lado, antes de ser ocultada da visão.
"Se é um marcador de alguma coisa, a Árvore da Praça de Pueblo Bonito reflete a fluorescência ou declínio final de Pueblo Bonito, e não seu início", concluem os arqueólogos.
Reza a lenda, iniciada depois de uma escavação de arqueólogos em 1924, que o assento foi fundado há mais de 1.000 anos, e que, após ser abandonado no ano 1126, deixou, além do tronco do referido pinheiro, um grande legado de edifícios, artefatos culturais, cerâmica, instrumentos musicais e ferramentas para rituais.
"É oportuno que a árvore do mundo seja vista como o centro do Universo, pois é em relação a este eixo que o tempo sagrado, o ritmo celeste refletido pelo jogo de luz e sombra, se torna a geometria e a simetria de um lugar sagrado", disse um estudo de 2012.Recentemente, uma equipe de arqueólogos da Universidade do Arizona, liderada por Christopher Guiterman, especialista em anéis de árvores, examinou o complexo habitacional em Pueblo Bonito, relata o portal Science Alert.
Os arqueólogos chegaram à conclusão de que o pinheiro de seis metros, tapado por areia em meio a grandes casas da cultura Chaco, foi trazido de fora, notando que os anéis das várias árvores na área à volta não correspondem ao celebrado pinheiro.
Os pesquisadores teorizam então que a planta teria sido transportada 50 quilômetros das Montanhas Chuska, até o início do séc. XII. Depois de transportada para Pueblo Binto por uma razão ainda desconhecida, a árvore teria sido cortada, ou tombou na praça ao lado, antes de ser ocultada da visão.
"Se é um marcador de alguma coisa, a Árvore da Praça de Pueblo Bonito reflete a fluorescência ou declínio final de Pueblo Bonito, e não seu início", concluem os arqueólogos.
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