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Os Orixás regentes de 2025

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domingo, 11 de julho de 2021

Metano detectado na lua de Saturno poderia ser indício de vida extraterrestre, revela novo estudo



 

A presença de metano em Encélado, uma das 82 luas que orbitam Saturno, pode ser um sinal de que existe vida no fundo do mar deste satélite natural, indica novo estudo.

Microrganismos semelhantes aos da Terra, ou um processo geoquímico desconhecido, poderiam estar por trás da produção de metano no oceano oculto sob a camada gelada de Encélado, sugere um estudo publicado na revista Nature Astronomy por cientistas da Universidade do Arizona e da Universidade de Ciências e Letras de Paris.

Por baixo da capa gelada do satélite natural há um vasto oceano subterrâneo, cuja presença se manifesta nas enormes colunas de água que jorram através do gelo.

Enquanto explorava Saturno e suas luas, a sonda Cassini voou através destas colunas e coletou amostras da sua composição química, detectando uma concentração relativamente elevada de certas moléculas, associadas às aberturas hidrotermais no fundo dos oceanos da Terra, especificamente di-hidrogênio, metano e dióxido de carbono. Particularmente inesperada foi a quantidade de metano identificada no local, apontam cientistas em comunicado.

"Queríamos saber: poderiam micróbios semelhantes aos da Terra, que 'comem' o di-hidrogênio e produzem metano, explicar a quantidade surpreendentemente grande de metano detectado pela Cassini?", disse Régis Ferrière um dos principais autores do estudo e professor associado do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade do Arizona.

Segundo o cientista, a busca de tais micróbios, conhecidos como metanógenos, no fundo do mar de Encélado exigiria "missões de imersão profunda extremamente desafiadoras que não são viáveis nas próximas décadas".


 
 © Foto / NASA/JPL-Caltech
Esta ilustração mostra o mergulho de Cassini através da pluma de Encélado em 2015. As descobertas do mundo oceânico feitas pela Cassini e pelo Hubble ajudarão a informar a exploração futura e a busca mais efetiva de vida além da terra.

Ferrière e a sua equipe tomaram um caminho diferente: eles elaboraram modelos matemáticos que combinam geoquímica e ecologia microbiana para calcular a probabilidade de diferentes processos, incluindo a metanogênese biológica, que poderiam explicar os dados da Cassini.

Os resultados sugerem que os níveis de metano detectados em Encélado são muito superiores aos que poderiam ser explicados por processos geoquímicos conhecidos.

"Obviamente, não estamos concluindo que existe vida no oceano de Encélado", disse Ferrière. O pesquisador detalha que sua equipe queria "entender qual seria a probabilidade de as aberturas hidrotermais de Encélado serem habitadas por microrganismos similares aos da Terra".

"É muito provável, segundo dados da Cassini e nossos modelos", indica o cientista, acrescentando que a metanogênese biológica "parece ser compatível com os dados".

"Em outras palavras, não podemos descartar a hipótese de existência de vida como sendo altamente improvável. Para rejeitar a hipótese de vida, precisamos de mais dados de missões futuras", sublinha Ferrière.

 

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Via Láctea poderia ter muitos mais planetas oceânicos, diz estudo



Mais de 25% dos exoplanetas da nossa galáxia podem ter oceanos devido a semelhanças com satélites de Saturno e Júpiter, que contêm enormes oceanos aquáticos, concluiu um estudo.

Os satélites Encélado, de Saturno, e Europa, de Júpiter, não devem ser os únicos mundos oceânicos na nossa Via Láctea.
Cientistas liderados por Lynnae Quick, uma cientista planetária da NASA especializada em vulcanismo e mundos oceânicos, realizaram uma análise matemática, chegando à conclusão que mais de 25% dos exoplanetas que eles estudaram podem conter vastas quantidades de água.
Alguns desses planetas também poderiam ter água líquida sob camadas de gelo superficial, de acordo com um estudo publicado na quinta-feira (18) na revista Publications of the Astronomical Society of the Pacific.
"Plumas de água irrompem de Europa e de Encélado, então podemos dizer que esses corpos têm oceanos subsuperficiais sob suas capas de gelo e têm energia que impulsiona as plumas, que são dois requisitos para a vida como a conhecemos", disse Quick, segundo o portal Phys.org.
"Então, se estamos pensando nesses lugares como possivelmente habitáveis, talvez versões maiores deles em outros sistemas planetários também sejam habitáveis", teoriza.
Aki Roberge, uma astrofísica do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA e coautora do estudo, disse que futuras missões vão usar a atmosfera da Terra como modelo para encontrar sinais de vida fora do Sistema Solar.
O satélite interplanetário Europa Clipper deverá fornecer mais dados sobre Europa, durante a próxima década, que ajudarão a entender mundos semelhantes por toda a Via Láctea.

sexta-feira, 27 de março de 2020

Bióloga descreve 'milagre' que poderia deter pandemia da COVID-19




O rápido fim da pandemia do coronavírus pode ser esperado se houver um "milagre biológico", como um clima quente prolongado ou um súbito enfraquecimento do vírus na transição entre pessoas, revelou especialista.

A explicação foi dada à Sputnik pela doutora em Ciências Biológicas, professora Ancha Baranova, da Escola de Biologia de Sistemas, da Universidade George Mason (EUA).
"O rápido fim da pandemia é possível se algum milagre acontecer. Por milagre, quero dizer um milagre biológico. Se o vírus enfraquecer ou o tempo estiver ensolarado e quente durante duas semanas. [...] Pode acontecer que os dias fiquem mais quentes e que o ambiente comece a mais rapidamente esterilizar o vírus durante o dia. Como expliquei antes, o vírus 'seca' ao Sol", disse Baranova.
A especialista especificou que se falarmos dos Estados Unidos, o estado de Louisiana, que tem uma forte epidemia, pode ter uma temperatura de 30 graus em abril por alguns dias.

Fim da pandemia?

"No entanto, eu quis dizer por milagre não sobre o tempo quente, mas o fato de que o vírus pode sofrer uma mutação tal que se tornará menos 'maligno' e o número de casos graves diminuirá", acrescentou a professora.
Segundo a bióloga, há uma segunda opção para o rápido fim da pandemia: se agora o sistema sanitário internacional encontrar uma vacina contra este vírus, a produção de vacinas poderá aumentar e iniciar o tratamento em todo o mundo.
"Se uma das duas coisas acontecer: será implantado um tratamento rápido ou algum milagre biológico. Se todos os fatores permanecerem iguais, é improvável que em duas semanas todos os estados dos EUA estejam abertos", concluiu.
 
 
 
© REUTERS / Parwiz
Funcionário da saúde usa traje protetor durante campanha de sensibilização para a doença COVID-19, em Jalalabad, Afeganistão, 19 de março de 2020
Anteriormente, o presidente norte-americano Donald Trump disse que os EUA podem cancelar medidas restritivas associadas ao coronavírus daqui a duas semanas.
De acordo com os últimos dados, os Estados Unidos registram 1.300 mortes pela COVID-19, com quase 86 mil infectados.

quinta-feira, 26 de março de 2020

Primeiro cometa interestelar no Sistema Solar poderia estar se desintegrando



Uma equipe de cientistas poloneses registrou no início do mês duas possíveis explosões no núcleo do primeiro cometa interestelar, o 2I/Borisov.

O cometa 2I/Borisov, que no ano passado entrou no Sistema Solar do espaço interestelar, possivelmente nunca mais consiga abandoná-lo. Um grupo de astrônomos da Polônia detectou no início deste mês duas explosões no núcleo do cometa.
Enquanto se afasta do Sol, o 2I/Borisov, descoberto pelo astrônomo russo Gennady Borisov, foi flagrado liberando material em duas ocasiões consecutivas entre os dias 4 e 5 e 8 e 9 de março, de acordo com um estudo publicado pelo The Astronomer's Telegram.
 
 
 
Nova imagem do cometa interestelar 2I/Borisov em comparação à Terra
Devido às duas explosões, o aumento de brilho total registrado do comenta foi de magnitude de cerca de 0,7 em cinco dias.
Ambos os eventos mostram que o cometa está se desintegrando, deduziram os astrônomos das Universidades de Varsóvia e Jaguelônica na Polônia, que observaram o fenômeno em luz infravermelha no observatório de Las Campanas, localizado no Chile. "Este comportamento é um forte indício de uma fragmentação contínua do núcleo", dizem pesquisadores.
O fenômeno teria sido causado pela aproximação do objeto celeste ao Sol, explica o portal Space. Assim como todos os cometas, o 2I/Borisov é formado por principalmente rochas, poeira e gelo. Devido ao calor ao qual foi exposto passando perto do Sol, fortes interações com o gelo foram registradas.

sexta-feira, 20 de março de 2020

Lendária 'árvore da vida' do Novo México poderia não ser o que se pensava (FOTO)



Um estudo realizado em um assento pré-colombiano, no estado norte-americano do Novo México, concluiu que seu famoso pinheiro foi trazido de fora na fase terminal dessa cultura.

Um pinheiro localizado em um assento da cultura Chaco pré-colombiana, no atual estado do Novo México, EUA, que era considerado ser o símbolo de "nascimento" e "vida" do seu povo, pode não ser nativo do local, afirma um estudo publicado na revista American Antiquity.
Reza a lenda, iniciada depois de uma escavação de arqueólogos em 1924, que o assento foi fundado há mais de 1.000 anos, e que, após ser abandonado no ano 1126, deixou, além do tronco do referido pinheiro, um grande legado de edifícios, artefatos culturais, cerâmica, instrumentos musicais e ferramentas para rituais.
"É oportuno que a árvore do mundo seja vista como o centro do Universo, pois é em relação a este eixo que o tempo sagrado, o ritmo celeste refletido pelo jogo de luz e sombra, se torna a geometria e a simetria de um lugar sagrado", disse um estudo de 2012.
Recentemente, uma equipe de arqueólogos da Universidade do Arizona, liderada por Christopher Guiterman, especialista em anéis de árvores, examinou o complexo habitacional em Pueblo Bonito, relata o portal Science Alert.
 
 
 
Corte de madeira de Pueblo Bonito
Os arqueólogos chegaram à conclusão de que o pinheiro de seis metros, tapado por areia em meio a grandes casas da cultura Chaco, foi trazido de fora, notando que os anéis das várias árvores na área à volta não correspondem ao celebrado pinheiro.
Os pesquisadores teorizam então que a planta teria sido transportada 50 quilômetros das Montanhas Chuska, até o início do séc. XII. Depois de transportada para Pueblo Binto por uma razão ainda desconhecida, a árvore teria sido cortada, ou tombou na praça ao lado, antes de ser ocultada da visão.
"Se é um marcador de alguma coisa, a Árvore da Praça de Pueblo Bonito reflete a fluorescência ou declínio final de Pueblo Bonito, e não seu início", concluem os arqueólogos.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

FOTOS mostram variação de brilho e forma da estrela Betelgeuse que poderia explodir



Imagens captadas pelo telescópio VLT, instalado no Observatório Europeu do Sul, no Chile, mostram mudança de brilho e forma da estrela supergigante vermelha Betelgeuse durante 2019.

Localizada a mais de 640 anos-luz da Terra, a estrela supergigante vermelha Betelgeuse tem intrigado astrônomos devido a mudanças em sua estrutura e seu brilho, que já diminuiu 36%.
Desta forma, alguns cientistas cogitaram que o corpo celeste poderia explodir a qualquer momento, enquanto outros acreditam que a explicação das mudanças seria outra.
Sendo assim, conforme publicado pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) duas imagens do ano passado mostram claramente a variação de brilho e forma, como é visto nas imagens a seguir, sendo a da esquerda feita em janeiro de 2019 e a da direita em dezembro do mesmo ano.



Mudanças na estrela supergigante vermelha Betelguese observadas ao longo de 2019 pelo telescópio VLT no Chile

Explicando o fenômeno

Para o astrônomo Miguel Montargès, da Universidade Católica de Lovaina, Bélgica, o fenômeno pode ser explicado pela hipótese do "esfriamento da superfície [da estrela] devido a uma atividade estrelar excepcional, ou uma ejecção de poeira em direção a nós".
Mesmo assim, o cientista reconhece que o fenômeno ainda poderia apresentar surpresas, uma vez que estrelas supergigantes vermelhas ainda foram pouco estudadas.

sábado, 7 de dezembro de 2019

Misterioso sinal de rádio poderia ser novo tipo de sistema estelar



Astrônomos detectaram uma emissão de rádio cuja procedência é desconhecida. Há a hipótese de que o sinal tenha sido emitido por um novo tipo de sistema estelar.

Uma equipe internacional de pesquisadores detectou uma emissão de rádio de um objeto localizado a aproximadamente 1.800 anos-luz da Terra, nas proximidades da Constelação do Sul de Altar.
Para essa observação, pesquisadores contaram com a ajuda do radiotelescópio MeerKAT, no deserto de Karoo, na África do Sul. A explosão incomum surgia de um sistema estelar binário, ou seja, duas estrelas orbitando entre elas, dificultando a explicação da emissão.
Apesar das dificuldades, a equipe acredita que a emissão coincida com a posição de uma das estrelas, chamada TYC 8332-2529-1, que seria relativamente brilhante.

© NASA . NASA, ESA
Aglomerado estelar aberto NGC 3603 situado no braço espiral de Carina-Sagitário, na Via Látea, a cerca de 20 mil anos-luz de distância do Sistema Solar
A equipe utilizou dados de mais de 18 anos de observações da estrela fornecidas por outros telescópios, o que contribuiu para determinar uma estrela gigante de massa aproximadamente duas vezes e meia maior que a do Sol. Além disso, o brilho da estrela muda em um período de 21 dias, provavelmente originando as grandes manchas, semelhantes às solares.
A análise também revelou que a estrela possui um campo magnético, que orbita outra estrela a cada 21 dias. Tudo indica que essa outra estrela pode ser mais fraca do que a grande estrela, entretanto, teria 1,5 vez a massa do Sol.
A explosão de rádio também poderia ter sido causada pela atividade magnética da grande estrela, assim como ocorre nas explosões solares, porém são mais brilhantes e energéticas, afirmam os especialistas.
Não é descartada a hipótese de um sistema estelar formado a partir de uma estrela gigante e uma estrela similar ao Sol onde a atividade magnética cede lugar às explosões.
"Devido ao fato de que as propriedades do sistema não se encaixam facilmente em nosso conhecimento atual das estrelas binárias, pode representar uma classe completamente nova", afirmou Ben Stappers, um dos autores do estudo, sugerindo um novo tipo de sistemas binários.
A equipe informou que continuarão observando a fonte de emissões e a estrela gigante durante os próximos quatro anos para solucionar o caso.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Astrofísica: Força gravitacional de Júpiter poderia ajudar na descoberta de vida extraterrestre



Astrônomos simularam até onde um planeta tão grande e pesado como Júpiter poderia alterar a órbita da Terra para compreender o funcionamento do Sistema Solar.

Além da compreensão, a simulação também serve para concretizar as previsões sobre a existência de vida extraterrestre em exoplanetas, ou seja, em planetas fora do Sistema Solar.
Resultados publicados pelo portal arXiv, da Universidade de Cornell, nos EUA, apontam que as condições no nosso planeta seriam tão incomuns que há uma probabilidade muito baixa de que haja vida em outros corpos celestes.
Para realizar o estudo, astrônomos diversificaram a órbita de Júpiter e mantiveram as trajetórias iniciais dos outros planetas de forma constante para demonstrar como as pequenas mudanças na arquitetura do Sistema Solar redistribuem a quantidade de luz e radiação que recebem.
"Se a órbita da Terra fosse tão variável como a órbita de Mercúrio no nosso Sistema Solar, a Terra não seria habitável", explicou o líder do estudo Jonathan Horner, da Universidade do Sul de Queensland, na Austrália, ao portal Science Alert.
Apesar do esforço e do avanço tecnológico, os atuais equipamentos são insuficientemente potentes para diferenciar exoplanetas, entretanto, podem vinculá-los com modelos climáticos existentes para prever as variações climáticas exoplanetárias.
Vale ressaltar que para detectar exoplanetas que podem ser habitáveis, é preciso levar em consideração alguns fatores, como a possibilidade de a estrela contar com água líquida, corpo rochoso, placas tectônicas e um forte campo magnético para proteger sua atmosfera.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Como colisão de asteroides há 470 milhões de anos poderia conter aquecimento global?


Pesquisadores revelaram que uma colisão no cinturão de asteroides há 470 milhões de anos encheu o Sistema Solar de poeira, causando uma era glacial única na Terra.

Através do novo estudo, uma equipe de cientistas da Universidade de Lund (Suécia) descobriu que a poeira que se espalhou pelo Sistema Solar possa também ter elevado os níveis de biodiversidade.
Na esperança de enfrentar o aquecimento global, os pesquisadores estão considerando recriar uma situação semelhante.
Eles acreditam que o asteroide tinha cerca de 150 km de largura e que foi esmagado entre Júpiter e Marte, espalhando poeira pelo Sistema Solar.
A poeira impediu parcialmente que a luz do Sol chegasse à Terra e, como resultado, o clima que antes era mais ou menos o mesmo em todo o globo se dividiu em zonas climáticas, escreve o tabloide britânico Mirror.
Isso permitiu que uma gama diversificada de vida prosperasse, de acordo com os pesquisadores.

Evitando luz solar

A descoberta foi feita graças à medição do hélio extraterrestre no leito marítimo no sul da Suécia e que foi incorporado na poeira do asteroide ao viajar para o nosso planeta, sugere a equipe.
"Este resultado foi completamente inesperado. Durante os últimos 25 anos [de estudo], nós nos debruçamos sobre hipóteses muito diferentes em termos do que aconteceu. Apenas quando obtivemos as últimas medições de hélio que tudo se encaixou", explicou o líder do estudo, professor Birger Schmitz.
Especialistas têm demonstrado que é possível colocar asteroides em órbita em torno da Terra, libertando continuamente poeira fina e impedindo parcialmente que a luz solar chegue à Terra. Dessa maneira, segundo eles, poderia se resfriar o planeta e evitar o aquecimento global.

© DEPOSITPHOTOS / ANDREY ARMYAGOV
Satélite espacial orbitando a Terra (imagem referencial)
"Nossos estudos podem dar uma compreensão mais detalhada e empírica de como isso funciona, e isso, por sua vez, pode ser usado para avaliar se as simulações com modelos são realistas”, conclui o professor.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Clima: Guerra mundial poderia ser provocada por elevação da temperatura global?



Se a humanidade não reduzir as emissões de gás carbônico até 2035, metade da população do planeta morrerá das anomalias atmosféricas e a outra metade entrará em conflitos militares pelos recursos restantes.

Se a humanidade não reduzir as emissões de gás carbônico até 2035, as temperaturas anuais vão aumentar em 4-4,5 graus Celsius até o fim do século XXI, avisam os cientistas. Isso significa que metade da população do planeta perecerá das anomalias atmosféricas incompatíveis com a vida, a outra metade entrará em conflitos militares pelos recursos restantes e começará uma guerra mundial.

Não seria a primeira vez

A extinção em massa de praticamente todos os seres vivos do planeta ocorreu pelo menos por cinco vezes. Uma delas foi a extinção dos dinossauros que aconteceu por causa da queda de um asteroide, mas as outras foram causadas por aumentos bruscos da temperatura.
A elevação da temperatura anual em cinco graus Celsius, que teve lugar 252 milhões anos atrás, matou 96 por cento de todas as espécies marinhas e 73 por cento das espécies terrestres de vertebrados, escreveo jornalista científico Peter Brannen no seu livro "Os Fins do Mundo".
Cientistas australianos consideram que, levando em conta o atual ritmo de aumento da temperatura, até ao fim do século o planeta vai aquecer esses perigosos 4,5-5 graus se a humanidade não resolver o problema das emissões de gás carbônico nos próximos 16 anos.
Alguns cientistas pensam que o uso de energias renováveis, como torres eólicas, hidrelétricas, baterias solares, permitirá que o aumento da temperatura seja de dois graus Celsius até ao fim do século, o que é considerado relativamente seguro. Mas cientistas suecos, dinamarqueses e britânicos são mais pessimistas. Eles consideram que essas mudanças inofensivas do clima podem despertar processos incontroláveis pela humanidade. Trata-se do degelo do pergelissolo, do desaparecimento das florestas, o que provocaria inundações das áreas costeiras, da destruição dos recifes de coral e de graves danos na agricultura.
Além disso, parte da humanidade vai enfrentar calor anômalo com níveis altos de humidade. O organismo não pode sobreviver nessas condições, por isso é muito provável que enormes áreas equatoriais se tornem impossíveis para viver.
Display de farmácia mostra 37 graus Celsius, Marselha, junho de 2019
© REUTERS / JEAN-PAUL PELISSIER
Display de farmácia mostra 37 graus Celsius, Marselha, junho de 2019
Além disso, a probabilidade de choques térmicos vai aumentar. Segundo um grupo de cientistas internacional, de 2031 a 2080 as pessoas vão morrer com mais frequência das temperaturas altas. No Brasil a mortalidade devido ao calor vai crescer em 770 por cento, nos EUA em 400-525 por cento e na Europa em 400.

O mundo à beira de uma guerra mundial

Quando há 128 mil anos as temperaturas aumentaram bruscamente em dois graus Celsius, os neandertalenses tiveram que virar canibais. A elevação da temperatura mudou o meio circundante, ficou mais difícil caçar, as pessoas tiveram que completar suas reservas de proteína animal às custas de outras.
Hoje é pouco provável que a elevação da temperatura possa tornar as pessoas canibais, mas especialistas afirmam que de 3 a 20 por cento dos conflitos estão acontecendo por causa das mudanças climáticas. As mudanças bruscas de temperatura e precipitação provocam violência – desde conflitos entre indivíduos até guerras em grande escala.
Segundo o grupo de cientistas internacional, o calor pode afetar a bioquímica do cérebro – neurotransmissores que regulam as emoções são destruídos. Por outro lado, as temperaturas elevadas afetam o nível da agressividade humana. É por isso que a maior parte dos crimes e suicídios é registrada durante períodos de calor anormal.

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Ouro do espaço! NASA pretende explorar asteroide que poderia tornar todos os terráqueos milionários



O asteroide 16 Psyche, localizado entre Marte e Júpiter, possui grandes quantidades de platina, ouro, ferro e níquel. 

Com isso, o asteroide tem um valor estimado em US$ 700 trilhões (R$ 2,7 quatrilhões), o suficiente para transformar cada terráqueo em milionário.
A NASA planeja enviar uma missão para explorar o asteroide 16 Psyche em 2022. O voo em sua órbita deve durar até 2026 ou 2027, e deverá permanecer no asteroide por mais de 20 meses.
Os cientistas pretendem estudar o asteroide com a ajuda de equipamentos especiais como tomografia ultraespectral, espectrômetro de raios gama, nêutrons e magnetômetros.
O asteroide foi formado a partir de uma colisão de dois corpos celestes e pesa menos que 1% da massa da Lua, além de conter platina, ferro, níquel e ouro.
Considerando a missão apenas científica, a NASA pretende estudar a formação do Sistema Solar. Algumas empresas estão convencidas de que a extração de minerais de asteroides é uma indústria promissora.
"Uma vez que a infraestrutura for instalada, as possibilidades são quase infinitas", afirma Mitch Hunter-Scullion, fundador de uma empresa britânica mineradora de asteroides que espera iniciar a exploração mineral no espaço em 2030.
"Há uma quantidade astronômica de dinheiro que pode ganhar aqueles que forem suficientemente audaciosos para enfrentar o desafio da corrida de asteroides", enfatizou.



Entretanto, sua empresa não é a única a pensar dessa maneira. Scott Moore, diretor da EuroSun Mining, afirma que "a exploração de ouro no espaço é apenas uma questão de infraestrutura", e que logo sua empresa chegará até lá.
As empresas que produzem ouro extraem aproximadamente 140 toneladas anualmente e isso não significa quase nada em comparação com as quantidades disponíveis no espaço.
Estima-se que o mercado global de mineração de asteroides superará os 3,8 bilhões de dólares (R$ 14,6 bilhões) em 2025 devido ao "aumento da inversão dos atores públicos e privados em tecnologias de mineração espacial para a exploração de recursos".
O 16 Psyche não é o único interesse no cinturão, já que outro pequeno asteroide de 200 metros de diâmetro poderia valer US$ 30 bilhões (R$ 115 bilhões) em platina.
Além disso, há asteroides perto da Terra que poderiam ser atraídos para uma órbita onde poderia extrair água e outros elementos.

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